Não é à vontade que deus não se submete, é à lógica.
Então (como diz o paulista), veja a que ponto chega a arrogância cósmica (não sua: dessa espécie de "crente", claro!): se nem a física quântica se submete à "lógica", imagine o Tout-puissant
Eu fico é com dó, mais do que qualquer outra coisa. A carga de acreditar num deus é muito grande, complica demais a cabeça. O consolo da fé é muito pequeno para o tanto que exige emocional/psicologicamente e até fisicamente do sujeito. O ceticismo simplifica tanto a vida, tira tanto peso inútil dos ombros, economiza tanto tempo (e dinheiro), que é uma pena que seja tão rejeitado.
AlienígenA, vou chutar, não se ofenda por favor: Você, ou não pensou para emitir este julgamento ou o fez motivado por sentimentos que vc não analisou ou desconhece.possuir.
Vou dizer porque concluí isto.
Penso exatamente o contrário, ou seja, a carga de se assumir o ateísmo, jã nem digo ceticismo pois como sabemos, este é saudável, mas o ateísmo, que carrega a grande responsabilidade de atribuir ao homem ou ao acaso tudo o que é maravilhoso e desconhecido, e além disso ter que assumir que todas as desgraças são provenientes do próprio homem.
Lembre-se, "se Deus não existe tudo é permitido". O político brasileiro nos lembra dessa máxima, diariamente.
Não sabia que os políticos brasileiros eram ateus, não! Isso explica muita coisa. Ih, os presídios estão cheios de ateus! Tudo bandido! Outro dia estava assistindo na TV uns ateus fazendo um culto no presídio depois de trucidar uns coleguinhas numa rebelião. Espantosa essa falta de deus no coração!
Esse "se deus não existe, tudo é permitido" reflete apenas imaturidade. Parece uma ideia saída da cabeça de uma criança numa loja de brinquedos. Então você cresce! É a mesma coisa com o ateísmo, só que com a vantagem de ter privacidade na hora de usar o banheiro. Agora você pode tudo, mas antes tem que por o lixo para fora, levar as crianças para a escola, pagar as contas e quando finalmente não tem ninguém olhando, ah há, você aproveita para por o sono em dia, porque todo mundo é filho de deus!
Não é à vontade que deus não se submete, é à lógica.
Então (como diz o paulista), veja a que ponto chega a arrogância cósmica (não sua: dessa espécie de "crente", claro!): se nem a física quântica se submete à "lógica", imagine o Tout-puissant
Eu fico é com dó, mais do que qualquer outra coisa. A carga de acreditar num deus é muito grande, complica demais a cabeça. O consolo da fé é muito pequeno para o tanto que exige emocional/psicologicamente e até fisicamente do sujeito. O ceticismo simplifica tanto a vida, tira tanto peso inútil dos ombros, economiza tanto tempo (e dinheiro), que é uma pena que seja tão rejeitado.
Opa ! Blz?
Cada caso é um caso.
Quem não convive bem com a ideia da morte final, vai procurar na espiritualidade o consolo pra viver aqui. Viver o ceticismo puro para essas pessoas não simplificaria suas vidas em nadica.
Por outro lado, quem vive muito bem achando que soh existe isso que vivemos agora e depois havera um blackout, com certeza vai aceitar melhor a via do ceticismo, porque para essa pessoa crer em leis hipotéticas e que podem influenciar numa vida extraterrena que eles nem mesmo acreditam ia trazer muita complicação.
=)
Tudo é bem relativo.
Como a relação com a morte foi uma das coisas que o ateísmo/ceticismo mais pacificou na minha vida, eu tenho muita dificuldade de me convencer disso. Meu maior drama com a morte, quando eu tinha fé, era a dor que eu imaginava que a alma da pessoa estava sentindo, saudade, abandono, autopiedade, revolta. Tudo aquilo que eu imaginava que sentiria quando eu morresse. Isso me consumia! Velório, para mim, era uma coisa tenebrosa. Não conseguia evitar pensar na possibilidade da alma presa no corpo, tentando se comunicar sem conseguir, desesperada, assistindo seu próprio velório. E nos dias seguintes, era pior, não conseguia evitar pensar na possibilidade da alma continuar presa ao corpo por algum tempo, assistindo sua própria decomposição. Traumático! Tudo bem que eu era criança. Suponho que para os adultos seja diferente, embora o desespero que normalmente observo transpareça algo não muito distante do que eu sentia.
Hoje, quanta diferença! A dor da perda é toda minha. Nada mais reconfortante que pensar no morto com carinho, com saudade, sem pena, dependendo da vida que ele teve, do convívio com ele, até com alegria, sem cenas de terror brotando na mente sem controle.