Morro de rir, sozinho, e minha esposa fica encucada. É que essa insistência em pedir provas documentadas da existência de espíritos me lembra o caricato personagem da Escolinha do Prof Raimundo, Seu Saraiva.
Existem coisas que não saltam à vista, mas à razão.
No homem, o que pensa e sente? Seria o cérebro, essa massa de nervos e carne?
Por que seu estômago também não pensa? Ah, faltam lhe os neurônios.
Claro que não é tão simples assim, como é simples e racional admitir que algo não dependente de nervos e ossos, embora interagindo, seja a sede da inteligência e das emoções.
Muito que bem; e que nome daríamos a isto? Espírito?
Interessante que ante a impossibilidade da ciência constatar a existência de algo do tipo, com as funcionalidades nobres que um cérebro de carne e nervos não pode realizar, ela, a ciência, prefere, compreensivelmente, atribuir à matéria a capacidade de pensar, sentir e decidir.
Mas ela também não prova que o cérebro disponha de tais funcionalidades. Embora mapeando regiões específicas de uma que outra dessas funcionalidades em que "luzinhas" brilham, reagindo à estímulos nas áreas específicas.
Então uma pergunta; quando se está excitado e aquela luzinha no hipotálamo se acende o que acontece? O hipotálamo gera o estímulo ou o estímulo faz com que o hipotálamo acuse a emoção. Ou, a vontade, o desejo, a decisão, é que acionam todo este mecanismo? Se assim for, de onde vem estes sentidos?
Quando alguém, que pensa em profundidade, sentir vontade de dizer que a existência de um espírito em cada homem é tosqueira, verifique se tem raciocinado com lógica ultimamente ou se trata apenas de um crentoide da Ciência.