Não sei se o vermelho foi "vermelho paródia", parece que não, porque calho de praticamente concordar com talvez ressalvas muito mínimas. Talvez fosse melhor por em qualquer outra cor para não confundir
Eu não acompanhei bem o tópico, e embora concorde com algumas coisas como a metodologia ser enviesada, já ter como quase conclusão a validade exata do kardecismo especificamente em vez de algo mais parcimonioso (e não estou falando "parcimonioso" nem no sentido mais "forte", de qualquer explicação alternativa ao sobrenatural, mas simplesmente em não ser uma validação do espiritismo especificamente), me parece que as coisas estão desandando bastante.
Seria mesmo mais interessante se tentar imaginar essa abordagem de um cético "de mente aberta", que cogitasse a possibilidade de algo do qual não se tem a menor evidência, de fato existir, e como poder obter evidência razoável disso, ou talvez até mesmo, poder rejeitar de forma mais "positiva".
Eu particularmente acho muito difícil imaginar isso, porque é algo do qual na prática não acho que exista evidência que possa ser levada a sério, é preciso uma colher de chá muito grande. De certa forma vejo analogia com se indagar como testar a teoria de que só formigas teriam fantasmas, que não é a princípio cientificamente inferior, por tudo que se sabe.
A vantagem seria a comunicação "humana" existir, com fantasmas humanos. Mas, como distinguir isso mesmo de outros fenômenos paranormais/sobrenaturais que se imaginasse causarem os mesmos efeitos? A tentativa de detectar algo deveria ser agnóstica, relgiosamente neutra, nesse aspecto, tratar o suposto fenomeno como algo incógnito dentro de uma caixa preta, e não assumir toda a "teoria" de uma religião ou outra, arbitrariamente.
Mas antes disso viriam métodos para se inferir esses suposos "fenômenos", idealmente em ambientes/metodologias diferentes de "shows de mágica" tal como coreografados nas suas apresentações típicas. Para diminuir margens de erro, isolar variáveis.
O Randi por acaso já lidou com alguma alegação parecida? Quais foram os protocolos que desenvolveram?