Autor Tópico: MBL - Movimento Brasil Livre  (Lida 35541 vezes)

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Offline -Huxley-

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1100 Online: 03 de Fevereiro de 2018, 12:11:07 »
"... existem inúmeras reservas de mercado fantasiadas de regulamentação do exercício de profissões, coisa talvez justificável no caso de medicina e engenharia de construção (pelas responsabilidades do Estado na segurança dos indivíduos), mas totalmente injustificável em profissões "não letais", como advocacia, economia ou jornalismo." Roberto Campos

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc100802.htm

Jornalismo, na verdade já não exige nível superior há alguns anos. Justamente por isso fechou-se tantos cursos de jornalismo.

E profissões "não letais" é um tanto quanto raso. Talvez fosse melhor recolocado como profissões que assumem grandes responsabilidades e exigem extenso preparo teórico para ser exercida.

O setor privado pode saber melhor do que o governo quem está preparado para exercer determinada profissão. Existem empresas que têm como uma de suas atividades-fim dar certificados de qualidade sobre determinado serviço ou produto.


Offline Geotecton

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1102 Online: 21 de Março de 2018, 08:49:02 »
JJ, você é uma piada. Não é possível ter um debate sério contigo, e se os outros foristas não estão a responder teus posts, é porque é perda de tempo, mesmo.

O seu modus operandi de debater é o seguinte:
- Fazer uma afirmação genérica, uma provocação, um "bait";
- Esperar alguém vir responder à você;
- Contra-argumentar com um texto qualquer que você procurou no google, e só;
- Quando contra-argumentam o texto, vocês faz de desentendido e posta outro texto qualquer.

Note que o único trabalho que você tem é o de procurar um texto na internet que corrobore o que você pensa, e só. Desconfio que você não chega nem mesmo a ler os seus textos postados aqui, e digo isso porque já vi o forista Enjoras demonstrar justamente isso. É bom que se faça notar aqui é que você não tem capacidade para debater o que os teus textos apresentam([1], [2]), nem tampouco o que se apresenta como contra-argumentos aos argumentos dos seus textos([3]), e prova disso são seus espantalhos e seu uso recorrente de falácias com teor estruturalista e de moral volátilO seu comportamento é típico de um troll.

Mas,  pessoas aqui podem apresentar indícios e/ou evidências que contrariem as  específicas  proposições que estão no texto relativas ao F. 
O ônus da prova é seu.


Não, pois o que eu fiz foi apenas o que muitos outros aqui fazem que é apenas copiar um texto,  que contém proposições escritas por terceiros, e da mesmíssima forma que para os textos aqui colados do MBL, do Spotnicks, RA, ou de outra fonte direitista qualquer  não  são apresentadas  provas,  pois pessoas  normalmente não tem tempo e dinheiro para fazerem caros trabalhos investigativos, eu também não tenho dinheiro e tempo sobrando para fazer caros trabalhos investigativos em relação aos textos de terceiros aqui postados.

Como quase ninguém tem tempo e dinheiro sobrando para fazer caros trabalhos investigativos, o que resta é fazer uma análise interna do texto para ver se este não contém falácias e/ou contradições (internas no texto), e outro procedimento possível (e relativamente barato) será comparar com outros textos de terceiros e ver se não são contraditórios entre si,  e então normalmente aí entrará a ideologia* do leitor (isto se esta ideologia já não tiver entrado) na escolha de qual texto (e fonte) ele irá ACREDITAR,  e neste caso entraremos no reino da crença, pois CREDIBILIDADE/ACREDITABILIDADE de um texto nada mais é do que a impressão que um texto dá de ser ACREDITÁVEL.


i·de·o·lo·gi·a
(ideo- + -logia)
substantivo feminino

1. Ciência da formação das .ideias.
2. Tratado sobre as faculdades intelectuais.

3. Conjunto de .ideias, convicções e princípios filosóficos, sociais, políticos que caracterizam o pensamento de um indivíduo, grupo, movimento, época, sociedade (ex.: ideologia política).

Confrontar: edeologia.

"ideologia", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/ideologia [consultado em 06-09-2017].

Quanta decadência.

Caro Euler1707.

Doravante procure tecer suas críticas sem atingir a pessoa do interlocutor ("JJ, você é uma piada" no caso em tela), seja ele qual for.
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Offline Euler1707

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1103 Online: 21 de Março de 2018, 10:55:35 »
JJ, você é uma piada. Não é possível ter um debate sério contigo, e se os outros foristas não estão a responder teus posts, é porque é perda de tempo, mesmo.

O seu modus operandi de debater é o seguinte:
- Fazer uma afirmação genérica, uma provocação, um "bait";
- Esperar alguém vir responder à você;
- Contra-argumentar com um texto qualquer que você procurou no google, e só;
- Quando contra-argumentam o texto, vocês faz de desentendido e posta outro texto qualquer.

Note que o único trabalho que você tem é o de procurar um texto na internet que corrobore o que você pensa, e só. Desconfio que você não chega nem mesmo a ler os seus textos postados aqui, e digo isso porque já vi o forista Enjoras demonstrar justamente isso. É bom que se faça notar aqui é que você não tem capacidade para debater o que os teus textos apresentam([1], [2]), nem tampouco o que se apresenta como contra-argumentos aos argumentos dos seus textos([3]), e prova disso são seus espantalhos e seu uso recorrente de falácias com teor estruturalista e de moral volátilO seu comportamento é típico de um troll.

Mas,  pessoas aqui podem apresentar indícios e/ou evidências que contrariem as  específicas  proposições que estão no texto relativas ao F. 
O ônus da prova é seu.


Não, pois o que eu fiz foi apenas o que muitos outros aqui fazem que é apenas copiar um texto,  que contém proposições escritas por terceiros, e da mesmíssima forma que para os textos aqui colados do MBL, do Spotnicks, RA, ou de outra fonte direitista qualquer  não  são apresentadas  provas,  pois pessoas  normalmente não tem tempo e dinheiro para fazerem caros trabalhos investigativos, eu também não tenho dinheiro e tempo sobrando para fazer caros trabalhos investigativos em relação aos textos de terceiros aqui postados.

Como quase ninguém tem tempo e dinheiro sobrando para fazer caros trabalhos investigativos, o que resta é fazer uma análise interna do texto para ver se este não contém falácias e/ou contradições (internas no texto), e outro procedimento possível (e relativamente barato) será comparar com outros textos de terceiros e ver se não são contraditórios entre si,  e então normalmente aí entrará a ideologia* do leitor (isto se esta ideologia já não tiver entrado) na escolha de qual texto (e fonte) ele irá ACREDITAR,  e neste caso entraremos no reino da crença, pois CREDIBILIDADE/ACREDITABILIDADE de um texto nada mais é do que a impressão que um texto dá de ser ACREDITÁVEL.


i·de·o·lo·gi·a
(ideo- + -logia)
substantivo feminino

1. Ciência da formação das .ideias.
2. Tratado sobre as faculdades intelectuais.

3. Conjunto de .ideias, convicções e princípios filosóficos, sociais, políticos que caracterizam o pensamento de um indivíduo, grupo, movimento, época, sociedade (ex.: ideologia política).

Confrontar: edeologia.

"ideologia", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/ideologia [consultado em 06-09-2017].

Quanta decadência.

Caro Euler1707.

Doravante procure tecer suas críticas sem atingir a pessoa do interlocutor ("JJ, você é uma piada" no caso em tela), seja ele qual for.
Okey, e peço desculpas ao JJ caso ele tenha se sentido ofendido, só acho estranho a demora com que isso foi tratado. Alguma razão para isso?

Offline Geotecton

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1104 Online: 21 de Março de 2018, 11:24:53 »
JJ, você é uma piada. Não é possível ter um debate sério contigo, e se os outros foristas não estão a responder teus posts, é porque é perda de tempo, mesmo.

O seu modus operandi de debater é o seguinte:
- Fazer uma afirmação genérica, uma provocação, um "bait";
- Esperar alguém vir responder à você;
- Contra-argumentar com um texto qualquer que você procurou no google, e só;
- Quando contra-argumentam o texto, vocês faz de desentendido e posta outro texto qualquer.

Note que o único trabalho que você tem é o de procurar um texto na internet que corrobore o que você pensa, e só. Desconfio que você não chega nem mesmo a ler os seus textos postados aqui, e digo isso porque já vi o forista Enjoras demonstrar justamente isso. É bom que se faça notar aqui é que você não tem capacidade para debater o que os teus textos apresentam([1], [2]), nem tampouco o que se apresenta como contra-argumentos aos argumentos dos seus textos([3]), e prova disso são seus espantalhos e seu uso recorrente de falácias com teor estruturalista e de moral volátilO seu comportamento é típico de um troll.

Mas,  pessoas aqui podem apresentar indícios e/ou evidências que contrariem as  específicas  proposições que estão no texto relativas ao F. 
O ônus da prova é seu.


Não, pois o que eu fiz foi apenas o que muitos outros aqui fazem que é apenas copiar um texto,  que contém proposições escritas por terceiros, e da mesmíssima forma que para os textos aqui colados do MBL, do Spotnicks, RA, ou de outra fonte direitista qualquer  não  são apresentadas  provas,  pois pessoas  normalmente não tem tempo e dinheiro para fazerem caros trabalhos investigativos, eu também não tenho dinheiro e tempo sobrando para fazer caros trabalhos investigativos em relação aos textos de terceiros aqui postados.

Como quase ninguém tem tempo e dinheiro sobrando para fazer caros trabalhos investigativos, o que resta é fazer uma análise interna do texto para ver se este não contém falácias e/ou contradições (internas no texto), e outro procedimento possível (e relativamente barato) será comparar com outros textos de terceiros e ver se não são contraditórios entre si,  e então normalmente aí entrará a ideologia* do leitor (isto se esta ideologia já não tiver entrado) na escolha de qual texto (e fonte) ele irá ACREDITAR,  e neste caso entraremos no reino da crença, pois CREDIBILIDADE/ACREDITABILIDADE de um texto nada mais é do que a impressão que um texto dá de ser ACREDITÁVEL.


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1. Ciência da formação das .ideias.
2. Tratado sobre as faculdades intelectuais.

3. Conjunto de .ideias, convicções e princípios filosóficos, sociais, políticos que caracterizam o pensamento de um indivíduo, grupo, movimento, época, sociedade (ex.: ideologia política).

Confrontar: edeologia.

"ideologia", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/ideologia [consultado em 06-09-2017].

Quanta decadência.

Caro Euler1707.

Doravante procure tecer suas críticas sem atingir a pessoa do interlocutor ("JJ, você é uma piada" no caso em tela), seja ele qual for.
Okey, e peço desculpas ao JJ caso ele tenha se sentido ofendido, só acho estranho a demora com que isso foi tratado. Alguma razão para isso?

Sim.

Eu emiti meu parecer e aguardei a opinião de outros moderadores.

Mas como a maioria está comprometida com seus assuntos pessoais e profissionais, decidi e 'zerei' as denúncias pendentes.

Resumindo: a demora foi minha culpa.

Desculpe.
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Offline Euler1707

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1105 Online: 21 de Março de 2018, 12:17:24 »
Sem problema. Obrigado pela resposta.

Offline JJ

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1106 Online: 29 de Abril de 2018, 22:11:31 »





FÁBIO OSTERMANN: "O MBL É UM BANDO DE MOLEQUE" | Autenti-Cidade
 
O Jacaré de Tanga

Publicado em 13 de out de 2017

Fábio Ostermann é professor, mestre em Ciências Sociais pela PUCRS e Presidente do LIVRES/RS. Foi candidato à Prefeitura de Porto Alegre em 2016.



Offline JJ

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1107 Online: 30 de Abril de 2018, 10:09:00 »

Ryan Holiday, o homem que manipula a mídia dos EUA


Seu livro “Acredite, Estou Mentindo – Confissões De Um Manipulador” acaba de chegar ao Brasil. Para ele, o único jeito da mídia parar de ser manipulada é que as pessoas se importem menos com a velocidade das notícias

por João Mello
Editora Globo

Nascido em 87, ele usa a mídia americana como quem opera um fantoche

//Crédito: Wikipedia
"Nota do Editor:


Uma versão antiga desse artigo continha citações de Ryan Holiday. Sr. Holiday, que escreveu um livro sobre manipulação da mídia, posteriormente admitiu que mentiu para o repórter e vários outros jornalistas. Ele diz que não possui uma vitrola”.


É assim, com esse pedido de desculpas embaraçoso, que o site do New York Times sucumbiu a Ryan Holiday. A reportagem era sobre discos de vinil e Ryan aparecia como um colecionador. A farsa faz parte de seu experimento empírico para provar a fragilidade e incompetência dos veículos de informação e mostra bem como ele operava – podia ser um blog pequeno, podia ser o jornal mais tradicional dos EUA, o lance era mostrar como os repórteres, quase sempre por preguiça ou pressa, se deixavam levar sempre pela mesma equação: notícia que vai gerar mais cliques no período de tempo mais breve possível. Assim como fez com o NYT, ele também trollou o site da rede de televisão CBS ao inventar uma história que foi publicada na matéria “5 casos vergonhosas de escritório que vão te deixar boquiaberto”. Quando o site do MSN estava escrevendo um artigo sobre “a etiqueta do resfriado”, eles não tinham tempo hábil para checar se a história contada por aquele tal de Ryan Holiday (ele nunca se importou em dizer o nome verdadeiro) sobre um colega de trabalho do Burger King ter espirrado em cima dele durante o expediente era verdade - e lá está o pedido de desculpa até hoje.


Evidente que essa pressa/preguiça dos repórteres é apenas um reflexo de um sistema muito maior, que envolve publicidade, ganância e a busca desenfreada pelo furo – tudo isso, claro, também não está isolado e é fruto de uma sociedade hipersônica que venera a velocidade antes, muito antes da qualidade. E é esse panorama maior que interessa a Ryan. Seu livro “Acredite, Estou Mentindo – Confissões De Um Manipulador” já está à venda no Brasil e a GALILEU conversou com ele para discutir um tema manjado (não é novidade pra ninguém que é preciso ter um pé atrás com tudo que se lê por aí, inclusive isso aqui) de um ponto de vista bem pouco manjado (pouca gente tem acesso a esses bastidores).


Ryan tem 25 anos, estudou Ciência Política na faculdade e hoje ganha muito dinheiro como marqueteiro. Na entrevista feita por email, ele mostra o que o faz ser um mestre da manipulação: toda pergunta que pedia um exemplo prático de mentiras que ele plantou na grande mídia foi deixada em branco. Nada como uma platéia curiosa para atrair mais público - ou vender mais livros. 


Quando você percebeu que a mídia era manipulada? Teve alguma situação que despertou essa consciência em você?


Ryan Holiday: Foi um processo gradual. Todos nós temos certas ilusões sobre como a mídia trabalha e sob quais princípios opera. Pouco a pouco eu fui sendo exposto às engrenagens, como publicitário, leitor, escritor e comprador de anúncios e também como alguém que tem sido objeto de interesse da cobertura da imprensa, comecei a identificar padrões e entender esses fatores implícitos. Veja, como marqueteiro, o que eu faço é explorar esses fatores. Mas resolvi escrever esse livro quando percebi que meus benefícios pessoais eram muito pequenos perto do perigo desses sistema.
É verdade que você "não levanta da cama por menos de 10 mil dólares"?. Por que você acha que te pagam tanto?


Ryan Holiday: Porque eu dou resultado.


Você ainda é um manipulador de mídia? Que tipos de trabalho você faz para Tucker Max (autor de bestsellers) e Dov Charney (fundador da American Apparel, gigante do comércio de roupas dos EUA)?


Ryan Holiday: Eu contribuo para o sucesso dos produtos deles. Meus clientes escrevem livros que estão entre os mais vendidos ou ganham centenas de milhões de dólares mesmo com orçamentos publicitários minúsculos. Meu trabalho é parte disso.


O que exatamente um manipulador de mídia faz?


Ryan Holiday: Meu ponto é que todo mundo é um manipulador de mídia, incluindo muita gente da própria mídia. O sistema cria alguns incentivos que são irresistíveis às pessoas. Como marqueteiro eu plantei notícias falsas, controlei manchetes, espalhei mensagens que eu mesmo escolhi entre os veículos de mais prestígio no mundo. Isso é manipulação de mídia – e eu não estou sozinho nessa.


Quais são suas fontes de informação?


Ryan Holiday: Eu gosto de livros. Eles entregam a informação de um jeito mais confiável, mais atemporal. Livros são menos manipuláveis.


Existem blogs ou corporações de mídia que mentem mais que outros?


Ryan Holiday: Quanto mais acessos um site tem, mais dependente da manipulação ele é. Isso é um fato. Gawker, Huffington Post, Business Insider, Bleacer Report são exemplos disso.


E qual a saída para essa espiral de manipulações?


Ryan Holiday: Acho que a solução é reavaliar nossas certezas. Por que será que nós achamos que conseguiremos informação de qualidade DE GRAÇA? Por que achamos que notícias em tempo real são importantes? Por que somo tão obcecados por quem conseguiu isso primeiro? Por que precisamos tuítar coisas no momento em que elas acontecem? Todo mundo não estaria melhor se respirássemos fundo, acalmássemos um pouco e fizéssemos as coisas direito pela primeira vez? Eu acho que sim.


http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI329004-17770,00-RYAN+HOLIDAY+O+HOMEM+QUE+MANIPULA+A+MIDIA+DOS+EUA.html



Offline JJ

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1108 Online: 04 de Maio de 2018, 08:59:57 »

MBL e deputado propagam mentiras contra Marielle Franco em campanha difamatória


Sem qualquer evidência, desembargadora liga vereadora a "bandidos" e ativa fábricas de 'fake news'.
PSOL diz que vai acionar CNJ contra magistrada. Boatos e ataques correm pelo WhatsApp


Nas 19 horas que se seguiram à morte de Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, mais de meio milhão de tuítes circularam mencionando o assassinato da vereadora do PSOL, de acordo com estudo da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV Dapp). Do total, 88% eram mensagens de apoio e luto e apenas 7% fizeram uso da redes para criticar o PSOL, a esquerda e ativistas dos direitos humanos em geral como "defensores de bandidos". Passados alguns dias, o panorama evoluiu. Alguns atores da direita radical, incluindo o MBL (Movimento Brasil Livre) e o deputado da bancada da bala Alberto Fraga (DEM), passaram a protagonizar uma ativa campanha difamatória contra Marielle Franco. Não se trata de questionar visões de mundo ou até mesmo criticar a comoção com o crime político, posições esperadas num debate. O que foi ativado foi uma fábrica de informações falsas e boatos que aludem, sem qualquer base factual, ao envolvimento da vereadora com "bandidos".


Um dos focos para a propagação das notícias falsas foi a desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) Marília Castro Neves, uma das pessoas a disseminar uma acusação sem provas sobre vereadora. Ela afirmou, em um comentário no Facebook, que Marielle Franco "estava engajada com bandidos" e "não era apenas uma lutadora". Segundo a desembargadora, "a tal Marielle descumpriu 'compromissos' assumidos com seus apoiadores", que, segundo Marília, seriam do Comando Vermelho.


O comentário se espalhou na Internet em poucas horas e fez com que um grupo de advogados começasse uma campanha, também nas redes, para que a desembargadora seja denunciada ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por ter atacado, sem embasamento, a reputação de Marielle Franco. Após o episódio, a desembargadora disse à colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, que apenas tinha dado a sua opinião como "cidadã". Ela explicou ainda que nunca tinha ouvido falar de Marielle até a notícia da morte. "Eu postei as informações que li no texto de uma amiga", afirmou ao jornal.


“A minha questão não é pessoal. Eu só estava me opondo à politização da morte dela”, afirmou a desembargadora a Folha de S. Paulo. O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) – do qual Marielle fazia parte – anunciou que abrirá uma ação criminal por calúnia e difamação contra a juíza, além de fazer uma representação oficial ao CNJ.


Num mecanismo típico de como funcionam as engrenagens das fake news, o MBL usou a declaração assumidamente sem embasamento da desembargadora em uma postagem em seu site. O grupo publicou na página do Facebook uma matéria titulada: "Desembargadora quebra narrativa do PSOL e diz que Marielle se envolvia com bandidos e é 'cadáver comum' ". Na chamada o MBL ressaltou: "Isso é complicado. Bem complicado... ". Até as 17h deste sábado (17), o post do movimento já tinha mais de 38 mil curtidas e 28 mil compartilhamentos.


Na noite de sexta-feira, o deputado Alberto Fraga, presidente do DEM no Distrito Federal e presidente da Frente Parlamentar de Segurança Pública, também resolveu usar informações falsas na campanha contra a vereadora. “Conheçam o novo mito da esquerda, Marielle Franco. Engravidou aos 16 anos, ex-esposa do Marcinho VP, usuária de maconha, defensora de facção rival e eleita pelo Comando Vermelho, exonerou recentemente 6 funcionários, mas quem a matou foi a PM”, escreveu no Twitter. Na manhã deste sábado, o tuíte de Fraga já tinha mais de mil curtidas e centenas de compartilhamentos, mas acabou sendo deletado. No início da tarde, o deputado escreveu que o assunto tinha gerado muita polêmica. "Vamos deixar a Polícia trabalhar e com certeza essas acusações, de ambos os lados, serão sanadas. Como prova, vou retirar o post", disse.


Ainda que há dias a biografia de Marielle esteja nos jornais, o Aos Fatos, site de checagem de notícias, explicou ponto a ponto as informações inverídicas ou sem qualquer evidência usadas: Marielle nunca foi casada com nenhum ex-traficante. A vereadora tinha 38 anos de idade, era casada com Mônica Benício e tinha uma filha de 19 anos, chamada Luyara Santos. Isso significa que ela engravidou entre os 18 e 19 anos - e não aos 16. Ainda segundo o site de checagem, não há qualquer nexo entre a disputa de territórios do Comando Vermelho na Maré e a eleição de Marielle. A vereadora foi eleita com 46.500 votos, dentre os quais apenas 1.600 foram de eleitores da Maré e arredores.


Entenda o caso


Defensora dos direitos humanos e crítica da atuação de policiais que agem fora da lei, Marielle voltava de um evento no bairro carioca da Lapa quando foi alvo de disparos. O crime aconteceu nesta quarta-feira, 14 de março, na rua Joaquim Palhares, no Estácio, e o motorista Anderson Gomes, que estava com ela, também foi assassinado a tiros. No segundo dia de investigações, a perícia concluiu que o lote de munições utilizados no crime teria sido vendido para a Polícia Federal em Brasília.


A polícia trabalha com a hipótese de que o assassinato foi uma execução. Ainda não foi divulgada nenhuma informação sobre os assassinos e não se sabe nem quantos participaram da ação.


https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/17/politica/1521318452_688519.html



Offline -Huxley-

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1109 Online: 04 de Maio de 2018, 21:43:04 »
Fake news da acusação de fake news do El País. Em nenhum momento, a matéria do Luciano Ayan endossou a opinião da juíza, como pode ser observado por qualquer um que a leu. E eu me pergunto desde quando uma evasiva na chamada do Facebook seria "prova" de posicionamento favorável do MBL a acusação contra Marielle.

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1110 Online: 04 de Maio de 2018, 22:45:58 »
Fake news da acusação de fake news do El País. Em nenhum momento, a matéria do Luciano Ayan endossou a opinião da juíza, como pode ser observado por qualquer um que a leu. E eu me pergunto desde quando uma evasiva na chamada do Facebook seria "prova" de posicionamento favorável do MBL a acusação contra Marielle.
A própria exposição da "opinião" (diga-se, acusação) da juíza deve ser entendida como, no mínimo, falta de respeito com a deputada morta, mesmo que eles não tenham endossado a opinião, o que em matéria jornalística é irrelevante, pois sabemos que haverá efeito de wishfull thinking por parte dos leitores da matéria. Escrever essa matéria foi, no mínimo, irresponsável, senão canalha, e o efeito colateral foi o mesmo que se eles escrevessem uma matéria endossando a opinião da juíza.

Offline -Huxley-

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1111 Online: 05 de Maio de 2018, 00:11:38 »
Fake news da acusação de fake news do El País. Em nenhum momento, a matéria do Luciano Ayan endossou a opinião da juíza, como pode ser observado por qualquer um que a leu. E eu me pergunto desde quando uma evasiva na chamada do Facebook seria "prova" de posicionamento favorável do MBL a acusação contra Marielle.
A própria exposição da "opinião" (diga-se, acusação) da juíza deve ser entendida como, no mínimo, falta de respeito com a deputada morta, mesmo que eles não tenham endossado a opinião, o que em matéria jornalística é irrelevante, pois sabemos que haverá efeito de wishfull thinking por parte dos leitores da matéria. Escrever essa matéria foi, no mínimo, irresponsável, senão canalha, e o efeito colateral foi o mesmo que se eles escrevessem uma matéria endossando a opinião da juíza.

Não, exposição de fato é algo meramente descritivo, e portanto, eticamente neutro. E a responsabilidade moral pelo comportamento dos leitores pertence apenas aos leitores. Isso acima é o equivalente a dizer, por exemplo, que se tem a obrigação de ocultar uma notícia sobre uma pesquisa que mostra a medida do QI médio de brancos e negros por causa do respeito aos negros e por causa do efeito wishfull thinking dos leitores racistas da matéria.
« Última modificação: 05 de Maio de 2018, 00:25:42 por -Huxley- »

Offline Euler1707

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1112 Online: 05 de Maio de 2018, 01:09:01 »
Fake news da acusação de fake news do El País. Em nenhum momento, a matéria do Luciano Ayan endossou a opinião da juíza, como pode ser observado por qualquer um que a leu. E eu me pergunto desde quando uma evasiva na chamada do Facebook seria "prova" de posicionamento favorável do MBL a acusação contra Marielle.
A própria exposição da "opinião" (diga-se, acusação) da juíza deve ser entendida como, no mínimo, falta de respeito com a deputada morta, mesmo que eles não tenham endossado a opinião, o que em matéria jornalística é irrelevante, pois sabemos que haverá efeito de wishfull thinking por parte dos leitores da matéria. Escrever essa matéria foi, no mínimo, irresponsável, senão canalha, e o efeito colateral foi o mesmo que se eles escrevessem uma matéria endossando a opinião da juíza.

Não, exposição de fato é algo meramente descritivo, e portanto, eticamente neutro. E a responsabilidade moral pelo comportamento dos leitores pertence apenas aos leitores. Isso acima é o equivalente a dizer, por exemplo, que se tem a obrigação de ocultar uma notícia sobre uma pesquisa que mostra a medida do QI médio de brancos e negros por causa do respeito aos negros e por causa do efeito wishfull thinking dos leitores racistas da matéria.
Não houve nenhuma exposição de fatos. Fato é, por definição, algo que aconteceu. Expor a opinião de uma juíza sobre um suposto fato que não se sabe se aconteceu, ferindo a honra da vereadora, constitui sim ato anti-ético, segundo o próprio código de ética da profissão, em seus artigos 2 inciso 2, 9 e 11 inciso 2. E, por fim, esse caso não é equivalente ao teu exemplo, porque se trata, neste caso da vereadora, de algo que ataca diretamente a honra pessoal dela por meio, não de fatos, mas de calunia, não havendo aí o direito de resposta que seria devido à ela.

E sim, o blogueiro tem certa responsabilidade pelo que o leitor médio dele vai entender pela manchete da matéria:


O que o leitor médio inferia dessa matéria, senão um "uma autoridade da justiça diz que Marielle andava com bandidos"?

Offline -Huxley-

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1113 Online: 05 de Maio de 2018, 01:31:22 »
Fake news da acusação de fake news do El País. Em nenhum momento, a matéria do Luciano Ayan endossou a opinião da juíza, como pode ser observado por qualquer um que a leu. E eu me pergunto desde quando uma evasiva na chamada do Facebook seria "prova" de posicionamento favorável do MBL a acusação contra Marielle.
A própria exposição da "opinião" (diga-se, acusação) da juíza deve ser entendida como, no mínimo, falta de respeito com a deputada morta, mesmo que eles não tenham endossado a opinião, o que em matéria jornalística é irrelevante, pois sabemos que haverá efeito de wishfull thinking por parte dos leitores da matéria. Escrever essa matéria foi, no mínimo, irresponsável, senão canalha, e o efeito colateral foi o mesmo que se eles escrevessem uma matéria endossando a opinião da juíza.

Não, exposição de fato é algo meramente descritivo, e portanto, eticamente neutro. E a responsabilidade moral pelo comportamento dos leitores pertence apenas aos leitores. Isso acima é o equivalente a dizer, por exemplo, que se tem a obrigação de ocultar uma notícia sobre uma pesquisa que mostra a medida do QI médio de brancos e negros por causa do respeito aos negros e por causa do efeito wishfull thinking dos leitores racistas da matéria.
Não houve nenhuma exposição de fatos. Fato é, por definição, algo que aconteceu. Expor a opinião de uma juíza sobre um suposto fato que não se sabe se aconteceu, ferindo a honra da vereadora, constitui sim ato anti-ético, segundo o próprio código de ética da profissão, em seus artigos 2 inciso 2, 9 e 11 inciso 2. E, por fim, esse caso não é equivalente ao teu exemplo, porque se trata, neste caso da vereadora, de algo que ataca diretamente a honra pessoal dela por meio, não de fatos, mas de calunia, não havendo aí o direito de resposta que seria devido à ela.

E sim, o blogueiro tem certa responsabilidade pelo que o leitor médio dele vai entender pela manchete da matéria:


O que o leitor médio inferia dessa matéria, senão um "uma autoridade da justiça diz que Marielle andava com bandidos"?

Não comento apelo à autoridade de código de ética sem argumento direto. Quanto ao resto, ao que foi argumentado diretamente aqui, o que eu posso dizer é que a opinião de alguém sobre algo é um fato como outro qualquer: não a opinião em si, mas a descrição da opinião de alguém é um fato. E se alguém interpreta plenamente errado uma matéria jornalística, a culpa é exclusivamente dela. Não é obrigação de um jornalista ter um impecável esquema de prevenção de interpretação errônea de analfabetos funcionais, pois analfabeto funcional é o que se pode chamar qualquer um que tenha visto "acusação de banditismo pelo jornalista" na matéria do Ceticismo Político.
« Última modificação: 05 de Maio de 2018, 01:47:51 por -Huxley- »

Offline JJ

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1114 Online: 05 de Maio de 2018, 09:02:48 »

A verdade é que esse grupelho M usa de táticas sujas, como espalhar uma  informação difamatória e caluniosa sobre uma pessoa, com o objetivo de  angariar adeptos para a sua ideologia. 




« Última modificação: 05 de Maio de 2018, 09:16:54 por JJ »

Offline JJ

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1115 Online: 05 de Maio de 2018, 09:15:05 »
Fake news da acusação de fake news do El País. Em nenhum momento, a matéria do Luciano Ayan endossou a opinião da juíza, como pode ser observado por qualquer um que a leu. E eu me pergunto desde quando uma evasiva na chamada do Facebook seria "prova" de posicionamento favorável do MBL a acusação contra Marielle.
A própria exposição da "opinião" (diga-se, acusação) da juíza deve ser entendida como, no mínimo, falta de respeito com a deputada morta, mesmo que eles não tenham endossado a opinião, o que em matéria jornalística é irrelevante, pois sabemos que haverá efeito de wishfull thinking por parte dos leitores da matéria. Escrever essa matéria foi, no mínimo, irresponsável, senão canalha, e o efeito colateral foi o mesmo que se eles escrevessem uma matéria endossando a opinião da juíza.

Não, exposição de fato é algo meramente descritivo, e portanto, eticamente neutro.


Não tem nada de eticamente neutro em espalhar  um comunicado difamatório  e até calunioso.



Offline Skeptikós

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1116 Online: 05 de Maio de 2018, 09:39:33 »
Também é um fato que o MBL, ao compartilhar uma opinião que no momento carecia de qualquer prova e posteriormente foi considerada falsa, ajudou na disseminação de uma notícia falsa. A impressão que dá é sim, inclusive, que eles endossavam a opinião da desembargadora, e não que estavam apenas descrevendo uma opinião contrária a narrativa dominante.
« Última modificação: 05 de Maio de 2018, 09:46:35 por Skeptikós »
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Skeptikós

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1117 Online: 05 de Maio de 2018, 09:46:20 »
Uma indicação de que eles não agiram com neutralidade é o fato de não terem compartilhado matéria semelhante (até onde eu sei) expondo a narrativa dominante. Segundo uma das regras da imparcialidade, para ser imparcial é preciso dar peso adequado as opiniões conflitantes (e adequado aqui diz respeito a aceitação por parte da  comunidade especializada das dadas opiniões principais a respeito do assunto), o que garante maior espaço a opinião dominante segundo essa regra.
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline -Huxley-

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1118 Online: 05 de Maio de 2018, 10:07:04 »
Fake news da acusação de fake news do El País. Em nenhum momento, a matéria do Luciano Ayan endossou a opinião da juíza, como pode ser observado por qualquer um que a leu. E eu me pergunto desde quando uma evasiva na chamada do Facebook seria "prova" de posicionamento favorável do MBL a acusação contra Marielle.
A própria exposição da "opinião" (diga-se, acusação) da juíza deve ser entendida como, no mínimo, falta de respeito com a deputada morta, mesmo que eles não tenham endossado a opinião, o que em matéria jornalística é irrelevante, pois sabemos que haverá efeito de wishfull thinking por parte dos leitores da matéria. Escrever essa matéria foi, no mínimo, irresponsável, senão canalha, e o efeito colateral foi o mesmo que se eles escrevessem uma matéria endossando a opinião da juíza.

Não, exposição de fato é algo meramente descritivo, e portanto, eticamente neutro.


Não tem nada de eticamente neutro em espalhar  um comunicado difamatório  e até calunioso.




Se fosse assim, comunicar as opiniões de líderes do PT sobre os juízes e representantes do MPF da Lava Jato seria antieticamente viesado, mas praticamente ninguém fala disso como se fosse, apesar de comumente noticiarem isso sem dar uma resposta moral as abobrinhas petistas.

A matéria de Luciano Ayan mostrou claramente o que Mônica Bergamo da Folha já tinha dito sobre o caso. E a juíza formou sua opinião somente baseado no que outra colega tinha dito e mostrou-se uma declaração em que a mesma demonstrava não querer acusar a Marielle de qualquer crime (ela tentou voltar atrás no que disse).
« Última modificação: 05 de Maio de 2018, 16:05:23 por -Huxley- »

Offline -Huxley-

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1119 Online: 05 de Maio de 2018, 10:16:14 »
Uma indicação de que eles não agiram com neutralidade é o fato de não terem compartilhado matéria semelhante (até onde eu sei) expondo a narrativa dominante. Segundo uma das regras da imparcialidade, para ser imparcial é preciso dar peso adequado as opiniões conflitantes (e adequado aqui diz respeito a aceitação por parte da  comunidade especializada das dadas opiniões principais a respeito do assunto), o que garante maior espaço a opinião dominante segundo essa regra.

A matéria de Luciano Ayan mostrou claramente o que Mônica Bergamo da Folha já tinha dito sobre o caso. E a juíza formou sua opinião somente baseado no que outra colega tinha dito e mostrou-se uma declaração em que a mesma demonstrava não querer acusar a Marielle de qualquer crime (ela tentou voltar atrás no que disse).
« Última modificação: 05 de Maio de 2018, 16:06:02 por -Huxley- »

Offline JJ

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1120 Online: 05 de Maio de 2018, 11:33:45 »

Espalhar a difamação contra a Marielle foi uma das ações mais canalhas e sujas que esse  grupelho já praticou.



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Offline -Huxley-

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1121 Online: 05 de Maio de 2018, 12:13:54 »

Espalhar a difamação contra a Marielle foi uma das ações mais canalhas e sujas que esse  grupelho já praticou.



 :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no:


JJ está usando a estratégia de repetir uma mentira mil vezes para ver se ela vira verdade.

O MBL não espalhou difamação, pelo menos não mais do que o G1 ou Folha fazem com as notícias dos ataques dos políticos petistas aos membros do Judiciário que condenaram Lula. E eu ainda estou esperando a explicação sobre o que tem de tão radical e diferentemente acusatório as matérias de Mônica Bergamo da Folha e Luciano Ayan do Ceticismo Político. Mônica Bergamo não foi crucificada, diferentemente do MBL e do Ayan, e não é difícil imaginar o porquê disso.
« Última modificação: 05 de Maio de 2018, 12:28:08 por -Huxley- »

Offline Euler1707

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1122 Online: 05 de Maio de 2018, 13:51:08 »
Não comento apelo à autoridade de código de ética sem argumento direto.

Okey.

Artigo 2, inciso 2:
Citar
Art. 2º Como o acesso à informação de relevante interesse público é um direito fundamental, os jornalistas não podem admitir que ele seja impedido por nenhum tipo de interesse, razão por que:
  II -  a produção e a divulgação da informação devem se pautar pela veracidade dos fatos e ter por finalidade o interesse público;
É claro que você interpretar como fato uma opinião dada, mas precisarias explicar como a opinião de uma pessoa sem conhecimento de causa pode ser do interesse público, senão do próprio interesse do jornalista de demonizar a vereadora.

Artigo 9:
Citar
Art 9º A presunção de inocência é um dos fundamentos da atividade jornalística.
Em nenhum momento do texto do Ayan se presume a inocência da senadora. Houve, é claro, uma desculpa esfarrapada do tipo "é só a minha opinião" por parte da autora da acusação, mas isso não muda a seriedade da acusação feita por ela.

Artigo 11, inciso 2:
Citar
O jornalista não pode divulgar informações:
II - de caráter mórbido, sensacionalista ou contrário aos valores humanos, especialmente em cobertura de crimes e acidentes;
Não preciso nem dizer nada.

Citar
Quanto ao resto, ao que foi argumentado diretamente aqui, o que eu posso dizer é que a opinião de alguém sobre algo é um fato como outro qualquer: não a opinião em si, mas a descrição da opinião de alguém é um fato. E se alguém interpreta plenamente errado uma matéria jornalística, a culpa é exclusivamente dela. Não é obrigação de um jornalista ter um impecável esquema de prevenção de interpretação errônea de analfabetos funcionais
Você ainda supões que a matéria teve o objetivo de só "descrever a opinião de alguém"?
 
Citar
pois analfabeto funcional é o que se pode chamar qualquer um que tenha visto "acusação de banditismo pelo jornalista" na matéria do Ceticismo Político.
Não houve aqui qualquer pessoa que tenha dito que o jornalista acusou a vereadora de bandida. Se você entendeu isso dos posts que já foram escritos aqui, então não somos nós que temos problemas com interpretação de texto.

Offline -Huxley-

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1123 Online: 05 de Maio de 2018, 14:44:07 »
Não comento apelo à autoridade de código de ética sem argumento direto.

Okey.

Artigo 2, inciso 2:
Citar
Art. 2º Como o acesso à informação de relevante interesse público é um direito fundamental, os jornalistas não podem admitir que ele seja impedido por nenhum tipo de interesse, razão por que:
  II -  a produção e a divulgação da informação devem se pautar pela veracidade dos fatos e ter por finalidade o interesse público;
É claro que você interpretar como fato uma opinião dada, mas precisarias explicar como a opinião de uma pessoa sem conhecimento de causa pode ser do interesse público, senão do próprio interesse do jornalista de demonizar a vereadora.

Artigo 9:
Citar
Art 9º A presunção de inocência é um dos fundamentos da atividade jornalística.
Em nenhum momento do texto do Ayan se presume a inocência da senadora. Houve, é claro, uma desculpa esfarrapada do tipo "é só a minha opinião" por parte da autora da acusação, mas isso não muda a seriedade da acusação feita por ela.

Artigo 11, inciso 2:
Citar
O jornalista não pode divulgar informações:
II - de caráter mórbido, sensacionalista ou contrário aos valores humanos, especialmente em cobertura de crimes e acidentes;
Não preciso nem dizer nada.

Citar
Quanto ao resto, ao que foi argumentado diretamente aqui, o que eu posso dizer é que a opinião de alguém sobre algo é um fato como outro qualquer: não a opinião em si, mas a descrição da opinião de alguém é um fato. E se alguém interpreta plenamente errado uma matéria jornalística, a culpa é exclusivamente dela. Não é obrigação de um jornalista ter um impecável esquema de prevenção de interpretação errônea de analfabetos funcionais
Você ainda supões que a matéria teve o objetivo de só "descrever a opinião de alguém"?
 
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pois analfabeto funcional é o que se pode chamar qualquer um que tenha visto "acusação de banditismo pelo jornalista" na matéria do Ceticismo Político.
Não houve aqui qualquer pessoa que tenha dito que o jornalista acusou a vereadora de bandida. Se você entendeu isso dos posts que já foram escritos aqui, então não somos nós que temos problemas com interpretação de texto.


Uma declaração de uma desembargadora com sérias acusações tem repercussão viral nas redes sociais e isso não foi de interesse público? Eis uma flagrante contradição que pode ser notada com um simples questionamento composto: se não foi de interesse público, então por que diabos a informação viralizou nas redes sociais antes de a notícia surgir e por que essa viralização ajudou na rapidez com que a desembargadora foi processada?

Portanto, o MBL não espalhou difamação, pelo menos não mais do que o G1 ou Folha fazem com as notícias dos ataques dos políticos petistas aos membros do Judiciário que condenaram Lula. E eu ainda estou esperando a explicação sobre o que tem de tão radical e diferentemente acusatório as matérias de Mônica Bergamo da Folha e Luciano Ayan do Ceticismo Político. Mônica Bergamo não foi crucificada, assim como acontece com o G1 e a Folha nos casos das notícias dos ataques dos políticos petistas aos membros do Judiciário que condenaram Lula, diferentemente do MBL e do Ayan, e não é difícil imaginar o porquê disso.
« Última modificação: 05 de Maio de 2018, 15:07:37 por -Huxley- »

Offline -Huxley-

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #1124 Online: 05 de Maio de 2018, 15:06:12 »
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Marilia disse que apenas deu a sua opinião como cidadã na página de um colega já que não atua na área criminal.

“A minha questão não é pessoal. Eu só estava me opondo à politização da morte dela. Outro dia uma médica morreu na Linha Amarela e não houve essa comoção. E ela também lutava, trabalhava, salvava vidas”, afirma.

https://www.ceticismopolitico.org/desembargadora-quebra-narrativa-do-psol-e-diz-que-marielle-se-envolvia-com-bandidos-e-e-cadaver-comum/

Claramente, a desembargadora se desmentiu na mesma matéria onde a acusação dela foi descrita.

 

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