Autor Tópico: Reforma da Previdência  (Lida 18727 vezes)

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Offline Sergiomgbr

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #350 Online: 12 de Abril de 2019, 12:39:51 »
Correção, se alguem tem como esse alguém pode esse como. Alguém estar precisando de um pedreiro para fazer um puxadinho não significa concomitantemente que essa pessoa possa contratar o pedreiro. Já se uma pessoa tem como contratar um pedreiro as vezes nem precisa do pedreiro mas mesmo assim pode contratar o pedreiro. Oferta gera demanda.
« Última modificação: 12 de Abril de 2019, 12:53:08 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #351 Online: 12 de Abril de 2019, 14:08:39 »
[...]
Existem países com leis trabalhistas enxutas como os EUA e muito mais complexas e que previligiam muito os trabalhadores como os países nórdicos ou muitos europeus, e eu não consegui encontrar nenhuma relação entre isso e a criação de empregos.
[...]

Existe um efeito de correlação entre ambos mas não de causação.

Pois é, concordo, por isso eu digo que não existe relação entre as leis trabalhistas e a criação ou a diminuição de empregos formais ou não . Até agora ninguém me evidenciou isso. A flexibilização das leis trabalhistas e sua consequente perda de direitos, é só isso, perda de direitos e não um ganho para o trabalhador.

Novamente, o que seria suficiente para "evidenciar" por seus critérios?

Você só pode assumir não haver relação assumindo também absoluta inelasticidade da demanda por qualquer trabalho, o que é simplesmente estapafúrdio.

Os países nórdicos (e os países europeus ou da OECD de modo geral) com menor legislação trabalhista tenderão a ter menor desemprego e mais vagas de emprego que os demais. Já postei sobre isso por aqui em algum momento.

Offline _Juca_

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #352 Online: 12 de Abril de 2019, 15:16:08 »
Juca, a PEC das domésticas surgiu antes da reforma trabalhista e a queda na demanda por empregadas formais também; ademais, a reforma trabalhista não reverteu o o aumento de custo de mão de obra de empregada doméstica. Segundo sua lógica, as empregadas domésticas não-diaristas deveriam estar em situação melhor depois da PEC, isto é, o mesmo número delas deveriam estar usufruindo os maravilhosos direitos trabalhistas endurecidos, mas o que se viu foi o contrário, isto é, uma queda de 15% na demanda por elas. Você só usa o reducionismo da associação estatística quando te convém.

Então as mulheres estavam em melhor situação antes da PEC, é isso? Sério mesmo?  E também a crise e máximo desemprego, que veio logo depois da PEC não tem nada haver com a diminuição de carteiras assinadas? No máximo que eu vejo é o seguinte, continuamos com as mesmas trabalhadoras informais, mas temos muito mais trabalhadoras asseguradas com FGTS, férias, décimo terceiro, etc... Pra mim isso é um puta de um ganho para elas, sem que tenha mudado nem para mais nem para menos a questão dos empregos. Isso só demonstra  uma coisa, que é a economia que gera empregos (e desempregos), e não a lei.

https://exame.abril.com.br/economia/tres-anos-depois-de-lei-70-das-domesticas-estao-na-informalidade/

O custo para os empregadores de funcionárias domésticas 'explodiu' após a PEC.

Entre os meus clientes, só mantiveram funcionárias aqueles que realmente não podem prescindir delas. Todos os demais demitiram as funcionárias e as 'contrataram' como diaristas ou simplesmente dispensaram os serviços delas e passaram a se revezar nos afazeres do lar.

O Juca diz que correlação não é causação. Deixe o desemprego aumentar depois de uma reforma trabalhista para ver se ele não muda de ideia. Dirá que a teoria dos seus oponentes foi refutada.

Mas se houver aumento significativo do número de empregadas domésticas desempregadas ou sem emprego formal depois de uma PEC de endurecimento das leis trabalhistas, aí tudo bem, isso não é nada. Correlação não é causação.

Cara, você leu alguma coisa que eu postei. Eu digo que não foi evidenciado que existe relação entre a alteração da lei e a taxas de ocupação formal da economia. Se eu disser que a teoria dos meus "oponentes" foi refutada porque depois da reforma trabalhista o desemprego aumentou estarei me contradizendo, não faz sentido.

Offline -Huxley-

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #353 Online: 12 de Abril de 2019, 17:11:12 »
Juca, a PEC das domésticas surgiu antes da reforma trabalhista e a queda na demanda por empregadas formais também; ademais, a reforma trabalhista não reverteu o o aumento de custo de mão de obra de empregada doméstica. Segundo sua lógica, as empregadas domésticas não-diaristas deveriam estar em situação melhor depois da PEC, isto é, o mesmo número delas deveriam estar usufruindo os maravilhosos direitos trabalhistas endurecidos, mas o que se viu foi o contrário, isto é, uma queda de 15% na demanda por elas. Você só usa o reducionismo da associação estatística quando te convém.

Então as mulheres estavam em melhor situação antes da PEC, é isso? Sério mesmo?  E também a crise e máximo desemprego, que veio logo depois da PEC não tem nada haver com a diminuição de carteiras assinadas? No máximo que eu vejo é o seguinte, continuamos com as mesmas trabalhadoras informais, mas temos muito mais trabalhadoras asseguradas com FGTS, férias, décimo terceiro, etc... Pra mim isso é um puta de um ganho para elas, sem que tenha mudado nem para mais nem para menos a questão dos empregos. Isso só demonstra  uma coisa, que é a economia que gera empregos (e desempregos), e não a lei.

https://exame.abril.com.br/economia/tres-anos-depois-de-lei-70-das-domesticas-estao-na-informalidade/

O custo para os empregadores de funcionárias domésticas 'explodiu' após a PEC.

Entre os meus clientes, só mantiveram funcionárias aqueles que realmente não podem prescindir delas. Todos os demais demitiram as funcionárias e as 'contrataram' como diaristas ou simplesmente dispensaram os serviços delas e passaram a se revezar nos afazeres do lar.

O Juca diz que correlação não é causação. Deixe o desemprego aumentar depois de uma reforma trabalhista para ver se ele não muda de ideia. Dirá que a teoria dos seus oponentes foi refutada.

Mas se houver aumento significativo do número de empregadas domésticas desempregadas ou sem emprego formal depois de uma PEC de endurecimento das leis trabalhistas, aí tudo bem, isso não é nada. Correlação não é causação.

Cara, você leu alguma coisa que eu postei. Eu digo que não foi evidenciado que existe relação entre a alteração da lei e a taxas de ocupação formal da economia. Se eu disser que a teoria dos meus "oponentes" foi refutada porque depois da reforma trabalhista o desemprego aumentou estarei me contradizendo, não faz sentido.

Bem, se a questão é meramente de ausência de evidência e ausência de evidência não é evidência de ausência, então porque fazer declarações do tipo "Viva o endurecimento das leis trabalhistas!"? Não faz sentido isso.

O ônus da prova está com quem defende a intervenção positiva, pois ninguém pode ser considerado culpado de negligência por suspender juízo diante da ausência de conhecimento suficiente para intervir.
« Última modificação: 12 de Abril de 2019, 17:15:10 por -Huxley- »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #354 Online: 12 de Abril de 2019, 18:32:10 »
A lógica imaginada é que a lei está "exigindo coisas boas", e então é aí que pára a análise (conseqüências negativas são rotuladas a priori como mentira).

Seria simplesmente lógico de se perguntar, "por que não ter então salário mínimo de R$ 5000," mas acho que a tendência é apenas desqualificar a questão como uma "redução ao absurdo" auto-evidente, implicitamente aceitando a lógica subjacente ao que é dado como "mentira" e negando ao mesmo tempo.


Offline Euler1707

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #355 Online: 12 de Abril de 2019, 21:14:41 »
Juca, eu já toquei nesse ponto antes, e você parece ter ignorado isso: o aumento do número de desalentados é consequência direta da crise e do aumento do número de pessoas procurando emprego. Em tempos de recessão econômica, a medida que tem mais pessoas procurando emprego, mais pessoas desistirão de procurar emprego. No nosso caso, esse aumento de desalentados foi causado principalmente pela crise econômica. Você pode checar isso diretamente aqui, no gráfico da página 31, que mostra exatamente isso: O aumento do número de pessoas desalentadas vem exatamente da redução da Proporção de pessoas fora da PEA que antes de 2015 (o ano da crise) não trabalhariam:

Sim, o numero de desalentados é consequencia da crise, aqui concordamos, mas o aumento de desalentados se dá porque essas pessoas cansaram de procurar empregos, são desempregados que desistiram de um emprego formal. Essa é causa desse fenômeno, o desemprego e a falta de geração de empregos e não porque mais pessoas estão procurando empregos, talvez tenham relação, mas não vejo correlação, não é causa em si. Não sei se fui claro.

Juca, Você viu o do gráfico na página 31 que mostra que o aumento de desalentados se deu quase na mesma proporção de pessoas na inatividade que começaram a buscar emprego?

Você pode até argumentar que correlação não é causa, mas não pode negar que as pessoas que antes estavam na inatividade são mais propícias de não arranjar um emprego.



Citar
Juca, é muito cedo para discutir qualquer efeito da reforma trabalhista na criação de empregos formais. Ainda há bastante incerteza jurídica, alguns pontos como a constitucionalidade do trabalho intermitente ainda estão a ser discutidos, e outros pontos como a terceirização para atividade-fim foram aprovados há pouco tempo, justamente os dois pontos que mais podem contribuir com a criação de vagas formais (no caso, formalizar vagas que antes eram da informais).

Mais de um ano depois, qualquer pessoa esperaria ver algum resultado prático, uma pequena evidência talvez. Alguém tem? Até agora tudo que eu pesquisei, todos os especialistas dizem que a reforma não contribuiu com a geração de empregos, e que a geração de empregos depende da retomada da economia ( isso eu já sabia antes). Mais de uma ano pode ser cedo para o país sentir o efeito da reforma, como você diz, pode ser que daqui 2, 3 ou 10 anos isso seja fato, e estajamos errados, mas não se esqueça, tem que provar que a geração de empregos se deu acima dos índices  que historicamente aconteceram nas ultimas décadas no Brasil. Se hipoteticamente crescendo 5% se gerou 1.000.000 de empregos, nesses novos tempos esses índices terão que ser visivelmente melhores, mas até agora nada.  :umm:

Geração de emprego =/= geração de emprego formais (com carteira de trabalho).

É frustrante ter que dizer isso, mas, Juca, leia de novo a parte que você quotou.


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Juca, nisso você está errado, e o Brasil, com seu sempre enorme contingente de trabalhadores na informalidade, com uma parte significa (32% em 2012) desse contingente recebendo menos que um salário mínimo, mostra o quão errado você está. Quanto mais restritivas são as leis trabalhistas, mais trabalhadores irão para a informalidade. Sugerir o contrário, como o título da reportagem do UOL fez, é canalhice.

Euler, você como bom debatedor se apega bastante nos dados históricos, então deveria pesquisar sobre o período do boom econômico da década passada e a criação de empregos formais, e veria que quem está errado é você, e o que cria empregos formais é o crescimento econômico e a evolução da renda. Existem países com leis trabalhistas enxutas como os EUA e muito mais complexas e que previligiam muito os trabalhadores como os países nórdicos ou muitos europeus, e eu não consegui encontrar nenhuma relação entre isso e a criação de empregos.

Juca, eu não me referi à criação de empregos formais. Ela, junto com a criação de empregos informais, também é resultado do crescimento econômico. O que eu estou me referindo aqui, Juca, é sobre o enorme contingente de pessoas na informalidade, aquelas que não estão trabalhando com carteira assinada porque, e justamente porque, os custos de um trabalhador na informalidade é menor do que a de um trabalhador na formalidade. Quanto mais encargos trabalhistas, mais pessoas na informalidade (esse caso você estiver pensando nisso, não é porque os empresários são malvados que há tantas pessoas na informalidade, mas porque a maioria deles são pequenos e micro empresários [80% dos empregadores] e que não podem arcar com os custos de contratar um empregado com carteira assinada)



Citar
Aham, Juca. Tá sabendo legal. O mais incrível disso é você conseguir se contradizer em duas linhas.

Mas me diga, Juca, o que há de errado em regulamentar e trazer para a formalidade empregos que antes eram informais? É tão errado assim garantir alguns direitos para pessoas que antes trabalhavam e não tinham nenhum?

Não ás custas de precarizar todos os outros empregos, ainda mais sem garantia nenhuma que esses outros empregos formais que até agora não foram criados, sejam de fato criados.

Aham, Juca. Regulamentar o trabalho intermitente e a terceirização e trazer mais trabalhadores para a formalidade = precarizar todos os empregos.

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Como eu já disse, o poder da reforma trabalhista está em criar vagas formais. Ainda é muito cedo para afirmar qualquer sobre a reforma, você não acha?

Ainda está por se provar, e não tenho nenhuma esperança que isso aconteça fora da curva do crescimento econômico.

Como assim ainda está por se provar? você não acabou de certo modo concordar que a reforma traz para a formalidade empregos via aprovação da terceirização e dos trabalhos intermitentes (você citou Pjotização, mas que eu saiba, isso ainda continua ilegal...)?

até por questões óbvias como a formalização dos sub empregos que se dão com a terceirização, os trabalhos intermitentes e a pejotização, que não favorecem o trabalhos com carteira assinada.

Tá certo que você entrou em contradição na segunda linha, mas isso é só um detalhe.
« Última modificação: 13 de Abril de 2019, 00:22:18 por Euler1707 »

Offline JJ

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #356 Online: 12 de Abril de 2019, 23:33:07 »
Juca, eu já toquei nesse ponto antes, e você parece ter ignorado isso: o aumento do número de desalentados é consequência direta da crise e do aumento do número de pessoas procurando emprego. Em tempos de recessão econômica, a medida que tem mais pessoas procurando emprego, mais pessoas desistirão de procurar emprego. No nosso caso, esse aumento de desalentados foi causado principalmente pela crise econômica. Você pode checar isso diretamente aqui, no gráfico da página 31, que mostra exatamente isso: O aumento do número de pessoas desalentadas vem exatamente da redução da Proporção de pessoas fora da PEA que antes de 2015 (o ano da crise) não trabalhariam:

Sim, o numero de desalentados é consequencia da crise, aqui concordamos, mas o aumento de desalentados se dá porque essas pessoas cansaram de procurar empregos, são desempregados que desistiram de um emprego formal. Essa é causa desse fenômeno, o desemprego e a falta de geração de empregos e não porque mais pessoas estão procurando empregos, talvez tenham relação, mas não vejo correlação, não é causa em si. Não sei se fui claro.





Juca, é muito cedo para discutir qualquer efeito da reforma trabalhista na criação de empregos formais. Ainda há bastante incerteza jurídica, alguns pontos como a constitucionalidade do trabalho intermitente ainda estão a ser discutidos, e outros pontos como a terceirização para atividade-fim foram aprovados há pouco tempo, justamente os dois pontos que mais podem contribuir com a criação de vagas formais (no caso, formalizar vagas que antes eram da informais).

Mais de um ano depois, qualquer pessoa esperaria ver algum resultado prático, uma pequena evidência talvez. Alguém tem? Até agora tudo que eu pesquisei, todos os especialistas dizem que a reforma não contribuiu com a geração de empregos, e que a geração de empregos depende da retomada da economia ( isso eu já sabia antes). Mais de uma ano pode ser cedo para o país sentir o efeito da reforma, como você diz, pode ser que daqui 2, 3 ou 10 anos isso seja fato, e estajamos errados, mas não se esqueça, tem que provar que a geração de empregos se deu acima dos índices  que historicamente aconteceram nas ultimas décadas no Brasil. Se hipoteticamente crescendo 5% se gerou 1.000.000 de empregos, nesses novos tempos esses índices terão que ser visivelmente melhores, mas até agora nada.  :umm:




A nova moda é falar em reforma da previdência. E depois quando a reforma da previdência não resultar em geração de  empregos virão novas desculpas.  Provavelmente vão dizer que precisa tirar ainda mais direitos trabalhistas.  Talvez acabar com o 13°.



Offline -Huxley-

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #357 Online: 12 de Abril de 2019, 23:46:44 »

A nova moda é falar em reforma da previdência. E depois quando a reforma da previdência não resultar em geração de  empregos virão novas desculpas.  Provavelmente vão dizer que precisa tirar ainda mais direitos trabalhistas.  Talvez acabar com o 13°.

Não fazer a reforma da previdência é que tem sucesso testado e comprovado, não é JJ? Veja só o caso do Brasil. Aumento da relação gasto público previdenciário/PIB desde a era FHC, aumento da carga tributária, endividamento público crescente, crescimentos econômico medíocre, etc. E países que já fizeram uma boa reforma da previdência, como Chile e Estônia, estão rindo de nós. Quem precisa de desculpa é você.

Offline Euler1707

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #358 Online: 13 de Abril de 2019, 00:26:30 »
A nova moda é falar em reforma da previdência. E depois quando a reforma da previdência não resultar em geração de  empregos virão novas desculpas.  Provavelmente vão dizer que precisa tirar ainda mais direitos trabalhistas.  Talvez acabar com o 13°.

Fale-me, JJ, quais direitos trabalhistas foram tirados nessa reforma?

É como o Huxley falou, a gente discute uma coisa com você, e daí depois de 6 meses você volta a repetir a mesma conversa.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #359 Online: 13 de Abril de 2019, 11:36:29 »



A nova moda é falar em reforma da previdência. E depois quando a reforma da previdência não resultar em geração de  empregos virão novas desculpas.  Provavelmente vão dizer que precisa tirar ainda mais direitos trabalhistas.  Talvez acabar com o 13°.


"Nova" moda nada...

<a href="https://www.youtube.com/v/vN-m59jBMZk" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/vN-m59jBMZk</a>

<a href="https://www.youtube.com/v/qHjgJhgTt1o" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/qHjgJhgTt1o</a>



Offline Buckaroo Banzai

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #361 Online: 18 de Abril de 2019, 15:12:23 »
<a href="https://www.youtube.com/v/OV_Ce1Mlxsg" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/OV_Ce1Mlxsg</a>


<a href="https://www.youtube.com/v/nb9LkOjUZyg" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/nb9LkOjUZyg</a>


Offline Zero

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #362 Online: 19 de Abril de 2019, 21:16:20 »
Na prática desmentindo que a Nova Previdência fará os mais pobres pagarem mais e acentuará os benefícios aos mais ricos.

https://www.servicos.gov.br/calculadora/calcular/aliquota

Offline Agnoscetico

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #363 Online: 20 de Abril de 2019, 15:23:17 »
COMO SÃO AS LEIS TRABALHISTAS NOS EUA? | AG RESPONDE



COMO FUNCIONA A PREVIDÊNCIA NOS EUA? | AG RESPONDE




A reforma da previdência corta privilégio ou ataca os pobres?


Previdência: cobrar devedores e acabar com isenções resolveria o déficit?


Além da Previdência: 4 grandes desafios de Bolsonaro na economia





Aqui nesse canal esquerdista, trouxeram um economista insinuando que Reforma da Previdência seria racista (!?):

Eduardo Moreira: "Reforma da previdência é injusta" | Galãs Feios






« Última modificação: 20 de Abril de 2019, 16:24:52 por Agnoscetico »


Offline Entropia

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #365 Online: 20 de Abril de 2019, 18:18:42 »
Só a título de informacao. Esse Eduardo Moreira nao é economista, ele é formado engenheiro e possui minor em economia, que nao chega nem a ser uma pós direito. Nao muda muita coisa no discurso, mas é só pra acalmar a língua dos doidos que vem e dizem

"ECONOMISTA DESMASCARA REFORMA DA PREVIDÊNCIA! CHEQUE MATE,FASCISTAS, VAO CONTESTAR UM ESPECIALISTA??

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #366 Online: 20 de Abril de 2019, 19:14:05 »
A formação em economia dele ao menos impressiona, "dez em tudo", com elogios e etc, não parece que é "qualquer um" dando pitaco.

Por isso mesmo eu fico intrigado com o discurso e as coisas que defende, não entendo se há bug no raciocínio de alguém, ou intenções ulteriores, e quais poderiam ser.

O segundo vídeo ele fala de sua formação e até de um diploma honorário ou algo assim (que afirma nem "usar"). O primeiro, se bem me lembro, também inclui a "argumentação" de que a reforma é racista e sexista. Só não dá para falar que é homofóbica, teoricamente seria heterofobica, mas aí não teim lacrassaum.

<a href="https://www.youtube.com/v/mVzTJ0ZM1ZI" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/mVzTJ0ZM1ZI</a>

<a href="https://www.youtube.com/v/5h5qb0Miopk" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/5h5qb0Miopk</a>

A partir de 4:50 do segundo tempo vídeo.


Muito boa escolha e preparo do set para esse vídeo, também.


Hehehe, para mim aqui o enunciado do primeiro vídeo fica sendo "Palestra de Eduardo Moreira no Senado Feder..."

Só faltava comer um "r" para não ficar com duplo sentido analfabeto.

O segundo fica "respostas aos que questionam minha f..." que fica sugestivo de um vídeo sobre um tema bem diferente.

Offline Cinzu

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #367 Online: 20 de Abril de 2019, 23:41:33 »
O fato dele não ser graduado em economia não é um demérito, visto que economia é bem ampla e acaba por ser comum profissionais de outras áreas se aventurarem, principalmente matemáticos e engenheiros (em alguns casos sociólogos também, e nesses momentos você se depara com economistas da Unicamp, Haddads e Ciros da vida).

O próprio ex-ministro da economia (Meirelles) responsável pela reforma da previdência no governo Temer (cuja proposta pouco difere da atual, por sinal) era engenheiro. Diversos ganhadores de prêmios nobel inclusive, não são graduados em economia.

O problema do Eduardo Moreira é a desonestidade intelectual mesmo.

https://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/pedro-fernando-nery/44-equivocos-de-eduardo-moreira-sobre-a-previdencia/

https://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/pedro-fernando-nery/parte-2-os-44-equivocos-de-eduardo-moreira-sobre-a-previdencia/

Divirtam-se.
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline Gigaview

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #368 Online: 21 de Abril de 2019, 03:07:35 »
Esse é outro gênio incompreendido lutando por um lugar ao sol....é tudo, sabe tudo, resolve tudo mas ninguém leva ele a sério. Logo logo será adotado pelo Ciro Gomes. :histeria:

Aposto que tem carteirinha da MENSA. :biglol:
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline JJ

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #369 Online: 21 de Abril de 2019, 10:03:43 »
Bom mesmo são os inteligentes das finanças de  Wall Street:


Bernard Madoff

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Bernard Madoff

Nome   Bernard Lawrence Madoff
Data de nascimento   29 de abril de 1938 (80 anos)
Nacionalidade(s)    Estados Unidos
Crime(s)   Fraude bancária,Fraude fiscal,fraude de investimento,Lavagem de dinheiro,formação de Esquema de pirâmide,Estelionato e desvio de dinheiro.
Pena   150 anos de prisão e indenização de 117 milhões de dólares
Situação   encarcerado
Filho(s)   Mark Madoff (ca. 1964–2010),
Andrew Madoff (ca. 1966-2014)


Bernard Lawrence "Bernie" Madoff (Queens, Nova Iorque, 29 de abril de 1938) foi o presidente de uma sociedade de investimento que tem o seu nome e que fundou em 1960. Esta sociedade foi uma das mais importantes de Wall Street. Madoff também foi uma das principais figuras da filantropia judaica. Em Dezembro de 2008 Madoff foi detido pelo FBI e acusado de fraude. O juiz federal Louis L. Stanton congelou os ativos de Madoff. Suspeita-se que a fraude tenha alcançado mais de 65 bilhões de dólares, o que a torna numa das maiores fraudes financeiras levadas a cabo por uma só pessoa.



https://pt.wikipedia.org/wiki/Bernard_Madoff

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #370 Online: 21 de Abril de 2019, 16:51:55 »
Esse é outro gênio incompreendido lutando por um lugar ao sol....é tudo, sabe tudo, resolve tudo mas ninguém leva ele a sério. Logo logo será adotado pelo Ciro Gomes. :histeria:

Aposto que tem carteirinha da MENSA. :biglol:

De fato acho que é recorrente ver em uns canais esquerdistas (Dead Consense, Henry Bugalho) gente dizendo que ele deveria ser ministro da Fazenda do Ciro Gomes.

Gostaria de ver um debate ou esmiuçação mais ponto a ponto dos seus argumentos. Infelizmente ele não parece ser tão "não" levado a sério assim, palestrar no Senado Federal não me parece algo que qualquer um que não é levado a sério por ninguém faz ordinariamente. No mínimo é levado a sério por gente em posições-chave, e crescendo em apelo popular.

Embora mesmo outros canais de esquerda e centro esquerda (Revista Piauí, MyNews) simplesmente dêem como ridículo coisas nas linhas de que "não há déficit previdenciário". Mas mesmo nesses vão ter aqueles falando, "entrevista a Fulanetti", "CIRO PRESIDENTE 2022," etc.




https://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/pedro-fernando-nery/44-equivocos-de-eduardo-moreira-sobre-a-previdencia/

https://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/pedro-fernando-nery/parte-2-os-44-equivocos-de-eduardo-moreira-sobre-a-previdencia/

Divirtam-se.

:ok:

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #371 Online: 23 de Abril de 2019, 14:32:27 »

https://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/pedro-fernando-nery/44-equivocos-de-eduardo-moreira-sobre-a-previdencia/

https://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/pedro-fernando-nery/parte-2-os-44-equivocos-de-eduardo-moreira-sobre-a-previdencia/

Divirtam-se.


Ele chamou reforços:

<a href="https://www.youtube.com/v/q37ZEaHhY-U" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/q37ZEaHhY-U</a>

Ainda não vi (nem li as matérias também).

Fico curioso sobre comentários objetivos (isso é, específicos a afirmações feitas e onde estariam equivocadas, em vez de generalização insubstanciada).

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #372 Online: 25 de Abril de 2019, 13:23:44 »
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<a href="https://www.youtube.com/v/MCTF-mgIbr8" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/MCTF-mgIbr8</a>

No #MorningCall desta quinta-feira (25), Mara Luquet conversa com André Ribeiro, sócio-gestor da Brasil Capital. O tema da conversa é a proposta alternativa do PDT para a Reforma da Previdência que deve ser apresentada na Comissão Especial da Câmara. Para o gestor, há pontos positivos e negativos. Um deles é o fato de ser um projeto da oposição, sem negar a necessidade da importância de uma reforma da Previdência. Ribeiro acredita que podemos esperar bastante emoção para os próximos meses, já que a reforma deve ser debatida no mínimo em 40 sessões. No entanto, o destaque é para um modelo de oposição construtiva ao governo Bolsonaro com propostas, o que pode prejudicar o tempo de aprovação da medida, embora o mercado já esteja preparado para isso após se ajustar à expectativa de que a reforma deve acontecer mesmo só no fim do ano.

Confira a entrevista exclusiva de Mara Luquet com Mauro Benevides, do PDT, sobre a proposta dele para a Previdência:

<a href="https://youtube.com/v/coXsYAY0gKM" target="_blank" class="new_win">https://youtube.com/v/coXsYAY0gKM</a>

Offline Agnoscetico

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #373 Online: 25 de Abril de 2019, 17:46:06 »

E mais um vídeo de Eduardo Moreira:

Cuidado, o governo esta usando mais um argumento falacioso pra defender a reforma.



Offline Buckaroo Banzai

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #374 Online: 25 de Abril de 2019, 23:05:46 »
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https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/04/governo-decreta-sigilo-sobre-estudos-que-embasam-reforma-da-previdencia.shtml

[...] "Se tivesse negado a informação antes de apresentar a reforma ao Congresso, faria sentido dizer isso. A proposta já foi enviada, o que mais a gente precisa esperar? O cidadão tem direito de saber quais foram os fundamentos que embasaram uma proposta que já está em debate público", argumenta.

Galdino integra o Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção da CGU (Controladoria-Geral da União). O colegiado, formado por integrantes da sociedade civil e do Executivo, é uma instância consultiva sobre a Lei de Acesso e acompanha sua execução. A própria minuta da lei, aprovada em 2011, foi rascunhada pelo grupo.

Na fase de elaboração da proposta que endurece as regras da aposentadoria, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, se recusaram a abrir as informações do projeto sob o argumento de que todos os dados seriam apresentados ao Congresso, por respeito aos parlamentares.

Porém, mesmo após a apresentação da PEC ao Legislativo, críticas de parlamentares sobre falta de transparência do governo persistiram.

Embora comande uma bancada com elevado índice de apoio à reforma, o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), disse à Folha na semana passada que faltam dados para alimentar o debate e cobrou que a equipe econômica seja mais transparente. [...]



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https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/04/22/sigilo-reforma-da-previdencia-mercados.htm

...

A resposta, assinada pela coordenadora-geral de Assuntos Previdenciários da PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional), Thaísa Juliana Sousa Ribeiro, diz que as informações têm "alta sensibilidade política e econômica" e sua divulgação "pode afetar inclusive os mercados".

"Registra-se que se trata de matéria com alta sensibilidade política e econômica, na qual a divulgação prematura ou assimétrica de informações pode afetar inclusive os mercados. Portanto, entende-se que neste momento os documentos devem ser mantidos como de acesso restrito. A antecipação de documentos, dados e informações antes que se inicie a discussão de mérito da proposta no Congresso Nacional pode trazer prejuízos à sua tramitação, por interpretações equivocadas ou utilização inadequada, em prejuízo do interesse público envolvido", disse Thaísa.

...


 

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