Autor Tópico: Governo Bolsonaro  (Lida 112657 vezes)

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Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6475 Online: 22 de Setembro de 2019, 15:24:40 »
Celso Rocha diz que Bolsonaro quer dar golpe e perseguir esquerda


O presidente Jair Bolsonaro não gostou da afirmação feita pelo sociólogo Celso Rocha de Barros em sua coluna na Folha, que diz que o presidente  "não conseguiu fazer nada de útil em cinco meses" e, por isso, tenta culpar os outros pelo seu fracasso e tenta dar um golpe; Bolsonaro ficou incomodado e chamou o artigo de 'fake news'
20 de maio de 2019, 19:22 h Atualizado em 30 de maio de 2019, 14:12


Celso Rocha diz que Bolsonaro quer dar golpe e perseguir esquerda


247 - Em sua coluna na Folha, o sociólogo Celso Rocha de Barros afirma que o presidente Jair Bolsonaro quer fechar Congresso e Supremo Tribunal Federal, censurar a imprensa e perseguir esquerda. Bolsonaro não gostou e rebateu nas redes sociais.


Apesar do artigo ser opinativo e assinado por Celso, Bolsonaro criticou a Folha afirmando se tratar de fake news. Mas, ao mesmo tempo, confirmou o que disse Celson Rocha no artigo, ao voltar a atacar a esquerda.

"Não fui eu que anulei o legislativo comprando votos, não fui eu que tive em meu plano de governo o controle da mídia e da internet e fui eu quem levou uma facada de um militante de esquerda. É exatamente o contrário, Folha. 100% Fake News!", escreveu o presidente ou seu filho, Carlos Bolsonaro, que cuida das redes sociais do pai.

O motivo da irritação é que Celso afirma em seu artigo que Bolsonaro tenta vender a versão que "não conseguiu fazer nada de útil em cinco meses porque não deixaram".

"Ele diz isso para que seus apoiadores culpem o Congresso, o STF, a imprensa, e, é claro, a esquerda", destaca o sociólogo. "A verdade é o contrário: Bolsonaro quer fechar o Congresso e o STF, censurar a imprensa e perseguir a esquerda. Por isso, não faz nada e força crises", completa.

"Não precisa acreditar em mim: pesquise o que a turma que apoia a manifestação está dizendo nas redes sociais. A conversa é sobre fechar Congresso, expulsar ministros do Supremo e daí pra baixo. É um movimento em defesa de um golpe de estado", acrescenta Celso Rocha.

Celso Rocha diz que Bolsonaro quer dar golpe e perseguir esquerda

O presidente Jair Bolsonaro não gostou da afirmação feita pelo sociólogo Celso Rocha de Barros em sua coluna na Folha, que diz que o presidente  "não conseguiu fazer nada de útil em cinco meses" e, por isso, tenta culpar os outros pelo seu fracasso e tenta dar um golpe; Bolsonaro ficou incomodado e chamou o artigo de 'fake news'

20 de maio de 2019, 19:22 h Atualizado em 30 de maio de 2019, 14:12

Celso Rocha diz que Bolsonaro quer dar golpe e perseguir esquerda


247 - Em sua coluna na Folha, o sociólogo Celso Rocha de Barros afirma que o presidente Jair Bolsonaro quer fechar Congresso e Supremo Tribunal Federal, censurar a imprensa e perseguir esquerda. Bolsonaro não gostou e rebateu nas redes sociais.

Apesar do artigo ser opinativo e assinado por Celso, Bolsonaro criticou a Folha afirmando se tratar de fake news. Mas, ao mesmo tempo, confirmou o que disse Celson Rocha no artigo, ao voltar a atacar a esquerda.

"Não fui eu que anulei o legislativo comprando votos, não fui eu que tive em meu plano de governo o controle da mídia e da internet e fui eu quem levou uma facada de um militante de esquerda. É exatamente o contrário, Folha. 100% Fake News!", escreveu o presidente ou seu filho, Carlos Bolsonaro, que cuida das redes sociais do pai.

O motivo da irritação é que Celso afirma em seu artigo que Bolsonaro tenta vender a versão que "não conseguiu fazer nada de útil em cinco meses porque não deixaram".

"Ele diz isso para que seus apoiadores culpem o Congresso, o STF, a imprensa, e, é claro, a esquerda", destaca o sociólogo. "A verdade é o contrário: Bolsonaro quer fechar o Congresso e o STF, censurar a imprensa e perseguir a esquerda. Por isso, não faz nada e força crises", completa.

"Não precisa acreditar em mim: pesquise o que a turma que apoia a manifestação está dizendo nas redes sociais. A conversa é sobre fechar Congresso, expulsar ministros do Supremo e daí pra baixo. É um movimento em defesa de um golpe de estado", acrescenta Celso Rocha.


https://www.brasil247.com/brasil/celso-rocha-diz-que-bolsonaro-quer-dar-golpe-e-perseguir-esquerda


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Tem gente avisando das verdadeiras intenções do Bô já há algum tempo, mas  muita gente  diz que isso é apenas uma tolice.  Talvez a efetivação do golpe não seja possível por falta do apoio necessário para isso. Mas, negar que é bem lógica que seja essa a intenção e desejo do Bô é que é uma tolice.  O Bô não é um democrata, e não tem comportamentos de um democrata. Só praticamente cegos politicamente é que não conseguem enxergar isso.



Sete conselhos ao presidente


Se tivesse que ser taxativo em responder se Bolsonaro faz, até aqui, um bom ou um mau governo, não teria dificuldade em afirmar que sim – dentro do possível, faz. Com a herança maldita que recebeu de Temer – leia-se Lula e Dilma -, não se reconstrói um país arruinado por 13 anos de petismo em apenas nove ou dez meses de governo. No entanto, com esse tempo, um governo já mostra sua identidade, seus propósitos e suas (in) capacidades para governar. Nesse sentido, sendo objetivo, vou me atrever a dar sete conselhos ao senhor presidente da República – e ressalto que não é necessário ser doutor em ciências políticas ou em economia para ter a capacidade de perceber coisas óbvias, elementares, tais quais veremos abaixo.

Diria para o presidente:

1) se afastar de tudo o que atrai negatividade ao governo, e um exemplo disso é o vínculo com Olavo de Carvalho. Seus filhos terem no filósofo uma referência filosófica é uma coisa; outra é Bolsonaro chegar ao ponto de nomear um ministro que não conhecia – vide Ricardo Vélez -, seguindo cegamente o conselho de um homem que há anos não sai de dentro de seu escritório.

2) Manter relações com Flávio Bolsonaro somente nos churrascos de domingo em família.

3) A – encaminhar Carlos Bolsonaro a um(a) psicólogo(a) – entendo a ira do jovem que viu seu pai ser covardemente esfaqueado; não sei qual seria minha reação num caso desses. Certamente, eu precisaria de terapia também. B – aconselhar Carlos a focar totalmente em seu trabalho como vereador no Rio de Janeiro, honrando seus eleitores e os pagadores de impostos.

4) Tirar Onyx da Casa Civil. Mais cedo ou mais tarde, Lorenzoni, com aquela mácula de caixa dois colada em sua paleta, vai virar problema. Em uma possível candidatura à reeleição, para exemplificar, certamente os opositores de Bolsonaro vão usar isso contra ele: ‘tu manteve durante quatro anos um ministro chefe da Casa Civil que já recebeu caixa dois e agora vens aqui falar em combate à corrupção?’ Além disso, Onyx não tem demonstrado ser um bom articulador, segundo dizem… Marcel van Hattem seria um nome interessante para ocupar esse ministério.

5) Que, assim como tradicionalmente nos Estados unidos os presidentes “tomavam” conselhos de Billy Graham (num sentido mais religioso), ele convidasse o lord Percival Puggina a tomar um chá quinzenal. Puggina é um mestre experiente, tem equilíbrio e serenidade (qualidades de que Bolsonaro precisa) e pode passar muitos conselhos importantes ao presidente. É alguém que está fora da bolha. Seria como consultar com psicólogo político.


Outro dia li sobre o jovem brasiliense Mateus de Lima Costa Ribeiro que, com 19 anos, será o aluno mais jovem a cursar o programa de mestrado em Direito da Universidade de Harvard, nos EUA. Uma frase do garoto ao jornal Correio Braziliense, entretanto, fisgou minha atenção; disse: “eu acho que será um ambiente (Harvard) muito desafiador, mas o melhor ambiente é aquele que puxa as pessoas para cima. Eu quis estar nessa mesa, vai ser muito importante para minha formação”. “Oh wait!”- foi o que eu disse pra mim mesmo assim que li algo tão inteligente sendo proferido por alguém tão jovem. “É disso que Bolsonaro precisa”. Percival Puggina é, não tenho dúvida alguma, uma pessoa que vai elevar a régua intelectual e a perspicácia do Jair Messias. Convide o Sir Puggina para um chá, presidente!

6) Que, apesar dos últimos vexames de uma parte da imprensa que claramente demonstra querer mastigar seu fígado, ele deve procurar manter uma relação mais cordial com a mesma. A imprensa foi e é um termômetro para as democracias no mundo e Bolsonaro não pode ignorar isso jogando no lixo uma profissão por causa de perseguições de jornalista A ou B de esquerda ou de veículo A ou B que perdeu $$ em anúncios do governo. Há INÚMEROS excelentes jornalistas honrando a profissão, assim como há INÚMEROS jornais e veículos realizando um papel fundamental para a sociedade.

7) Seguir firme nas ideias liberais do filho da Escola de Chicago, Paulo Guedes, blindando-o de tudo e de todos; e se agarrar em Sérgio Moro, um símbolo de integridade e justiça no país. Até mudaria o lema do governo: Lava Jato acima de tudo!

São conselhos que parecem simples, mas que, se aplicados, podem mudar o rumo desse governo que caminha sobre uma linha tênue entre o sucesso e a bancarrota.

Eu ainda aposto nesse governo.

Se JJ pode ficar panfletando, eu acho que também posso.
𝕸𝖆𝖗𝖈𝖎𝖆𝖓𝖔

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6476 Online: 22 de Setembro de 2019, 16:15:42 »
O Lobão caiu na lábia do Olavão numa onda de puxasaquismo mútuo. Nada contra mudar de idéia, nota-se até um amadurecimento na sua forma de pensar apesar da evidente fragilidade da sua base intelectual que pode justificar as guinadas no modo dele ver as coisas. É um bom papo, cheio de estórias para contar com fundo musical interessante. Lobão é diversão, só isso.

Ele pode ser nosso próximo presidente. Depois da queda.

<a href="https://www.youtube.com/v/jTMnxP3e6ig" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/jTMnxP3e6ig</a>



Mas um forte rival promete ser o Marcelo Nova.

Offline Pedro Reis

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6477 Online: 22 de Setembro de 2019, 17:55:40 »
Eu ainda aposto nesse governo.

Se JJ pode ficar panfletando, eu acho que também posso.

Então eu vou colocar as razões pelas quais esse governo não está me agradando, para que o Marciano talvez entenda que assim como aprovar a atual gestão não faz dele um fascista, não estar satisfeito com o governo não significa ser comunista. E nem petista, porque eu preferi o Bozo como sendo um risco menor que o Hadadd. Aliás como a maioria aqui.

1) Não me agradam os novos rumos na política externa. O Brasil passou a seguir a pauta dos interesses americanos, o que não seria ruim se fossem também nossos interesses, mas não parece ser o caso. E os interesses americanos atualmente são:

a - Guerra comercial com a China.

b - Negacionismo climático suicida.

c - Colocar um governo amigável na Venezuela.

d - Apoio à política expansionista de Israel.

Alinhar-se com qualquer uma destas posições é muito ruim para o Brasil.

a) Os discursos do novo chanceler olavista causam espanto, o homem não parece ser bom da cabeça. O Itamaraty já perdeu quadros da mais alta competência por se oporem publicamente aos absurdos que o Araújo profere. Em uma dessas declarações que promoveram baixas, Ernesto Araújo defende (com base em razões tão abstratas que chegam a parecer místicas) que o Brasil se afaste da China. Fazendo eco a bobagens do desmiolado Olavo de Carvalho.

A China é simplesmente o principal destino de nossas exportações e um investidor em potencial. Graças ao dinheiro chinês, o projeto do Comperj paralisado pela catástrofe na Petrobrás está sendo retomado. Não dá para classificar como outra coisa além de loucura a ideia de que vender soja para os chineses está degenerando o Brasil social, política e economicamente. Como o Olavo já defendeu explicitamente.

Seria ótimo para os Estados Unidos se o mundo todo parasse de comprar e vender para a China, mas o que o Brasil ou o mundo ganharia com isso? Além do mais, o que Olavão prescreve para o Brasil parece não servir para os EUA, que não estão dispostos a parar de comprar nem de vender para a China. E nem por ser a China o maior parceiro comercial dos EUA, os olavistas acham que a sociedade americana está se degenerando.

b) Não reconhecer a real gravidade da questão ambiental é ruim pra todo mundo. Até para os EUA. Mas o Trump é um testa de ferro da indústria dos combustíveis fósseis e o Bozo está sendo um testa de ferro do Trump no Brasil. E um capacho dos ruralistas também.

Porém o que me assusta no Bolsonaro é ele parecer acreditar nesse discurso que tenta associar preocupações ambientais com conspiração esquerdista. Uma coisa inventada para enganar os bobos e se o Bolsonaro só quisesse, como o Trump, iludir os mais bobos, isto até seria o normal em um político. Não é normal que ele seja um dos bobos sendo enganados.

Mas o sujeito parece realmente estar imbuído da missão sagrada de combater o ambientalismo comunista. Como se acabar com o último resquício de mata atlântica fosse tudo que o Brasil precisa para se livrar do perigo vermelho. Já deu várias indicações de estar mesmo acometido por esta paranoia. Tantas que seria tedioso comenta-las todas aqui, mas bastam alguns exemplos: do nada, o cara resolveu destruir o santuário ecológico de Fernando de Noronha! O arquipélago é um ecossistema muito delicado necessário a reprodução de várias espécies, por isso limitam o número de turistas e habitantes e ainda cobram uma taxa dos visitantes que é usada para custear a conservação. Pois bem, o Bozo quis acabar com tudo. Com a taxa, com a limitação de visitantes, com tudo que é necessário para a preservação de Fernando de Noronha. E nesse caso, ao contrário dos 300 agrotóxicos liberados por esse governo, não dá pra dizer que é por pressão de algum grupo econômico como os ruralistas. Parece mesmo vir de alguma formatação ideológica confusa que acha necessário combater a mentalidade da preservação ambiental. Até porque este é só um exemplo, mas há outros: o Bozo também já quis destruir Angra, já tentou construir autódromo na maior reserva plana de mata atlântica que ainda resta, já nomeou ruralista para diretora de parque ambiental, e etc, etc, etc...

c) Eu concordo com o Lobão quando diz que em janeiro Bolsonaro deu indicações de que estava disposto a usar força para tirar Maduro do poder. Felizmente os militares barraram essa loucura, mas só dele ter cogitado a hipótese para mim já mostra que é uma pessoa não qualificada para o cargo. É tão loucura, com tantas possíveis consequências, que nem os americanos fizeram. Mas seria ótimo para eles se o Brasil tentasse.

O pior é que o problema na Venezuela afeta muito pouco a nós, não justificando uma intervenção militar.

d) Israel tem quase nada para oferecer ao Brasil, ao contrário dos países árabes que respondem por mais de 10% no superávit da balança comercial, e com potencial para crescer ainda mais. A política externa brasileira sempre foi reconhecidamente de sábia neutralidade, com o Itamaraty sabendo manter ótimas relações com praticamente todo mundo. Meu pai foi sócio e vice-presidente de uma empresa de consultoria de transportes que tinha projetos e ganhava licitações em todos os continentes. E só de ser uma empresa brasileira já era uma vantagem: muitas vezes eram procurados por empresas europeias porque se associar a uma empresa brasileira facilitava para ganhar contratos na África e Oriente Médio e na América Latina.

Um episódio que talvez muitos não saibam é que durante a 1 guerra do Golfo o Saddam tomou como reféns todos os estrangeiros que estavam no país e ameaçou colocar estas pessoas como escudos humanos em possíveis alvos de ataques aéreos da forças de coalizão. Incluídos entre estes estavam vários brasileiros trabalhando para nossas empreiteiras no Iraque e outras empresas. Bem, os brasileiros foram libertados quase  imediatamente e só os brasileiros! Uma consequência da ótima atuação diplomática do Itamaraty e também de uma imagem até certo ponto simpática que o país e a política externa do país conquistaram no exterior. Especialmente no terceiro mundo.

Bolsonaro e seu chanceler maluco simplesmente são uma ameaça a esse legado diplomático.

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Há muitos pontos que não gosto, não teria tempo para discorrer sobre todos mas os principais seriam: a política ambiental, a ideologia olavista, as concessões ao projeto de poder dos grupos evangélicos, os retrocessos nos processos de combate à corrupção quando isso começou a alcançar a própria família Bolsonaro, o viés autoritário não só do próprio Bolsonaro como também desse segmento bolsominion que é sua base de apoio, as trapalhadas quase diárias de um presidente que não sabe se portar como tal, a falta de um projeto de educação porque combater comunismo e ensinar criacionismo não é projeto, as decisões ideologicamente motivadas e a meu ver sem sentido, tais como embaixada em Jerusalém, intervenção na Venezuela, expulsão de médicos cubanos, retaliação a governos de esquerda do Nordeste, intervenção na Ancine, expurgar a tomada comunista de 3 pinos e coisas desse tipo.

Na área econômica algumas iniciativas e intenções parecem ser boas. Nas outras áreas tá difícil elogiar o governo.

Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6478 Online: 22 de Setembro de 2019, 20:36:00 »
O Lobão caiu na lábia do Olavão numa onda de puxasaquismo mútuo. Nada contra mudar de idéia, nota-se até um amadurecimento na sua forma de pensar apesar da evidente fragilidade da sua base intelectual que pode justificar as guinadas no modo dele ver as coisas. É um bom papo, cheio de estórias para contar com fundo musical interessante. Lobão é diversão, só isso.

Ele pode ser nosso próximo presidente. Depois da queda.

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Mas um forte rival promete ser o Marcelo Nova.


Achei genial o uso da águia como metáfora do urubu.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6479 Online: 23 de Setembro de 2019, 08:40:55 »

Sete conselhos ao presidente


Se tivesse que ser taxativo em responder se Bolsonaro faz, até aqui, um bom ou um mau governo, não teria dificuldade em afirmar que sim – dentro do possível, faz. Com a herança maldita que recebeu de Temer – leia-se Lula e Dilma -, não se reconstrói um país arruinado por 13 anos de petismo em apenas nove ou dez meses de governo. No entanto, com esse tempo, um governo já mostra sua identidade, seus propósitos e suas (in) capacidades para governar. Nesse sentido, sendo objetivo, vou me atrever a dar sete conselhos ao senhor presidente da República – e ressalto que não é necessário ser doutor em ciências políticas ou em economia para ter a capacidade de perceber coisas óbvias, elementares, tais quais veremos abaixo.

Diria para o presidente:

1) se afastar de tudo o que atrai negatividade ao governo, e um exemplo disso é o vínculo com Olavo de Carvalho. Seus filhos terem no filósofo uma referência filosófica é uma coisa; outra é Bolsonaro chegar ao ponto de nomear um ministro que não conhecia – vide Ricardo Vélez -, seguindo cegamente o conselho de um homem que há anos não sai de dentro de seu escritório.

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Eu ainda aposto nesse governo.

Se JJ pode ficar panfletando, eu acho que também posso.


Copiar um texto  qualquer  sobre política seja de esquerda ou direita não é panfletar,  é simplesmente divulgar um texto que tenha achado interessante, a área é  sobre Laicismo, Política e Economia, e  o tópico é sobre o governo Bolsonaro, então se tiver algo a ver com a área e o tópico, pode colar o  texto que te interessou aqui. Não há regra contra isso.  De qualquer forma é interessante que coloque a fonte de onde copiou,  pois assim você dará o devido crédito ao site original e ao autor.  deste modo solicito que coloque o link da fonte de onde copiou o texto. Este texto que você reproduziu parece que foi daqui que veio originalmente:

https://www.institutoliberal.org.br/blog/um-cha-com-puggina-van-hattem-na-casa-civil-e-mais-cinco-conselhos-ao-presidente/
« Última modificação: 23 de Setembro de 2019, 08:44:18 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6480 Online: 23 de Setembro de 2019, 08:52:16 »

Então eu vou colocar as razões pelas quais esse governo não está me agradando, para que o Marciano talvez entenda que assim como aprovar a atual gestão não faz dele um fascista, não estar satisfeito com o governo não significa ser comunista. E nem petista, porque eu preferi o Bozo como sendo um risco menor que o Hadadd. Aliás como a maioria aqui.

1) Não me agradam os novos rumos na política externa. O Brasil passou a seguir a pauta dos interesses americanos, o que não seria ruim se fossem também nossos interesses, mas não parece ser o caso. E os interesses americanos atualmente são:

a - Guerra comercial com a China.

b - Negacionismo climático suicida.

c - Colocar um governo amigável na Venezuela.

d - Apoio à política expansionista de Israel.

Alinhar-se com qualquer uma destas posições é muito ruim para o Brasil.

a) Os discursos do novo chanceler olavista causam espanto, o homem não parece ser bom da cabeça. O Itamaraty já perdeu quadros da mais alta competência por se oporem publicamente aos absurdos que o Araújo profere. Em uma dessas declarações que promoveram baixas, Ernesto Araújo defende (com base em razões tão abstratas que chegam a parecer místicas) que o Brasil se afaste da China. Fazendo eco a bobagens do desmiolado Olavo de Carvalho.




O Ernesto Araújo foi escolhido justamente por  estar  "fazendo eco a bobagens do desmiolado Olavo de Carvalho".  O  Bolso naro  e o Edu ardo Bolso são seguidores e fãs  do Olavo de Carvalho,  portanto  é coerente que  Bolso naro   tenha escolhido o Ernesto.


« Última modificação: 23 de Setembro de 2019, 09:10:57 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6481 Online: 23 de Setembro de 2019, 09:03:14 »

c) Eu concordo com o Lobão quando diz que em janeiro Bolsonaro deu indicações de que estava disposto a usar força para tirar Maduro do poder. Felizmente os militares barraram essa loucura, mas só dele ter cogitado a hipótese para mim já mostra que é uma pessoa não qualificada para o cargo. É tão loucura, com tantas possíveis consequências, que nem os americanos fizeram. Mas seria ótimo para eles se o Brasil tentasse.




Os comandantes militares brasileiros certamente que foram uma  força importante para afastar a ideia de fazer guerra com a Venezuela. Mas, de forma aparentemente surpreendente parece que o John Bolton também teve um papel nisso, pois o Trump já escreveu que as posições dele eram mais duras dos que a de Bolton, em relação à Venezuela. Parece que o Bolton foca mesmo é no Oriente Médio e na Ásia  (o que aliás é o que prepondera no pensamento geopolítico dos EUA já há várias décadas  ( a América do Sul perdeu importância relativa na agenda geopolítica dos políticos e de grandes jogadores do mercado nos EUA). Na época da guerra fria a América do Sul (e mesmo a central) tinham maior importância,  mas após o fim da URSS essa importância diminuiu.  Entretanto como o Bolso naro congelou a mentalidade na década de 60, então ele pensa que a América do Sul ainda é realmente relevante para os EUA.  Para o Bolso naro  fanboy de carvalho   os comunistas ainda estão tentando fazer a revolução no Brasil.



« Última modificação: 23 de Setembro de 2019, 09:10:22 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6482 Online: 23 de Setembro de 2019, 09:22:55 »


d) Israel tem quase nada para oferecer ao Brasil, ao contrário dos países árabes que respondem por mais de 10% no superávit da balança comercial, e com potencial para crescer ainda mais. A política externa brasileira sempre foi reconhecidamente de sábia neutralidade, com o Itamaraty sabendo manter ótimas relações com praticamente todo mundo. Meu pai foi sócio e vice-presidente de uma empresa de consultoria de transportes que tinha projetos e ganhava licitações em todos os continentes. E só de ser uma empresa brasileira já era uma vantagem: muitas vezes eram procurados por empresas europeias porque se associar a uma empresa brasileira facilitava para ganhar contratos na África e Oriente Médio e na América Latina.



Neste ponto você está fazendo uma análise sob o ponto de vista comercial,  entretanto  há outros valores que eleitores de  um político podem levar em consideração ao fazer política internacional. Para muitos e muito líderes evangélicos e seus seguidores, que são uma crescente força política no Brasil, Israel tem um papel fundamental na história humana e nas profecias bíblicas, e nesse ponto é que entra o sionismo que muitos cristãos evangélicos apoiam. Portanto, para estes a questão comercial é secundária, enquanto a questão bíblica teológica é muito mais relevante. Eu particularmente considero que o Bolso errou ao não cumprir o compromisso que fez com estes eleitores de mudar a embaixada para Israel.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6483 Online: 23 de Setembro de 2019, 09:50:16 »
Por que a morte da menina Ágatha, no RJ, coloca em xeque bandeira de Bolsonaro na área da segurança


Por Carolina Bahia

22/09/2019 - 18h21


A morte da menina Ágatha Vitória com um tiro nas costas, em uma favela do Rio, reabriu a discussão sobre uma das promessas de campanha do presidente Bolsonaro na área de segurança: o excludente de ilicitude.


A proposta integra o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro, e estabelece punições mais brandas para excessos cometidos por policiais em operações no combate ao crime.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), usou as redes sociais, neste domingo (22), para expressar solidariedade à família da menina e para afirmar que defende uma avaliação cuidadosa e criteriosa sobre o excludente de ilicitude.

O tema está em debate no Congresso, mas sem data para votação. Nos bastidores, a própria equipe de Moro nunca foi convicta da eficácia desta medida. Agora, depois de mais uma tragédia envolvendo uma criança, o debate ganhará corpo na Câmara.

É por isso que defendo uma avaliação muito cuidadosa e criteriosa sobre o excludente de ilicitude que está em discussão no Parlamento.

— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) September 22, 2019


https://www.nsctotal.com.br/colunistas/carolina-bahia/por-que-a-morte-da-menina-agatha-no-rj-coloca-em-xeque-bandeira-de



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Parece que direita neofascista brazuca  vai ter mais dificuldades para aprovar seus planos de  dar mais poder para  agentes estatais armados  darem ainda  mais tiros e matarem ainda mais pessoas nas comunidades.



« Última modificação: 23 de Setembro de 2019, 10:40:15 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6484 Online: 23 de Setembro de 2019, 09:54:08 »
Witzel é denunciado à ONU por aumento de mortes em ações policiais

Por iG São Paulo | 07/05/2019 18:46


Home iG › Último Segundo › Brasil


Comissão de Direitos Humanos da Alerj já havia denunciado governador do Rio de Janeiro à OEA; presidente do colegiado alerta para "banho de sangue"



Fonte: Último Segundo - iG @


https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2019-05-07/witzel-e-denunciado-a-onu-por-aumento-de-mortes-em-acoes-policiais.html





Enterrada neste domingo menina de 8 anos morta no Rio



Movimentos de favelas fizeram no sábado 21 uma denúncia formal à Organização das Nações Unidas contra o governador Wilson Witzel

Por Estadão Conteúdo    22 set 2019, 12h56 - Publicado em 22 set 2019, 12h55



O enterro de Agatha Vitória Sales Félix, menina de oito anos morta durante operação da Polícia Militar no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, será realizado neste domingo, 22. A cerimônia terá início às 16h na capela 13 do Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte do Rio de Janeiro.


Morte dentro de uma Kombi


Ágatha morreu na noite de sexta-feira (21). Ela estava dentro de uma Kombi com o avô, quando foi baleada nas costas. Segundo os moradores, PMs atiraram contra uma moto que passava pelo local, e o tiro atingiu a criança. Ela chegou a ser levada para a UPA do Alemão e transferida para hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu aos ferimentos.


[...]


https://exame.abril.com.br/brasil/enterrada-neste-domingo-menina-de-8-anos-morta-no-rio/

« Última modificação: 23 de Setembro de 2019, 09:59:27 por JJ »

Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6485 Online: 23 de Setembro de 2019, 17:26:35 »
Eu ainda aposto nesse governo.

Se JJ pode ficar panfletando, eu acho que também posso.

Então eu vou colocar as razões pelas quais esse governo não está me agradando, para que o Marciano talvez entenda que assim como aprovar a atual gestão não faz dele um fascista, não estar satisfeito com o governo não significa ser comunista. E nem petista, porque eu preferi o Bozo como sendo um risco menor que o Hadadd. Aliás como a maioria aqui.

1) Não me agradam os novos rumos na política externa. O Brasil passou a seguir a pauta dos interesses americanos, o que não seria ruim se fossem também nossos interesses, mas não parece ser o caso. E os interesses americanos atualmente são:

a - Guerra comercial com a China.

b - Negacionismo climático suicida.

c - Colocar um governo amigável na Venezuela.

d - Apoio à política expansionista de Israel.

Alinhar-se com qualquer uma destas posições é muito ruim para o Brasil.

a) Os discursos do novo chanceler olavista causam espanto, o homem não parece ser bom da cabeça. O Itamaraty já perdeu quadros da mais alta competência por se oporem publicamente aos absurdos que o Araújo profere. Em uma dessas declarações que promoveram baixas, Ernesto Araújo defende (com base em razões tão abstratas que chegam a parecer místicas) que o Brasil se afaste da China. Fazendo eco a bobagens do desmiolado Olavo de Carvalho.

A China é simplesmente o principal destino de nossas exportações e um investidor em potencial. Graças ao dinheiro chinês, o projeto do Comperj paralisado pela catástrofe na Petrobrás está sendo retomado. Não dá para classificar como outra coisa além de loucura a ideia de que vender soja para os chineses está degenerando o Brasil social, política e economicamente. Como o Olavo já defendeu explicitamente.

Seria ótimo para os Estados Unidos se o mundo todo parasse de comprar e vender para a China, mas o que o Brasil ou o mundo ganharia com isso? Além do mais, o que Olavão prescreve para o Brasil parece não servir para os EUA, que não estão dispostos a parar de comprar nem de vender para a China. E nem por ser a China o maior parceiro comercial dos EUA, os olavistas acham que a sociedade americana está se degenerando.

b) Não reconhecer a real gravidade da questão ambiental é ruim pra todo mundo. Até para os EUA. Mas o Trump é um testa de ferro da indústria dos combustíveis fósseis e o Bozo está sendo um testa de ferro do Trump no Brasil. E um capacho dos ruralistas também.

Porém o que me assusta no Bolsonaro é ele parecer acreditar nesse discurso que tenta associar preocupações ambientais com conspiração esquerdista. Uma coisa inventada para enganar os bobos e se o Bolsonaro só quisesse, como o Trump, iludir os mais bobos, isto até seria o normal em um político. Não é normal que ele seja um dos bobos sendo enganados.

Mas o sujeito parece realmente estar imbuído da missão sagrada de combater o ambientalismo comunista. Como se acabar com o último resquício de mata atlântica fosse tudo que o Brasil precisa para se livrar do perigo vermelho. Já deu várias indicações de estar mesmo acometido por esta paranoia. Tantas que seria tedioso comenta-las todas aqui, mas bastam alguns exemplos: do nada, o cara resolveu destruir o santuário ecológico de Fernando de Noronha! O arquipélago é um ecossistema muito delicado necessário a reprodução de várias espécies, por isso limitam o número de turistas e habitantes e ainda cobram uma taxa dos visitantes que é usada para custear a conservação. Pois bem, o Bozo quis acabar com tudo. Com a taxa, com a limitação de visitantes, com tudo que é necessário para a preservação de Fernando de Noronha. E nesse caso, ao contrário dos 300 agrotóxicos liberados por esse governo, não dá pra dizer que é por pressão de algum grupo econômico como os ruralistas. Parece mesmo vir de alguma formatação ideológica confusa que acha necessário combater a mentalidade da preservação ambiental. Até porque este é só um exemplo, mas há outros: o Bozo também já quis destruir Angra, já tentou construir autódromo na maior reserva plana de mata atlântica que ainda resta, já nomeou ruralista para diretora de parque ambiental, e etc, etc, etc...

c) Eu concordo com o Lobão quando diz que em janeiro Bolsonaro deu indicações de que estava disposto a usar força para tirar Maduro do poder. Felizmente os militares barraram essa loucura, mas só dele ter cogitado a hipótese para mim já mostra que é uma pessoa não qualificada para o cargo. É tão loucura, com tantas possíveis consequências, que nem os americanos fizeram. Mas seria ótimo para eles se o Brasil tentasse.

O pior é que o problema na Venezuela afeta muito pouco a nós, não justificando uma intervenção militar.

d) Israel tem quase nada para oferecer ao Brasil, ao contrário dos países árabes que respondem por mais de 10% no superávit da balança comercial, e com potencial para crescer ainda mais. A política externa brasileira sempre foi reconhecidamente de sábia neutralidade, com o Itamaraty sabendo manter ótimas relações com praticamente todo mundo. Meu pai foi sócio e vice-presidente de uma empresa de consultoria de transportes que tinha projetos e ganhava licitações em todos os continentes. E só de ser uma empresa brasileira já era uma vantagem: muitas vezes eram procurados por empresas europeias porque se associar a uma empresa brasileira facilitava para ganhar contratos na África e Oriente Médio e na América Latina.

Um episódio que talvez muitos não saibam é que durante a 1 guerra do Golfo o Saddam tomou como reféns todos os estrangeiros que estavam no país e ameaçou colocar estas pessoas como escudos humanos em possíveis alvos de ataques aéreos da forças de coalizão. Incluídos entre estes estavam vários brasileiros trabalhando para nossas empreiteiras no Iraque e outras empresas. Bem, os brasileiros foram libertados quase  imediatamente e só os brasileiros! Uma consequência da ótima atuação diplomática do Itamaraty e também de uma imagem até certo ponto simpática que o país e a política externa do país conquistaram no exterior. Especialmente no terceiro mundo.

Bolsonaro e seu chanceler maluco simplesmente são uma ameaça a esse legado diplomático.

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Há muitos pontos que não gosto, não teria tempo para discorrer sobre todos mas os principais seriam: a política ambiental, a ideologia olavista, as concessões ao projeto de poder dos grupos evangélicos, os retrocessos nos processos de combate à corrupção quando isso começou a alcançar a própria família Bolsonaro, o viés autoritário não só do próprio Bolsonaro como também desse segmento bolsominion que é sua base de apoio, as trapalhadas quase diárias de um presidente que não sabe se portar como tal, a falta de um projeto de educação porque combater comunismo e ensinar criacionismo não é projeto, as decisões ideologicamente motivadas e a meu ver sem sentido, tais como embaixada em Jerusalém, intervenção na Venezuela, expulsão de médicos cubanos, retaliação a governos de esquerda do Nordeste, intervenção na Ancine, expurgar a tomada comunista de 3 pinos e coisas desse tipo.

Na área econômica algumas iniciativas e intenções parecem ser boas. Nas outras áreas tá difícil elogiar o governo.

Pedro, há alguns pontos em que eu concordo com você, em outros eu discordo.
Eu não sou fâ do Bolsonaro. Estou postando essas coisas para ver se o JJ se manca.

A questão ambiental é importante e talvez haja algum erro de avaliação pelo atual presidente, mas o ambientalismo está infestado de esquerdistas. Assunto realmente delicado.

Eu votei no Bolsonaro no segundo turno, porque achei que não dava para aturar o laladrão disfarçado de Haddad.

No primeiro turno eu estava achando que ia dar esquerda de qualquer jeito, como vem acontecendo nas últimas décadas, então me abstive. Não Compareci. Tenho que acertar as contas com a justiça eleitoral.

Entre ficar ao lado da China, com suas porcarias empurradas para os países que se alinham com sua política e ficar ao lado dos Estados Unidos, por uma questão de preferir o menos pior, eu prefiro os Estados Unidos.

Gostaria de conversar mais com você sobre o assunto, porque você é bastante sério e comprometido com o bom nível dos debates. O problema é que não tenho o tempo. Se surgir oportunidade, eu volto.

Não leve para o seu lado pessoal o contrapeso que boto na balança por causa do JJ e sua propaganda descarada.

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Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6486 Online: 23 de Setembro de 2019, 17:30:58 »
Witzel é denunciado à ONU por aumento de mortes em ações policiais

Por iG São Paulo | 07/05/2019 18:46


Home iG › Último Segundo › Brasil


Comissão de Direitos Humanos da Alerj já havia denunciado governador do Rio de Janeiro à OEA; presidente do colegiado alerta para "banho de sangue"



Fonte: Último Segundo - iG @


https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2019-05-07/witzel-e-denunciado-a-onu-por-aumento-de-mortes-em-acoes-policiais.html





Enterrada neste domingo menina de 8 anos morta no Rio



Movimentos de favelas fizeram no sábado 21 uma denúncia formal à Organização das Nações Unidas contra o governador Wilson Witzel

Por Estadão Conteúdo    22 set 2019, 12h56 - Publicado em 22 set 2019, 12h55



O enterro de Agatha Vitória Sales Félix, menina de oito anos morta durante operação da Polícia Militar no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, será realizado neste domingo, 22. A cerimônia terá início às 16h na capela 13 do Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte do Rio de Janeiro.


Morte dentro de uma Kombi


Ágatha morreu na noite de sexta-feira (21). Ela estava dentro de uma Kombi com o avô, quando foi baleada nas costas. Segundo os moradores, PMs atiraram contra uma moto que passava pelo local, e o tiro atingiu a criança. Ela chegou a ser levada para a UPA do Alemão e transferida para hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu aos ferimentos.


[...]


https://exame.abril.com.br/brasil/enterrada-neste-domingo-menina-de-8-anos-morta-no-rio/

O tópico é GOVERNO BOLSONARO ou Governo Witzel?

Eu não votei nesse demagogo, anulei o voto para governador. Ele ficou na sombra do Bolsonaro porque é mais um oportunista, como o macho afeminado deputado pornô, mas nunca teve apoio do Bolsonaro.

Reproduzir aqui matérias que criticam o wITZEL, um mero oportunista, é fazer a mesma coisa que ele, servir-se de oportunismo e má-fé.

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Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6487 Online: 23 de Setembro de 2019, 19:19:03 »
Além do que, que grandes bossa é ser denunciado à ONU, independentementisticamente desse tal de uittizéu ser ou não o que o nosso omi de Marte disse? Logo à ONU, esse antro comunista?
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6488 Online: 24 de Setembro de 2019, 00:07:56 »
Citar
Admitam seus defeitos. Eu admitiria, se tivesse algum

As pessoas adoram reclamar, reclamar, reclamar. Reclamam de tudo e de todos.
Estou farto disto. :histeria: (Para não deixar dúvidas).

Citar
Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta.

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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6489 Online: 24 de Setembro de 2019, 08:57:15 »
Parlamento austríaco aprova veto ao acordo entre Mercosul e UE, citando queimadas na Amazônia

Segundo fontes, os negociadores brasileiros não estão preocupados, argumentando que reações como essa já eram esperadas

Eliane Oliveira e Bloomberg

19/09/2019 - 08:22 / Atualizado em 19/09/2019 - 19:17


https://oglobo.globo.com/economia/parlamento-austriaco-aprova-veto-ao-acordo-entre-mercosul-ue-citando-queimadas-na-amazonia-23958185




Áustria aprova moção que barra acordo UE-Mercosul



Pelo clima, Parlamento obriga governo a vetar pacto nas instâncias europeias; oposição ao acerto aumentou após a onda de queimadas na Amazônia

Por DA REDAÇÃO
20/09/19 - 06h00


[...]


O eurodeputado Bernd Lange, presidente da comissão de Comércio do Parlamento Europeu, escreveu no Twitter que “a crítica ao presidente brasileiro (Jair) Bolsonaro é absolutamente justificada”. “Um acordo sem proteção confiável do clima e do meio ambiente não tem chances. Mas: melhor que rejeitar já agora o acordo UE-Mercosul é fazer pressão e exigir o cumprimento das regras”, ponderou.

“A floresta tropical é incendiada na América do Sul para criar pastagens e exportar carne com desconto para a Europa”, disse Elisabeth Koestinger, ex-ministra da Agricultura do conservador Partido Popular, em comunicado após a votação de quarta-feira. “A UE não deve recompensar isso com um acordo comercial.”

[...]


https://www.otempo.com.br/mundo/austria-aprova-mocao-que-barra-acordo-ue-mercosul-1.2239001





--------------------------------------------------------



Ótima bofetada  na cara dos   b minions   :ok:   Parabéns ao  parlamento austríaco.  :ok:

« Última modificação: 24 de Setembro de 2019, 09:04:31 por JJ »

Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6490 Online: 24 de Setembro de 2019, 09:01:47 »
Os esquerdinhas sempre vibram com essas notícias que prejudicam o Brasil.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6491 Online: 24 de Setembro de 2019, 09:30:10 »
Os esquerdinhas sempre vibram com essas notícias que prejudicam o Brasil.


A destruição da floresta amazônica tem que ter alguma resposta que penalize seus apoiadores. A Europa não deve ser condescendente  com essa destruição.



Offline JungF

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6492 Online: 24 de Setembro de 2019, 09:43:43 »
Reafirmo o que disse antes: Votei em Bolsonaro, apesar de não desconhecer que ele apenas era o menos ruim, mas, sobretudo pela certeza de que seu papel seria o de desbravador. Ou seja, aquele que comete atrocidades em nome de uma causa maior.
Sua missão, para a qual foi eleito, era erradicar do cenário político brasileiro o "petismo/lulista", projeto de poder com base em todo o tipo de baixeza que a mente humana pode conceber.
Os equívocos que inconscientemente comete, a par das ações de governo corretas e louváveis, prenunciam sua derrota nas urnas em 22. Mas terá aplainado os caminhos para uma nova era de real progresso e democracia, que a outros caberá percorrer e preservar.
« Última modificação: 24 de Setembro de 2019, 09:45:56 por JungF »

Offline Gorducho

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6493 Online: 24 de Setembro de 2019, 09:55:14 »
Citação de: Sr. JungF
uma nova era de real progresso
Até pq. faz 2 meses e 4 dias que o mundo começou a melhorar, e ~2057 cá vai ser ❤️🌍 e a Pátria do Evangelho (o que já tamos vendo se suceder, aliás... :ok:) :!:

Offline JungF

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6494 Online: 24 de Setembro de 2019, 10:01:00 »
Gorducho, vc é impossível. :twisted: :twisted: :twisted:

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6495 Online: 24 de Setembro de 2019, 10:21:10 »
O eurodeputado Pascal Durand

Por Willy Delvalle



Indecente; indigno; indecoroso; insuportável. São adjetivos que o eurodeputado Pascal Durand utiliza para qualificar a pessoa e o governo Bolsonaro, sua política ambiental, sua relação com a França e a União Europeia.



Uma situação que, na visão do ecologista, eleito pelo grupo Renaissance do presidente Emmanuel Macron, é triste e sofrível. Nesta entrevista ao DCM, Durand manda recados a Jair Bolsonaro.

Diz que a voz do presidente brasileiro é praticamente inaudível na União Europeia, um contraste com a era Lula. Para o eurodeputado francês, Bolsonaro não é um interlocutor aceitável e as negociações com o Mercosul devem ser suspensas.


Os incêndios na Amazônia, explica, provocaram uma comoção na Europa, o que bloqueia as possibilidades de prosperar tal acordo.

Nesta conversa, ele se constrange ao ser perguntado sobre Moro, revela sua preocupação em torno de sua independência como magistrado, do processo de Lula e fala do que deseja para o rumo das relações entre ambos países.

De que forma o senhor, como eurodeputado, percebe a política ambiental de Jair Bolsonaro?

Eu a percebo com uma grande tristeza pelo grande país que é o Brasil. Esse país ao qual eu sou muito ligado, pois vivi com uma brasileira um bom tempo da minha vida e que é um país que detém tanta beleza e capacidade a se colocar no mundo, está se isolando de maneira exponencial. Há uma incapacidade em levar em conta o fato do multilateralismo.




O Brasil é um elemento do mundo e não está isolado no continente sul-americano. Meu sentimento é de sofrimento porque o Brasil foi, durante anos, um país de abertura. E agora, eu tenho a impressão de que o Brasil entrou numa política de isolamento, um pouco como Trump tentou fazer nos Estados Unidos, dizendo “nós primeiro”, sem compreender que se separar dos outros é primeiro se prejudicar. É algo muito crítico.

Qual é o estado das relações entre o Brasil e a União Europeia nesse momento?

Ela (a relação) é ruim. Temos uma impressão que há uma recusa em falar da realidade. Claro que se pode sempre acusar os outros. Dizer que os incêndios na floresta são as ONGs. Ele (Bolsonaro) tem o dever de saber que ninguém acredita nele.

Ele tem o dever de saber que, na União Europeia, absolutamente ninguém acredita que as ONGs, os ativistas, os autóctones são responsáveis por incêndios, pelo desmatamento. São evidentemente escolhas econômicas, políticas.

Não há uma responsabilidade exclusiva do Brasil. Essa situação faz parte de uma relação na qual privilegiou-se o agronegócio, em detrimento dos autóctones, dos direitos humanos, do respeito à natureza e ao meio ambiente. Incluem-se aí grupos europeus, pois eles não estão ausentes das relações comerciais.

Para ter esse debate, ainda é necessário ter pessoas que têm a vontade de encontrar soluções que sejam boas para todo mundo. Eu não acredito que essa seja a vontade do governo brasileiro.

E enquanto eurodeputado francês, de que maneira vê a escalada de ofensas do governo Bolsonaro contra Macron e a primeira dama?

É insuportável. É indigno. Mas na França sabemos fazer a diferença entre os delírios verbais e ataques pessoais do presidente… Eu conheci políticos brasileiros que tinham um mínimo de respeito. Atacar alguém por sua idade, por seu físico, para evitar um debate profundo é indigno da política, é indigno da democracia.

Eu lembro ao presidente Bolsonaro que ele foi eleito para representar a nação inteira. Agredir dessa forma a mulher do presidente da República francesa, e poderia ser qualquer outra pessoa, eu não acredito que isso seja honrar ao conjunto da nação brasileira. Pelo contrário, é indecoroso pelas suas declarações. Há palavras que são indignas. Não vejo outro termo. Me fazem pensar em certas palavras de torcedores de futebol em estádio que dizem besteiras.

De que maneira o senhor se posiciona em relação ao acordo da União Europeia com o Mercosul?

Pessoalmente, eu vejo como muito ruim. Queremos continuar importando soja transgênica? Há um esquema não respeitoso do clima. Mas eu tenho um outro ponto: enquanto o presidente Bolsonaro se comportar da maneira como ele se comporta, como alguém de extrema-direita, e não na lógica e no respeito dos valores da União Europeia, eu penso que deveríamos suspender qualquer negociação sobre o Mercosul. Creio que devemos parar de fazer avançar com o Mercosul, simplesmente porque eu creio que o presidente Bolsonaro não é um interlocutor aceitável para o momento.

Não era o caso para ninguém de discutir com o Chile de Pinochet, ninguém faria um acordo de livre-comércio durante a ditadura do Brasil, o que o presidente Bolsonaro parece lamentar. Enquanto houver alguém assim no comando de vocês, eu acredito que perdemos nosso tempo discutindo. Não teremos capacidade política face a um regime refratário, de impor o respeito a um certo conjunto de valores, um respeito aos direitos de populações autóctones.

Estou duvidando que se possa continuar uma discussão sobre o Mercosul. Proponho que a gente retire as canetas e diga: “a gente se fala num outro momento, agora, por enquanto, não é possível”. Se dissermos isso, acredito igualmente numa pressão sobre os amigos de Bolsonaro, falo dos amigos do agronegócio, aí eles começariam a ficar preocupados e talvez pediriam amigavelmente que ele recue um pouquinho sobre suas posições radicais, pois o agronegócio brasileiro tem vontade que esse acordo continue.

Não acredito que eles sejam partidários de uma deriva excessivamente nacionalista de Jair Bolsonaro. Que volte-se a ser mais racional.

E em relação aos seus colegas, qual é a possibilidade de ratificação de um tal acordo?

Eu penso que hoje é muito fraca. Houve uma comoção e tomada de consciência muito forte da comunidade europeia em relação à perda considerável para a humanidade da perda parcial da Amazônia. Eu considero o que disse o presidente Lula recentemente. Ele disse que a Amazônia é uma parte integrante do Brasil, então cabe ao Brasil decidir o que fazer com a Amazônia.

Eu entendo que o Brasil é soberano em relação ao seu próprio território. Não estamos aqui para fazer neocolonialismo, para explicar aos brasileiros o que é bom para o Brasil. Só esperamos um diálogo, como com a Indonésia. Florestas primárias no mundo, não há tantas assim. Vocês têm uma responsabilidade particular, como um pai de família tem responsabilidade com as suas crianças.

O Brasil tem uma responsabilidade particular sobre a floresta amazônica. Precisa-se encontrar uma solução e por enquanto ela não foi encontrada. Entramos numa relação conflituosa e eu penso que a maioria política no Parlamento europeu não é favorável a um acordo com o Mercosul.

Sobre Lula, qual é a sua visão sobre as revelações do Intercept sobre a Operação Lava Jato e a continuidade de sua prisão?

Esse é um real assunto da política interna brasileira. Eu não estou à vontade enquanto eurodeputado, acho que você entenderá, para dizer que não tenho confiança na justiça de outro país. Não é o meu papel. Digamos que me interpela, de maneira quase pessoal, que o juiz que condenou Lula foi admitido num governo de extrema direita no cargo de ministro da justiça.

Eu sempre fico preocupado quando vejo um magistrado ter um papel como esse. Um magistrado deve ser independente. Eu sempre fico preocupado quando vejo um juiz aceitar um cargo político. Enquanto advogado, isso me interpela, me parece um problema. Isso é uma grande questão.

Não tive acesso ao dossiê. Mas a eleição do presidente Lula foi percebida pelo mundo inteiro como um sinal extremamente positivo. Ele teve no seu mandato o que teve Obama nos Estados Unidos.

Pessoalmente, eu lamento ver um grande presidente, um grande dirigente, num momento ou em outro, condenado por casos extrapolíticos.

O que aconteceu com essa “aura” do Brasil hoje?

Tenho medo de responder essa pergunta diretamente, porque não quero constrangê-lo. A “aura” do Brasil não mudou. Penso, no entanto, que os posicionamentos, as provocações e as declarações do presidente Bolsonaro a desfaz e enfraquece a capacidade do Brasil como voz internacional reconhecida. Quando o presidente Lula falava, o presidente Lula era ouvido na comunidade internacional.

Nunca um presidente francês, de direita ou de esquerda, se permitiu dizer que as declarações do presidente Lula eram inaceitáveis. O presidente Lula jamais atacaria alguém por seu físico. É indecente quando um governo se comporta assim, seu crédito, sua possibilidade de ser escutado se torna muito baixa. A gente se pergunta: mas quem está falando?

O senhor está dizendo que o Brasil representado por Bolsonaro não tem credibilidade na esfera internacional?

Não. O Brasil é crível porque é uma grande potência. O Brasil enquanto país é crível. A voz do presidente Bolsonaro é quase inaudível. Eu dissocio bem os dois. A voz do presidente Bolsonaro não é o vetor mais forte. Mas eu diria a mesma coisa da voz do presidente Trump nos Estados Unidos versus a voz do presidente Obama.

Significa que a voz dos Estados Unidos é menos forte sob o presidente Trump do que quando eram governados por Obama? Não sei. Isso afeta a potência dos Estados Unidos? Não. A capacidade econômica do Brasil… O Brasil continua sendo uma potência mundial. E que bom! Por outro lado, a voz do presidente…

E quando ele diz que a Europa não tem nada a ensinar ao Brasil por conta de seus próprios desmatamentos faz sentido para o senhor?

Não. Isso não faz sentido. Eu disse que a Europa não deve se colocar numa posição neocolonialista. Nós estamos aqui para dizer: veja o que pode acontecer. Há uma enorme diferença entre o que aconteceu no passado e o que acontece agora. O que aconteceu no passado, e o Brasil nasceu de um sistema colonial, é que as potências dominantes saquearam, exploraram indiscriminadamente o planeta e a natureza.

A França, a Espanha, Inglaterra, Estados Unidos… Se disséssemos o que é melhor para o Brasil e fizéssemos o que se fazia antes, ele (Bolsonaro) teria razão. Mas houve o Acordo de Paris. São acordos livremente ratificados por nações livres e independentes.

Ninguém forçou cada país a assinar o Acordo de Paris. Não é colonialismo. Por isso eu digo que o multilateralismo e as Nações Unidas são um avanço considerável. Não estamos mais no século 18, onde grandes barcos chegavam dizendo: agora tomamos posse desse território. Para Bolsonaro, é fácil ficar no ataque e na demagogia.

Os engajamentos assumidos pelo Brasil na Europa foram negociados, discutidos e aceitos. O que desejamos é que esse acordo seja respeitado. E isso vale também para nós. Nós, enquanto ecologistas, vamos continuar lutando para que a União Europeia respeite seus engajamentos. E sobre a questão da soja, do agronegócio, a Europa também tem que se questionar. A responsabilidade é compartilhada. Para mim, o que é um problema é quando o presidente da República do Brasil diz que não há problema. Há um problema.

A União Europeia precisa sancionar o Brasil?

É uma verdadeira questão. Eu penso que não. Não vamos começar por sancionar o Brasil, colocá-lo em dificuldades. Por isso eu falo em suspender as negociações. Eu penso que é preciso uma suspensão. Eu falo por um momento. Não vamos fazer o povo brasileiro pagar o que quer seja. Não é esse o objetivo. É preciso que o Brasil volte à mesa.

Teria outras considerações a fazer?

Quando vemos as relações que se construíram entre o povo brasileiro e os povos europeus… Somos tão próximos, pelo aspecto cultural, econômico. Agora os insultos. Eu volto a dizer que é uma situação triste para nós, europeus, e para vocês, brasileiros. Não é racional que potências tão importantes como a União Europeia, o Brasil e a França não se falem como os amigos que sempre fomos. Eu gostaria que o Brasil voltasse e retomasse seu lugar na cena internacional, não com agressividade.


https://www.diariodocentrodomundo.com.br/indecente-e-indecoroso-ninguem-na-uniao-europeia-acredita-em-bolsonaro-diz-ao-dcm-eurodeputado-frances/

Offline _Juca_

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6496 Online: 24 de Setembro de 2019, 11:29:47 »
Reafirmo o que disse antes: Votei em Bolsonaro, apesar de não desconhecer que ele apenas era o menos ruim, mas, sobretudo pela certeza de que seu papel seria o de desbravador. Ou seja, aquele que comete atrocidades em nome de uma causa maior.
Sua missão, para a qual foi eleito, era erradicar do cenário político brasileiro o "petismo/lulista", projeto de poder com base em todo o tipo de baixeza que a mente humana pode conceber.
Os equívocos que inconscientemente comete, a par das ações de governo corretas e louváveis, prenunciam sua derrota nas urnas em 22. Mas terá aplainado os caminhos para uma nova era de real progresso e democracia, que a outros caberá percorrer e preservar.

Bolsonaro menos ruim que alguém? Fala sério. Tem como guru Olavo de Carvalho, como mestre Donald Trump e como ídolo Brilhante Ustra. É depressivo os dias atuais. 

Offline -Huxley-

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6497 Online: 24 de Setembro de 2019, 11:55:04 »
Reafirmo o que disse antes: Votei em Bolsonaro, apesar de não desconhecer que ele apenas era o menos ruim, mas, sobretudo pela certeza de que seu papel seria o de desbravador. Ou seja, aquele que comete atrocidades em nome de uma causa maior.
Sua missão, para a qual foi eleito, era erradicar do cenário político brasileiro o "petismo/lulista", projeto de poder com base em todo o tipo de baixeza que a mente humana pode conceber.
Os equívocos que inconscientemente comete, a par das ações de governo corretas e louváveis, prenunciam sua derrota nas urnas em 22. Mas terá aplainado os caminhos para uma nova era de real progresso e democracia, que a outros caberá percorrer e preservar.

Bolsonaro menos ruim que alguém? Fala sério. Tem como guru Olavo de Carvalho, como mestre Donald Trump e como ídolo Brilhante Ustra. É depressivo os dias atuais. 

Lula (e seus postes) menos ruim que alguém? Fala sério. Tem como guru Frei Betto, como mestre Fidel Castro e como ídolo Nicolas Maduro. É depressivo os dias atuais. 

Offline Muad'Dib

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6498 Online: 24 de Setembro de 2019, 11:56:05 »
Reafirmo o que disse antes: Votei em Bolsonaro, apesar de não desconhecer que ele apenas era o menos ruim, mas, sobretudo pela certeza de que seu papel seria o de desbravador. Ou seja, aquele que comete atrocidades em nome de uma causa maior.
Sua missão, para a qual foi eleito, era erradicar do cenário político brasileiro o "petismo/lulista", projeto de poder com base em todo o tipo de baixeza que a mente humana pode conceber.
Os equívocos que inconscientemente comete, a par das ações de governo corretas e louváveis, prenunciam sua derrota nas urnas em 22. Mas terá aplainado os caminhos para uma nova era de real progresso e democracia, que a outros caberá percorrer e preservar.

Bolsonaro menos ruim que alguém? Fala sério. Tem como guru Olavo de Carvalho, como mestre Donald Trump e como ídolo Brilhante Ustra. É depressivo os dias atuais.

Baita viagem essa do JungF. Mas dá para entender o motivo pelo qual muita gente votou no Bolsonaro por medo do PT.

Agora, mudando de assunto, tô vendo o discurso do presidente na ONU.  Sete minutos e eu estou absolutamente chocado.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6499 Online: 24 de Setembro de 2019, 11:58:32 »
Juízos de valor:


J1 :  B é o menos pior

J2 :  B é o pior

H :   Hadda é o pior



 

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