ALLAN KARDEC e uma possível libertação dos escravos à sua época.
Preste atenção, principalmente SPENCER, não é opinião assinada pelo “espírito” , é lavra do próprio "Cuidificador":
“ A ESCRAVIDÃO
Escravidão! Quando se pronuncia este nome, o coração sente frio, porque vê à sua frente o egoísmo e o orgulho.
(...)
Mas a escravidão do hilota, a escravidão do negro, que se torna aos seus olhos? Diante desta questão o sacerdote mostra a cruz e diz:
“Esperai!” Com efeito, para esses infelizes, é a consolação a oferecer, e ela lhes diz: “Quando o vosso corpo for dilacerado pelo chicote até a morte, não penseis mais na Terra; pensai no Céu.”
Tocamos aqui uma dessas questões graves e terríveis que transtornam a alma humana e a precipitam na incerteza.
Estará o negro à altura dos povos da Europa, e a prudência
humana, ou, antes,
a justiça humana deverá mostrar-lhe a emancipação como o meio mais seguro de alcançar o progresso da civilização?
Nesta questão os filantropos apresentam o Evangelho e dizem: Jesus falou de escravos? Não;
mas
Jesus falou da resignação e disse estas sublimes palavras: “Meu reino não é deste mundo.”
John Brown, quando contemplo o teu cadáver na forca, sinto-me tomado de profunda piedade e de apaixonada admiração; mas a razão, esta brutal razão que incessantemente nos faz buscar os porquês,
leva-nos a nos perguntar a nós mesmos: “Que teríeis feito depois da vitória?” Allan Kardec
Fonte: Revista espírita fev/1862.
e
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/historia/32713/hoje+na+historia+1859+-+john+brown+e+enforcado+nos+eua.shtml