Sim, por que não? Figura cercada por histórias, mitos, acontecimentos ao gosto popular, etc. Mas de forma alguma lhe retira a respeitabilidade.
Sabia que ele foi o Zaqueu (aquele cidadão que subiu na figueira)
E que ele se materializou pra mostrar o caminho pra um caminhão de mantimentos que um paulista tinha doado pra obra assistencial do CX (o motorista tinha se perdido)
E sabia que ele ameaçou chamar a polícia (a de Nosso Lar suponho
) pra assustar um espírito obsessor
Sabia que ele ficou com medo de pousar em Nibiru
Ele comandava uma nave que se aproximou e a tripulação queria pousar mas ele arrepiou
Precisaria ver o livro citado para analisar o contexto. Não existe tal obra, pesquisando no Google.
Mas também, como figura de retórica, pode se ter usado o Reductio ad absurdum para destacar a inconveniência daquele pensar.
É a coluna dele n'
O Paiz (nom de plume Max). Eu tenho em
Espiritismo, Estudos Filosóficos vol. III
É uma obra de excelente qualidade gráfica mas cometeram a falha de não darem as datas das colunas. Pelo menos eu não vi que tenha, ou terá no vol. I talvez...
Essa semana pretendo encomendar o I + II.
E tem a comicidade de dizerem que foram "publicadas no século 18"
O livro (as colunas dele, claro) é muito bom. Tem um espírito que arranca um pé de pimenteira e arrasta morro acima aí no Rio;
um venusiano falecido que vem conhecer cá a Terra, &c.
E não, não é redução ao absurdo. Ele achava isso mesmo. Depois se tiver tempo e paciência ponho cá embaixo mais do trecho pra dar-lhe contexto.
Ele fala:
Religiosamente, ocupa-se das relações do homem consigo mesmo, com a humanidade e com Deus.
No desenvolvimento dessa última parte, o Espiritismo firma uma moral individual e social vazada no puro molde da moral cristã – moral com sansão.
Moral com sansão porque de todas as obras da vida se prestam contas depois da morte.Ora: não fazer alguma coisa porque tem medo que haja alguém vendo e anotando (Deus na mente do Dr. Bezerra...) pra punir depois não age por moral. Age por simples medo da lei.
Se eu tendo oportunidade de participar d'algum esquema desses de corrupção envolvendo $ público não me envolver por quase certeza de ser pego, ter as contas bancárias minhas e de laranjas meus bloqueadas, e ir pra cadeia por pelo menos algum tempo, isso não é "moral". É medo dos modernos mecanismos de investigações hoje existentes.
Moral é aquilo que não se faz por convencimento, não por medo de ser punido por autoridades reais ou Sobrenaturais.
convencer em assuntos relacionados à crença? Acho que mais uma vez vou "saindo pela tangente, fazendo uma graça"
Por isso mesmo sempre ressalto que o meu foco é mostrar que os FATOS alegados pelos espíritas não se sucedem;
que as ideias que o Kardec aproveitou pra confeccionar a "DE" provém de "espíritos" sim mas de vivos, divulgadas enquanto esses encarnados;
que não temos até hoje motivos pra achar que "espíritos" - acaso existam - mantenham comércio regular com os terrícolas vivos.
Porque o Espiritismo difere das outras religiões mais "convencionais" (say) em que se atribui factuidade enquanto estas (as "convencionais") se justificam via milagres Divinos -- Deus tudo Pode então &c. -- para os quais só é esperada Credulidade por Fé.
Não se espera que um candidato a Crente vá checar se o "milagre" aconteceu ou não.
Por isso é que as religiões espírita e
marxista têm um status distinto vis-à-vis o resto da turma dentre as grandes.