Autor Tópico: Governo Bolsonaro  (Lida 112442 vezes)

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Offline Entropia

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1100 Online: 15 de Novembro de 2018, 15:25:16 »
Roberto Campos Neto confirmado como novo presidente do Banco Central do Brasil. Se o nome soou suspeito... É isso mesmo que vocês estão pensando. Ele é neto do falecido diplomata Roberto Campos.

O Ilan vai sair???? Porra.

Espero que o Roberto Campos Neto seja tao bom quanto o avô.

E tao bom quanto o Ilan, o trabalho dele no BC foi de operar um milagre. Em meio a vários turbilhoes durante o governo Temer.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1101 Online: 15 de Novembro de 2018, 16:18:31 »

05 DE NOVEMBRO DE 2018, 07H33

Filho de Bolsonaro quer levar novos deputados do PSL para curso com Olavo de Carvalho


Eduardo Bolsonaro disse em entrevista que filósofo autodidata é "a nossa base filosófica" e que novo presidente da Câmara deve ser um "trator" frente à oposição.


Reprodução/Youtube
Por Redação

   
Deputado reeleito que deve comandar a tropa do PSL no Congresso Nacional, Eduardo Bolsonaro (SP) pretende levar os novos parlamentares da legenda para um curso com o “filósofo autodidata” Olavo de Carvalho nos Estados Unidos, um dos ideólogos da chamada “Nova Direita” no Brasil.


“Ele é a nossa base filosófica. Aliás, recomendo a leitura do livro O Mínimo que Você Precisa Saber para não Ser um Idiota”, afirmou o filho do presidente eleito no programa Poder em Foco, na noite deste domingo (4), no SBT. Entre os entrevistadores estava o organizador do livro, Felipe Moura Brasil.


Tratorar


Eduardo ainda disse que o novo presidente da Câmara tem que ter um “perfil trator” para passar diante da oposição as pautas polêmicas que serão propostas por Jair Bolsonaro (PSL).


“Porque a gente sabe como vai ser a atuação da esquerda. Bastou Bolsonaro ser eleito e eles já falaram que vão fazer de tudo para desestabilizar. Acho que no 1º de janeiro já vai ter pedido de impeachment. Então com esse tipo de oposição não tem que dar ouvidos, é tratorar”, disse.



https://www.revistaforum.com.br/filho-de-bolsonaro-quer-levar-novos-deputados-do-psl-para-curso-com-olavo-de-carvalho/


Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1102 Online: 15 de Novembro de 2018, 17:06:40 »
O espírito de Bob Fields está de volta.

Só o nosso Messias seria capaz disso.

Obrigado Capitão-Presidente!!!!!! Mitooooooo!!!!!
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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1103 Online: 15 de Novembro de 2018, 18:01:03 »

Bolsonaro não vai recuar sobre transferência de embaixada para Jerusalém


Mundo  15.11.18 17:00
Por Claudio Dantas


Jair Bolsonaro e seu futuro chanceler, Ernesto Araújo, conversaram longamente sobre a mudança da embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém.

Não haverá recuo.


Ambos contam com o apoio dos EUA para lidar com eventuais retaliações diplomáticas ou comerciais.


https://www.oantagonista.com/mundo/bolsonaro-nao-vai-recuar-sobre-transferencia-de-embaixada-para-jerusalem/


Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1104 Online: 15 de Novembro de 2018, 18:02:15 »


Se realmente tiver o apoio dos EUA aí a coisa já fica diferente.



Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1105 Online: 15 de Novembro de 2018, 18:05:44 »

Escolha de chanceler foi vitória de Eduardo Bolsonaro, diz jornal

Brasil  15.11.18 17:14

A Folha noticia que Eduardo Bolsonaro foi o responsável por levar ao pai o nome do diplomata Ernesto Araújo, seguindo indicação de Olavo de Carvalho.

O jornal diz que o deputado federal “ambiciona assumir o papel de liderança latino-americana de direita”.


É o contrário do que diz Merval Pereira.


https://www.oantagonista.com/brasil/escolha-de-chanceler-foi-vitoria-de-eduardo-bolsonaro-diz-jornal/


Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1106 Online: 15 de Novembro de 2018, 18:19:36 »

Bolsonaro deve ‘dividir’ Casa Civil entre Onyx e Mourão


Brasil  15.11.18 16:33
Por Claudio Dantas


O Antagonista apurou que Jair Bolsonaro estuda a possibilidade de dividir as atribuições da Casa Civil entre Onyx Lorenzoni e o vice-presidente, Hamilton Mourão.

O general Mourão faria a coordenação dos ministros, enquanto Onyx ficaria com a articulação com o Congresso Nacional.



As atribuições do vice seriam formalizadas pela edição de um decreto presidencial em janeiro.’


https://www.oantagonista.com/brasil/bolsonaro-deve-dividir-casa-civil-entre-onyx-e-mourao/

Offline Geotecton

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1107 Online: 15 de Novembro de 2018, 19:42:22 »

Escolha de chanceler foi vitória de Eduardo Bolsonaro, diz jornal

Brasil  15.11.18 17:14

A Folha noticia que Eduardo Bolsonaro foi o responsável por levar ao pai o nome do diplomata Ernesto Araújo, seguindo indicação de Olavo de Carvalho.

O jornal diz que o deputado federal “ambiciona assumir o papel de liderança latino-americana de direita”.


É o contrário do que diz Merval Pereira.


https://www.oantagonista.com/brasil/escolha-de-chanceler-foi-vitoria-de-eduardo-bolsonaro-diz-jornal/



Antes a influência era de idiotas como Boff e Chauí.

Agora é outro tipo de idiota, o OdC.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1108 Online: 15 de Novembro de 2018, 19:44:23 »
Já evoluiu um  pouquinho.

Antes eram vários juntos, agora é só um.


Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1109 Online: 15 de Novembro de 2018, 19:52:17 »
Olavo de Carvalho é uma espécie de Mago Merlin que ajuda a indicar os cavaleiros do capitão com certezas astrológicas. Só isso.

Nada comparado à mãe-de-santo que encomendava sacrifícios de animais no subsolo da Casa da Dinda para destruir os inimigos do governo Collor. Nem ao satanismo temerário, ops...deixa prá lá.
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Offline Pedro Reis

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1110 Online: 15 de Novembro de 2018, 21:22:14 »

Cuba não é é unico pais que manda médicos mas é o unico que não precisa revalidar licença e o unico que impede profissionais de trazerem familiares.

E o único que fica com 2/3 dos salários.

Continuo dizendo que isso pode não ser legal mas era um problema dos cubanos. Que não nos prejudicava, mas a eles. A medida de Bozo prejudica os médicos cubanos e ainda mais ao povo que vai ficar sem assistência.

Não é uma questão de nacionalismo mas de institucionalidade. Aceitar os cubanos naquela condição é o mesmo que validar no Brasil a condição deles de escravos do regime de Cuba.


Mas "escravo" é uma hipérbole sua, ideologicamente tendenciosa. Em Cuba a educação é 100% gratuita, da creche à pós-graduação.

Em uma ótica socialista, a formação de um médico é fruto do trabalho de toda uma sociedade. Do camponês ao operário, passando pelo varredor de rua, todos contribuíram de alguma forma para que ele pudesse completar sua graduação sem dispender nem um centavo de recursos próprios. Portanto é considerado dever do cidadão retribuir à sociedade uma parte do que ele recebeu de graça, por meio do esforço de toda a sociedade.

E a ironia é que este seu argumento agora parece mais oportunismo e casuísmo do que refletir seus valores morais intrínsecos, uma vez que você mesmo, previamente, já o tinha desmoralizado irremediavelmente quando demonstrou porque seria moralmente coerente Cuba exigir este tipo de compromisso de seus cidadãos em geral, e em particular de seus médicos.

Olha só, se o governo ou alguém quiser pagar uma faculdade de medicina pra mim eu vou pra qualquer lugar no Brasil onde tiver um mínimo de segurança e condições de trabalho, que quiserem me enviar. Estão todos de testemunha, é um compromisso. E fico lá até morrer.

ps. vou até trocar meu email por um válido.

E registre-se que a malvadona Cuba não está exigindo dos seus cidadãos nem uma fração do que você mesmo julga que seria o justo.

É isso aí, Sérgio, em Cuba o governo paga a faculdade de Medicina integralmente. Não só a faculdade, mas desde o princípio, do maternal até o cara sair com um canudo de doutor. E o que agora você está chamando contraditoriamente de "escravidão" nada mais é do que o tipo de compromisso moral que ainda  ontem você mesmo havia considerado nada além de senso de hombridade.

O que eu vejo é uma hipocrisia enorme e muita contradição e duplipensar. Então o Brasil ter relações de qualquer tipo com Cuba é dar aval a qualquer coisa que o regime cubano faça? Vocês deveriam estar defendendo o rompimento imediato com os Estados Unidos, porque por essa lógica, com nossas relações diplomáticas e comerciais, estaríamos dando aval ao genocídio de um milhão de pessoas no Iraque, massacradas em uma guerra suja e viabilizada com muita manipulação e mentiras. Só para ficar em um exemplo de alguns dos milhares possíveis.

Mas espere aí... os Estados Unidos mesmo nunca mostraram esse tipo de pudor quando se tratava de avalizar, financiar, dar apoio militar e logístico e até treinar torturadores de ditaduras sanguinárias ao redor do mundo. Nossos militares mesmo receberam generosos bilhões em empréstimos.

Mas a hipocrisia mais gritante é que dar aval, aval mesmo, é transferir a embaixada para Jerusalém sabendo que isso faz parte de uma estratégia do sionismo para conseguir o aval internacional para o seu projeto neo-colonialista de usurpação dos territórios ocupados, que prevê até mesmo a expulsão de populações ali milenarmente residentes. A "Grande Israel" bem nos moldes que Hitler planejou expandir a "Grande Alemanha" para o leste. A cada dia Israel avança mais sobre Jerusalém, e nem mesmo precisam mais da desculpa capenga de estarem tomando a cidade depois de uma guerra.

Mas onde estão os bolsobobos hipócritas que batem palmas quando Bozo põe o país como capacho dos EUA, um país por sua vez também submetido pelo poderoso lobby sionista, a um nível de subserviência só esperado de arremedos de Estado como a Micronésia e o Togo, dois dos 7 pseudo-países que se submeteram de forma tão abjeta à política de Trump?

A saber os outros são: Guatemala, Honduras, Ilhas Marshal, Malau e mais um outro piolho tão piolho que não consigo lembrar...

Você está preocupado em não financiar prisões cubanas? Mas Guantanamo, torturadores de Abu Graib e colonialismo não tem problema, né?

Talvez nem milhares de massacres intencionais como este aí do vídeo...


Mas veja que tipo de coisa Bozo está dando aval quando colabora com a estratégia sionista:

Citação de: Opera Mundi
ONG reuniu relatos de 70 oficiais que participaram da operação Margem Protetora, realizada pelo Exército israelense na Faixa de Gaza em julho e agosto de 2014: 'regras de enfrentamento militar não eram flexíveis, eram inexistentes'

Entrar em uma suposta "zona de guerra" da qual, segundo os comandos militares, a população civil já havia sido evacuada. Disparar. E depois ver idosos, jovens e pessoas com deficiência no território. Ou atacar com tanques qualquer alvo, aleatoriamente, como vingança pela morte de um companheiro. Essas são algumas das denúncias reunidas em um informe da organização israelense Breaking the Silence [Rompendo o Silêncio, em português], por meio da qual 70 oficiais e soldados de Israel reportam os abusos cometidos por seu Exército na última grande ofensiva militar sobre Gaza, em meados do ano passado.

A operação Margem Protetora, realizada pelo Exército israelense na Faixa de Gaza durante os meses de julho e agosto de 2014, acabou sendo mais devastadora do que as duas operações anteriores combinadas. Segundo estatísticas compiladas pela delegação do Escritório de Coordenação de Ajuda Humanitária (OCHA) da ONU em Jerusalém, o número de mortos do lado palestino superou 2.100, dos quais cerca de 500 eram menores de idade. Dos cerca de 11 mil feridos, mais de 3.000 são crianças e adolescentes.

O que Olavo de Carvalho e os lobotomizados que o repetem diriam se Cuba fizesse isso?

E isso? Que é política de Estado de Israel para aterrorizar e expulsar palestinos?

Citação de: BBC Brasil
Soldados de Israel relatam ‘rotina de humilhação’ de palestinos

Uma ONG israelense divulgou pela primeira vez os depoimentos de mulheres que serviram como soldados de Israel sobre a realidade nos territórios ocupados, denunciando uma “rotina de humilhação” a que são submetidos os palestinos nessas regiões.

A organização Breaking the Silence (“Quebrando o Silêncio”, em tradução livre), formada por reservistas israelenses, publicou os depoimentos escritos e gravados de 96 mulheres que serviram em batalhões de combate na Cisjordânia.

De acordo com elas, a prática de abusos e a humilhação de civis palestinos pelas tropas israelenses é "rotineira" e as soldados, querendo demonstrar que são tão capazes quanto os soldados homens, também participam de atos que são definidos pelo Exército como "inusitados".

As ex-soldados descrevem cenas de espancamentos gratuitos de civis palestinos em pontos de checagem, de humilhação arbitrária e até de mortes de civis e falsificação dos fatos para encobrir atos ilegais das tropas.

É mais enojante que curioso como diante de tantas realidades como essa, todo zelo moral por uma suposta injustiça com médicos cubanos, parece desaparecer completamente. A ponto de acharem que é preferível deixar 6 milhões de brasileiros carentes morrerem de doenças tão ridículas diarreia, a permitir que médicos de Cuba não recebam integralmente salários. Situação com a qual, diga-se de passagem, todos estes "escravos" dariam um braço esquerdo para manter, se Bolsonaro estivesse tão preocupado com eles a ponto de se dar ao trabalho de consulta-los.

Offline Pedro Reis

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1111 Online: 15 de Novembro de 2018, 21:32:41 »
Se você quiser saber um pouco mais sobre que tipo de coisa dá seu aval sem se preocupar, estas são algumas declarações de Ethan MacCord. Justamente o soldado que você pode ver no vídeo do meu post socorrendo algumas crianças vítimas do massacre.

Citação de: Ethan MacCord

1

“Os EUA, principalmente nas Forças Armadas, retrataram o país todo como vilão. Fizeram com que a gente visse todos os iraquianos como inimigos. Eu achava que o Iraque era um país cheio de terroristas”

2

Arrombávamos portas com máscaras de caveira. Tirávamos moradores de suas casas no meio da noite. Batíamos nas pessoas. Atirávamos em gente inocente. A maioria das pessoas mortas no Iraque eram homens, mulheres e crianças inocentes. Nós é que éramos os terroristas”.

3

“Eu estava animado para ir para o Iraque, porque achava que seria uma espécie de herói. O que eu esperava era levar liberdade e democracia para gente que tinha sido oprimida durante tanto tempo. Eu achava que estava indo para uma guerra justa”

4

O surpreendente é que fui para o Iraque para levar a liberdade aos iraquianos. Mas os iraquianos é que me libertaram.Os iraquianos me libertaram de ser um escravo cego do meu governo. Abriram os meus olhos para o mundo à minha volta”.

5

“Soldados riram de mim. Disseram que eu tinha coração mole. Ou que eu parecia uma mulher por me preocupar com crianças. Outros soldados me disseram que, se estivessem lá, teriam atirado na cabeça das crianças, porque elas seriam futuros terroristas. O Exército treina os soldados para acreditarem que as crianças do Iraque ou do Afeganistão vão ser terroristas”.

[Isso foi quando ele socorreu duas crianças pequenas baleadas]

6

“Depois de voltar do Iraque, tentei me matar, pelo sentimento de culpa de ter participado daquilo. Emocionalmente, é extenuante até hoje. Tenho flashbacks. Sempre que fecho os olhos, vejo corpos. É muito traumatizante”.

7

Eu diria a George Bush que ele nos usou por motivos ilegais e imorais. Espero que ele não durma bem à noite. Tomara que as imagens dos soldados e de suas famílias e dos mortos no Iraque e no Afeganistão o assombrem toda noite. E continuam assombrando-o pelo resto da vida”.

8

“Não sou dissidente. Sou muito patriota. Amo o meu país. Amo o povo do meu país, mas amo também toda a Humanidade, todas as pessoas do mundo”

9

“Se me arrependo de ter matado gente no Iraque ? Com certeza. As pessoas que matei no Iraque, tivessem elas armas ou não, vão me assombrar pelo resto da minha vida. Vou para a sepultura assombrado pela imagem dos rostos das pessoas que matei”.

10

A grande mídia dos EUA não dá espaço para veteranos que se opõem à guerra, pois somos vistos como loucos. Mas os que apoiam esta guerra é que são loucos”

[Porque só em Cuba há censura...]


Offline Pedro Reis

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1112 Online: 15 de Novembro de 2018, 21:44:31 »






Embaixador Ernesto Araújo será ministro das Relações Exteriores




Jovem Pan - 3 em 1

Publicado em 14 de nov de 2018

Comentaristas do "3 em 1" analisam a nomeação do Embaixador Ernesto Araújo para comandar o Itamaraty

Volta Lula, por favor! Eu aceito até a Dilma de novo...

Já está sendo um dos piores governos da História e ele nem tomou posse ainda.

Bolsonaro é um agente petista que foi infiltrando na direita ainda nos anos 70. Ele foi preparado a vida inteira para esta missão.

Esta não é uma teoria, são fatos do meu conhecimento que decidi revelar.

Mas agora não posso me aprofundar em explanações porque tenho umas coisas para fazer. No entanto vocês irão ficar boquiabertos quando souberem a verdade.

E vão perceber o quanto faz sentido quando eu mostrar as reais intenções de Bozo, o que sempre esteve debaixo do nariz de vocês e você não viam...

Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1113 Online: 15 de Novembro de 2018, 21:55:31 »

Cuba não é é unico pais que manda médicos mas é o unico que não precisa revalidar licença e o unico que impede profissionais de trazerem familiares.

E o único que fica com 2/3 dos salários.

Continuo dizendo que isso pode não ser legal mas era um problema dos cubanos. Que não nos prejudicava, mas a eles. A medida de Bozo prejudica os médicos cubanos e ainda mais ao povo que vai ficar sem assistência.

Não é uma questão de nacionalismo mas de institucionalidade. Aceitar os cubanos naquela condição é o mesmo que validar no Brasil a condição deles de escravos do regime de Cuba.


Mas "escravo" é uma hipérbole sua, ideologicamente tendenciosa. Em Cuba a educação é 100% gratuita, da creche à pós-graduação.
Ah é, a comida e as acomodações e a saúde dos escravos também eram de responsabilidade dos seus proprietários. E não tem hipérbole nenhuma ai.

Em uma ótica socialista, a formação de um médico é fruto do trabalho de toda uma sociedade. Do camponês ao operário, passando pelo varredor de rua, todos contribuíram de alguma forma para que ele pudesse completar sua graduação sem dispender nem um centavo de recursos próprios. Portanto é considerado dever do cidadão retribuir à sociedade uma parte do que ele recebeu de graça, por meio do esforço de toda a sociedade.
É a mesma ótica escravagista para a formação de um escravo.

E a ironia é que este seu argumento agora parece mais oportunismo e casuísmo do que refletir seus valores morais intrínsecos, uma vez que você mesmo, previamente, já o tinha desmoralizado irremediavelmente quando demonstrou porque seria moralmente coerente Cuba exigir este tipo de compromisso de seus cidadãos em geral, e em particular de seus médicos.

Olha só, se o governo ou alguém quiser pagar uma faculdade de medicina pra mim eu vou pra qualquer lugar no Brasil onde tiver um mínimo de segurança e condições de trabalho, que quiserem me enviar. Estão todos de testemunha, é um compromisso. E fico lá até morrer.


ps. vou até trocar meu email por um válido.
Com a singela diferença que eu tenho a liberdade de escolha. Sou eu quem decido o que quero.

E registre-se que a malvadona Cuba não está exigindo dos seus cidadãos nem uma fração do que você mesmo julga que seria o justo.
Ah, sim, certamente cidadãos literalmente pertencentes à Cuba!

É isso aí, Sérgio, em Cuba o governo paga a faculdade de Medicina integralmente. Não só a faculdade, mas desde o princípio, do maternal até o cara sair com um canudo de doutor. E o que agora você está chamando contraditoriamente de "escravidão" nada mais é do que o tipo de compromisso moral que ainda  ontem você mesmo havia considerado nada além de senso de hombridade.
Pois é, e tanta gente fugindo em boias no meio de tubarões, em alto mar, daquilo lá... Inexplicável!


É mais enojante que curioso como diante de tantas realidades como essa, todo zelo moral por uma suposta injustiça com médicos cubanos, parece desaparecer completamente. A ponto de acharem que é preferível deixar 6 milhões de brasileiros carentes morrerem de doenças tão ridículas diarreia, a permitir que médicos de Cuba não recebam integralmente salários. Situação com a qual, diga-se de passagem, todos estes "escravos" dariam um braço esquerdo para manter, se Bolsonaro estivesse tão preocupado com eles a ponto de se dar ao trabalho de consulta-los.
Falácia ad misericordian.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Pedro Reis

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1114 Online: 15 de Novembro de 2018, 22:08:26 »

Ah é, a comida e as acomodações e a saúde dos escravos também eram de responsabilidade dos seus proprietários. E não tem hipérbole nenhuma ai.

Eu só posso achar graça de como até ontem você parecia estar ansioso que alguém lhe proporcionasse este tipo de "escravidão". Só lembrando que a contradição é sua, e não minha.

Eu realmente só estudei em universidades públicas, e foi uma oportunidade e devo dizer que o correto é que eu me sinta em dívida com a sociedade. Assim como deveria se sentir todo cidadão consciente.

Mas eu poderia ter estudado em universidade particular e não sou eu quem ontem mesmo estava suplicando por uma oportunidade como essa e garantindo, dando sua palavra, que se assim fosse, assumiria o correto compromisso moral de retribuir.


Olha só, se o governo ou alguém quiser pagar uma faculdade de medicina pra mim eu vou pra qualquer lugar no Brasil onde tiver um mínimo de segurança e condições de trabalho, que quiserem me enviar. Estão todos de testemunha, é um compromisso. E fico lá até morrer.


ps. vou até trocar meu email por um válido.

É uma convicção para cada ocasião, né Sérgio? Suas tergiversações só chamam atenção ainda mais para o seu duplipensar.

Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1115 Online: 15 de Novembro de 2018, 22:33:48 »

Ah é, a comida e as acomodações e a saúde dos escravos também eram de responsabilidade dos seus proprietários. E não tem hipérbole nenhuma ai.

Eu só posso achar graça de como até ontem você parecia estar ansioso que alguém lhe proporcionasse este tipo de "escravidão". Só lembrando que a contradição é sua, e não minha.
É como eu disse, sou eu a propor um pacto, a estipular as condições, não o contrário. Se amanhã quiserem me oferecer um curso de medicina pra eu honrar o que propus, ainda posso aceitar ou negar, e ainda posso estipular novas condições, antes de dizer sim ou desistir.

Eu realmente só estudei em universidades públicas, e foi uma oportunidade e devo dizer que o correto é que eu me sinta em dívida com a sociedade. Assim como deveria se sentir todo cidadão consciente.
Não pedro, universidade pública não é universidade grátis.

E não meça os outros pela sua medida.

Mas eu poderia ter estudado em universidade particular e não sou eu quem ontem mesmo estava suplicando por uma oportunidade como essa e garantindo, dando sua palavra, que se assim fosse, assumiria o correto compromisso moral de retribuir.

Olha só, se o governo ou alguém quiser pagar uma faculdade de medicina pra mim eu vou pra qualquer lugar no Brasil onde tiver um mínimo de segurança e condições de trabalho, que quiserem me enviar. Estão todos de testemunha, é um compromisso. E fico lá até morrer.
Não pedro, minha solicitação não foi em nenhum tom de súplica. A coisa foi mais na linha de quem se inscreve no Medicina sem Fronteiras, quem lucra  mais não são os médicos e sim quem vai ser atendido por eles. Só vai me atender quem achar que a coisa vale a pena não pra mim mas para quem precisa de médicos.

É uma convicção para cada ocasião, né Sérgio?

Uma não, Pedro, várias, e todas coerentes.


Suas tergiversações só chamam atenção ainda mais para o seu duplipensar.
Onde?
« Última modificação: 15 de Novembro de 2018, 22:40:36 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Pedro Reis

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1116 Online: 15 de Novembro de 2018, 22:48:13 »
É isso: a universidade pública não é grátis!

Entendeu? Você usou o mesmo argumento do regime cubano. E concordou com Fidel Castro e Raul Castro, e discordou de si mesmo pela milionésima vez. ( Só nesta semana... )

A universidade pública não é grátis. O médico cubano aceitou de bom grado os favores da sociedade que se esforçou integralmente, todos os seus integrantes, para que ele pudesse estudar. Não de graça exatamente, mas com a contribuição de toda a sociedade.

Portanto é lógico que quem pagou pelos seus próprios estudos desde sempre possa dizer: "Bom, agora me formei, não devo nada a ninguém, e vou fazer o que acho melhor para a minha própria vida". Seria um pensamento simplório, mas talvez superficialmente justificável.

Mas o que o regime cubano argumenta ( e com o qual você agora concordou ) é que se o cara não se importou em receber os favores da Revolução durante toda a vida, quando poderia simplesmente decidido não fazer nenhuma faculdade, então é moralmente justo que agora que a sociedade precisa dele, que ele retribua da forma como pode. Porque como você mesmo disse, nada foi de graça, todos os cubanos pagaram para ele ter o que ele teve. Como você mesmo está dizendo: propuseram a esta pessoa um pacto, estipularam condições, e ele as aceitou.

Mas agora o seu duplipensar defende contraditoriamente que o certo seria a ingratidão do sujeito virar as costas para tudo que recebeu e simplesmente dizer: "Bem, que se danem os que trabalharam para eu chegar onde cheguei confiando num pacto ao qual eu me subscrevi para o meu próprio benefício, eu vou mesmo é ficar rico como cirurgião plástico de madames no Brasil e bananas pra quem deu o seu suor por mim"

Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1117 Online: 16 de Novembro de 2018, 00:23:04 »
É isso: a universidade pública não é grátis!

Entendeu? Você usou o mesmo argumento do regime cubano. E concordou com Fidel Castro e Raul Castro, e discordou de si mesmo pela milionésima vez. ( Só nesta semana... )

A universidade pública não é grátis. O médico cubano aceitou de bom grado os favores da sociedade que se esforçou integralmente, todos os seus integrantes, para que ele pudesse estudar. Não de graça exatamente, mas com a contribuição de toda a sociedade.

Portanto é lógico que quem pagou pelos seus próprios estudos desde sempre possa dizer: "Bom, agora me formei, não devo nada a ninguém, e vou fazer o que acho melhor para a minha própria vida". Seria um pensamento simplório, mas talvez superficialmente justificável.

Mas o que o regime cubano argumenta ( e com o qual você agora concordou ) é que se o cara não se importou em receber os favores da Revolução durante toda a vida, quando poderia simplesmente decidido não fazer nenhuma faculdade, então é moralmente justo que agora que a sociedade precisa dele, que ele retribua da forma como pode. Porque como você mesmo disse, nada foi de graça, todos os cubanos pagaram para ele ter o que ele teve. Como você mesmo está dizendo: propuseram a esta pessoa um pacto, estipularam condições, e ele as aceitou.

Mas agora o seu duplipensar defende contraditoriamente que o certo seria a ingratidão do sujeito virar as costas para tudo que recebeu e simplesmente dizer: "Bem, que se danem os que trabalharam para eu chegar onde cheguei confiando num pacto ao qual eu me subscrevi para o meu próprio benefício, eu vou mesmo é ficar rico como cirurgião plástico de madames no Brasil e bananas pra quem deu o seu suor por mim"
Não Pedro, a universidade 'pública' não é grátis por que não existe "dinheiro público", muito menos grátis. Trata-se de impostos pagos pelos cidadãos. o que significa que o benefício que o cidadão recebe já foi pago por ele, as vezes até mais que suficientemente.


[/quote]Não Pedro, a universidade 'pública' não é grátis por que não existe "dinheiro público", muito menos grátis. Trata-se de impostos pagos pelos cidadãos, o que significa que o benefício que o cidadão recebe já foi pago por ele, as vezes até mais que suficientemente.

Não é o cidadão que deve existir em função de um Estado, Pedro, mas o contrário, o Estado ocorrendo para o benefício do cidadão. Logo, não é o cidadão que tem que ser subalterno ao Estado, e sim o contrário.

 Veja bem, não sou eu quem tem que agradecer ao Estado se eu conseguir um diploma de medicina por uma universidade pública, mas sim o Estado que tem que me agradecer.
« Última modificação: 16 de Novembro de 2018, 00:38:28 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Euler1707

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1118 Online: 16 de Novembro de 2018, 02:10:05 »
Pedro, o que os médicos cubanos pagaram ao regime de Cuba durante esses anos em que ficaram aqui já teria pagado a faculdade deles, no entanto, segundo você, eles ainda devem o diploma e a vida deles ao regime de Cuba. Segundo você, sob a ótica de um regime socialista, parte de todo ganho que um médico cubano vier a ter, em qualquer lugar do mundo, deve retornar à sociedade cubana, mas na prática, o que há é um regime de exploração de mão de obra criado pelo regime cubano como um meio de se autofinanciar. Isso é escravidão, dado que não importa o que eles façam ou o quanto eles deem ao regime de Cuba, eles ainda devem ao regime de Cuba, que se porta como intermediário entre o médico Cubano e o governo Brasileiro. Você teria que tergiversar em muito para negar esse simples fato, natural em regimes socialistas (uma vez que todos são "funcionários do estado", com exceção, é claro, das pessoas que trabalham no mercado negro).

Além disso, temos que as críticas quanto ao preparo dos médicos cubanos não é de todo infundada:

Citação de:  Mercado Popular-A qualidade do sistema de saúde socializado cubano é um fato ou um mito?
Primeiramente, o sistema de de educação cubano é pouco seletivo para a entrada nas universidades. Muitas pessoas que não conseguiriam passar no vestibular para Medicina no Brasil podem ser admitidas nas universidades cubanas apenas por vínculos ideológicos e políticos. Isso leva, consequentemente a uma distorção no mercado de saúde com excesso de profissionais em formação e formados, o que facilita para o governo alocá-los onde bem entender — afinal, todos devem “pagar” ao Estado pelo privilégio de terem estudado “de graça”.

Em segundo lugar, em um país onde há poucos projetos de tecnologia e indústria, onde a agricultura é muito simples, onde a pesquisa é muito restrita, as pessoas acabam não cursando áreas como engenharia, agronomia, veterinária. Assim, muitas delas encontram nas especialidades médicas uma forma de tentar realizar sonhos profissionais — até começarem a trabalhar como médicos e se desiludirem, ou decidirem ganhar mais em outra profissão — ou mesmo uma única saída para o possível desemprego.

Aliado a esses dois fatores, os cursos de medicina em Cuba são mais baratos de se manter do que em outros países latino-americanos por dois motivos simples: falta de acesso a tecnologia e foco único e exclusivo em atenção primária. Como os hospitais escola não tem aparelhos de diagnóstico para drenar parte das verbas em instalação e manutenção, mais dinheiro pode ser despendido em contratar profissionais que em muitos lugares do mundo seriam redundantes. Esse excesso de pessoal contratado leva a maior disponibilidade de mão de obra para o ensino. Como esses profissionais também são baratos, por estarem em excesso no mercado e por terem uma qualidade duvidosa, não se gasta muito para manter os cursos de medicina. Desse modo, as turmas de uma faculdade cubana podem ser bem maiores que as vistas no Brasil (às vezes 2000 alunos ingressam num ano) e formam-se vários profissionais por ano. Desse modo, a demanda por vagas de medicina é prontamente atendida e o sistema é inundado anualmente por profissionais formados.

Essa falta de filtragem na entrada dos alunos associada a baixa competitividade do mercado — as pessoas não podem escolher seu provedor, são obrigadas a se consultar com o designado pelo governo — e a pouca ou nenhuma exigência de qualidade dos serviços prestados — todos são funcionários do governo, o que gera baixa accountability —  resulta em formandos de qualidade duvidosa, quando não certamente baixa. O médico formado em Cuba tem o tempo de estudo de um enfermeiro brasileiro (cinco anos de graduação) com um ano de internato clínico, mas acesso a menos recursos e menos conhecimento que tal. Como grande parte das suas funções como gestor comunitário de saúde envolvem apenas seguir protocolos definidos pelo governo — ensinados durante a graduação –, não se exige muito dos estudantes além de longas horas de trabalho nos hospitais e policlínicas.

Também temos que os resultados acerca da eficácia desse programa são ambíguos: embora satisfaçam a nossa demanda pela realização de exames primários em áreas mais carentes, não resolve o nosso problema principal de saúde que é de infraestrutura: Saneamento básico, mais remédios, mais leitos de hospital. É claro, o intuito dos mais médicos não foi resolver esses problemas de infraestrutura, mas sem resolver esses problemas, no final das contas, o programa serve só como mais um paliativo, e acho que nossas autoridades já sabem disso.

Dito isto, digo que considero o programa positivo, dado seu objetivo, o que não o torna imune a criticas, algumas sérias como, por exemplo, a análise custo/benefício de se contratar mais médicos quando se podia fazer mais investimentos em saneamento básico e contratar enfermeiras para se fazer alguns dos atendimentos primários e pré-hospitalares.

Por fim, é sempre bom lembrar os interesses republicanos dos que antes nos governavam:


Offline Pedro Reis

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1119 Online: 16 de Novembro de 2018, 02:10:33 »
Não Pedro, a universidade 'pública' não é grátis por que não existe "dinheiro público", muito menos grátis. Trata-se de impostos pagos pelos cidadãos, o que significa que o benefício que o cidadão recebe já foi pago por ele, as vezes até mais que suficientemente.

Não é o cidadão que deve existir em função de um Estado, Pedro, mas o contrário, o Estado ocorrendo para o benefício do cidadão. Logo, não é o cidadão que tem que ser subalterno ao Estado, e sim o contrário.

Mais uma contradição. É tão contraditório que você repete duas vezes como se tivesse dificuldade de se convencer disso.

Uma crença que torna sem sentido a proposição anterior, na qual você declara que se o "governo lhe PAGASSE uma faculdade de Medicina", você consideraria certo, honrado e justo assumir o compromisso de ir para qualquer lugar que lhe enviassem para tratar de pessoas carentes, CONTRADITORIAMENTE também, não percebendo que é incoerente afirmar que este seria o correto, honrado e justo, mas ao mesmo tempo querer ver como incorreto, desonroso e injusto o caso análogo dos médicos cubanos, uma contradição que fica ainda mais insustentável agora que você acha conveniente acreditar que não existe como o governo lhe pagar nada (embora você ontem acreditasse que sim) pois teria sido na verdade você quem pagou com seus impostos, e portanto sua proposição anterior se torna sem pé nem cabeça, porque quando você assume um compromisso em retribuição àquilo que o governo lhe pagou crendo que o governo nada lhe pode pagar pois no fundo é você quem paga, então nada haveria para retribuir, e logo não haveria sentido em declarar que você estaria disposto a assumir um compromisso em retribuição ao que lhe foi pago.

Por incrível que pareça o que já não fazia sentido é ainda mais nonsense no contexto da presente de discussão, embora você já tenha se confundido tanto nos seus textos que talvez já saiba qual o contexto, porque em Cuba não havia imposto de renda. O que faz esse argumento descabido e mais uma vez ratifica o argumento socialista que inconsistentemente você pretendia rejeitar.

Ora, segundo seu próprio arremedo de argumentação, se não foi com impostos que o cidadão socialista pagou seus estudos, então tal só foi possível por meio do trabalho coletivo de toda uma sociedade, cada qual contribuindo com sua parte, para que o Estado estivesse estruturado e aparelhado para oferecer estes serviços essenciais, dos quais um destes é a Educação, e portanto aderindo voluntariamente a um tipo de acordo tácito a que você se referiu anteriormente, quando sem perceber, sem se dar conta de mais esta contradição, você descrevia involuntariamente o tipo de acordo tácito entre indivíduo e sociedade em um sistema socialista, e por inconsCIÊNCIA desta inconSISTÊNCIA, declarava que em face de um tal acordo tácito seria certo, honrado e justo assumir o compromisso da retribuição, que neste caso nem retribuição seria, mas simplesmente a exigência moral de cumprir um acordo previamente e voluntariamente assumido, do qual o indivíduo se beneficiou, mas incompreensivelmente afirmava tudo isto (e muito mais) apenas com o propósito de rejeitar todas estas afirmações pois foram estas as premissas que você supunha embasar a inferência de ser incorreto, desonroso e injusto o profissional cubano estar honrando o acordo tácito assumido, o tipo de acordo que você assume que uma vez assumido é correto, honrado e justo honrar.

Não é o cidadão que deve existir em função de um Estado, Pedro, mas o contrário, o Estado ocorrendo para o benefício do cidadão. Logo, não é o cidadão que tem que ser subalterno ao Estado, e sim o contrário.
 

E aqui, para ser a cereja do bolo, repete as palavras de Vladimir Lenin no discurso que celebrava a vitória da revolução de outubro.

O lema comunistóide anti-fascista, contraditoriamente anti aquele de quem você se tornou ingenuamente ardoroso fã, o proto-fascista que exibia como mote de campanha justamente "O Estad.. ops, o Brasil acima de tudo", que apenas vai ao encontro dos mais básicos e fundamentais dogmas da religião socialista, proferido quando tentando se mostrar ateu para lhe revelar como crente e sacerdote.

Offline Pedro Reis

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1120 Online: 16 de Novembro de 2018, 02:29:26 »
Euler, você vai chegar a diferentes conclusões sob vendo a questão sob diferentes prismas ideológicos.

Sob uma ótica socialista, o médico não está pagando a faculdade ( como em uma espécie de FIES ), até porque não foi só a faculdade que foi gratuita, mas sim é o tal do acordo tácito que o Sérgio inadvertidamente se referiu, que existe de servir a sociedade por se servir desta.

Ou seja, ideologicamente é o oposto da ideia fascista de servir ao Estado, mas sim não de um Papai Estado, mas uma espécie de mamãe sociedade que provê as necessidades essenciais de seus indivíduos através de um sistema coletivo com a participação de todos.

Ou seja, são vieses ideológicos, mas essa não era a questão principal, mas sim a hipocrisia de querer pretender se mostrar como muito preocupado com a situação destes profissionais cubanos ( que diga-se de passagem, querem muito estar aqui nessa situação ) e não haver nenhuma preocupação com milhares, talvez milhões de pessoas que fiquem sem assistência médica, mesmo a mais básica.

Ainda em relação às críticas a qualidade do profissional cubano, não podemos ser ingênuos de não perceber que é necessário filtrar todos os interesses que envolvem estas avaliações. Tanto positivas quanto negativas. Porque eu também posso linkar facilmente agora milhares de textos, vídeos, documentos, etc, atestando a ótima qualidade dos profissionais cubanos na área de saúde.

Tudo depende do que a pessoa vai preferir escolher nesse cardápio. Aqui mesmo, no Brasil, já li muitas matérias que enaltecem o trabalho destes profissionais, inclusive pelo método e a maneira diferenciada com que tratam os pacientes.

E sobre os interesses "republicanos"... bem... você não está enxergando interesses nessa medida do Bolsonaro?

E os interesses de quem realmente interessa, que são as pessoas vivendo em lugares onde antes só tinham acesso a rezadeiras?

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1121 Online: 16 de Novembro de 2018, 09:25:54 »
Para o Pedro


Vamos criar um cenário hipotético semelhante ao cenário que você defendeu:

Vamos supor que uma grande empresa americana, a McDonalds,  desse de graça cursos de alfabetização e capacitação profissional para um grande grupo de pessoas muito pobres de um país da África (umas 30.000 pessoas), e que depois esses pobres fossem posteriormente obrigados (pelas condições miseráveis em que viviam) a aceitar a trabalhar para a empresa ianque por pelo menos 12 anos, nas condições oferecidas pela empresa, e que o governo desse país da África concordasse e apoiasse plenamente a empresa. E que esses pobres  não tivessem praticamente nenhuma opção que lhes parecesse melhor (a situação do país deles é de penúria, simplesmente não há algo melhor).

Posteriormente o governo brasileiro contratasse  a grande empresa para fornecer um McLanches nutritivos, de manhã e de tarde,  para  milhões de pobres no Brasil, que não tivessem condições de comprar e ter um lanche de manhã e a tarde (antes do Mclanche eles só tinham condiçoes de almoçar), em milhares de cidades pequenas no Brasil.

Digamos que a empresa americana  recebesse 2000 reais por trabalhador africano (livre de despesas, pois a infraestrutura e os materiais e alimentos para fazer os lanches seriam fornecidos pelo governo ou pagos a parte, além do valor pago por empregado), e pagasse um total de 500,00  (e nada a mais)  para cada um deles. E deste modo a empresa americana remetesse todo mês 1500,00
de lucro líquido, por trabalhador africano, para a sua sede nos Estados Unidos (num total de 30.000 x 1500,00 = 45 milhões mensais de lucro líquido por mês).


Digamos também que  o governo africano   vigiasse o restante da família do africano que ficou  na África, de modo que impedisse o restante da família de sair do país africano ( como já dito o governo desse país apoiaria 100% o que a empresa americana fizesse).


Sem dúvida que para os brasileiros pobres, que fossem receber os McLanches nutritivos, duas vezes por dia,seria muito bom, já que antes eles só almoçavam. Já para os trabalhadores africanos a situação  não seria lá essas coisas.


Para a empresa americana a situação seria muito boa, pois estaria tendo um ganho de 1500,00 por trabalhador africano.


E então, você acharia uma situação justa para todos ?



« Última modificação: 16 de Novembro de 2018, 09:47:01 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1122 Online: 16 de Novembro de 2018, 09:30:35 »


Acredito que, em geral,  os petistas e outros  socialistas iriam condenar um bocado  a  empresa americana, e dizer que ela super lucrava em cima dos pobres africanos. E que o governo do país africano era um safado  que colaborava com o imperialismo ianque.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1123 Online: 16 de Novembro de 2018, 09:54:55 »

Boca de crocodilo


Brasil  16.11.18 09:47


Circula entre os integrantes do PSL um dossiê contra Onyx Lorenzoni, diz a Veja.

“O que os expoentes do PSL buscam não é coerência, e sim cargos de primeiro escalão. Eles alegam que Lorenzoni está sequestrando a administração de Bolsonaro e distribuindo espaços privilegiados ao DEM, em detrimento da legenda do presidente eleito.



Essa queixa se encontra registrada logo na primeira frase do dossiê, que diz o seguinte: ‘O deputado Onix (sic), réu confesso de prática de caixa dois, está fazendo do governo Bolsonaro um balcão de negociações de seu partido DEM, pois já colocou dois ministros e está tentando colocar mais dois'”.

Um deputado do PSL, Delegado Waldir, disse para a reportagem:

“Ninguém é cego. O DEM tem dois ministros, quer mais um e ainda a presidência da Câmara. Eles estão muito gulosos. Estão com boca de crocodilo. Minha preocupação são as pessoas que estavam com o Bolsonaro antes do Onyx e neste momento estão sendo esquecidas.”


https://www.oantagonista.com/brasil/boca-de-crocodilo/


Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1124 Online: 16 de Novembro de 2018, 09:56:28 »


Poder  Acima de Tudo  ops...   Brasil Acima de Tudo.






 

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