MST: escolas de formação comunistaFac-simile da p. 9 da edição da revista “Veja” (8-9-04), que trata das escolas do MST Preparando revolucionários — Assim como Fidel Castro mantém suas escolas em Cuba, para ensinar marxismo e revolução, assim também, no Brasil, o MST tem as suas. Reportagem da revista “Veja” (8-9-04) compara as escolas messetistas — nas quais se ensina o ódio e se instiga a revolução — aos internatos muçulmanos, chamados madraçais. São cerca de 1.800 escolas, disseminadas por acampamentos e assentamentos, nas quais crianças de 7 a 14 anos aprendem a defender o socialismo, a “desenvolver a consciência de classe e a consciência revolucionária” e a cultuar ícones do comunismo internacional, como Karl Marx, Che Guevara, Ho Chi Minh. Meninos e meninas são ensinados a gritar “sem-terrinha em ação pra fazer revolução”.
Nós pagamos — Não só o governo nada faz para impedir a formação em série de novos comunistas invasores de terra, eventualmente futuros guerrilheiros, mas 1.000 dessas escolas, pelo menos, são reconhecidas pelos conselhos estaduais de educação e estão integradas à rede pública de ensino. O que significa que os professores são pagos com o dinheiro dos contribuintes. Nisso é aplicada parte dos impostos escorchantes que pagamos!
No próprio local do crime — Onde funcionam? Nos próprios locais onde o crime de esbulho foi cometido, ou seja, nas antigas sedes de fazendas invadidas. Outras são construídas pelos estados ou municípios. São utilizadas por 160.000 alunos, monitorados por 4.000 professores (alguns deles não terminaram sequer o ensino fundamental). É uma perigosa rede de (de)formação de crianças em idade escolar, em favor do comunismo internacional. Se algum professor vem de fora, o MST torna sua vida “um inferno”, explica Gislaine do Amaral Ribeiro, coordenadora estadual das escolas de assentamento da região de Bagé (RS).
Assustando com “veneno” — São celebradas nessas escolas a revolução comunista chinesa, a morte do guerrilheiro argentino Che Guevara, o nascimento do teórico comunista alemão Karl Marx. No 7 de setembro, a comemoração da independência do Brasil virou o “dia dos excluídos”, tão caro à CNBB. As escolas ostentam nomes de figuras da esquerda, como D. Helder Câmara e outros. Na Escola Chico Mendes professores exibem vídeos que atacam as propriedades mais extensas: os grandes latifúndios “só fazem roubar emprego do povo”. Inventaram, e passam para as crianças, que os produtos transgênicos “contêm veneno”. E assim vai...
Caminho errado — Ante a incompetência dos professores do MST, o governo gaúcho está tomando um caminho perigoso. Está pleiteando verbas junto ao Ministério da Educação para implantar um programa que dê a esses “professores” um nível básico de estudo, a fim de que possam lecionar legalmente. Ora, tratando-se de revolucionários confessos, dar-lhes condições legais de lecionar, só pode fortalecer a revolução marxista que eles querem impor às crianças. A reportagem de “Veja” lembra, oportunamente, que está sendo inculcada aos jovens uma ideologia revolucionária “que produziu toda sorte de miséria, guerra e infortúnio social”.
http://catolicismo.com.br/materia/materia.cfm/idmat/E7D25A46-B02F-79A7-C1DCCD8F7D4FF5DA/mes/Novembro2004