Deus não fez qualquer mandamento, isto é atribuído a Moisés
Aquele cuja existência real não tem nenhuma evidência para alguém que supostamente teria "liderado o povo hebreu"? E "exegese" é o nome que usam quando querem justificar o injustificável...
Êxodo 34
1 Então disse o SENHOR a Moisés: Lavra duas tábuas de pedra, como as primeiras; e eu escreverei nas tábuas as mesmas palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste.
Isto significa que para certos homens a certeza ou incerteza da existência de um Deus com seu terrível juízo final a nos lançar nas labaredas eternas se não formos bons, funciona, à meia vela, mas tem funcionado.
Nem vou comentar a quantidade de religiosos nas cadeias...
Você disse; "Teremos os mandamentos que nós mesmos inventamos para que seja possível a convivência pacífica:
"Não roubar para que não me roubem, não matar para que não me matem".
Interessante.
É o contrário da máxima evangélica: faça aos outros aquilo que gostaria que lhe fizessem.
Ambas não expressam a totalidade de escolhas que poderíamos fazer enquanto indivíduos, regidos pela moral aprendida e /ou assimilada, pois eu não mato por não querer ser morta, mas não mato apenas por medo de ir presa, não matar é uma escolha pessoal e obviamente inclui a compreensão das consequências de tal ato, consequências essas que não estou a fim de sofrer.
E quanto à sua máxima evangélica, eu não gostaria de ser sodomizada por um sadomasoquista, ainda que ele apreciasse o ato.
Assim, desta última forma deve-se praticar o bem, e da outra forma, é suficiente não praticar o mal.
Uma falsa dicotomia, acusadora de certa animosidade com a questão proposta, que não leva exatamente à tal conclusão, pois ambos os comportamentos são socialmente aceitos e não trazem problemas, via de regra, restando apenas à cada um sua própria consciência.
Os pobres, os doentes, os infelizes... se virem estarão por própria conta.
Meio sentimentalóide e apelativo isso, não? Os religiosos em geral e os cristãos em particular usam quase sempre o "às na manga" das Casas de Misericórdia, por exemplo, e que não eram assim tão inéditas, pois os primeiros lugares de tratamento de doentes de que se tem notícia foram construídos em 431 a.C., no Ceilão (atual Sri Lanka), no sul da Ásia. Dois séculos depois, o imperador Asoka criou, na Índia, instituições especiais para tratar doenças semelhantes aos hospitais de hoje. Já na Europa, sua introdução coube aos romanos, que, por volta de 100 a.C., ergueram locais, chamados valetudinaria, para cuidar dos soldados feridos em batalha, apenas para ficar com os seus doentes, porque com relação aos pobres e infelizes nem é preciso dizer que não dependem exclusivamente da suposta bondade dos tementes à Deus.