Ninguém enxerga exoplanets por exemploindiretamente por meio de estimativas da massa, distância, período de rotação e translação, alteração da órbita da estrela principal, etc.
Então... errei no detalhe (aliás nosso professor de Física I sempre dizia que deve-se evitar dizer
nunca ou
sempre em Física...
) + não na lógica do tema que é a aferição das alegações espíritas. A presença do "espírito" em nossos experimentos será aferida indiretamente pela comunicação inteligente, como alegava o Kardec. E alegava certo neste caso. SE há um fenômeno inteligente, terá causa inteligente.
Sr.
Gigaview parece exigir uma comprovação direta, "sem intervenção humana". SÓ QUE
NÃO É ISSO que o espiritismo alega. O espiritismo postula a necessidade de "médiuns". Então não é justo se desenhar experimentos destinados a verificar o modelo ESPÍRITA descartando arbitrariamente os próprios postulados nos quais se baseia a Doutrina (modelo em termos científicos)
CLARO que SEMPRE se poderão propor outros modelos explicativos — (e.g.) como as
variáveis ocultas na QM... Ciências funcionam assim. NUNCA NADA é DEFINITIVO em ciências
Então, em nos deparando-nos com um(a) "médium" relatando o n° e a cor — que na prática se faria várias e variáveis opções de cores dentre (say) {preto; cinza; vermelho; azul; verde; amarelo; orange; marrom; rosa; lilás (tem que ser cores que o espírito possa definir bem, claro
)} — num ambiente controlado por nós, caberá a ele (Sr.
Gigaview) ou a qq. outro interessado no assunto formular hipóteses explicativas outras. Sem dramas cá
ciências funcionam assim
1. É preciso um fenômeno inteligente e inexplicável sem a participação ou ajuda direta ou indireta de seres humanos.
Eles observaram fenômenos inteligentes tais como raps; depois mesas que respondiam perguntas; e + depois ainda as materializações de almas (cá descartando-se os aportes de objetos inanimados) — mas esses só se davam havendo CERTOS seres humanos por perto ao menos. Daí postularam a necessidade de "médiuns" pra que esses se produzissem. Uma hipótese perfeitamente cabível cientificamente falando
2. A partir do estudo preliminar do fenômeno são formuladas hipóteses e experimentos para testa-las de acordo com a metodologia científica.
Isso... isso mesmo... é isso
A hipótese espírita — e minha também se se verificassem respostas inteligentes e não ambíguas
— é que há seres in/semi-corpóreos no ambiente, invisíveis aos comuns, se comunicando via um "meio" humano.
Note que o experimento também não avalia a "inteligência" da "entidade" investigada e isso no campo da espiritualidade abre a porteira para uma miríade de criaturas que já frequentam o esoterismo/ocultismo e que podem se apresentar como hipóteses alternativas se não fosse considerada a DE como referência. Quero dizer que a hipótese de um elemental é tão válida quanto a de um espírito ou de um unicórnio cor de rosa na ausência da limitação do escopo da investigação.
No question about it
SEMPRE em ciências se podem e DEVEM tentar confeccionar modelos alternativos.
Só que após essa comprovação preliminar da presença no ambiente dum espirito espírita OU dum elemental (que tb. é espírito) OU dum unicórnio rosa (invisível e que não poderíamos tocar, portanto tb. espírito
), nada impede de seguir-se o restante da psicografia ou da psicofonia. Essa nossa linha de experimentação é um 1° passo que valida os subsequentes. São experimentos desenhados pra testar a ALEGAÇÃO BÁSICA (so to say) dos espíritas.