Apenas entendi que você se recusava ante o fato de tratar-se de Crença, pois excluiríamos a possibilidade da existência dos espíritos.
São 2 debates com distintos status epistemológicos.
i) Eu lhe mostrando que não tem nem nunca teve "espíritos" no Espiritismo.
E que, claro: não se tem nenhum motivo pra supor que "médiuns" existam.
Note: provar que "espíritos"
não existem é impossível, nem vem ao caso.
Então é um debate acerca de factualidades do mundo real externo às mentes (i.e.: o universo não-metafísico).
ii) Este último debate sobre a contradição interna da DE.
Este debate é escolástico, não envolve factualidades e sim teologia dogmática espírita.
Note que não se trata de discutir sua CRENÇA, mas o fato de que é oxymoron.
Então não estava discutindo a CRENÇA per se mas a impossibilidade lógica, metafísica, dela.
O que quis dizer com "Roustaing tem mais coerência"?
O Roustaing mantém a queda do judaísmo — e adotada depois por cristianismo + islam, claro — não embarcando neste erro do Kardec.
De posse do livre arbítrio, podendo escolher o caminho que prefiram seguir, os Espíritos são subordinados a outros, prepostos ao seu desenvolvimento. E então que a vontade os leva a enveredar por este caminho de preferência àquele.
Galgado esse ponto, eles se mostram mais ou menos dóceis aos encarregados de os conduzir e desenvolver. A vontade, atuando então no exercício do livre arbítrio, traça uma direção boa ou má ao Espírito que, deste modo, pode falir ou seguir simplesmente e gradualmente o caminho que lhe é indicado para progredir.
Muitos se transviam: alguns resistem aos&c... &c...