Autor Tópico: Pesquisa com médium  (Lida 63464 vezes)

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Offline SandroF

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #425 Online: 29 de Novembro de 2016, 00:25:24 »
Tamos aí, Sandro, você é zen budista e eu sou faca na caveira, isso sempre dá pano para manga, rs.  :ok:

hauhuhauahau não vai muito nisso não.. pq o zen tem seu lado guerreiro...rsrs... samurais eram zen budistas...

Nem todos eram zen budistas e aqueles que eram seguiam o zen rinzai.

http://buddhism.about.com/od/chanandzenbuddhism/fl/Samurai-Zen.htm

 :ok:
Todo o vício surge de uma recusa inconsciente de encararmos nossos próprios sofrimentos.

Offline Alquimista

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #426 Online: 01 de Dezembro de 2016, 00:01:20 »
Desmascarando categoricamente o grande CIRCO das cartas psicografadas, PASSO A PASSO:

Fonte consultada: Livro Por Tras do Veu de Isis de Marcel Souto Maior.
http://bvespirita.com/Por%20Tras%20do%20Veu%20de%20Isis%20(Marcel%20Souto%20Maior).pdf
(Selecionei apenas os trechos mais importantes!)

(Fiquem bem atento aos detalhes para entenderem como funciona a TRAMÓIA!!!!)


Noite de sexta-feira, 19 de março de 2004. Centro Espírita Aurélio Agostinho, Uberaba. O médium Celso de Almeida Afonso, 63 anos, pai de três filhos, avô de oito netos, vai passar para o papel mensagens dos mortos para suas famílias.
Durante o dia, ele trabalha como ourives numa loja acanhada no centro da cidade. A bancada de madeira onde estão as lupas, alicates e outros apetrechos de trabalho é como a de outras oficinas do ramo a não ser por um detalhe: a profusão de fotos de jovens e crianças e as imagens de Chico Xavier e de Jesus Cristo penduradas numa das paredes ao fundo.

Hoje, 21 anos depois de sua “iniciação”, mais de 150 pessoas aguardam o momento em que Celso vai tomar seu lugar na cabeceira da mesa do centro espírita. O ritual, que acontece nas noites de segunda e sexta-feira, vai se repetir mais uma vez: como Chico, Celso vai fechar os olhos, equilibrar o lápis sobre o papel e preencher páginas e mais páginas em branco, em velocidade vertiginosa, com cartas vindas de outras dimensões.
Ao meu lado, num banco nos fundos do salão, está Juraci Cristina Quirino Chaves, dona de casa, 49 anos. Mãe de dois meninos, ela hoje não tem filho nenhum. O primeiro, Felipe, morreu de câncer aos dezesseis anos em 1998. O segundo, Daniel, 25 anos, foi sequestrado e morto a tiros há dezoito dias em São Paulo.

A sessão começa às 19h25 com um Pai-Nosso coletivo. Em cada banco, histórias de perda e de sofrimento. De Campina Grande, interior de São Paulo, veio um casal de jovens pais atormentados pela mesma dor: a morte das duas filhas — uma menina de catorze anos e outra de oito — num acidente de carro há sete meses. O pai, Nelson, estava ao volante.
Ao lado deles está Sueli Ranieri, outra mãe movida pela tragédia: a morte do filho de dezenove anos, Roberto Ranieri Costa, o Beto, em acidente de carro no condomínio de luxo no litoral de São Paulo onde á família tinha acabado de construir uma casa.

Enquanto os primeiros palestrantes discursam, Celso vive — numa saleta nos fundos do salão, à esquerda — o que considera o momento mais difícil da noite. Ao seu lado, está a mulher Silvinha, com quem é casado há quarenta anos, e um dos netos, Gustavo, de quinze anos. Diante deles, uma pilha de fichas, mais de cinquenta, preenchidas pelos parentes em busca das mensagens dos entes queridos.
As fichas seguem um modelo padrão. São quatro as informações solicitadas: nome de quem busca a mensagem e nome do morto, as datas de seu nascimento e de sua morte.
Estas informações, segundo Celso, são fundamentais para que os espíritos sejam localizados no plano espiritual pela equipe de mentores.
— Espírito não tem varinha mágica — ele explica.

E é ali, na saleta dos fundos, que, segundo o médium, a “espiritualidade” o conecta.
— Os mentores vão fazendo a ligação dos espíritos comigo.
Naquele instante, durante as “ligações”, o ambiente é tomado por fragrâncias de perfume, odores nauseantes. Um clima de tristeza e de mal-estar às vezes invade o lugar.
“Conectado”, Celso passa, então, a separar as fichas (em média, seis por noite) escolhidas pela “espiritualidade”. Às vezes são cem pedidos empilhados numa sessão.
Com a mão esquerda — movida por uma “força invisível” —, ele retira do maço as fichas descartadas. A mão direita separa as fichas dos poucos escolhidos da noite para a comunicação.
A seleção, Celso diz, não depende dele.
Às mães desesperadas por uma mensagem do além, ele costuma pedir:
— Reza, porque prece de mãe arromba a porta do céu e a minha não vai até o telhado.
Ao meu lado, no salão, Juraci consulta o relógio.
Já são quase oito da noite quando Celso toma seu lugar à mesa, tira os óculos e fecha os olhos. Vai começar.

A mão de Celso desliza sobre o papel e Juraci continua a falar.
— Eu preciso desta mensagem muito mais do que admito para mim mesma.
Agora ela negocia com Deus — ou com Daniel.
— Em hipótese alguma vou duvidar do teor destas mensagens.
Já são mais de nove da noite e Celso continua a psicografar sem pausas, a jato com a mão esquerda sobre os olhos e o conforto de um apoio de espuma sob o cotovelo. Cada maço de páginas preenchidas a lápis corresponde a um remetente.
Já são quatro as pilhas dispostas lado a lado sobre a mesa.

Uma regra básica (além do preenchimento das fichas antes da sessão) deve ser seguida pelos interessados em receber notícias do além: os pais (ou algum parente próximo) precisam estar presentes à sessão.

Agora já são seis as pilhas de mensagens sobre a mesa.
— A comunicação dos nossos famíliares é a voz das trombetas — ele define.
Juraci, ao meu lado, se lembra de uma conversa que teve na casa de Celso de Almeida Afonso. Ela e as amigas estiveram lá e na oficina onde Celso e Cezar trabalham, de segunda a sexta-feira, em horário comercial.
No último encontro com as mães, pela manhã, Cezar anunciou entusiasmado: “Hoje tem marmelada, hoje tem goiabada...”.
A noite, segundo ele, traria belas surpresas para todas.
Foi o terceiro encontro destas mães com o médium antes da sessão daquela noite. As longas conversas foram marcadas por saudade e lembranças dos filhos.
— Só de chegar em Uberaba e ser recebida por ele, eu já tô muito mais serena — Juraci afirma.

Juraci continua em silêncio, atenta à leitura. E vem a quarta mensagem.
Desta vez a destinatária é Sueli Ranieri Costa, a mãe do jovem acidentado no condomínio de São Paulo. Foi ela — amiga de Celso e Cezar — quem levou ao centro Juraci e os pais das meninas mortas no acidente de carro.
Na carta, a terceira do filho para a mãe psicografada por Celso, o jovem faz uma revelação sobre o seu dia-a-dia na “esfera espiritual”: está namorando uma jovem chamada Stephanie e está muito feliz.
Sueli chora... Esta já é a décima sétima comunicação do jovem desde o dia de sua morte.
Juraci acompanha o ritual em absoluto silêncio. E chegou a hora.
As mensagens, a seguir, foram transcritas na íntegra, sem correções.

''Mãezinha Juraci,
Sou eu, o Felipe. Tenho aqui em uma das mãos algumas flores que desejo colocar em seu coração pedindo a Deus para que sejam elas a paz que eu e o Daniel desejamos entregar a você.
Dificilmente esqueceremos os dias difíceis em que lutamos para conseguir evitar a morte do meu corpo doente. A cada dia admirava mais a minha mãe e penso que, se sou merecedor do anjo que Deus me permitiu estar junto a ele, recebendo o amparo que recebi o que não me entregou a tanto sofrimento, tudo que você me ofereceu e me oferece eu sei é amor.
O que pode valer um rim doado pela vontade de alguém esperando algum retorno, mas aquilo que você me ofereceu com seu amor de mãe tem valor interminável, não me cobrando nada, não me pedindo nada, não sei o que posso fazer para responder a esse seu amor de mãe, mas tô aqui tal qual o pássaro que não sabe trinar, dando as notas de alegria em sua vida se não retoma ao ninho em que se vê protegido. Quero que você aceite com a máxima fidelidade que faço entregando a você e ao papai Brames a certeza de que o Daniel está bem, mesmo recebendo sedativos que muito tem auxiliado. Vejo no semblante do Daniel a certeza de que ele se vê amparado e pode me escutar pedindo para que ele se mantenha em calma e sem revolta. Se a criatura pode ser tão má, não podemos nos esquecer da bondade de Deus, o que ele oferece para suas criaturas.
Tantas balas penetraram o corpo do Daniel trazendo cada uma a notícia de revolta e ódio, mas não estaremos atirando pedra contra pedra. Deus sabe do que nos é necessário e não nos deixará sem o que nós precisamos da maneira que não deixará a quem cometeu o ato infeliz sem a proteção de pai, que Deus oferece a quem é agredido e a quem agride.
Não se prenda a tantos pensamentos a procura do tipo de dor que o Daniel possa ter passado naquele momento, volto a dizer que ele está bem, digo ainda que estive a pouco junto a ele e o Daniel estava entregue ao sono de paz que ele merece.
Mãe, o vovô José envia benção à filha que ele tanto ama e parabeniza você pela sua coragem.
Nossos beijos à vovó Maria e em todos os nossos.
Assim que puder estarei novamente em nossa casa e quem sabe o Daniel possa me acompanhar. Meu abraço ao papai Brames, com a certeza do meu amor de filho. E a nossa Branca Maria, não esqueça da nossa cachorrinha, nossa amiga.
Beijos e não esqueça dos nossos assuntos de mãe com esse filho que desejo receber todos os dias. Com a certeza de estar recebendo seu amor sempre. Deixo meu coração no seu, para que eu possa permanecer neste céu que pertence a você, mas que nele seu filho tem lugar assegurado.
Felipe Gustavo Quirino Pena Teixeira.''


Já não estou mais ao lado de Juraci para conversar sobre a emoção dela. Acompanho a leitura das mensagens a dois metros da mesa. Celso começa a ler a sexta mensagem da noite e um choro desesperado toma conta dos pais da quinta fila.

''Papai Nelson, Mamãe Vilma...
Para que vocês estejam certos de que estamos bem, antes do início desta escrita eu e a Vanessa disputávamos quem escreveria para vocês. A Vanessa me pedia Carol deixa eu escrever você não vai dar o recado certo [...] e eu insistia: Ora, Vanessa, então você me ajuda, mas é eu que vou escrever, não deu outra: só ouvi de minha irmã, Teimosa, Carol, você é muito teimosa.''


São elas, as meninas mortas no acidente de carro: Vanessa e Caroline
.

Quatro dias depois, marco um encontro com Juraci no aeroporto de Congonhas. Estou a caminho de Brasília — para uma sessão de psicografia privada—, mas gostaria de tirar algumas dúvidas com ela sobre a mensagem de sexta-feira.
Pelo telefone, adianto o assunto. Preciso saber quais as evidências sobre a identidade de Felipe encontradas por ela na mensagem psicografada por Celso. Alguns detalhes me impressionaram: o nome da cadela, por exemplo, e as referências aos avós. Estas informações não deveriam constar das fichas de identificação.

A primeira pergunta foi sobre o cachorro citado na mensagem.
— Você falou sobre a Branca Maria com o Celso?
— Falei.
Celso também tem um cachorro e, no encontro em sua casa, antes da sessão, ele e Juraci conversaram sobre a paixão pelos animais. Nessa conversa, Juraci falou sobre Branca Maria.
Não tem nada na mensagem que identifique, sem dúvida nenhuma, o Felipe na mensagem do Celso — ela diz.
Depois de um breve silêncio, alisa a mensagem sobre o colo e afirma:
— Mas eu sinto a presença do Felipe aqui. É isto que importa. Esta mensagem é uma pomada, sabe? Uma pomada para aliviar um pouco esta dor.

Pergunto sobre as referências aos avós na mensagem psicografada por Celso. A resposta:
Eu também mencionei estes nomes na conversa. Num dos nossos encontros, Celso me chamou de Juraci Conceição e eu corrigi: “Não tem Conceição no meu nome”. Celso perguntou, então, se minha mãe se chamava Conceição e eu disse: “Não, minha mãe se chama Maria e meu pai se chamava José”.
Juraci toma fôlego e continua.
— Felipe nunca chamou a avó de “avó Maria”. Eles só a chamavam de vó Filhinha, era este o apelido dela.
Depois de urna breve pausa, ela resume sua viagem a Uberaba.
Nós fomos passar o fim-de-semana com o Celso. Esta é a verdade.

Maria Regina Angeiras não tem dúvidas. O filho dela, Luiz Alberto Barbosa Gomes Angeiras, o Beto, assassinado por policiais militares ao lado do melhor amigo, há dez anos, está vivo e feliz.

Ao lado da cama de Maria Regina, uma caixa de madeira guarda lembranças de Beto, fã do poeta Paulo Leminsky e autor de belos poemas, reunidos pelos amigos e pela família em livro póstumo intitulado Idos gemidos, publicado nove meses depois de sua morte — ou, como prefere Maria Regina, de “seu retorno à pátria espiritual”.

''Entre duas pegadas
Há um espaço
Que chamamos passo
Há um espaço
Que pisando em falso
ChamamosQ
                U
                E
                D
                A''


O poema preferido da mãe é outro:

''Tua falta, metade fita
É metade lenda,
Distinta farsa
Tua falta é quase nada
É metade linda
Metade faca
Tua falta, quase tudo
Vento que espalha
Gota, migalha
Impossibilidade''


Quando a saudade fica insuportável, Maria Regina embarca num ônibus no Rio de Janeiro e cruza as estradas rumo a Uberaba. São doze horas de viagem, madrugada adentro, pontuadas por lem branças do filho e por uma enxurrada de lágrimas.
Maria Regina chega de manhã e volta à noite para retomar o trabalho no dia seguinte.
— De dois em dois meses, três meses no máximo, faço esta viagem.

Seis meses depois de “devolver” Beto, Maria Regina e a filha, Arminda, desembarcaram em Uberaba pela primeira vez após o crime. A dor era insuportável. Filha de pais espíritas, Maria Regina precisava receber uma carta do filho. Precisava saber se ele estava bem e em paz.

Estava chegando o momento da sessão.
Maria Regina preencheu a ficha padrão do centro e tomou seu lugar no auditório para viver a mesma ansiedade vivida por centenas de mães a cada semana. Em momento algum, antes da sessão, ela teve qualquer contato com Celso de Almeida Afonso.

A certeza se materializou numa longa mensagem psicografada durante 22 minutos por Celso. Foi a terceira carta da noite. Um marco na vida de Maria Regina.

''Não posso ser Deus, mas gostaria de passar a quem amo a alegria do céu, o direito sobre as fontes...''

A mensagem começou com poesia — mais modesta e bem menos ousada do que a poesia do Beto de carne e osso — e continuou ao longo de 54 páginas, embaladas por detalhes e informações definidas por Maria Regina como evidências.

Este era o Beto de Idos gemidos:

''Morte
Fêmea urgente
Aguarda tua hora,
Inevitável beijo
Acontece
[...]
Morte
Bem-vinda à flor
Que se recusa a viver
Em um copo d’água''


Este é o Beto das mensagens de Celso:

''Esconde o sol nas colinas
Parece ele un garoto fazendo gracinhas
Na tentativa de nos alegrar
[...]
A lua resplandece em beleza
Em meio às estrelas.
Parece ela “mãe”
A olhar por todos os filhos
estrelas queridas do seu amor.''


Beto talvez tenha mudado nos últimos dez anos.
Não importa.
A mãe não tem dúvidas...


Continua...
« Última modificação: 01 de Dezembro de 2016, 00:25:15 por Alquimista »
"O Alquimista é o supremo alquimista alfa e o ômega das transmutações aurintelectofilosofais."

Offline Alquimista

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #427 Online: 01 de Dezembro de 2016, 00:19:50 »
Desmascarando categoricamente o grande CIRCO das cartas psicografadas, PASSO A PASSO:

Fonte consultada: Livro Por Tras do Veu de Isis de Marcel Souto Maior.
http://bvespirita.com/Por%20Tras%20do%20Veu%20de%20Isis%20(Marcel%20Souto%20Maior).pdf
(Selecionei apenas os trechos mais importantes!)

(Fiquem bem atento aos detalhes para entenderem como funciona a TRAMÓIA!!!!)


Juraci, a mãe de Felipe e Daniel, precisa acreditar. A maior preocupação dela agora é saber onde e como Daniel está. Faz quarenta dias que ele foi assassinado.
Não quero uma mensagem. Quero uma prova.
Passados 26 dias do nosso primeiro encontro, estamos juntos de novo, lado a lado, num avião rumo a Uberaba.
Desta vez, Juraci vai recorrer a Carlos Baccelli e seguir uma estratégia diferente; nada de informações detalhadas sobre as circunstâncias das mortes dos filhos.
Sigilo — este é o nosso acordo.

O combinado é fornecer a Baccelli apenas os dados básicos: nome e sobrenome do “desencarnado”, datas de nascimento e morte, nome e sobrenome dos pais.
Juraci precisa ter certeza. E a certeza, ela só vai garantir se receber uma mensagem com detalhes nunca revelados ao médium, por ela ou por outra pessoa qualquer.
A sessão no Centro Pedro e Paulo, de Carlos Baccelli, acontece sempre aos sábados e domingos de madrugada. O ideal é chegar às quatro da manhã para garantir um bom lugar na fila de candidatos a receber uma mensagem.
Chegamos à cidade numa sexta-feira, dia de sessão no centro de Celso de Almeida Afonso, e é para lá que vamos juntos à noite. Juraci quer rever o médium, mas não alimenta expectativas em relação a uma mensagem psicografada por ele.
O movimento no centro é intenso. Carros com placas de Goiânia, Rio de Janeiro, Santos, São Paulo e Sacramento estão estacionados do lado de fora.
O médium está de pé no fim de um corredor externo à direita do salão onde vai psicografar as mensagens. É ali — não percebi na primeira visita — que ele atende, a partir das seis da tarde, as mães e pais em busca de consolo e de notícias dos filhos.

Em pedaços de papel tirados do bolso da camisa. Celso anota, de pé mesmo, algumas informações levantadas durante as conversas. Entro na fila e, em segundos, já estou às voltas com o drama das mães à minha frente.


(Agora prestem atenção como as mães facilmente CONTAM TUDINHO até para estranhos na fila!!!!!!!!!)


Uma delas retira fotos do fundo da bolsa e me mostra imagens de um jovem de cabelos lisos, montado num cavalo com um laço na mão, prestes a capturar um bezerro.
— Este é meu filho.
Era veterinário.
— Foi de repente, ele estava trabalhando, sentiu uma vertigem e caiu. Coração. Ia fazer 25 anos.


Juraci, que não está ali em busca de mensagens, não resiste à tentação e entra na fila do outro lado do salão.

Juraci senta a meu lado no banco e não consegue disfarçar
— Quem sabe não recebo uma prova hoje?
Quem sabe?
Peço autorização a Celso para participar do momento mais tenso e mais secreto da sessão: a preparação para a psicografia na saleta dos fundos, quando ele — com a ajuda dos “benfeitores” — seleciona as fichas dos espíritos aprovados para a comunicação da noite.
Celso autoriza minha presença — uma honra para poucos no centro. Em geral, ele fica a sós na saleta com a mulher, Silvinha, e o neto Gustavo, as duas únicas testemunhas do processo.
Hoje ficarei no lugar de Silvinha, recém-operada.

Sobre a mesa de madeira, em frente a Celso, está uma pilha com mais de cinquenta fichas preenchidas à mão. Leio uma delas:
NOME: Denise Malta. PEDE NOTÍCIA DO: seu filho Rafael Malta. Data de nascimento: 12/4/1968. Data de óbito: 25/7/1999.
Pais, mães, filhos, viúvos, órfãos — todos pedem mensagens de seus entes queridos. Mais do que mensagens, muitos ali, como Juraci, buscam uma prova irrefutável da sobrevivência do espírito — e do bem-estar dele no outro plano.
Celso fecha os olhos e massageia, com as duas mãos, as laterais da própria testa, os chamados “lobos frontais”.
A seleção dos “remetentes” do além está prestes a começar e eu não consigo evitai uma torcida silenciosa por Juraci.
Quem sabe a prova não vem?
Quem sabe?
De olhos abertos mesmo, Celso inicia a avaliação de cada ficha. No bolso de sua camisa, estão as anotações feitas na fila do corredor lateral. A mão direita parece pesar mais do que o normal enquanto manipula os papéis. Apenas as fichas movidas para o lado direito do maço serão “aprovadas” para comunicação.
Uma ficha, duas, três, quatro — estas são as escolhidas.
— Só quatro — Celso lamenta. — Mas eu acho que vou psicograr umas cinco ou seis esta noite — diz, sem conseguir explicar sua intuição.

— A Juraci não foi selecionada, né? — comento, com a esperança de que ela seja beneficiada durante a sessão.
— Pois é, uma pena. Também fiquei com pena da mãe de um veterinário [a mesma com com quem conversei na fila]. Ela está precisando demais de uma mensagem e não foi escolhida.
Quem sabe elas não estão entre as mensagens extras previstas por Celso, independente das fichas?

Em instantes, Celso já está sentado na cabeceira da mesa, no salão principal. As fichas ficaram na saleta.
São oito da noite em ponto quando ele fecha os olhos e começa a preencher, rapidamente, as páginas em branco.
Eu me sento ao lado de Juraci num banco nos fundos do salão e aviso:
— Sua ficha não foi selecionada.
A decepção é inevitável.
— Mas ele deve psicografar duas outras mensagens além das fichas aprovadas — afirmo.
Quem sabe?

E chega a hora da leitura das mensagens e da enxurrada de nomes e sobrenomes.
Papai Sebastião, Patrícia, Ana Paula, vovô Epaminondas, Pedro, Guilherme, Jomar Dutra de Castro. Estes são os nomes listados apenas na primeira mensagem, endereçada à mamãe Denise. “Mãe, te amo muito, muito, muito, muito.”
Uma das mensagens impressiona pela riqueza de detalhes.
“Mamãe Lucinda”, a noiva Roberta, o irmão Marcelo, a cunhada Cristina, a sobrinha Mariana, o pai Joaquim... Estão todos ali na página lida por Celso, entre trechos emocionantes e misteriosos:

''Eu me vi em festa naquela despedida de solteiro. [...] Não entregaria a eles um sorriso nem diria que consegui perdoá-los.''

Juraci fica impressionada com o texto. Eu concordo com ela: é preciso conversar com a mãe, mais tarde, para saber mais detalhes sobre a comunicação.
Os outros destinatários da noite são quase previsíveis: “mamãe Isis”, “papai Jair Granero” — eles mesmos, os velhos conhecidos de Celso...

E a mensagem destinada a Lucinda e assinada pelo espírito Marcos Paiva? De onde vieram tantos detalhes? Festa de solteiro, noivo saudoso...
Dona Lucinda está cercada de amigas. Ela veio de Santos numa das caravanas, acompanhada pela mãe do veterinário e outras companheiras de luto e de dor.
Nem preciso fazer muitas perguntas para receber todas as respostas possíveis. Como a maior parte dos pais atormentados pela perda de filhos, o que ela quer é falar, contar sua história, lembrar o que não consegue esquecer, dividir com os outros o que não tem forças para suportar sozinha, em silêncio.
Com sotaque português, dona Lucinda conta que o filho, Marcos de Paiva, 27 anos, foi assassinado, após um sequestro-relâmpago, na véspera do casamento, logo depois de participar da festa de despedida de solteiro.
— Os convidados da festa de casamento foram para o velório — ela começa a falar e quase cai no chão atormentada por uma vertigem.
As amigas amparam a mãe.
Parece que foi ontem, mas foi há três anos.
Esta foi a primeira mensagem recebida por ela no centro de Celso de Almeida Afonso. Faço as mesmas perguntas feitas, quarenta anos antes, pela equipe de Paulo Rossi Severino.
Sim. Ela conversou com o médium antes da sessão e deu a ele todas as informações citadas na mensagem daquela noite. Nomes da noiva, do irmão, do avô, estava tudo lá.
Dona Lucinda anotou todos esses dados numa ficha entregue aos médiuns antes das sessões. Segue uma receita recomendada por uma das mães veteranas, frequentadora de Uberaba: o melhor é fornecer aos médiuns o maior número de dados possível para facilitar a comunicação com o espírito.
— Chico Xavier era um só — a mãe explica.

Poucas horas depois, eu e Juraci estaremos juntos de novo no centro de Carlos Baccelli.

Continua...
« Última modificação: 01 de Dezembro de 2016, 01:43:16 por Alquimista »
"O Alquimista é o supremo alquimista alfa e o ômega das transmutações aurintelectofilosofais."

Offline Alquimista

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #428 Online: 01 de Dezembro de 2016, 00:37:57 »
Desmascarando categoricamente essa grande MISTIFICAÇÃO (um CIRCO MUI BEM ARMADO!!!) das cartas psicografadas pré-fabricadas:

Fonte consultada: Livro Por Tras do Veu de Isis de Marcel Souto Maior.
http://bvespirita.com/Por%20Tras%20do%20Veu%20de%20Isis%20(Marcel%20Souto%20Maior).pdf
(Selecionei apenas os trechos mais importantes!)

(Fiquem bem atento aos detalhes para entenderem como funciona a TRAMÓIA!!!!)


Chegamos ao Centro Pedro e Paulo às cinco da manhã em ponto.

No saguão principal do Pedro e Paulo, logo na entrada, está a principal fonte de renda da instituição: o livro. Uma mesa comprida reúne clássicos de Chico e Kardec e obras psicograf por Baccelli, muitas delas polêmicas.
Os visitantes, quase sempre, levam algum exemplar para casa. Muitos vão embora com sacolas repletas de livros.

Filho de pai marceneiro e mãe dona de casa, Baccelli nasceu em Uberaba em 1952, sete anos antes de Chico Xavier se transferir para a cidade. Com dezenove anos, já trabalhava como voluntário no primeiro centro fundado por Chico na cidade, a Comunhão Espírita Cristã. Começou em 1971 a convivência de quase 25 anos entre o então estudante de odontologia e o médium mais respeitado do país. Uma relação que gerou dez livros em parceria.

Quem sabe a prova para Juraci não chega através de Baccelli?
Suas esperanças se reduzem diante da longa fila no centro naquela madrugada. Pais e mães vindos de todo o país esperam a vez de conversar com Baccelli, antes da sessão, numa saleta miúda localizada ao lado do hall de entrada.
É ali, atrás de uma mesa de madeira, que Baccelli atende os candidatos a receber uma mensagem do além
. Estes encontros se sucedem a partir das cinco da manhã, uma hora e meia antes do início da psicografia.
Durante as conversas, quase sempre ligeiras, Baccelli pede mais detalhes aos visitantes sobre seus entes queridos e as circunstâncias da morte. Informações como nomes de avôs e avós são anotadas por ele, muitas vezes, em pequenos pedaços de papel, levados mais tarde até a mesa do salão principal, o palco da psicografia.
Quem organiza a fila é um carteiro aposentado de Uberaba, o seu Paulo, sempre simpático e dedicado. Ele se posiciona em frente à porta da saleta, que se fecha assim que cada visitante entra.
Neste sábado, ele está preocupado com a família que veio de carro de Florianópolis em busca de uma mensagem do filho morto. Foram dezenove horas de viagem.
O pai do jovem está na fila e recebe instruções solidárias do seu Paulo:
— Capricha, hein? Conta tudo pro médium pra você receber sua mensagem.

O pai entra sozinho na saleta e, para alivio do seu Paulo, fica quase três minutos lá dentro.
Este deve receber a cartinha — prevê o ex-carteiro, agora encarregado da correspondência entre vivos e mortos.
O seu Paulo quase nunca erra.
Juraci está no final da fila, decidida a revelar o menor número de informações possível a Baccelli. Ela quer voltar para São Paulo com uma “prova”.
Mas hoje a decepção é garantida. Às 6h16 em ponto, o seu Paulo avisa:
— Acabou.
Quem está na fila deve voltar no dia seguinte — de preferência mais cedo.

Vai começar a sessão. Os mortos vão falar... e Juraci, mais uma vez, alimenta esperanças.
— Me disseram que, às vezes, nem é preciso conversar com o Baccelli para receber a mensagem. Quem sabe?
Ela entregou ao seu Paulo um papel com os nomes dos filhos e as datas de nascimento e morte deles.
Quem sabe?

Juraci sai do salão para fumar um cigarro — desde a morte do segundo filho, ela retomou o habito abandonado seis anos antes. Meia hora depois, está de volta com uma história para contar.
Conversou com um dos idosos do asilo e ouviu dele um desabafo nada espírita:
— Que reencarnação, que nada. Se eu voltar pra esta vida, eu não aguento não. Deus me livre.

 :histeria: :histeria: :histeria:

Vai começar a leitura das mensagens da manhã.
Nenhuma delas é endereçada a Juraci.
Uma das cartas chama atenção especial pela crise de choro provocada na plateia. Um choro profundo, desesperado, que começa com lágrimas e soluços e termina com berros, gritos de dor e de saudade.

''Querido papai Manoel João, querida mamãe Maria Therezinha,
Esqueçamos o acidente de que fui vítima. Imaturidade aos 23 anos de idade...''


Os avós são citados, com nomes e sobrenomes, entre detalhes sobre as circunstâncias da morte: um acidente de carro.
Quando a sessão termina, aproximo-me da mãe, ainda aos prantos, ao lado do marido contido e tenso.
Demoro a reconhecê-lo.
É o pai de Florianópolis, instruído pelo solidário seu Paulo.
Dona Maria Therezinha não tem nenhuma dúvida: o filho dela está vivo.
O seu Manoel João responde antes que eu tenha tempo de perguntar:
Tudo o que está na mensagem eu contei para o médium lá na sala — ele diz.
Dona Maria Therezinha enxuga as lágrimas.
O filho dela está bem. E é isto que interessa.

— Por que o senhor... digamos... “entrevista”, antes da sessão, os visitantes que vêm aqui em busca de mensagens? Por que são necessárias tantas informações?
Baccelli tem uma resposta pronta:
— O trabalho de psicografia não é só dos espíritos. É do médium também. O médium é parte integrante da equipe espiritual e deve ser o guardião da autenticidade de cada mensagem.
A coleta de informações antes da sessão teria, segundo o médium, as seguintes funções: facilitar a sintonia com os espíritos e preservar o trabalho de qualquer “fraude maledicente”.

 :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria:
 :rola:
« Última modificação: 01 de Dezembro de 2016, 01:43:37 por Alquimista »
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Offline Alquimista

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #429 Online: 01 de Dezembro de 2016, 01:41:35 »
Desmascarando categoricamente essa grande MISTIFICAÇÃO (um CIRCO MUI BEM ARMADO!!!) das cartas psicografadas pré-fabricadas:

Fonte consultada: Livro Por Tras do Veu de Isis de Marcel Souto Maior.
http://bvespirita.com/Por%20Tras%20do%20Veu%20de%20Isis%20(Marcel%20Souto%20Maior).pdf
(Selecionei apenas os trechos mais importantes!)

(Fiquem bem atento aos detalhes para entenderem como funciona a TRAMÓIA!!!!)


— As tias vão nos dar uma carona — avisa Juraci.
Demoro um pouco a identificar nossas guias. As tias são Marlene e Cilene. As sobrinhas, Vanessa e Caroline. As meninas mortas no acidente de carro e psicografadas por Celso de Almeida Afonso na noite em que Juraci e eu nos conhecemos.

Entramos no carro dirigido por Marlene rumo ao próximo destino da nossa viagem: Centro Perseverança, Vila Invernada, São Paulo, capital.
Neste centro, as tias e os pais de Vanessa e Caroline já receberam notícias assinadas pelas meninas. A primeira mensagem surgiu no dia 20 de dezembro de 2003, quase quatro meses depois do acidente, através de uma das médiuns do grupo, Tetê.

Hoje, a caminho do Perseverança, as tias levam as fichas cadastrais das meninas, consultadas nas sessões de psicografia realizadas no centro todas as noites, de segunda a segunda, por uma equipe de médiuns.
Cada ficha exibe a foto do “desencarnado” e reúne as seguintes informações básicas: data de nascimento, data de falecimento, causa da morte, nomes de parentes (Marlene e Cilene estão lá com os devidos sobrenomes) e nomes dos solicitantes (Vilma e Nelson).
Para solicitar uma mensagem é preciso entregar a ficha aos assistentes e esperar pelo fim da sessão conduzida, quase sempre, pela fundadora da instituição, dona Guiomar.

O Centro Perseverança é um complexo gigantesco, bem diferente dos endereços kardecistas — simples e discretos — espalhados pelo Brasil. Ocupa dois quarteirões inteiros e abriga, no salão principal, mais de 4 mil pessoas sentadas, É uma espécie de “Igreja Universal” do Espiritismo, mantida por mais de 5 mil trabalhadores — quase todos uniformizados —, que se reúnem em 62 grupos de oração e ajudam a administrar onze creches para mais de 2 mil crianças da periferia.
Dona Guiomar, 76 anos, velha amiga de Chico Xavier, é a dirigente desse conglomerado e nos recebe, a mim e Juraci, para uma conversa pouco antes da sessão da noite começar.
O guia espiritual da casa, ela diz, é o doutor Bezerra de Menezes, conhecido, quando vivo, como o “médico dos pobres”. Quem estabeleceu a parceria entre o “mentor‟ e ela foi Chico, num encontro em Uberaba em 1964.

Segundo Chico, o psicógrafo deveria praticar muito, intensamente, para se tornar um intermediário fiel e preciso entre os espíritos e o homem. No Perseverança, médiuns se revezam para atender a mães e pais vindos de todo o Brasil.
No terceiro sábado do mês — o “Sábado das Mães” — o trabalho se intensifica e, numa noite, chegam a ser produzidas e distribuídas mais de vinte mensagens, escritas por um grupo de cinco a seis psicógrafos. É uma linha de montagem.

Dois médiuns, Miguel Formiga, o Miguelzinho, e o irmão, Kito, supervisionam o trabalho e seguem uma instrução básica de dona Guiomar: a de não ter o compromisso de comprovar a autenticidade dos textos com informações exibidas como evidências.
Nas mensagens de Caroline e Vanessa, constam apenas os nomes preenchidos nas fichas.

As sessões de psicografia no Perseverança são menos convincentes. Os cadastros sobre os “desencarnados” preenchidos pelas famílias ficam à disposição dos médiuns durante as sessões públicas realizadas no salão principal do Perseverança, e durante as palestras da noite, quase sempre conduzidas por dona Guiomar.
Mais do que palestras, a fundadora do Perseverança apresenta um espetáculo de fé, embalado por música ao vivo e muita cantoria.
Estamos mesmo na Igreja Universal do Espiritismo e eu tenho a certeza disto quando me despeço de dona Guiomar, vou para o salão principal do centro com as “tias” e Juraci e passo a acompanhar a sessão no auditório lotado.
Um dos voluntários uniformizados do centro assume o microfone e convoca, antes da entrada triunfal de dona Guiomar:
— Quem tem a senha para o abraço pode se aproximar.
Que senha para o abraço? Eu e Juraci nos entreolhamos. A explicação vem em seguida:
— Quem tem a senha para o abraço da dona Guiomar pode vir até aqui.
O palco da celebração é um púlpito elevado no centro do salão, sob uma cúpula azulada pintada com a imagem de Cristo. Nesse palco iluminado, está um cartaz gigantesco com a imagem ampliada do até então discreto doutor Bezerra de Menezes, o “médico dos pobres”. Uma imagem que quase desaparece quando dona Guiomar entra em cena, às oito da noite em ponto, assume o microfone e exorta todos a ter fé e força.
— Pai Nosso, que estais no céu — ela puxa a prece e o salão a acompanha em coro.
— Não estamos aqui a passeio não — discursa em seguida.
— A maior pregação não é a palavra. É a atitude.
— Na casa do meu pai há muitas moradas.
— Nós temos em nós o tribunal da nossa consciência.
Estas frases reverberam no salão, multiplicadas pela profusão de caixas de som, enquanto dona Guiomar se dirige a todos como “gente minha”, “minha gente”, “gente nossa”.
— A minha paz eu vos dou. A minha paz, eu vos deixo — ela diz, pouco antes de descer do púlpito e sair escoltada pelos trabalhadores do centro.
Eu não tinha a senha para o abraço, as tias das meninas não conseguiram entregar as fichas para psicografia a tempo e Juraci sai sem entender o que aconteceu.
— O que foi isto?
— É o espetáculo da fé, Juraci.
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Offline Gigaview

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #430 Online: 01 de Dezembro de 2016, 01:59:27 »
Os céticos acham que possuem todas as respostas...mas e no caso de uma mensagem psicografada em partes por médiuns que não se conhecem localizados em continentes diferentes em línguas que não dominam?

Citar
In the book Ghost Hunters; William James and the Search for Scientific Proof of Life After Death author Deborah Blum describes an experiment in automatic writing that spanned two continents and three sitters; including Leonora Piper, the celebrated medium of her day. The experiment began with Newnham College Classics Lecturer, Margaret Verrall. Verrall had been friends with the late Frederick Myers (one of the founders of the SPR). After Myers passed, Verrall decided to try to reach him from beyond, as she felt he would have desired. In order to do so, she decided to teach herself automatic writing.

For three months the tireless Verrall set aside an hour in the afternoon, when she would sit with paper and pencil at the ready, and wait, willing Myers to channel through her. Nothing happened. Finally she began to use the time to daydream, thinking of other things like her garden, her family, household chores, and she would come to only to find that the paper was covered in simplistic messages in Greek and Latin, and that they were signed at the bottom - “Myers (Blum, 2006).”

In Boston, medium Leonora Piper, through her medium guide Rector, started reporting having conversations with Myers as well. And what was striking was that the messages being reported through Piper’s séances were very similar to the messages showing up on Verrall’s paper. Even more interesting was the fact that the messages that came through to Piper were in the same Greek and Latin. Piper didn’t know either language.

Verrall taught her daughter Helen the trick of automatic writing, and Verrall, her daughter and Piper at their various locations began to receive similar messages which when compared were strikingly similar. Eventually the SPR decided to conduct an experiment in which messages would be given to Piper in Latin. The experimenters knew that Piper did know Latin, but that Myers had. So Myers would receive the message in Latin, translate it and send the translation and the reply to Verrall. They also experimented with sending anagrams Verrall would send the anagram rats, and Piper would receive the message- star - at the other end.

Whether automatic writing is truly communication with the other side or the tapping of a subconscious mind or alter ego remains debatable. But certainly the long history of automatic writing is an interesting chapter in the history of paranormal research.
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Offline Gigaview

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #431 Online: 01 de Dezembro de 2016, 02:16:24 »
Alguns dirão..."mas essa é a prova que faltava"..."por que não se esfrega isso no fucinho dos céticos?"

O problema com "essas coisas" é que a descrição espiritóide normalmente é fantasiosa como a minha descrição do fenômeno acima, dai bem mais interessante que a realidade.

A verdade é sempre dura de se admitir.

https://en.wikipedia.org/wiki/Cross-Correspondences
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Offline Alquimista

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #432 Online: 01 de Dezembro de 2016, 04:14:41 »
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK...

Isso aqui vai dá muito pano pra manga!!!!!!!!!!!

Será que o Sandro já ouviu falar dessa médium aqui????????  A... Dona Célia?????!!!!!!!!!!!!!




kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk kkkkkkk...

Essa aí é uma verdadeira máquina de citar nomes, endereços, números de RG, telefones e o caralho a quatro!!!!!!!!!!!!!!  HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA... 

E ela faz tudo na hora, ao vivo!!!!!!!!!!!!!!!!!!  Na cara das pessoas!!!!

E ainda recita telefones móveis dos presentes nas sessões e AFIRMA que os espíritos (ou, as... energias) vão ligar... É só esperar!!!!!!!!! A explicação tá no ectoplasma... É CIÊNCIA!!!!!!!!  :histeria: :histeria: :histeria:
E tem gente que jura que recebeu a ligação do defunto...

É considerada a maior médium tupiniquim (e segundo o Chico, uma das MAIORES DO MUNDO) e a mais misteriosa também!!!!
Afirma que tem a glândula pineal hiperestimulada!!!!!!  É muito doido esse troço!!!!!  hahahahahahahahahahaha...

Dá de mil a zero em todo esse circo de médiuns circenses fajutos!!!!!!!!!!
Foi citada disfarçadamente como Dona Lúcia no livro Por trás do véu de Ísis, mas o (HIPERMEGAULTRAFODAINCOMPARÁVELMÉDIUM) ALQUIMISTA sempre descobre tudo!!!!!!!!!

E como se não bastasse toda essa FÚRIA DA NATUREZA, essa senhorinha ainda é vascaína roxa, salgueirense aficionada por escolinhas de samba e sabe se lá mais o quê!!!!!
RESUMINDO: é o médium mais foda de todos (depois do ALQUIMISTA, É CLARO!!!!!)  :rola:  Dessa EU fiquei fã!!!!!

Agora quero ver os ''céticos'' desmascararem essa!!!!!!!!!

HOWHOWHOWHOWHOWHOWHOWHOWHOWHOW...
« Última modificação: 01 de Dezembro de 2016, 04:37:16 por Alquimista »
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Offline Alquimista

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #433 Online: 01 de Dezembro de 2016, 05:13:48 »
Aqui tá o site da associação fundada pela FODÁÁÁÁÁÁÁSTICA Dona Célia, os ''Obreiros de Jesuiiiiiis''  :papel: !!!!!!!!!!!
http://www.grupoobreirosdejesus.com/

QUAQUAQUAQUAQUAQUAQUAQUAQUAQUAQUA...

Aí, Sandro!!!!!  Você não sabe da maior!!!!!!!!!!!
Teu garotinho médium do facebook que você quer tanto desmascarar vai estar lá fazendo sessões de psicografia agora nos dia 3 e 4 (no próximo sábado e domingo!!!!!!)
http://www.grupoobreirosdejesus.com/reunies-de-psicografia

Isso mesmo, o gurizim vai psicografar lá no ''Obreiros de Jesus''...  Sim, no próprio recinto fundado pela ''maior médium do mundo'', segundo o Chicão!!!!!

Taí a sua oportunidade de ouro!!!!!! Quem sabe você não aparece por lá pra tentar pegar o garoto com a boca na botija!!!!!!!

HOWHOWHOWHOWHOWHOWHOWHOWHOW...
« Última modificação: 01 de Dezembro de 2016, 05:17:09 por Alquimista »
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Offline Gigaview

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #434 Online: 01 de Dezembro de 2016, 11:55:57 »
Atenção...o cão lobo mandou mensagem. Será que é aquele do vigilante rodoviário? Só faltaram o rin-tin-tim e o macaco Tião.




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Offline homemcinza

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #435 Online: 01 de Dezembro de 2016, 13:17:58 »
Uma coisa parece certa. Os desencarnados desaprendem as coisas mundanas e passam a se preocupar mais com as coisas do espirito. veja o van Gogh mesmo como desaprendeu a pintar depois que chegou no além

Pintando no plano Espiritual


Pintando no plano material mundano.


MONET DO ALÉM


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« Última modificação: 01 de Dezembro de 2016, 13:27:32 por homemcinza »
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Offline João da Ega

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #436 Online: 01 de Dezembro de 2016, 13:41:50 »
"Quando o "espírito" sobe, sua qualidade desce. É inconcebível que grandes criadores de nossa língua, depois da morte fiquem por aí gargarejando o tatibitate espírita" Leo Gilson Ribeiro, crítico literário (Revista "Realidade", Novembro, 1971, pág. 62).

"A psicografia é a prova cabal de que a morte faz muito mal ao estilo de um autor" A. Grieco. Crítico literário.


Citar
«O ambiente em que começou a vida brasileira foi de quase intoxicação sexual. O europeu saltava em terra escorregando em índia nua; os próprios padres da Companhia de Jesus precisavam descer com cuidado, senão atolavam o pé em carne. Muitos clérigos deixaram-se contaminar pela devassidão. As mulheres eram as primeiras a se entregar aos brancos, as mais ardentes indo esfregar-se nas pernas desses que supunham deuses.»
Casa Grande & Senzala

«Irene olhou o relógio e suspirou angustiada. Faltavam dez para as oito. Armando saíra com amigos. Olhou-se no espelho mais uma vez. Como gostaria de ser linda, elegante, maravilhosa, para poder vingar-se dele naquela hora. Para ver em seus olhos o arrependimento por havê-la perdido! Mas ela não se achava bonita. Seus amigos diziam, era sempre muito requisitada pelos homens, mas era porque ela era independente, bem na vida, e indiferente.»
O Encontro, conto de Gilberto Freyre psicografado por Zibia Gasparetto em 1995.
"Nunca devemos admitir como causa daquilo que não compreendemos algo que entendemos menos ainda." Marquês de Sade

Offline Fabrício

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #437 Online: 01 de Dezembro de 2016, 14:06:13 »
Uma coisa parece certa. Os desencarnados desaprendem as coisas mundanas e passam a se preocupar mais com as coisas do espirito. veja o van Gogh mesmo como desaprendeu a pintar depois que chegou no além

Pintando no plano Espiritual


Pintando no plano material mundano.


MONET DO ALÉM


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Acho que quando desencarnaram Van Gogh e Monet voltaram a ter 8 anos de idade...
"Deus prefere os ateus"

Offline homemcinza

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #438 Online: 01 de Dezembro de 2016, 14:52:22 »
"A ARTE É SUPERFICIAL, PRIMARIO, INFANTIL"



Ele até recusou "papeis em Hollywood" por isso

Esse processo de atuar, interpretar, eu tenho facilidade para isso. Mas agora não dá para eu ser artista. Arte é besteira, o negócio é ciência. Arte é um processo instintual, poder de bicho, animal. É aquilo que nós chamamos de pré-humano. Nós temos que andar para o discernimento, a lógica, a racionalidade, isso é ciência

http://100fronteiras.com/materia/papo-serio-com-waldo-vieira
« Última modificação: 01 de Dezembro de 2016, 14:55:56 por homemcinza »
Ceticismo é para poucos!

Offline Alquimista

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #439 Online: 01 de Dezembro de 2016, 15:25:35 »
"A ARTE É SUPERFICIAL, PRIMARIO, INFANTIL"



Ele até recusou "papeis em Hollywood" por isso

Esse processo de atuar, interpretar, eu tenho facilidade para isso. Mas agora não dá para eu ser artista. Arte é besteira, o negócio é ciência. Arte é um processo instintual, poder de bicho, animal. É aquilo que nós chamamos de pré-humano. Nós temos que andar para o discernimento, a lógica, a racionalidade, isso é ciência

http://100fronteiras.com/materia/papo-serio-com-waldo-vieira

Se o Waldo não tivesse ''desencarnado'' EU poderia jurar que taí a identidade secreta do Cientista. Ou vai que é a ''alma gêmea'' dele...  HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA...
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #440 Online: 01 de Dezembro de 2016, 15:43:54 »
Uma coisa parece certa. Os desencarnados desaprendem as coisas mundanas e passam a se preocupar mais com as coisas do espirito. veja o van Gogh mesmo como desaprendeu a pintar depois que chegou no além

Você tem que considerar que os espíritos comumente baixam nas pessoas de cabeça para baixo, trocando os pés pelas mãos, literalmente.



Se VOCÊ fosse pintor e tivesse que baixar em alguém de cabeça para baixo para pintar, também teria dificuldade em ter a mesma desenvoltura do que quando fazia com as mãos, no próprio corpo. Imagine algo como ter que dirigir um carro bem diferentão do que está mais acostumado, e andando só de ré pelas ruas.


Isso pode ser ainda uma outra confirmação da cientologia: talvez evidencie que alguns desses espíritos eram originalmente de espécies deuterostomas.

Offline Gigaview

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #441 Online: 01 de Dezembro de 2016, 18:41:28 »
Não acho que essa seja uma desculpa muito boa para justificar a baixa qualidade da arte pós-humana. Acho que isso é exibicionismo barato. Não sei porque ainda não tentaram colocar o médium numa posição invertida, de cabeça para baixo, para o espirito não precisar trocar os pés pelas mãos.

Já notei que nessas pinturas psicopictográficas o artista pinta no estilo de fases que já tinha abandonado no desenvolvimento de sua carreira em vida. Isso inclui estilos, escolha de cores, escolha de temas, composição, materiais usados, etc. Também evidencia que não houve evolução pós-humana. Por que, por exemplo, Van Gogh não usa arte digital para compor temas abstratos ou Monet não mergulha num hiperealismo com pop art? Por que pintam sempre as mesmas coisas copiando a si mesmos? Talvez sejam apenas espiritos brincalhões que se divertem fazendo falsificações baratas.

Outra pergunta...Por que espíritos de gente famosa não reencarnam? Sempre tem um dando sopa para mandar uma bobagem. Nunca acontece de vir uma mensagem do além dizendo..."desculpe...o espírito de Van Gogh não está mais disponível para pintar por que teve que reencarnar no Paquistão. Serve outro?"
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Offline Gigaview

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #442 Online: 01 de Dezembro de 2016, 18:47:47 »
Como seria uma conversa entre Waldo Vieira e Olavo de Carvalho?
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Offline Pedro Reis

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #443 Online: 01 de Dezembro de 2016, 19:09:19 »


Pintando no plano Espiritual



Olha o quadro do Van Gogh!!!!! Hahahahahahahahahaha!

Isso é uma covardia que se faz com a memória póstuma de um grande artista.

Mas pior que isso é o irmão desse Gasparetto compondo em nome de John Lenon. O ex-beatle não perdeu apenas o talento, ele agora está cantando em inglês com um sotaque pior que o meu.

Só que estas obras psicográficas, mesmo produzindo resultados grosseiros, parecem contraditórias com a explicação do Sandro sobre as cartas.

Questionei porque as cartas dos desencarnados parecem sempre repetir um padrão e a resposta foi a de que supostamente espíritos têm um controle muito limitado e imperfeito sobre os médiuns. Mas ao mesmo tempo teríamos que acreditar podem assumir o controle de um médium e fazê-lo pintar um quadro.

Que o médium poderia receber letra, melodia e arranjos completos.

Só o que o espírito não poderia fazer seria mandar uma simples cartinha com seu próprio estilo pessoal. O espírito de uma criança de 8 anos não tem como escrever uma carta que se pareça com alguma coisa que um menino dessa idade escreveria, mas o Mamonas podem tentar mandar músicas parecidas com o besteirol que eles faziam.

Offline SandroF

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #444 Online: 01 de Dezembro de 2016, 21:06:53 »
caraca.. quantos posts... nem veio aviso de que tinha resposta...rs..

Alquimista, o Bacelli é um grande falcatrua.. tanto ele como o Waldo...

A Dna Celia eu ja tiro o chapéu pra ela.. Fazer o q ela fazia nos dias de hj seria fácil para um fraudador, porem na época em que ela atuava não era (seria) fácil.. Conheço casos de pessoas que estiveram com ela e davam apenas o primeiro nome e vinha tudo isso ai de mensagem.. Incluindo detalhes particulares das pessoas..

Infelizmente ela ja morreu e não teria como testar algo mais profundamente.. ficou para a historia..
Todo o vício surge de uma recusa inconsciente de encararmos nossos próprios sofrimentos.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #445 Online: 01 de Dezembro de 2016, 21:19:26 »
Não acho que essa seja uma desculpa muito boa para justificar a baixa qualidade da arte pós-humana. Acho que isso é exibicionismo barato. Não sei porque ainda não tentaram colocar o médium numa posição invertida, de cabeça para baixo, para o espirito não precisar trocar os pés pelas mãos.

Talvez já sejam espíritos de pessoas encarnadas originalmente nessa posição, que em sua espécie original, eram deuterostomos. Ainda não há evidência de que a diferenciação do sistema nervoso material seja sempre magneticamente forte para atrair o sistema nervoso espiritual, havendo então as pessoas que são literalmente "desajustadas", como é o caso com muitos artistas. Talvez seja não seja apenas uma metáfora algumas pessoas falarem tanta merda.


Citar
Outra pergunta...Por que espíritos de gente famosa não reencarnam? Sempre tem um dando sopa para mandar uma bobagem. Nunca acontece de vir uma mensagem do além dizendo..."desculpe...o espírito de Van Gogh não está mais disponível para pintar por que teve que reencarnar no Paquistão. Serve outro?"

Talvez tenham reencarnado mas preferido viver de forma mais "low profile" em outras vidas, sendo apenas reconhecidos por uma delas para a maioria das pessoas.

Outros, como Adolf Hitler, estão cumprindo uma longa pena na prisão espiritual plutoniana, proibidos de reencarnar. Seus advogados defendem que os judeus escolheram morrer daquele jeito, como auto-penitência por crimes análogos, mas na opinião dos juízes espirituais, isso não é exoneração, da mesma forma que consideramos ilegal o suicídio assistido, sendo ainda assassinato.

Offline montalvão

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #446 Online: 01 de Dezembro de 2016, 21:41:59 »
GIGAVIEW: Atenção...o cão lobo mandou mensagem. Será que é aquele do vigilante rodoviário? Só faltaram o rin-tin-tim e o macaco Tião.
/
DÚVIDA: De onde provém a tabela?


Offline Gigaview

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #447 Online: 01 de Dezembro de 2016, 22:12:19 »
GIGAVIEW: Atenção...o cão lobo mandou mensagem. Será que é aquele do vigilante rodoviário? Só faltaram o rin-tin-tim e o macaco Tião.
/
DÚVIDA: De onde provém a tabela?






Daqui:

Aqui tá o site da associação fundada pela FODÁÁÁÁÁÁÁSTICA Dona Célia, os ''Obreiros de Jesuiiiiiis''  :papel: !!!!!!!!!!!
http://www.grupoobreirosdejesus.com/

QUAQUAQUAQUAQUAQUAQUAQUAQUAQUAQUA...

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Offline Gigaview

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #448 Online: 01 de Dezembro de 2016, 22:16:12 »
Citação de: Buckaroo Banzai
Outros, como Adolf Hitler, estão cumprindo uma longa pena na prisão espiritual plutoniana,

Lembrei desse vídeo...

Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Alquimista

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Re:Pesquisa com médium
« Resposta #449 Online: 01 de Dezembro de 2016, 22:43:47 »
GIGAVIEW: Atenção...o cão lobo mandou mensagem. Será que é aquele do vigilante rodoviário? Só faltaram o rin-tin-tim e o macaco Tião.
/
DÚVIDA: De onde provém a tabela?






Daqui:

Aqui tá o site da associação fundada pela FODÁÁÁÁÁÁÁSTICA Dona Célia, os ''Obreiros de Jesuiiiiiis''  :papel: !!!!!!!!!!!
http://www.grupoobreirosdejesus.com/

QUAQUAQUAQUAQUAQUAQUAQUAQUAQUAQUA...



Traduzem, por favor!!!!!!  Não falo a língua dos piCUNHISTAS, ops... picuinhistas!!!!!!!

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK...
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. ..
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