Teste de QI normalmente nao se da com numeros, e sim com logica pura.
Não existe tal coisa como "lógica pura", desprovida de linguagem.
E me lembro de ao menos um teste de QI em que uma das questões era de avaliar quantos cubos haveria em uma pilha. Essa questão também é interessante, pois nada me diz que o seu raciocínio não pode ser aprendido, a menos que a pessoa tenha alguma deficiência mais grave. Era algo como uma pilha de cubos, e devia se avaliar quantos cubos há na pilha. Um tipo de análise que imagino ser um erro possível, seria considerar apenas os cubos da superfície, e esquecer dos que fazem o volume, os que estão embaixo dos cubos mais altos. Bastaria que alguém explicasse isso para uma pessoa, para que essa outra então da próxima vez levasse isso em consideração em outra questão parecida.
Não é algo impossível de se aprender
Uma das pesquisas que eu postei se refere a pessoa de uma tribo, que mesmo sem escolaridade tirou 170 no teste de QI, ai podemos notar que se uma pessoa sem estudo pode tirar 170, o fator genetico essa altamente relacionado ao QI.
Bem, como eu disse, aquele cara não era "sem escolaridade", ele fez faculdade nos EUA, parece que está envolvido com ciências de computação hoje em dia.
Temos ver que uma conta matematica é a mesma coisa que fazer analogias, usando formulas ou nao, ou seja, nao tem como diferenciar matematica de uma serie de outras coisas, como por exemplo ter o gene especifico para matematica, isso nao faz sentido.
Eu não disse que haveria um gene específico "para matemática", mas um gene que influenciasse na capacidade matemática. E diversos genes para cada capacidade específica. Aparentemente o nosso cérebro é bastante específico, por mais estranho que pareça. PEssoas com algumas leões cerebrais, por exemplo, perdem habilidades como de reconhecer rostos apenas, não apenas de saber quem é quem, mas de reconhecer um padrão gráfico simples como "

" como sendo um rosto. Essa pessoa, perguntada o que era esse desenho, chutou que fosse uma maçâ. Há també casos de pessoas que não entendem onde começam e acabam os objetos, é como se fosse tudo misturado. Pessoas com síndrome de Down, e de Williams, fazendo um mesmo exercício apresentam resultados diferentes. O exercício é simplesmente, reproduzir uma coisa que estão vendo, a coisa em questão sendo uma palavra, em que cada letra, e formada por várias repetições da mesma letra, assim:
EEEEEEEEE
EE
EE
EEEEE
EE
EE
EEEEEEEEE
Para uma letra "E". Bem, as pessoas com essas duas síndromes diferem na reprodução de palavras escritas assim em um padrão que é o seguinte: os de uma síndrome, simplesmente escrevem as palavras grandes, sem no entanto perceber que cada letra é formada pela própria letra várias vezes; os da outra síndrome, simplesmente reproduzem um mar de letras embaralhadas, as mesmas letras, mas sem formar uma palavra com elas, num padrão maior.
Isso deve ilustrar como as capacidades cognitivas humanas são complexas, as coisas não acabam aí, ainda tem toda aquela coisa de especializações dos hemisférios também. Não se teria simplesmente uma série de alelos simples para o QI - bem, se essa for a proposta, de um gene-proteína do QI, que os tragam mesmo assim, e que se explique que proteínas fazem e como afetam o QI do mesmo modo - mas diversos alelos resposáveis por coisas mais segmentadas, ainda que muitos eventualmente afetando mais de uma coisa ao mesmo tempo.
Nao faz sentido essa afirmaçao sua das diferentes questoes, como eu já disse anteriormente o teste de QI foi bolado e reformulado a muito tempo, e é usado em larga escala, as questoes seriam equivalentes. E sao muito bem formuladas com base em muita pesquisa.
Diferentes questões, segundo muitos, são respectivas a diversas capacidades mais ou menos independentes. Por exemplo, uma pessoa pode ser muito verbalmente articulada, mas não conseguir visualizar facilmente como se rotacionaria um objeto tridimensional. Elas não são todas equivalentes, inteligência espacial e verbal são distintas.
O teste de QI foi formulado há muito tempo, mas o meu ponto é que o efeito Flynn exige que sua média, a pontuação 100, seja ajustada a cada geração. Ou seja, para padrões de décadas atrás, pessoas medíocres de hoje, seriam gênios.
Não estou negando toda e qualquer utildade do teste de QI. Dizer que eles foram formulados com muita pesquisa e etc, não significa que o QI seja rigidamente determinado dentro de uma margem estreita, a utilização dele foi no seu início para detectar as crianças com maiores dificuldades de aprendizado, para que pudessem receber algum ensino especial. Para esse tipo de coisa, para simplesmente dar um resultado de QI, e averiguar que alguém tem o QI bem baixo, para isso serve, mas nada tem a ver com o QI ser inato.
Quanto ao efeito Flynn eu lhe digo que as coisas evoluem de uma forma ou outra, mas sempre biologicamente. E faria muito menos sentido dizer que ele é cultural.
Não, as coisas não evoluem sempre biologicamente. Um brasileiro pode aprender mandarim sem precisar de engenharia genética, mesmo se não for criado na China ou aprender esse idioma desde pequeno. E aprender o idioma desde pequeno é muito mais efetivo do que qualquer transgenia que se fizesse como tentativa, aliás, mesmo um chinês criado aqui, não falaria mandarim a menos que fosse ensinado.