Autor Tópico: Homem × Mulher: O tópico  (Lida 64831 vezes)

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Offline ReVo

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #200 Online: 18 de Maio de 2006, 15:18:18 »
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Citação do v3n0w:
"E sim, para os ceticismo assim como para mim, as verdades absolutas existem, nao é atoa que apostao 1 milhão."

Acho que o fundador da escola não teria tanta certeza como você.  (sacou o implícito?:P )
« Última modificação: 18 de Maio de 2006, 15:25:14 por ReVo »
"Most men love money and security more, and creation and construction less, as they get older." John Maynard Keynes

"Plus ça change, plus c´est la même chose." Giuseppe Tomasi di Lampedusa

Offline v3n0w

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #201 Online: 18 de Maio de 2006, 18:02:41 »
É, com esses resultados o Da Silva poderia ter publicado na Nature ou Science. Mas parece que a pesquisa é tão significativa que só foi citada no jornal da cidade de Bauru!

Olha, estudo com gêmeos é mais complexo que isso! Pra fazer essa correlação, um deveria ser totalmente isolado de conhecimentos e o outro não, tarefa nada ética, mas seria um experimento com controles positivos e negativos! Outro ponto seria fazer a correlação entre os gêmeos e pessoas quaisquer da população, sem qualquer parentesco! Se a publicação dele tivesse uma boa metodologia com certeza estaria em revistas de peso!

Outro determinismo do trabalho:

"A constatação também é verdadeira para outras características, como personalidade, obesidade, depressão, autismo, esquizofrenia, altura, déficit de atenção e religiosidade. Da Silva explica, porém, que apesar da herdabilidade genética, há uma pequena contribuição do ambiente, que ocorre em situações singulares, como as suas experiências pessoais."


Só tu pra levar isso a sério mesmo! Cuidado ein, ateus, todos de família religiosa um dia se converterão!

Pra começar as pesquisas nao foram feita por ele, ele apenas pegou dados de pesquisas americanas.

Se eu colocar um estudo da science voce acredita? Se sim eu coloco, se nao, nem vo perde meu tempo...

Offline v3n0w

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #202 Online: 18 de Maio de 2006, 18:03:23 »
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Citação do v3n0w:
"E sim, para os ceticismo assim como para mim, as verdades absolutas existem, nao é atoa que apostao 1 milhão."

Acho que o fundador da escola não teria tanta certeza como você.  (sacou o implícito?:P )

haha eu aposto minha vida noque eu acredito ser verdade...

Offline LIAN

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #203 Online: 18 de Maio de 2006, 19:42:35 »
Coloca uma referência da Science ai poderemos analisar a metodologia, ok?!

Sua fé é cega, como eu disse antes, é um fundamentalista!
"Não consigo me convencer de que um Deus caridoso e onipotente teria propositalmente criado vespas parasitas com a intenção expressa de alimentá-las dentro de corpos vivos de lagartas." Charles Darwin

Offline v3n0w

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #204 Online: 18 de Maio de 2006, 20:57:13 »
Coloca uma referência da Science ai poderemos analisar a metodologia, ok?!

Sua fé é cega, como eu disse antes, é um fundamentalista!

hehe atribuir seus valores a mim, nao vai te adiantar de nada. Quem ta contrariando as provas aki é voce.

http://en.wikipedia.org/wiki/IQ_test

REFERENCIAS:"    * Carroll, J.B. (1993). Human cognitive abilities: A survey of factor-analytical studies. New York: Cambridge University Press.
    * Coward, W.M. and Sackett, P.R. (1990). Linearity of ability-performance relationships: A reconfirmation. Journal of Applied Psychology, 75:297–300.
    * Duncan, J., P. Burgess, and H. Emslie (1995) Fluid intelligence after frontal lobe lesions. Neuropsychologia, 33(3): p. 261-8.
    * Duncan, J., et al., A neural basis for general intelligence. Science, 2000. 289(5478): p. 457-60.
    * Flynn, J.R. (1999). Searching for Justice: The discovery of IQ gains over time. American Psychologist, v. 54, p. 5-20
    * Frey, M.C. and Detterman, D.K. (2003) Scholastic Assessment or g? The Relationship Between the Scholastic Assessment Test and General Cognitive Ability. Psychological Science, 15(6):373–378. PDF
    * Gottfredson, L. S. (1997). "Why g matters: The complexity of everyday life." Intelligence, 24(1), 79–132. PDF
    * Gottfredson, L.S. (1998). The general intelligence factor. Scientific American Presents, 9(4):24–29. PDF
    * Gottfredson, L. S. (2005). Suppressing intelligence research: Hurting those we intend to help. In R. H. Wright & N. A. Cummings (Eds.), Destructive trends in mental health: The well-intentioned path to harm (pp. 155–186). New York: Taylor and Francis. Pre-print PDF PDF
    * Gottfredson, L. S. (in press). "Social consequences of group differences in cognitive ability (Consequencias sociais das diferencas de grupo em habilidade cognitiva)". In C. E. Flores-Mendoza & R. Colom (Eds.), Introducau a psicologia das diferncas individuais. Porto Allegre, Brazil: ArtMed Publishers. PDF
    * Gray, J.R., C.F. Chabris, and T.S. Braver, Neural mechanisms of general fluid intelligence. Nat Neurosci, 2003. 6(3): p. 316-22.
    * Gray, J.R. and P.M. Thompson, Neurobiology of intelligence: science and ethics. Nat Rev Neurosci, 2004. 5(6): p. 471-82.
    * Haier RJ, Jung RE, Yeo RA, et al. (2005). "The neuroanatomy of general intelligence: sex matters". NeuroImage 25: 320–327.
    * Harris, J. R. (1998). The nurture assumption : why children turn out the way they do. New York, Free Press.
    * Hunt, E. (2001). Multiple views of multiple intelligence. [Review of Intelligence Reframed: Multiple Intelligences for the 21st Century.]
    * Jensen, A.R. (1998). The g Factor. Praeger, Connecticut, USA.
    * Jensen, A.R. (2006). "Clocking the Mind: Mental Chronometry and Individual Differences." Elsevier Science. --->New release scheduled for early June, 2006.
    * McClearn, G. E., Johansson, B., Berg, S., Pedersen, N. L., Ahern, F., Petrill, S. A., & Plomin, R. (1997). Substantial genetic influence on cognitive abilities in twins 80 or more years old. Science, 276, 1560–1563.
    * Murray, Charles (1998). Income Inequality and IQ, AEI Press PDF
    * Noguera, P.A. (2001). Racial politics and the elusive quest for excellence and equity in education. In Motion Magazine article
    * Plomin, R., DeFries, J. C., Craig, I. W., & McGuffin, P. (2003). Behavioral genetics in the postgenomic era. Washington, DC: American Psychological Association.
    * Plomin, R., DeFries, J. C., McClearn, G. E., & McGuffin, P. (2001). Behavioral genetics (4th ed.). New York: Worth Publishers.
    * Rowe, D. C., W. J. Vesterdal, and J. L. Rodgers, "The Bell Curve Revisited: How Genes and Shared Environment Mediate IQ-SES Associations," University of Arizona, 1997
    * Schoenemann, P.T., M.J. Sheehan, and L.D. Glotzer, Prefrontal white matter volume is disproportionately larger in humans than in other primates. Nat Neurosci, 2005.
    * Shaw P, Greenstein D, Lerch J, Clasen L, Lenroot R, Gogtay N, Evans A, Rapoport J, and Giedd J (2006), "Intellectual ability and cortical development in children and adolescents". Nature 440, 676-679.
    * Tambs K, Sundet JM, Magnus P, Berg K. "Genetic and environmental contributions to the covariance between occupational status, educational attainment, and IQ: a study of twins." Behav Genet. 1989 Mar;19(2):209–22. PMID 2719624.
    * Thompson, P.M., Cannon, T.D., Narr, K.L., Van Erp, T., Poutanen, V.-P., Huttunen, M., Lönnqvist, J., Standertskjöld-Nordenstam, C.-G., Kaprio, J., Khaledy, M., Dail, R., Zoumalan, C.I., Toga, A.W. (2001). "Genetic influences on brain structure." Nature Neuroscience 4, 1253-1258.
"




http://www.psych.utoronto.ca/~reingold/courses/intelligence/cache/1198gottfred.html

Scientific American, ta bom?
"Despite some popular assertions, a single factor for intelligence, called g, can be measured with IQ tests and does predict success in life"

Offline Luis Dantas

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #205 Online: 18 de Maio de 2006, 21:06:31 »
v3n0w, você abusa das falácias de autoridade e vê má vontade onde ela não existe... recomendo que leia um pouco sobre o método científico e falácias.

A Psychocandy está tendo uma atitude correta e respeitosa e você não sabe valorizar.
Wiki experimental | http://luisdantas.zip.net
The stanza uttered by a teacher is reborn in the scholar who repeats the word

Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline v3n0w

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #206 Online: 18 de Maio de 2006, 22:53:26 »
v3n0w, você abusa das falácias de autoridade e vê má vontade onde ela não existe... recomendo que leia um pouco sobre o método científico e falácias.

A Psychocandy está tendo uma atitude correta e respeitosa e você não sabe valorizar.

Correta ou arogante? Arogancia essa que ela é capaz de comparar a revista superinteressante com papai noel, sendo que a superinteressante só pega materias assinadas por no minimo professores de federais, arogancia essa que contradiz richard dawkins sem nenhum argumento, e por fim, arogancia essa que critica um metodo cientifico que ela nao conheçe.

Leia todo o topico e pense denovo féra.  :ok:

Eu sei que a panela aqui é grande, um monte de gente nao lê o topico e vem me criticar, ou melhor vem defender a lvl 20 do forum.
« Última modificação: 18 de Maio de 2006, 22:55:46 por v3n0w »

Offline Oceanos

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #207 Online: 19 de Maio de 2006, 00:07:35 »
v3n0w, pare de achar que está com a razão universal e absoluta e leia novamente a mensagem do Dantas.

Não li o tópico inteiro realmente, li as duas últimas páginas e reitero o que o Dantas disse: Você está abusando de falácias de autoridade.

E panelinha? Putz. Passamos da idade de concordar só porque somos "amiguinhos". Aliás, pesquise no fórum e perceba que a opinião quase unânime sobre testes de QI sempre foi essa.

Atheist

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #208 Online: 19 de Maio de 2006, 00:20:06 »
Tem uma edição especial da revsita "Viver, mente e cérebro" que trata da Inteligência. Um dos artigos questiona os testes de QI. Outro trata de diversos tipos de inteligência, ou competências intelectuais do homem.

Em relação ao estudo de gêmeos e adotados, parece, sim, haver uma relação semelhanto ao que o V3now está comentando. Enquanto criança, os testes de QI são semelhantes aos dos pais adotivos e depois da adolescência, os resultados se assemelham aos dos pais biológicos. A explicação mais plausível é a de que durante a formação da criança, ela aceita tudo o que os pais pensam como verdade, formando uma maneira de pensar muito semelhante ao dos pais adotivos. A adolescência, entretanto, é marcada pelo rompimento destes valores. A criança passa a pensar mais por si próprio e é aí que se sobressaem as características efetivamente herdadas.

No entanto, a herdabilidade para a inteligência varia conforme muitos casos, alguns socioeconômicos, alguns relacionados até mesmo com o valor do QI.

Um trabalho de meta-análise foi publicado há não muito tempo:

Citar
IQ heritability, the portion of a population's IQ variability attributable to the effects of genes, has been investigated for nearly a century, yet it remains controversial. Covariance between relatives may be due not only to genes, but also to shared environments, and most previous models have assumed different degrees of similarity induced by environments specific to twins, to non-twin siblings (henceforth siblings), and to parents and offspring. We now evaluate an alternative model that replaces these three environments by two maternal womb environments, one for twins and another for siblings, along with a common home environment. Meta-analysis of 212 previous studies shows that our 'maternal-effects' model fits the data better than the 'family-environments' model. Maternal effects, often assumed to be negligible, account for 20% of covariance between twins and 5% between siblings, and the effects of genes are correspondingly reduced, with two measures of heritability being less than 50%. The shared maternal environment may explain the striking correlation between the IQs of twins, especially those of adult twins that were reared apart. IQ heritability increases during early childhood, but whether it stabilizes thereafter remains unclear. A recent study of octogenarians, for instance, suggests that IQ heritability either remains constant through adolescence and adulthood, or continues to increase with age. Although the latter hypothesis has recently been endorsed, it gathers only modest statistical support in our analysis when compared to the maternal-effects hypothesis. Our analysis suggests that it will be important to understand the basis for these maternal effects if ways in which IQ might be increased are to be identified.

The heritability of IQ.

Offline HSette

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #209 Online: 19 de Maio de 2006, 00:26:36 »
Esse texto pode ser interessante para o debate:

Scientific American Brasil:

Por que alguns animais são tão inteligentes?
http://www2.uol.com.br/sciam/conteudo/materia/materia_96.html


Resumo:
O uso de ferramentas é generalizado em um pântano de Sumatra. Ninguém jamais havia observado o uso sistemático de ferramentas entre orangotangos selvagens.
A descoberta surpreendente sugere a resolução de um antigo enigma: por que alguns animais são tão inteligentes?
O autor propõe que a cultura seja a chave. Primatologistas definem cultura como a capacidade de aprender - por observação - habilidades desenvolvidas por outros. A cultura pode abrir caminho para conquistas crescentes; ela alavanca a espécie rumo a uma inteligência cada vez maior.

O autor:
CAREL VAN SCHAIK é diretor do Instituto Antropológico e do Museu da Universidade de Zurich, na Suíça. Nascido na Holanda, ele obteve seu doutorado na Universidade de Utrecht, em 1985. Depois de um pós-doutorado na Universidade Princeton e outro curto período em Utrecht, foi para a Universidade Duke, onde lecionou antropologia biológica até retornar à Europa, em 2004. É autor de Among orangutans: red apes and the rise of human culture (Harvard University Press, 2004).
« Última modificação: 19 de Maio de 2006, 00:34:48 por HSette »
"Eu sei que o Homem Invisível está aqui!"
"Por quê?"
"Porque não estou vendo ele!"

Chaves

Offline v3n0w

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #210 Online: 19 de Maio de 2006, 03:20:04 »
v3n0w, pare de achar que está com a razão universal e absoluta e leia novamente a mensagem do Dantas.

Não li o tópico inteiro realmente, li as duas últimas páginas e reitero o que o Dantas disse: Você está abusando de falácias de autoridade.

E panelinha? Putz. Passamos da idade de concordar só porque somos "amiguinhos". Aliás, pesquise no fórum e perceba que a opinião quase unânime sobre testes de QI sempre foi essa.

Blz, vo fica sussegado aqui.  Mas nao vo aceitar que uma menina fique sem mais nem menos acusando certas publicaçoes de invalidas.  A opiniao unânime aqui sempre foi igual a defendida pelas mulheres? Estou postando diversos estudos para reforçar minha opiniao, que como voce pode ver é quase que um consenso na comunidade cientifica, tanto que seria dificil achar algum texto que diga o contrario, sao encontrados apenas alguns textos expondo duvidas, mas nunca provando o contrario.

« Última modificação: 19 de Maio de 2006, 03:32:04 por v3n0w »

Offline v3n0w

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #211 Online: 19 de Maio de 2006, 03:24:20 »
Esse texto pode ser interessante para o debate:

Scientific American Brasil:

Por que alguns animais são tão inteligentes?
http://www2.uol.com.br/sciam/conteudo/materia/materia_96.html


Resumo:
O uso de ferramentas é generalizado em um pântano de Sumatra. Ninguém jamais havia observado o uso sistemático de ferramentas entre orangotangos selvagens.
A descoberta surpreendente sugere a resolução de um antigo enigma: por que alguns animais são tão inteligentes?
O autor propõe que a cultura seja a chave. Primatologistas definem cultura como a capacidade de aprender - por observação - habilidades desenvolvidas por outros. A cultura pode abrir caminho para conquistas crescentes; ela alavanca a espécie rumo a uma inteligência cada vez maior.

O autor:
CAREL VAN SCHAIK é diretor do Instituto Antropológico e do Museu da Universidade de Zurich, na Suíça. Nascido na Holanda, ele obteve seu doutorado na Universidade de Utrecht, em 1985. Depois de um pós-doutorado na Universidade Princeton e outro curto período em Utrecht, foi para a Universidade Duke, onde lecionou antropologia biológica até retornar à Europa, em 2004. É autor de Among orangutans: red apes and the rise of human culture (Harvard University Press, 2004).

É, realmente é muito interessante a inteligencia dos animais. O macacos se vivos por muitos anos provavelmente se tornariam oque somos hoje.

"Raízes da Inteligência
Nossas análises de orangotangos sugerem que a cultura - aprendizado social de habilidades especiais - não só promove a inteligência como favorece a evolução de uma inteligência cada vez maior na população com o passar do tempo. Diferentes espécies variam muito nos mecanismos que permitem a seus indivíduos aprender uns com os outros, mas experimentos formais confirmam a forte impressão que se tem com a observação de grandes primatas na Natureza: eles são capazes de aprender ao observar o que os outros fazem. "

Essa parte poderia, tambem explicar o fato da media do QI nosso, ser maior doque de paises bem pobres como a maioria dos paises da africa. Em geral nossas atividades necessitam muito mais raciocinio doque as deles.

E é bem legal o textinho...
« Última modificação: 19 de Maio de 2006, 03:49:53 por v3n0w »

Offline v3n0w

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #212 Online: 19 de Maio de 2006, 03:30:09 »
Tem uma edição especial da revsita "Viver, mente e cérebro" que trata da Inteligência. Um dos artigos questiona os testes de QI. Outro trata de diversos tipos de inteligência, ou competências intelectuais do homem.

Em relação ao estudo de gêmeos e adotados, parece, sim, haver uma relação semelhanto ao que o V3now está comentando. Enquanto criança, os testes de QI são semelhantes aos dos pais adotivos e depois da adolescência, os resultados se assemelham aos dos pais biológicos. A explicação mais plausível é a de que durante a formação da criança, ela aceita tudo o que os pais pensam como verdade, formando uma maneira de pensar muito semelhante ao dos pais adotivos. A adolescência, entretanto, é marcada pelo rompimento destes valores. A criança passa a pensar mais por si próprio e é aí que se sobressaem as características efetivamente herdadas.

No entanto, a herdabilidade para a inteligência varia conforme muitos casos, alguns socioeconômicos, alguns relacionados até mesmo com o valor do QI.

Um trabalho de meta-análise foi publicado há não muito tempo:

Citar
IQ heritability, the portion of a population's IQ variability attributable to the effects of genes, has been investigated for nearly a century, yet it remains controversial. Covariance between relatives may be due not only to genes, but also to shared environments, and most previous models have assumed different degrees of similarity induced by environments specific to twins, to non-twin siblings (henceforth siblings), and to parents and offspring. We now evaluate an alternative model that replaces these three environments by two maternal womb environments, one for twins and another for siblings, along with a common home environment. Meta-analysis of 212 previous studies shows that our 'maternal-effects' model fits the data better than the 'family-environments' model. Maternal effects, often assumed to be negligible, account for 20% of covariance between twins and 5% between siblings, and the effects of genes are correspondingly reduced, with two measures of heritability being less than 50%. The shared maternal environment may explain the striking correlation between the IQs of twins, especially those of adult twins that were reared apart. IQ heritability increases during early childhood, but whether it stabilizes thereafter remains unclear. A recent study of octogenarians, for instance, suggests that IQ heritability either remains constant through adolescence and adulthood, or continues to increase with age. Although the latter hypothesis has recently been endorsed, it gathers only modest statistical support in our analysis when compared to the maternal-effects hypothesis. Our analysis suggests that it will be important to understand the basis for these maternal effects if ways in which IQ might be increased are to be identified.

The heritability of IQ.

É a herdabilidade nao se da muito *significante segundo a pesquisa que eu postei, que segundo o autor depende de uma "loteria" genetica.

Apesar disso ele deixa claro que um filho de pai com Qi alto tem mais chances de ter um Qi alto, doque um filho de pai com Qi baixo.
« Última modificação: 19 de Maio de 2006, 14:55:58 por v3n0w »

Offline Guinevere

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #213 Online: 19 de Maio de 2006, 08:15:51 »
Mas nao vo aceitar que uma menina fique sem mais nem menos acusando certas publicaçoes de invalidas.
Estão vendo? Se fosse um homem ele aceitaria.

Proponho a expulsão usuário v3n0w por misoginia e agressão verbal a todo o sexo feminino em vários pontos deste tópico.

Offline LIAN

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #214 Online: 19 de Maio de 2006, 10:26:57 »
Os artigos que você citou não endossam que o Q.I é hereditário!

Não contradisse Dawkins, apenas expliquei a frase que você citou, que parece que você não entendeu!

Citar
Em relação ao estudo de gêmeos e adotados, parece, sim, haver uma relação semelhanto ao que o V3now está comentando. Enquanto criança, os testes de QI são semelhantes aos dos pais adotivos e depois da adolescência, os resultados se assemelham aos dos pais biológicos. A explicação mais plausível é a de que durante a formação da criança, ela aceita tudo o que os pais pensam como verdade, formando uma maneira de pensar muito semelhante ao dos pais adotivos. A adolescência, entretanto, é marcada pelo rompimento destes valores. A criança passa a pensar mais por si próprio e é aí que se sobressaem as características efetivamente herdadas.

De fato crianças aceitam e vêem o mundo como seus pais que as cria. Nas aulas de bioestatística percebi uma coisa, até entre os pesquisadores que só trabalham com herdabilidade é complicado definir o que é herdado e o que é influência ambiental. Até mesmo a disponibilidade ou falta de um certo nutriente durante o desenvolvimento embrionário pode afetar esse resultado. Como já discutimos em outros tópicos, algumas vezes as variáveis envolvidas numa causa são tantas que fazer uma correlação entre duas apenas gera resultados imprecisos ou com pseudo-relações.

Quando a Superinteressante: Quem trabalha com ciências ou gosta do assunto sabe que a revista é marcada por defender pseudociências e ser escrita por jornalistas científicos, que muitas vezes cometem erros crassos. Por isso, quando citar uma revista de divulgação, cite SciAm ou Ciência Hoje, que são escritas por profissionais!

Concluindo, a validade do teste de Q.I, assim como sua herdabilidade (entramos num outro problema, a validade de uma hipótese) não são consenso entre os psiquiatras, neurologistas ou etolólogos, logo, aceitá-lo como verdade absoluta é tão cético quando defender a funcionalidade de algumas terapias alternativas, como a acupuntura, por exemplo!
"Não consigo me convencer de que um Deus caridoso e onipotente teria propositalmente criado vespas parasitas com a intenção expressa de alimentá-las dentro de corpos vivos de lagartas." Charles Darwin

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #215 Online: 19 de Maio de 2006, 13:42:49 »
se o QI é fortemente hereditário, e inato, como explicar o efeito Flynn, o aumento observado no QI de praticamente todas as pessoas ao redor do mundo, ao passar de pouco tempo (como de uma geração a outra)? (isso faz com que os testes de QI tenham que ser constantemente refeitos para que a média da população fique em 100)

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #216 Online: 19 de Maio de 2006, 13:45:18 »
É a herdabilidade nao se da muito significando segundo a pesquisa que eu postei, que segundo o autor depende de uma "loteria" genetica.

Apesar disso ele deixa claro que um filho de pai com Qi alto tem mais chances de ter um Qi alto, doque um filho de pai com Qi baixo.
O que ainda não significa que QI seja inato ou fortemente biologicamente herdado, o ambiente produzido por pais com QI alto para seus filhos com QI alto vai contribuir com o desenvolvimento do QI dos filhos também.

Offline Nina

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #217 Online: 19 de Maio de 2006, 13:56:08 »
Gente, tô quase movendo este tópico pra área de Piadas.....


 :histeria:
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline v3n0w

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #218 Online: 19 de Maio de 2006, 14:37:49 »
Os artigos que você citou não endossam que o Q.I é hereditário!

Não contradisse Dawkins, apenas expliquei a frase que você citou, que parece que você não entendeu!

Citar
Em relação ao estudo de gêmeos e adotados, parece, sim, haver uma relação semelhanto ao que o V3now está comentando. Enquanto criança, os testes de QI são semelhantes aos dos pais adotivos e depois da adolescência, os resultados se assemelham aos dos pais biológicos. A explicação mais plausível é a de que durante a formação da criança, ela aceita tudo o que os pais pensam como verdade, formando uma maneira de pensar muito semelhante ao dos pais adotivos. A adolescência, entretanto, é marcada pelo rompimento destes valores. A criança passa a pensar mais por si próprio e é aí que se sobressaem as características efetivamente herdadas.

De fato crianças aceitam e vêem o mundo como seus pais que as cria. Nas aulas de bioestatística percebi uma coisa, até entre os pesquisadores que só trabalham com herdabilidade é complicado definir o que é herdado e o que é influência ambiental. Até mesmo a disponibilidade ou falta de um certo nutriente durante o desenvolvimento embrionário pode afetar esse resultado. Como já discutimos em outros tópicos, algumas vezes as variáveis envolvidas numa causa são tantas que fazer uma correlação entre duas apenas gera resultados imprecisos ou com pseudo-relações.

Quando a Superinteressante: Quem trabalha com ciências ou gosta do assunto sabe que a revista é marcada por defender pseudociências e ser escrita por jornalistas científicos, que muitas vezes cometem erros crassos. Por isso, quando citar uma revista de divulgação, cite SciAm ou Ciência Hoje, que são escritas por profissionais!

Concluindo, a validade do teste de Q.I, assim como sua herdabilidade (entramos num outro problema, a validade de uma hipótese) não são consenso entre os psiquiatras, neurologistas ou etolólogos, logo, aceitá-lo como verdade absoluta é tão cético quando defender a funcionalidade de algumas terapias alternativas, como a acupuntura, por exemplo!

Parace que eu to discutindo com criança, nao é possivel. Se dawkins disse que a inteligencia provem da genetica e se voce diz que ela é aprendida, vc esta contradizendo ele.

"revista é marcada por defender pseudociências" MENTIRA

"que são escritas por profissionais!" Professor da usp é oque ???

"não são consenso entre os psiquiatras, neurologistas ou etolólogos" No maximo os 10% politicamente corretos descordam.

Offline v3n0w

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #219 Online: 19 de Maio de 2006, 14:38:35 »
Mas nao vo aceitar que uma menina fique sem mais nem menos acusando certas publicaçoes de invalidas.
Estão vendo? Se fosse um homem ele aceitaria.

Proponho a expulsão usuário v3n0w por misoginia e agressão verbal a todo o sexo feminino em vários pontos deste tópico.

Relaxa ai querida ;)

Offline v3n0w

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #220 Online: 19 de Maio de 2006, 14:40:16 »
É a herdabilidade nao se da muito significando segundo a pesquisa que eu postei, que segundo o autor depende de uma "loteria" genetica.

Apesar disso ele deixa claro que um filho de pai com Qi alto tem mais chances de ter um Qi alto, doque um filho de pai com Qi baixo.
O que ainda não significa que QI seja inato ou fortemente biologicamente herdado, o ambiente produzido por pais com QI alto para seus filhos com QI alto vai contribuir com o desenvolvimento do QI dos filhos também.

Partindo do presuposto de que ele é na maior parte inato, nao.

Offline v3n0w

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #221 Online: 19 de Maio de 2006, 14:41:58 »
se o QI é fortemente hereditário, e inato, como explicar o efeito Flynn, o aumento observado no QI de praticamente todas as pessoas ao redor do mundo, ao passar de pouco tempo (como de uma geração a outra)? (isso faz com que os testes de QI tenham que ser constantemente refeitos para que a média da população fique em 100)


Fortemente hereditario ele nao é mesmo, agora dizer que ele é inato nada tem haver com isso...

Offline LIAN

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #222 Online: 22 de Maio de 2006, 12:06:54 »
Gente, tô quase movendo este tópico pra área de Piadas.....


 :histeria:

Acho que seria uma boa!:D
"Não consigo me convencer de que um Deus caridoso e onipotente teria propositalmente criado vespas parasitas com a intenção expressa de alimentá-las dentro de corpos vivos de lagartas." Charles Darwin

Offline Nina

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #223 Online: 23 de Maio de 2006, 00:52:07 »
Então quer dizer que Superinteressante é revista científica? Escrita por "pelo menos professores federais"?

Engraçado... quando eu estava no segundo ano de faculdade um "jornalista da Super me contatou para que eu desse consultoria para um artigo que ele estava escrevendo sobre aves. Aí perguntei mais sobre o jornalista, credenciais, etc. Ele era um aluno de segundo grau, que já tinha escrito várias notícias para a revista como "free lancer".

Quem acha que Super é revista séria parou nos anos 80.

:histeria:
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline v3n0w

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #224 Online: 23 de Maio de 2006, 01:10:14 »
Então quer dizer que Superinteressante é revista científica? Escrita por "pelo menos professores federais"?

Engraçado... quando eu estava no segundo ano de faculdade um "jornalista da Super me contatou para que eu desse consultoria para um artigo que ele estava escrevendo sobre aves. Aí perguntei mais sobre o jornalista, credenciais, etc. Ele era um aluno de segundo grau, que já tinha escrito várias notícias para a revista como "free lancer".

Quem acha que Super é revista séria parou nos anos 80.

:histeria:

Cabe a voce o onus da prova. Porque para mim isso ai é falta de carater.

E argumento eu já vi que voce nao tem mesmo, só sabe fazer posts usando a sua arogancia.
« Última modificação: 23 de Maio de 2006, 01:11:51 por v3n0w »

 

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