Contudo há uma coisa que eu não sei e gostaria de saber: Chegando do outro lado, QUANDO VOCÊ ACORDAR E PERCEBER QUE AQUILO QUE VC RIDICULARIZAVA É REAL, qual seria sua reação?
.
Você não lançou a inquirição como uma possibilidade, mas como fato! Sendo assim, carece explicar algumas coisas:
.
1 – ao morrer cai-se em sono até despertar do outro lado? Mas não tem que atravessar um túnel? Como as pessoas sabem que atravessaram um túnel se estão adormecidas? Ou o sono ocorre depois da travessia? Mas, depois da travessia já não está do outro lado? Então, qual a necessidade de dormir? E qual seria a função do estado letárgico para o espírito que, até prova em contrário, dele não mais necessita?
O TÚNEL É UMA METÁFORA, não tem que atravessar coisa alguma. Geralmente quem o menciona é aquele que esteve em vias de desencarnar e isto foi, por muitas razões, obstado. O fato de o Perispírito estar quase totalmente desligado do corpo físico gera impressões diferentes em cada pessoa, e esta, retornando do coma ou da EQM relata conforme sua impressão.
Pode acontecer de uma entidade amiga avisá-lo que não adianta prosseguir em direção ao tal túnel pois sua hora não chegou.
Ele interpreta o aviso como se fosse uma advertência, mas isto não depende dele; não pode provocar sua desencarnação.
.
Nananinanot! O túnel não é metáfora, não pode ser! Metáfora é explicar algo por meio de simbolismos. O túnel é sensação concreta no relato de muitas EQM (Experiência de Quase Morte): aquela experiência que, na leitura mística, equivale a uma pisadela no além com retorno ao aquém...
.
O túnel não é mencionado no ensino espírita, porém, para os que consideram as EQM legítimas excursões ao céu (ou como se o queira nomear), o túnel é um caminho comumente relatado. Pode não ser o único meio de acesso ao transcendental, visto que nem todos os mencionam (contudo o silêncio pode indicar não percepção dessa passagem por motivos a serem investigados), de qualquer maneira, provavelmente seja a via mais trafegada pelos que caminham para o outro lado.
.
Nomeá-lo metáfora é piegas tentativa de enfrentar o problema de que os espíritos espíritas jamais mencionaram esse dado, o que demonstraria o medíocre nível de conhecimento dos comunicadores dos segredos d’álem!
.
Se dissesse você: “o túnel é apenas uma sensação causada pela fricção que sente o perispírito ao deslocar-se pelo caminho que o conduz à cidade espiritual onde ficará sediado”, se assim se pronunciasse, daria mais coerência ao discurso (embora, claro, isso não garantiria legitimidade), mas, alegar que seja metáfora significa fuga de encarar a encrenca!
.
Para ilustrar, veja alguns relatos “tuneificados”...
.
---------------------------------------
“Ao final de uma cirurgia de emergência para estancar um sangramento cerebral que a deixou à beira da morte, há três anos, a atriz SHARON STONE relatou aos médicos e enfermeiras as sensações perturbadoras que lembrava do período de inconsciência. DISSE TER ATRAVESSADO RAPIDAMENTE UMA ESPÉCIE DE TÚNEL e mergulhado em uma forte luz branca que transmitia uma sensação de paz e serenidade. Contou também que pressentiu a companhia de seus parentes e amigos mortos, prontos para recebê-la do "outro lado". De repente, contudo, ela fez o caminho de volta e acordou.” (
http://www.ctt.pt/)
/
“A partir do estudo descrito no livro Vida Depois da Vida, e com o auxílio dos depoimentos de cerca de 150 pessoas que sofreram de morte clínica, ou aos quais havia sido diagnosticado que tinham quase morrido, Moody concluiu que existiam nove experiências comuns à maioria das pessoas que passaram pela experiência de quase-morte, tais como:
.
- ouvir um zumbido nos ouvidos;
- um sentimento de paz e ausência de dor;
- ter uma experiência fora do corpo;
- SENTIR-SE A VIAJAR DENTRO DE UM TÚNEL;
- sentir-se a subir pelos céus;
- ver pessoas, principalmente familiares já falecidos;
- encontrar seres espirituais, por vezes identificados como sendo Deus;
- ver uma revisão da própria vida;
- sentir uma enorme relutância em voltar à vida.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Raymond_Moody/
“UMA EXPERIÊNCIA EM COMUM
Finalmente chegou o dia em que eu já tinha escrito tudo o que era possível – cada lembrança da Região do Ponto de Vista da Minhoca, do Portal e do Núcleo.
.
Estava na hora de ler o que os outros escreveram sobre o assunto. Então mergulhei no oceano da literatura da experiência de quase morte – um oceano no qual eu nem sequer colocara os pés anteriormente. Não demorei muito para descobrir que inúmeras pessoas haviam passado pelo mesmo que eu, tanto em tempos recentes quanto séculos atrás. AS EQMS, NO ENTANTO, NÃO SÃO IGUAIS; ao contrário, cada uma tem sua particularidade – EMBORA ALGUNS ELEMENTOS APAREÇAM COM FREQUÊNCIA (reconheci muitos deles na minha própria experiência).
.
NARRATIVAS DE PASSAR POR UM TÚNEL ESCURO, ou um vale, para chegar a uma paisagem real, brilhante e cheia de vida são tão antigas quanto as civilizações grega e egípcia. Seres angelicais, às vezes alados, remontam à cultura do Oriente Próximo, assim como a crença de que esses seres são guardiães que protegem as pessoas na Terra e as recebem quando elas deixam o corpo físico.
[...]
Depois, em 1975, um estudante de medicina chamado Raymond Moody publicou um livro intitulado A vida depois da vida, no qual descreveu a experiência sobrenatural de George Ritchie. Este homem havia “morrido” em consequência de um ataque cardíaco decorrente de complicações de uma pneumonia e ficara fora do corpo durante nove minutos. GEORGE RITCHIE CONTA QUE ATRAVESSOU UM TÚNEL, visitou regiões infernais e celestiais, encontrou-se com um ser iluminado que ele identificou como sendo Jesus e experimentou sentimentos de paz e bem-estar tão intensos que teve dificuldade de expressar em palavras. Com esse livro, a era moderna da experiência de quase morte havia nascido.”
(UMA PROVA DO CÉU - Eben Alexander)
/
“"Eu estava deitado na sala da UTI do hospital infantil de Seattle, Estado de Washington, EUA, - conta o garoto Dean de 16 anos, cujos rins pararam de funcionar, - quando, de repente, senti-me em pé, movendo-me com incrível velocidade através de um espaço escuro. Eu não via paredes em minha volta, no entanto, PARECIA SER ALGO COMO UM TÚNEL. Não sentia vento, porém, percebia que me deslocava com incrível velocidade. Apesar de não entender o porque e para onde eu estava voando, sentia que no final do meu vôo algo muito importante me esperava e eu queria chegar ao meu destino o mais rápido possível.”
/
“Na maioria dos casos documentados da morte temporária, a alma, após observar por alguns momentos o que se passa ao redor, volta ao seu corpo físico, e nesse momento, o conhecimento do outro mundo é interrompido. Mas, às vezes, a alma dirige-se adiante para o mundo espiritual. ALGUNS DESCREVEM ESSA SENSAÇÃO COMO MOVIMENTO NUM TÚNEL ESCURO. Após isso, as almas de algumas pessoas vão para um mundo de grande beleza, onde, às vezes elas encontram parentes, que morreram anteriormente. Outras, vão parar numa região de luz e encontram-se com um ser de luz, do qual emanam grande amor e compreensão. Alguns afirmam que é o nosso Jesus Cristo, outros que é um anjo. Mas, todos concordam que é alguém repleto de bondade e compaixão. [...]”
[...]
“Graças às novas pesquisas na área da reanimação e coletando diversos relatos dos sobreviventes à morte clínica, há possibilidade de formar um quadro detalhado, sobre o que a alma vivencia logo após a separação do corpo.[...]
.
4. O TÚNEL E A LUZ. Após a visão do seu próprio corpo físico e do ambiente que o rodeia, algumas almas continuam no outro mundo espiritual. Enquanto outras, não passam pela primeira fase ou não reparam nela e vão direto para o segundo estágio. A passagem para o mundo espiritual, alguns descrevem como sendo uma viagem através do espaço escuro, lembrando um túnel, no final do qual eles vão parar numa região de luz não terrena.[...]”
/
“As descrições do Céu, ao contrário dessas imagens horríveis, são sempre jubilosas e radiantes. Assim, por exemplo, Tomé N., cientista mundialmente conhecido, afogou-se na piscina, quando tinha 5 anos. Felizmente, um de seus parentes reparou, tirou-o da água e levou-o para o hospital. Quando os parentes todos reuniram-se no hospital, o médico anunciou-lhes que Tomé reviveu. "Quando eu estava embaixo da água, - contava Tomé, - SENTI QUE ESTAVA VOANDO ATRAVÉS DE UM TÚNEL LONGO. Do outro lado do túnel, eu vi a Luz, era tão brilhante, que era possível senti-la. Lá eu vi Deus, sentado no trono, e embaixo, pessoas ou provavelmente anjos em volta do trono. Quando eu me aproximei de Deus, Ele me disse que a minha hora ainda não tinha chegado. Eu gostaria de ficar lá, mas, de repente, estava de novo no meu corpo." Tomé afirma que esta visão ajudou-o a encontrar o caminho de via correto. Ele quis tornar-se cientista, para conseguir entender com mais profundidade o mundo criado por Deus. Sem dúvida, ele alcançou grande sucesso nessa direção. [7, pág.167]”
(
http://www.fatheralexander.org/booklets/portuguese/life_death_p.htm)
--------------------------------------
Quanto ao sono nada a estranhar: imagine-se abandonando um corpo, quase sempre em lastimável condição, cheio de apreensões diante do que está por vir, enquanto o perispírito (você, seu espírito)se afasta desligando-se deste corpo. É fenômeno de grande complexidade que se desenvolve em várias etapas, supervisionado por entidades que assistem e operam com eficiência, o desenlace.
.
Esse quadro que descreve é o menos propício a um soninho gostoso, como aqueles a que nos entregamos, por exemplo, numa excursão em que viajamos num confortável ônibus... essa pobre alma que descreve deve estar tão apavorada, ante a expectativa do que virá que dificilmente pensará em dormir... só se ela desmaiou de pavor e você esteja confundindo isso com o sono...