A questão dos grafites foi bastante distorcida pelos apoiadores do Dória. Ninguém reclamou de apagarem pichações, o problema foram as obras autorizadas pela gestão anterior e que ainda estavam em bom estado, como essas da 23 de Maio. Mandaram tinta por cima sem dar nenhuma satisfação, realmente foi um tiro no pé. Esse muro verde também é apenas greenwashing, como já vem sendo apontado por especialistas.
Um desses grafites era uma homenagem ao Hugo Chávez, vulgo Chapolim Colorado.
Prefiro a parede cinza.
Aliás, acho que a maioria dos grafites que já vi são realmente feios.
Eu acho horrível a estátua do Borba Gato, mas nem por isso defenderia a prefeitura retirá-la sem mais nem menos.
Eu considero alguns grafitti bonitos, mas com prazo de validade, de tal forma que seria preferível que pudessem ser resguardados da visão quando não se quisesse vê-los, quem sabe, em ambientes internos e privativos, como em museus.
Há um mural aqui em BH, que uns dizem ser relacionado ao Cândido Portinari, que fica num CEFET dando pra av. Amazonas, que é área pública, e que do cujo já enjoei faz tempo, preferindo uma parede pintada de preto a botar as vistas sobre ele mais uma vez, em algumas ocasiões, em outras, apenas o suporto.
Em termo de olhar para uma parede ou muro grafitado, seja particular ou público, prefiro coberturas de cores simples, se possível. Até fachada de tijolinho me enche o saco. Já quanto a pichação então, isso provoca em mim reações Mr, Hideanas que ficariam melhor se fossem de algum modo suprimidas para o bem da humanidade humana. Para significar a ideia de acinte que representa ora mim uma pichação, eu teria ganas de pegar um pichador e tatuar a cara dele toda, e coisas ainda mais radicais, então, fecho com a primeira prefeitura que proibir tudíssimo absolutamente, em seus domínios.