Da festa de meu primeiro aniversário efetivamente de nada recordo, nem sei se houve festa. Do primeiro ano letivo (tive dois primeiros anos letivos, um perdido, outro aproveitado) lembro de várias coisas e pessoas: da professora Vera; da verinha, minha namorada (embora ela não soubesse); do meu amigo Renatinho; do Jorge Kakuloviki (nunca esqueci o nome, apesar de não ter certeza se se escreve assim)...
caramba, não contava com sua super memória, mas fez a primeira serie com 10 anos?
Recordo esparsos acontecimentos de quando contava três anos, dos quatro lembro de vários, dos cinco em diante guardo a lembrança de muitos e muitos eventos e experiências. Aos seis entrei para a escola. Na metade do ano letivo minha mãe adoeceu e veio a falecer. Perdi aquele ano. Tive que recomeçar do zero no ano seguinte.
eu possuo um memória relativamente boa, não me lembro de quase nada da primeira série!
A acuidade memorativa varia de pessoa a pessoa. Tenho um amigo que jura lembrar de acontecimentos havidos quando tinha um ano! Conheço outros que dizem não recordar nada anterior aos sete...
mesmo assim de 0 a 1 ano muitas lembranças do passado mais recente se foram para o arquivo morto, agora querer exigir lembranças de vidas passadas, ai é um argumento muito apelativo!
Esse seu “arquivo morto” é uma idealização bem esquisita, já o critiquei, mas você fala dele como se fora um constructo razoável, porém não é. Ir para o “arquivo morto” e esquecer não me parece ser a mesma coisa, se usa a expressão como sinônimo de esquecimento seria bom reavaliar a ideia.
Do mesmo nipe do ateismo"não vejo evidencias , logo Deus não existe"
A ideia de Deus é mais “forte” que a da reencarnação. Mas, uma coisa é certa, se Deus existe ele é oculto, imanifesto, embora crentes postulem que “as coisas criadas dão testemunho das incriadas”.
Quanto à reencarnação, sendo evento que envolve a biologia teria que haver eco nos corpos e nas mentes. Trazemos em nossa estrutura orgânica registros de ocorrências havidas com nossos remotos antepassados, por exemplo, pesquisas indicam que possuímos genes dos extintos homens de Neandertal que, se sobrevivessem fariam com que a humanidade fosse composta por duas espécie: a sapiens sapiens e a sapiens neanderthalensis.
Ocorre que inexistem indícios que apontem para uma imaginada sucessão de vidas comuns a um indivíduo, nem nos corpos nem nas lembranças. Por isso, podemos creditar a crença na reencarnação na conta das fantasias.
ja que se declarou não simpatizante da causa reencarnatória, gostaria que justificasse o por que?
Simples de “justificar”: a reencarnação é pregada como certeza quando dela só existem incertezas.
Uma coisa é, por exemplo, depositar fé na existência de um mundo espiritual, em Deus e em coisas semelhantes, todas inverificáveis. Neste caso, o crente, por mais certeza de expresse, deveria estar consciente de que apenas cultiva uma esperança que pode se concretizar ou não e só será conferida após o desfecho da vida material. Se houver algo além, beleza, valeu ter esperança; se não, fazer o quê?
Já com a reencarnação e a mediunidade, que seriam fenômenos espirituais com ressonâncias concretas na matéria, seus efeitos seriam mensuráveis tecnicamente. Da reencarnação, conforme comentei, detectar-se-iam reflexos nos organismos e brotariam nas mentes recordações das vivências pregressas. Visto que esses reflexos inexistem podemos concluir que a hipótese carece da indispensável sustentação.
Então usando da sua ilógica eu posso afirmar que "nada disto existiu"! porque segundo sua falta de lógica sem lembranças, sem passado!
De duas uma: ou está terrivelmente desatento ou usa de má fé, de um modo ou de outro, está deturpando meus pronunciamentos. O que venho dizendo é que: sem lembranças de outras vidas sem reencarnação. Esta é a lógica.
Sua torta defesa é que, assim como não lembramos de todos os eventos da vida presente, então não temos que ter recordação alguma de outras vidas! Aí está sua falta de lógica!
A lógica correta seria: do mesmo modo que lembramos de eventos de nosso passado da presente vida, deveríamos recordar acontecimentos de outras existências, se as tivêssemos...
esta lógica só funciona bem na sua cabeça!
obviamente que um novo corpo , uma memoria limpa( o espirito volta para sua antiga casa e encontra limpa, porque em jarro de barro novos é necessario colocar vinho novo, para que ambos se conservem).
eu estou argumentando que apenas as memória das vidas passadas estão na memória da alma , que por força de emoções do presente, ocasionalmente podem ser despertadas no cerebro!
Pois a intenção é deixar o passado especulativo, improdutivo no passado ser um novo homem, tente fazer a coisa certa e obterá ajuda necessaria! seja ela intuição de memórias passadas ou mesmo conselhos induzidos no seu pensamento, crê nisto?
ou acha-se um ser auto suficiente?
Criaturo, criativa criatura: o que está vendendo é um factóide.
O peixe podre reencarnativo que oferece vem sem lembranças porque insiste que seriam danosas, quando é claro que não seriam, ao contrário, muito contribuiriam para a evolução do reencarnado.
Quer convencer que mesmo esquecidos do passado de outras vidas “intuímos” o projeto e podemos concretizá-lo, o que fere profundamente a lógica (à qual muito se refere e pouco utiliza), prolatando um absurdo: como poderia quem esqueceu do planejado dar conta da obra?
Agora vem a inventar uma “memória da alma” da qual, com certeza, não tem como dar qualquer evidência. A memória está no cérebro, sem cérebro sem lembranças.
E, mais uma vez fica patente que não consegue se desgrudar da Bíblia, a qual utiliza tortamente para apoiar a reencarnação, mesmo nela não se encontrando reais referências ao assunto! Assim, cada vez mais se enrola...
O desafio aos reencarnacionista (você, Criaturo, incluído) seria demonstrar que não: que a ausência de lembranças não macula a crença. Embora venha se esforçando nesse mister seu esforço tem sido baldado.
a maioria da pessoas lembram-se muito bem de todos os seus pecados do passado e continuam cometendo os mesmos pecados!
E´como te disse "não basta saber que errou, precisa sentir se conscientizar , desejar não repetir tais erros" é o primeiro passo para evolução em ser um novo homem!
mas tal desejo de evoluir só poderão serem despertados diante de novas experiências e não por lembranças de chorumelas passadas!
Seu argumento esboroa-se ante o que sua própria crença ensina. Quem reencarna vem de outro plano onde planejou, com assessoria técnica, uma nova existência que incrementará progresso individual.
Então, o reencarnado já sentiu na carne o salário do pecado. Se todos repetem o mal, mesmo sabendo das inevitáveis consequências e as tendo experimentado, significa que a punição não funciona, caso em que a reencarnação seria inócua, ou os planejamentos espirituais são mal feitos e de nada adiantaria elaborar tais projetos!
Supondo-se que os projetos reencarnativos sejam úteis e da mais alta qualidade, a lembrança dos erros de outras vidas muito aceleraria a caminhada evolutiva, pois a maioria, senão todos, evitaria repetí-los sabendo que terá que, inapelavelmente, pagar por eles. Nesta vida os criminosos se tornam contumazes porque apostam na impunidade, o que muitas vezes ocorre: apenas parcela dos que delinquem recebem castigos, normalmente as sardinhas são capturadas, os tubarões escapam.
E´como te disse "não basta saber que errou, precisa sentir se conscientizar , desejar não repetir tais erros" é o primeiro passo para evolução em ser um novo homem!
Então, é isso aí, está até indo além do que postulo! O processo reencarnatório teria que se abrir por inteiro: além de lembrar dos erros cometido e do plano de recuperação, incluem-se os sentimentos correspondentes e a consciência de que o castigo é inevitável, tudo por já ter experimentado que é assim que funciona, quer dizer: memória total das experiências de outras vidas e das intervidas!
Aí sim, poderíamos conceber a reencarnação como método eficaz de evolução das almas!
Basicamente suas justificativas são meras repetições das pobres explicações de Kardec, quais: lembrar traria problemas sociais; não temos lembranças mas temos “intuições”, que nada esclarecem. Consequentemente, o óbice da não lembrança permanece intocado e sério entrave à legitimação da crença.
ter conhecimento sobre a continuação da vida poderia despertar sentimentos de irresponsabilidades como a banalização por uma vida reciclável, então os que tiverem ouvidos que ouçam e isto basta!
O que está dizendo é muito doido: então, o ideal é que quanto menos gente souber que a vida continua melhor?