Autor Tópico: Governo Bolsonaro  (Lida 112683 vezes)

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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7125 Online: 01 de Novembro de 2019, 14:49:48 »
Diplomatas em todo mundo estão pasmos e preocupados com ameaças do […]  Eduardo Bolsonaro



Governos estrangeiros e diplomatas estrangeiros consideram quase inacreditáveis as declarações de Eduardo Bolsonaro anunciando um novo AI-5. Um ex-ministro, hoje representando seu governo na ONU, exclamou sobre o filho de Jair: [...]. Há preocupação com a perda de controle da situação no país
1 de novembro de 2019, 08:19 h Atualizado em 1 de novembro de 2019, 11:32



247 - O jornalista Jamil Chade, experiente na cobertura das atividades diplomáticas no âmbito da sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra, traz em seu blog informações sobre o impacto em círculos diplomáticos internacionais das ameaças antidemocráticas do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)


"As declarações do deputado Eduardo Bolsonaro sobre um novo AI-5 deixam governos estrangeiros e a diplomacia internacional pasmos e preocupados com a situação no Brasil", escreve o jornalista. E mais adiante: "O temor no exterior é de que a retórica cada vez mais extremada saia do controle ou que seja encampada por alas mais reacionárias".

Mesmo evitando declarações públicas, para evitar que uma condenação oficial aprofunde ainda mais o radicalismo da família Bolsonaro e que relatores ou certos departamentos da ONU passem a ser vistos por Brasília como "inimigos", impossibilitando seus trabalhos, a preocupação na organização multilateral é grande.

Jamil Chade relata que há um "clima de inconformidade nos bastidores diante das declarações e a preocupação com o caráter do grupo no poder".


"O que muitos querem saber é se a declaração tem algum respaldo, ainda que sigiloso, dentro das estruturas de poder", informa o blog.



"O que não podemos é nos dar ao luxo de ver tal proposta ser declarada publicamente, sem uma reação de condenação", disse um experiente mediador de conflitos como Síria ou Iemen. "Vocês estão brincando com fogo", insistiu - relata Chade.


"Para outro representante de alto escalão da ONU, com tensões no Chile, Haiti, Bolívia, Líbano, Espanha e tantos outros lugares, o cenário internacional não poderia comportar mais um foco de instabilidade como uma eventual crise institucional no Brasil" - acrescenta.

"Não temos o direito de simplesmente ignorar repetidas ameaças feitas por um político com influência numa região", comentou outro diplomata acreditado na ONU.

Em outro governo, um ex-ministro optou por uma reação de tristeza. "Tantos de nós admirávamos o Brasil. É muito tristeza tudo isso. [...]".


https://www.brasil247.com/mundo/chancelarias-no-mundo-veem-com-preocupacao-e-tristeza-ameacas-do-animal-eduardo-bolsonaro

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Pelo menos parece que  alguns diplomatas não estão  "levando na brincadeira".  E : "O que muitos querem saber é se a declaração tem algum respaldo, ainda que sigiloso, dentro das estruturas de poder" é justamente a grande questão em aberto.


 
« Última modificação: 01 de Novembro de 2019, 14:56:36 por JJ »

Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7126 Online: 01 de Novembro de 2019, 14:50:26 »
Acho que quem jogou esse óleo foi o porteiro do condomínio.

Tem que pesquisar a ascendência desse porteiro, será que os avós dele são gregos ?




Não importa. No Brasil basta ser Severino.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7127 Online: 01 de Novembro de 2019, 15:01:38 »
Levantamento da Fenaj mostra: Bolsonaro ataca jornalistas pelo menos duas vezes por semana


Levantamento da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) indica que Jair Bolsonaro realizou, desde sua posse até 31 de outubro, nada menos que 99 ataques contra jornalistas e a imprensa, numa média de dois ataques por semana. Os números não têm precedentes
1 de novembro de 2019, 13:26 h




247 com Fenaj - O presidente Jair Bolsonaro ataca profissionais jornalistas e o jornalismo por meio de discursos, entrevistas e postagens em mídias sociais, ao menos duas vezes por semana. Até 31 de outubro, foram 99 declarações vistas como ataques a jornalistas (11 ocorrências) e descredibilização da imprensa (88 ocorrências), que visam deslegitimar o trabalho jornalístico, colocando a imprensa e os jornalistas como adversários políticos, ou descredibilizando o trabalho de profissionais e veículos.



O levantamento é da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), divulgado na véspera do Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, lembrado em 2 de novembro. O mapeamento se refere a dados coletados no período de 1º de janeiro a 31 de outubro deste ano, com base em todas as postagens de Bolsonaro no microblog twitter e no facebook este ano (as contas são sincronizadas), além das transcrições dos discursos e entrevistas oficiais, que constam no site do Palácio do Planalto. Foram avaliadas todas as ocasiões em que o presidente se refere a jornalistas, mídia, imprensa e produção de notícias. A FENAJ divulgará o balanço mês a mês.


Em uma sociedade democrática, a imprensa é livre para reportar o que considera noticioso, e todo cidadão também tem o direito de exercer a crítica sobre o trabalho jornalístico. Porém, quando autoridades públicas usam de sua visibilidade para colocar profissionais jornalistas ou a imprensa em si como oponentes políticos, abre-se o espaço para ataques às liberdades de imprensa e de expressão, e descredibilização do trabalho jornalístico, função essencial para a manutenção de um espaço público democrático.


“A FENAJ e todas as instituições que prezam pela democracia não podem aceitar a institucionalização da violência contra jornalistas e das ameaças à liberdade de imprensa como prática de um governo”, afirma a presidenta da FENAJ, Maria José Braga.


Ocorrências


O levantamento da FENAJ mostra que os ataques à imprensa tiveram início dois dias depois da posse, via conta pessoal no twitter do presidente, em 3 de janeiro, quando Bolsonaro afirmou que um de seus ministros fala o que “parte da grande imprensa omite”.


De janeiro a junho, foram entre duas e 12 declarações por mês contra jornalistas e o jornalismo, contudo, houve um aumento significativo nos meses de julho e agosto, totalizando 39 registros. Em setembro, houve queda no número de ocorrências, com o mapeamento registrando oito, contudo, cinco desses ataques foram proferidos pelo presidente Bolsonaro durante seu discurso na 74ª. Assembleia Geral das Nações Unidas, no dia 24 de setembro, diante de chefes de Estado de todo o mundo.


A forma como o presidente se refere ao trabalho dos jornalistas e à publicação de conteúdo informativo pela imprensa contém expressões com questionamento da veracidade, atribuindo às instituições o papel de adversárias, conclama para que a população não acredite nas notícias, ataca profissionais jornalistas chamando de “idiota”, afirmando que cometem “excessos”. Bolsonaro também afirma reiteradas vezes que a imprensa “esculacha”, “massacra”, “acusa”, “está na oposição”, “que tem lado”, “presta desserviço”, que “publica mentiras”.


No dia 13 de setembro, Jair Bolsonaro chegou a afirmar, em sua conta no twitter, que a imprensa é inimiga: “Nossa inimiga: parte da GRANDE IMPRENSA. Ela não nos deixará em paz. Se acreditarmos nela será o fim de todos”.


No mês de outubro, foram 13 ocorrências de menções à imprensa de forma a descredibilizar o trabalho do profissional jornalista. O episódio da “live” do dia 30 de outubro aparece somente uma vez na contagem, ainda que o presidente tenha proferido diversos ataques nos 20 minutos de vídeo, pois na base de dados elencada pela FENAJ não são analisadas declarações do presidente que não estejam transcritas de forma oficial.


“Nesse mapeamento, que produzimos de forma a seguir uma metodologia de busca e de categorização para visibilizar esses ataques à nossa profissão por parte do presidente, entendemos que é uma postura deliberada de Jair Bolsonaro colocar profissionais jornalistas como inimigos e a imprensa, de uma maneira geral, como sem credibilidade para apurar, produzir e publicizar informações. Enquanto entidade de defesa dos trabalhadores jornalistas, vamos expor essa postura institucionalizada”, explica Paula Zarth Padilha, diretora da FENAJ.


Ataques a jornalistas


A contaminação do ambiente democrático pelo acirramento das disputas políticas tem feito aumentar os episódios de violência contra jornalistas. O Relatório de Violência Contra Jornalistas e a Liberdade de Imprensa no Brasil, da FENAJ, aponta que em 2018 o número de agressões a jornalistas chegou a 135 casos, contra 227 jornalistas, um aumento de 36% nos casos de violência contra os profissionais, em relação ao ano anterior. Em 22% das violências no último ano, os autores de violência foram manifestantes ou eleitores.


“Percebemos que o discurso que coloca jornalistas como adversários tem impacto na segurança de todos os profissionais, seja na cobertura de assuntos do dia-a-dia, quando estão sujeitos a intimidações e a violência física, seja no ambiente digital, quando jornalistas têm seus perfis nas redes sociais expostos e começam a sofrer diversos ataques, xingamentos, ameaças e exposição de informações pessoais, como endereço residencial e fotos da família. Não são poucos os casos de jornalistas que tiveram que fechar suas contas em redes sociais por causa de ameaças”, diz Márcio Garoni, diretor da FENAJ.


Mapeamento


O mapeamento de posicionamentos do Presidente da República, Jair Bolsonaro, contra os profissionais jornalistas, a produção de notícias e as instituições de produção de notícias, representadas pelos veículos de imprensa, produzido pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), no ano de 2019, tem como objetivo divulgar, denunciar e visibilizar os ataques e reafirmar a defesa dos jornalistas, do jornalismo e da democracia.


https://www.brasil247.com/midia/levantamento-da-fenaj-mostra-bolsonaro-ataca-jornalistas-pelo-menos-duas-vezes-por-semana


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O que mais precisa para pessoas entenderem que não são brincadeirinhas ?



Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7128 Online: 01 de Novembro de 2019, 15:14:01 »

Acabei de imaginar uma ação que viria muito a calhar para alguns que querem um novo AI 5.  Só que não vou escrever.  Mas, cada um de vocês podem imaginar  algum tipo de ação  que poderia trazer grande agitação popular.


« Última modificação: 01 de Novembro de 2019, 16:02:20 por JJ »

Offline Agnoscetico

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7129 Online: 01 de Novembro de 2019, 15:21:30 »
Se Bolsonaro pudesse (não pode) daria um golpe para perpetuar-se na presidência, como o Maduro.

Brasil 2,7182818284

Bolsonaro é uma ameaça completamente inócua à democracia.
Brasil 3,1415926535

Se dependesse da intenção dele, sem ele ter mudado de opinião por repercussão negativa depois de anos, matava uns 30000.







Offline Agnoscetico

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7130 Online: 01 de Novembro de 2019, 15:32:13 »

Pros fãs da época da ditadura (Arcanjo e cia) como época dourada (visão distorcida e idealizada), por acaso achei isso:

http://50anosdetextos.com.br/2012/perolas-do-febeapa/

Citar
(...) Festival de Besteira que Assola o País, o Febeapá, é uma gozação que o jornalista Sérgio Porto, na pele de Stanislaw Ponte Preta, fazia dos militares, políticos, delegados de polícia e assemelhados em plena ditadura. Sérgio não cobre a fase mais dura do regime, iniciada com o fechamento do Congresso Nacional, pelo AI-5, em dezembro de 1968. Nem teve tempo. Morreu três meses antes, em setembro, aos 45 anos.

Separei alguns trechos.

“Correu o mês de março tranquilo, embora o Coronel Costa Cavalcanti, deputado pernambucano e líder da tal linha dura, afirmasse que a candidatura Costa e Silva ‘cheirava a povo’, demonstrando um defeito olfativo impressionante.“

***

“O General Olímpio Mourão Filho doava ao Museu Mariano Procópio, de Juiz de Fora, a espada e a farda de campanha que usava como comandante das forças que fizeram a ‘redentora’ de 1º de abril. Isso é que foi revolução; com pouco mais de dois anos já estava dando peças para museu.”

***

“Foi então que estreou no Teatro Municipal de São Paulo a peça clássica Electra, tendo comparecido ao local alguns agentes do DOPS para prender Sófocles, autor da peça e acusado de subversão, mas já falecido em 406 A.C..”

***

“E quando a gente pensava que tinha diminuído o número de deputados cocorocas, aparecia o parlamentar Tufic Nassif com um projeto instituindo a escritura pública para venda de automóveis. Na ocasião, enviamos os nossos sinceros parabéns ao esclarecido deputado, com a sugestão de que aproveitasse o embalo e instituísse também um projeto sugerindo a lei do inquilinato para aluguel de táxis.”

***

“Repetia-se em Porto Alegre episódio semelhante ao ocorrido com Sófocles, em São Paulo. O Coronel Bermudes, secretário da insegurança pública, acusava todo o elenco do Teatro Leopoldina de debochado e exigia a presença dos atores e do autor da peça em seu gabinete. Depois ficou muito decepcionado, porque Georgers Feydeau – o autor – desobedeceu sua ordem por motivo de força maior, isto é, faleceu em Paris, em 1921.”

***

“A minissaia era lançada no Rio e execrada em Belo Horizonte, onde o Delegado de Costumes (inclusive costumes femininos), declarava aos jornais que prenderia o costureiro francês Pierre Cardin (bicharoca parisiense responsável pelo referido lançamento), caso aparecesse na capital mineira ‘para dar espetáculos obscenos, com seus vestidos decotados e saias curtas’. (…) Toda essa cocorocada iria influenciar  um deputado estadual de lá, Lourival Pereira da Silva – que fez um discurso na Câmara sobre o tema ‘Ninguém Levantará a saia da Mulher Mineira.’”

***

“Em Belém do Pará um vereador era o precursor dessa bobagem de proibir mulher em anúncio publicitário. É verdade que o Prefeito Faria Lima, de São Paulo, foi mais bacaninha ainda, porque iria – mais tarde – proibir mulher e propor que ‘figuras da nossa História ilustrem os anúncios’, isto é Rui Barbosa vendendo sabão em pó, Tiradentes fazendo anúncio de lâmina de barbear, etc..”

(Um outro vereador de Belém protestou) “O mal não reside nas figuras femininas, mas no coração de quem vê nelas o lado imoral. Eu, por exemplo, seria capaz de olhar a foto de minha mãe nua e não sentir a menor reação”. O nome desse vereador que respeita o chamado amor filial: Álvaro de Freitas, ao qual aproveitamos o ensejo para enviar nossos parabéns.”)






Citar
Tertuliano

24/10/2014 ÀS 1:19 PM

Parabéns pela lembrança .Aliás o FEBEAPÁ continua a toda .Caso estivesse vivo , Sergio Porto , estaria a toda .Recentemente Lobão declarou que todos os ” professores do Estado -de São Paulo- são comunistas “.Um empresário , não lembro o nome , alegou que estava sem empregados devido ao bolsa família .Ora , considerando o valor do bolsa família ( 151 reais ) fico imaginando o salário proposto pelo empresário .



Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7131 Online: 01 de Novembro de 2019, 15:53:40 »
O Adélio trocou os advogados milionários que ninguém sabe quem paga por defensores públicos do Estado.

Pelo jeito logo teremos novidades no caso.

Offline Agnoscetico

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7132 Online: 01 de Novembro de 2019, 16:05:28 »
Parece que ficou proibido falar com simpatia ou saudosismo sobre o AI-5. Foi só abrir a boca e o Dudu foi até ameaçado de cassação do mandato.

Prá onde foi a liberdade de pensamento/expressão? Acho que pelo menos um dos dois neurônios do Dudu deve ter o direito de se manifestar livremente independentemente de sua imunidade parlamentar. Ele tem o direito de emitir opinião, seja ela qual for.

Ou será que estão querendo criar um climão para prejudicar ainda mais o nosso capitão-presidente?

Então pessoas poderiam defender a eliminação da igreja, implantação dum regime comunista, etc. E os reaças não deveriam proibir, pois também seria liberdade expressão, certo?






Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7133 Online: 01 de Novembro de 2019, 16:05:34 »



O que os grandes precisam para se ter um ambiente propício a um novo AI 5 é basicamente de um ambiente de muita  indignação, revolta,  medo, raiva e ódio em larga escala.  De forma resumida, um certo  caos  controlado viria a calhar.

A paz não serve para nada se o intento é ter uma grande e profunda mudança. 




« Última modificação: 01 de Novembro de 2019, 16:11:12 por JJ »

Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7134 Online: 01 de Novembro de 2019, 16:37:17 »
Parece que ficou proibido falar com simpatia ou saudosismo sobre o AI-5. Foi só abrir a boca e o Dudu foi até ameaçado de cassação do mandato.

Prá onde foi a liberdade de pensamento/expressão? Acho que pelo menos um dos dois neurônios do Dudu deve ter o direito de se manifestar livremente independentemente de sua imunidade parlamentar. Ele tem o direito de emitir opinião, seja ela qual for.

Ou será que estão querendo criar um climão para prejudicar ainda mais o nosso capitão-presidente?

Então pessoas poderiam defender a eliminação da igreja, implantação dum regime comunista, etc. E os reaças não deveriam proibir, pois também seria liberdade expressão, certo?







Sério. Achei a reação exagerada. O cara falou besteira, sem dúvida, mas dizer que merece punição é outra besteira.

O Dudu é um idiota portanto o que ele diz não deve ser levado a sério. Mas por que levam a sério e surfam na onda dele? Oportunismo com pitadas de hipocrisia e quase todo mundo entra nessa onda.

Aí vem o cara e pede desculpas esfarrapadas e ninguém leva ele a sério. Ora bolas...por que não levaram a sério antes?
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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7135 Online: 01 de Novembro de 2019, 16:51:29 »
Pesquisando com uma  frase chave acabei chegando neste texto, e na sua parte final há alguns parágrafos que mostram similaridades com fenômenos políticos recentes que ocorreram no Brasil ( e que ainda estão ocorrendo), segue a parte do texto e o link para o texto completo:



Como surgiu, acidentalmente, a teoria da dominação universal pelos Illuminati


Sophia Smith Galer

Da BBC Future

[...]


Apoio


A imagem que isso passa sobre os Estados Unidos de hoje é desoladora, especialmente para Swami, que tem visto uma mudança no perfil das pessoas que promovem material conspiratório.


"Especialmente no Sul da Ásia, as teorias da conspiração têm sido um mecanismo do governo para controlar a população. No Ocidente, tipicamente aconteceu o oposto, elas pertencem às pessoas sem poder e sem agência e é sua falta de poder que dá origem a teorias da conspiração para desafiar o governo. Como o 11 de Setembro. Se as pessoas não têm poder, as teorias da conspiração podem plantar as sementes para protestos sociais e motivar as pessoas a fazer perguntas".


"A grande mudança agora é que políticos, especialmente Donald Trump, estão começando a usar conspirações para ganhar mais apoio", afirma.


O 45º presidente dos Estados Unidos levantou diversas vezes a teoria de que seu antecessor Barack Obama não seria americano. Ele também acusou vários estados americanos de fraude eleitoral após a eleição de 2016, e sua equipe de campanha foi responsável por propagar histórias que foram desmentidas, como a Pizzagate, uma teoria da conspiração que criava uma ligação entre membros do Partido Democrata e uma cadeia de abuso sexual infantil, e o massacre de Bowling Green, que nunca ocorreu, mas foi citado pela assessora de Trump, Kellyanne Conway, em um programa de TV.


A BBC perguntou a Swami se ele acha que essa mudança no uso de teorias da conspiração pode afetar a política a longo prazo." As pessoas podem se envolver menos com a política tradicional se elas acreditam em teorias da conspiração", diz Swami.


"É muito mais provável que elas se envolvam com conspirações e visões racistas, xenófobas e extremistas."



A ideia de que existe um grupo de elite secreto e intocável pode ser popular entre aqueles que se sentem deixados para trás e desamparados. Trump disse que queria representar essas pessoas, especialmente as da região do chamado Cinturão da Ferrugem, outrora um centro industrial importante no país.


Ainda assim, em vez de se sentirem melhor representados no centro do poder por alguém que não é um político, como eles - e teoricamente se tornarem menos vulneráveis a essas conspirações -, parece que muitos americanos tendem a acreditar cada vez mais em histórias como as dos Illuminati.


"Se Robert Anton Wilson estivesse vivo hoje, ele estaria ao mesmo tempo encantado e chocado", diz David Bramwell.


"Talvez tenhamos mais estabilidade na medida em que as pessoas combaterem notícias falsas e propaganda. Estamos começando a entender como as redes sociais estão nos enchendo de ideias em que queremos acreditar. São as câmaras de ressonância".


Em meio aos fóruns na internet, às referências na cultura popular e à capacidade ilimitada da imaginação da espécie humana, aqueles que buscam a verdade tentam desmistificar o mito dos Illuminati para valer.



https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-41038461



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Não é difícil perceber algumas similaridades com fenômenos recentes na política nacional.




Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7136 Online: 01 de Novembro de 2019, 16:55:52 »
Parece que ficou proibido falar com simpatia ou saudosismo sobre o AI-5. Foi só abrir a boca e o Dudu foi até ameaçado de cassação do mandato.

Prá onde foi a liberdade de pensamento/expressão? Acho que pelo menos um dos dois neurônios do Dudu deve ter o direito de se manifestar livremente independentemente de sua imunidade parlamentar. Ele tem o direito de emitir opinião, seja ela qual for.

Ou será que estão querendo criar um climão para prejudicar ainda mais o nosso capitão-presidente?

Então pessoas poderiam defender a eliminação da igreja, implantação dum regime comunista, etc. E os reaças não deveriam proibir, pois também seria liberdade expressão, certo?



Sério. Achei a reação exagerada. O cara falou besteira, sem dúvida, mas dizer que merece punição é outra besteira.

O Dudu é um i______ portanto o que ele diz não deve ser levado a sério. Mas por que levam a sério e surfam na onda dele? Oportunismo com pitadas de hipocrisia e quase todo mundo entra nessa onda.

Aí vem o cara e pede desculpas esfarrapadas e ninguém leva ele a sério. Ora bolas...por que não levaram a sério antes?




O EB  pode não ser um gênio, mas  i______  ele certamente não é, e além do mais ele tem tido contato e certamente recebeu alguma assessoria do Bannon, que também não é nenhum i______ .


« Última modificação: 01 de Novembro de 2019, 16:59:49 por JJ »

Offline Fabrício

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7137 Online: 01 de Novembro de 2019, 17:06:39 »
Parece que ficou proibido falar com simpatia ou saudosismo sobre o AI-5. Foi só abrir a boca e o Dudu foi até ameaçado de cassação do mandato.

Prá onde foi a liberdade de pensamento/expressão? Acho que pelo menos um dos dois neurônios do Dudu deve ter o direito de se manifestar livremente independentemente de sua imunidade parlamentar. Ele tem o direito de emitir opinião, seja ela qual for.

Ou será que estão querendo criar um climão para prejudicar ainda mais o nosso capitão-presidente?

Então pessoas poderiam defender a eliminação da igreja, implantação dum regime comunista, etc. E os reaças não deveriam proibir, pois também seria liberdade expressão, certo?


Sério. Achei a reação exagerada. O cara falou besteira, sem dúvida, mas dizer que merece punição é outra besteira.

O Dudu é um idiota portanto o que ele diz não deve ser levado a sério. Mas por que levam a sério e surfam na onda dele? Oportunismo com pitadas de hipocrisia e quase todo mundo entra nessa onda.

Aí vem o cara e pede desculpas esfarrapadas e ninguém leva ele a sério. Ora bolas...por que não levaram a sério antes?


O Bolso filhote falou merda mesmo, como de costume, mas cassar o mandato dele como estão falando por aí é um exagero.
"Deus prefere os ateus"

Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7138 Online: 01 de Novembro de 2019, 17:09:46 »
Tente a sorte aí, Bucky

Se eu não fosse um mero servente de pedreiro, tentaria.


A falsa modéstia é o último requinte da vaidade.

Jean de la Bruyere


https://www.pensador.com/frase/OTU/

Custa-me crer que logo você tenha preconceito com o proletariado.

E, modéstia à parte, ninguém vira massa tão rapidamente quanto eu. O mestre de obras está sempre me elogiando.
𝕸𝖆𝖗𝖈𝖎𝖆𝖓𝖔

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7139 Online: 01 de Novembro de 2019, 17:10:52 »
De vez em quando vejo textos de alguns jornalistas e/ou colunistas, que dizem que o B precisa deixar de criar problemas, e passar a governar (de forma como um governo normal faria), mas, estes ainda não entenderam a nova situação política, e o novo governo, este não é um governo normal, e ele não irá governar de forma normal, e nem quer, o que ele quer e o que ele precisa é de um certo caos controlado, não como fim, mas como meio para atingir os seus maiores objetivos.  Agora se ele vai dobrar as apostas, aí eu já não sei.
« Última modificação: 01 de Novembro de 2019, 17:14:55 por JJ »

Offline -Huxley-

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7140 Online: 01 de Novembro de 2019, 17:10:59 »
Pergunta de Rodrigo Constantino no Twitter que desmascara os falsos "isentões moderados":


"Dúvida: se cassarem o mandato de Eduardo Bolsonaro por defender a hipótese do AI-5, vão cassar também os mandatos de todos os socialistas que enaltecem a ditadura cubana e o regime venezuelano?"

Fonte: https://www.twitter.com/Rconstantino/status/1190343127640551428

Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7141 Online: 01 de Novembro de 2019, 17:20:06 »
Acho que soa bem sim :ok:
pg. 248
La fausse modestie est le dernier raffinement de la vanité ; elle fait que l'homme vain ne paraît point tel, et se fait valoir au contraire par la vertu opposée au vice qui fait son caractère : c'est un mensonge. La fausse gloire est l'écueil de la vanité ; elle nous conduit à vouloir être estimés par des choses qui à la vérité se trouvent en nous, mais qui sont frivoles et indignes qu'on les relève : c'est une erreur.

Tu n'étais pas censé aider les ennemis de ton troisième secrétaire.
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Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7142 Online: 01 de Novembro de 2019, 17:25:07 »
Acho que quem jogou esse óleo foi o porteiro do condomínio.

Tem que pesquisar a ascendência desse porteiro, será que os avós dele são gregos ?




Não importa. No Brasil basta ser Severino.

Preconceito com nordestinos também? O que há de desonroso em uma pessoa ser nordestina, ou trabalhar como porteiro, servente de pedreiro?

Pior é que o porteiro pode ser niteroiense.
« Última modificação: 01 de Novembro de 2019, 17:40:09 por Marciano »
𝕸𝖆𝖗𝖈𝖎𝖆𝖓𝖔

Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7143 Online: 01 de Novembro de 2019, 17:26:55 »
Levantamento da Fenaj mostra: Bolsonaro ataca jornalistas pelo menos duas vezes por semana


Levantamento da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) indica que Jair Bolsonaro realizou, desde sua posse até 31 de outubro, nada menos que 99 ataques contra jornalistas e a imprensa, numa média de dois ataques por semana. Os números não têm precedentes
1 de novembro de 2019, 13:26 h




247 com Fenaj - O presidente Jair Bolsonaro ataca profissionais jornalistas e o jornalismo por meio de discursos, entrevistas e postagens em mídias sociais, ao menos duas vezes por semana. Até 31 de outubro, foram 99 declarações vistas como ataques a jornalistas (11 ocorrências) e descredibilização da imprensa (88 ocorrências), que visam deslegitimar o trabalho jornalístico, colocando a imprensa e os jornalistas como adversários políticos, ou descredibilizando o trabalho de profissionais e veículos.



O levantamento é da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), divulgado na véspera do Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, lembrado em 2 de novembro. O mapeamento se refere a dados coletados no período de 1º de janeiro a 31 de outubro deste ano, com base em todas as postagens de Bolsonaro no microblog twitter e no facebook este ano (as contas são sincronizadas), além das transcrições dos discursos e entrevistas oficiais, que constam no site do Palácio do Planalto. Foram avaliadas todas as ocasiões em que o presidente se refere a jornalistas, mídia, imprensa e produção de notícias. A FENAJ divulgará o balanço mês a mês.


Em uma sociedade democrática, a imprensa é livre para reportar o que considera noticioso, e todo cidadão também tem o direito de exercer a crítica sobre o trabalho jornalístico. Porém, quando autoridades públicas usam de sua visibilidade para colocar profissionais jornalistas ou a imprensa em si como oponentes políticos, abre-se o espaço para ataques às liberdades de imprensa e de expressão, e descredibilização do trabalho jornalístico, função essencial para a manutenção de um espaço público democrático.


“A FENAJ e todas as instituições que prezam pela democracia não podem aceitar a institucionalização da violência contra jornalistas e das ameaças à liberdade de imprensa como prática de um governo”, afirma a presidenta da FENAJ, Maria José Braga.


Ocorrências


O levantamento da FENAJ mostra que os ataques à imprensa tiveram início dois dias depois da posse, via conta pessoal no twitter do presidente, em 3 de janeiro, quando Bolsonaro afirmou que um de seus ministros fala o que “parte da grande imprensa omite”.


De janeiro a junho, foram entre duas e 12 declarações por mês contra jornalistas e o jornalismo, contudo, houve um aumento significativo nos meses de julho e agosto, totalizando 39 registros. Em setembro, houve queda no número de ocorrências, com o mapeamento registrando oito, contudo, cinco desses ataques foram proferidos pelo presidente Bolsonaro durante seu discurso na 74ª. Assembleia Geral das Nações Unidas, no dia 24 de setembro, diante de chefes de Estado de todo o mundo.


A forma como o presidente se refere ao trabalho dos jornalistas e à publicação de conteúdo informativo pela imprensa contém expressões com questionamento da veracidade, atribuindo às instituições o papel de adversárias, conclama para que a população não acredite nas notícias, ataca profissionais jornalistas chamando de “idiota”, afirmando que cometem “excessos”. Bolsonaro também afirma reiteradas vezes que a imprensa “esculacha”, “massacra”, “acusa”, “está na oposição”, “que tem lado”, “presta desserviço”, que “publica mentiras”.


No dia 13 de setembro, Jair Bolsonaro chegou a afirmar, em sua conta no twitter, que a imprensa é inimiga: “Nossa inimiga: parte da GRANDE IMPRENSA. Ela não nos deixará em paz. Se acreditarmos nela será o fim de todos”.


No mês de outubro, foram 13 ocorrências de menções à imprensa de forma a descredibilizar o trabalho do profissional jornalista. O episódio da “live” do dia 30 de outubro aparece somente uma vez na contagem, ainda que o presidente tenha proferido diversos ataques nos 20 minutos de vídeo, pois na base de dados elencada pela FENAJ não são analisadas declarações do presidente que não estejam transcritas de forma oficial.


“Nesse mapeamento, que produzimos de forma a seguir uma metodologia de busca e de categorização para visibilizar esses ataques à nossa profissão por parte do presidente, entendemos que é uma postura deliberada de Jair Bolsonaro colocar profissionais jornalistas como inimigos e a imprensa, de uma maneira geral, como sem credibilidade para apurar, produzir e publicizar informações. Enquanto entidade de defesa dos trabalhadores jornalistas, vamos expor essa postura institucionalizada”, explica Paula Zarth Padilha, diretora da FENAJ.


Ataques a jornalistas


A contaminação do ambiente democrático pelo acirramento das disputas políticas tem feito aumentar os episódios de violência contra jornalistas. O Relatório de Violência Contra Jornalistas e a Liberdade de Imprensa no Brasil, da FENAJ, aponta que em 2018 o número de agressões a jornalistas chegou a 135 casos, contra 227 jornalistas, um aumento de 36% nos casos de violência contra os profissionais, em relação ao ano anterior. Em 22% das violências no último ano, os autores de violência foram manifestantes ou eleitores.


“Percebemos que o discurso que coloca jornalistas como adversários tem impacto na segurança de todos os profissionais, seja na cobertura de assuntos do dia-a-dia, quando estão sujeitos a intimidações e a violência física, seja no ambiente digital, quando jornalistas têm seus perfis nas redes sociais expostos e começam a sofrer diversos ataques, xingamentos, ameaças e exposição de informações pessoais, como endereço residencial e fotos da família. Não são poucos os casos de jornalistas que tiveram que fechar suas contas em redes sociais por causa de ameaças”, diz Márcio Garoni, diretor da FENAJ.


Mapeamento


O mapeamento de posicionamentos do Presidente da República, Jair Bolsonaro, contra os profissionais jornalistas, a produção de notícias e as instituições de produção de notícias, representadas pelos veículos de imprensa, produzido pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), no ano de 2019, tem como objetivo divulgar, denunciar e visibilizar os ataques e reafirmar a defesa dos jornalistas, do jornalismo e da democracia.


https://www.brasil247.com/midia/levantamento-da-fenaj-mostra-bolsonaro-ataca-jornalistas-pelo-menos-duas-vezes-por-semana


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O que mais precisa para pessoas entenderem que não são brincadeirinhas ?

Pesquisas apontam: 247 ataca o Bolsonaro pelo menos umas 500 vezes por dia. E seu servidor JJ se encarrega de colar os ataques aqui.
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Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7144 Online: 01 de Novembro de 2019, 17:30:19 »

Acabei de imaginar uma ação que viria muito a calhar para alguns que querem um novo AI 5.  Só que não vou escrever.  Mas, cada um de vocês podem imaginar  algum tipo de ação  que poderia trazer grande agitação popular.

Meu Deus, meu Deus, que horror! Já pensaram se alguém da família do Bolso tem a mesma ideia?

Quem será que está querendo algo do tipo AI-5 (além de, presumidamente, os filhos do Bolso)?
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Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7145 Online: 01 de Novembro de 2019, 17:32:02 »
Se Bolsonaro pudesse (não pode) daria um golpe para perpetuar-se na presidência, como o Maduro.

Brasil 2,7182818284

Bolsonaro é uma ameaça completamente inócua à democracia.
Brasil 3,1415926535

Se dependesse da intenção dele, sem ele ter mudado de opinião por repercussão negativa depois de anos, matava uns 30000.


Ufa! Ainda bem que repercutiu mal, tantos anos depois, e ele mudou de opinião. Coisa séria, e eu pensando que fosse fanfarronice.
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Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7146 Online: 01 de Novembro de 2019, 17:35:40 »

Pros fãs da época da ditadura (Arcanjo e cia) como época dourada (visão distorcida e idealizada), por acaso achei isso:

http://50anosdetextos.com.br/2012/perolas-do-febeapa/

Citar
(...) Festival de Besteira que Assola o País, o Febeapá, é uma gozação que o jornalista Sérgio Porto, na pele de Stanislaw Ponte Preta, fazia dos militares, políticos, delegados de polícia e assemelhados em plena ditadura. Sérgio não cobre a fase mais dura do regime, iniciada com o fechamento do Congresso Nacional, pelo AI-5, em dezembro de 1968. Nem teve tempo. Morreu três meses antes, em setembro, aos 45 anos.

Separei alguns trechos.

“Correu o mês de março tranquilo, embora o Coronel Costa Cavalcanti, deputado pernambucano e líder da tal linha dura, afirmasse que a candidatura Costa e Silva ‘cheirava a povo’, demonstrando um defeito olfativo impressionante.“

***

“O General Olímpio Mourão Filho doava ao Museu Mariano Procópio, de Juiz de Fora, a espada e a farda de campanha que usava como comandante das forças que fizeram a ‘redentora’ de 1º de abril. Isso é que foi revolução; com pouco mais de dois anos já estava dando peças para museu.”

***

“Foi então que estreou no Teatro Municipal de São Paulo a peça clássica Electra, tendo comparecido ao local alguns agentes do DOPS para prender Sófocles, autor da peça e acusado de subversão, mas já falecido em 406 A.C..”

***

“E quando a gente pensava que tinha diminuído o número de deputados cocorocas, aparecia o parlamentar Tufic Nassif com um projeto instituindo a escritura pública para venda de automóveis. Na ocasião, enviamos os nossos sinceros parabéns ao esclarecido deputado, com a sugestão de que aproveitasse o embalo e instituísse também um projeto sugerindo a lei do inquilinato para aluguel de táxis.”

***

“Repetia-se em Porto Alegre episódio semelhante ao ocorrido com Sófocles, em São Paulo. O Coronel Bermudes, secretário da insegurança pública, acusava todo o elenco do Teatro Leopoldina de debochado e exigia a presença dos atores e do autor da peça em seu gabinete. Depois ficou muito decepcionado, porque Georgers Feydeau – o autor – desobedeceu sua ordem por motivo de força maior, isto é, faleceu em Paris, em 1921.”

***

“A minissaia era lançada no Rio e execrada em Belo Horizonte, onde o Delegado de Costumes (inclusive costumes femininos), declarava aos jornais que prenderia o costureiro francês Pierre Cardin (bicharoca parisiense responsável pelo referido lançamento), caso aparecesse na capital mineira ‘para dar espetáculos obscenos, com seus vestidos decotados e saias curtas’. (…) Toda essa cocorocada iria influenciar  um deputado estadual de lá, Lourival Pereira da Silva – que fez um discurso na Câmara sobre o tema ‘Ninguém Levantará a saia da Mulher Mineira.’”

***

“Em Belém do Pará um vereador era o precursor dessa bobagem de proibir mulher em anúncio publicitário. É verdade que o Prefeito Faria Lima, de São Paulo, foi mais bacaninha ainda, porque iria – mais tarde – proibir mulher e propor que ‘figuras da nossa História ilustrem os anúncios’, isto é Rui Barbosa vendendo sabão em pó, Tiradentes fazendo anúncio de lâmina de barbear, etc..”

(Um outro vereador de Belém protestou) “O mal não reside nas figuras femininas, mas no coração de quem vê nelas o lado imoral. Eu, por exemplo, seria capaz de olhar a foto de minha mãe nua e não sentir a menor reação”. O nome desse vereador que respeita o chamado amor filial: Álvaro de Freitas, ao qual aproveitamos o ensejo para enviar nossos parabéns.”)






Citar
Tertuliano

24/10/2014 ÀS 1:19 PM

Parabéns pela lembrança .Aliás o FEBEAPÁ continua a toda .Caso estivesse vivo , Sergio Porto , estaria a toda .Recentemente Lobão declarou que todos os ” professores do Estado -de São Paulo- são comunistas “.Um empresário , não lembro o nome , alegou que estava sem empregados devido ao bolsa família .Ora , considerando o valor do bolsa família ( 151 reais ) fico imaginando o salário proposto pelo empresário .

O Sérgio Porto fazendo tudo isso e esses perigosos ditadores não fizeram nada? Não torturaram, não mataram, não mandaram para o paredón?

Que sorte a desse suicida!
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Offline Gorducho

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7147 Online: 01 de Novembro de 2019, 18:19:53 »
Tu n'étais pas censé aider les ennemis de ton troisième secrétaire.
:no: nada a ver :nao3:
Só comentei que acho a frase bem construída pelo Jean de La Bruyère — e  :ok: a vernacularização trazida pelo Sr. JJ.
« Última modificação: 01 de Novembro de 2019, 18:23:42 por Gorducho »

Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7148 Online: 01 de Novembro de 2019, 18:25:51 »
Tu n'étais pas censé aider les ennemis de ton troisième secrétaire.
:no: nada a ver :nao3:
Só comentei que acho a frase bem construída pelo Jean de La Bruyère — e  :ok: a vernacularização trazida pelo Sr. JJ.

Parece até que tu não me conheces. Não viu que eu estava de brincadeira com a sua pessoa, como costumo fazer com o nosso ex-presidente?
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Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7149 Online: 01 de Novembro de 2019, 18:30:17 »
Aliás, e a propósito, veja só que desgraça para as minhas finanças. Com a destituição de nossa bancada, naqueloutro lugar, fiquei desempregado, perdi o cargo de projeto falho de cisco de terceiro secretário e estou fazendo bico como servente de pedreiro.

E ainda sou discriminado por isso.

Acho que vou procurar uma vaga de porteiro no condomínio do presidente (não o da nossa dissolvida bancada, claro).
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