Autor Tópico: Homem × Mulher: O tópico  (Lida 64834 vezes)

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Offline v3n0w

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #275 Online: 25 de Maio de 2006, 17:00:30 »
Pra nao falar q eu to mentindo... E lembrem-se que nao foi a veja que fez a pesquisa hein, portanto se for criticar critique quem fez a pesquisa e nao a veja.

"Eles vão ficar impossíveis: Estudo divulgado na Inglaterra mostra que o QI dos homens é, em média, 5  pontos mais alto que o das mulheres

Revista Veja, Edição 1920 . 31 de agosto de 2005

Mulheres empenhadas em provar que estão em pé de igualdade com os homens, se não um pouquinho à frente deles, tremei: uma pesquisa que acaba de ser divulgada na Inglaterra conclui que eles, além de mais fortes, mais teimosos e mais insensíveis, são mais inteligentes do que elas. A afirmação, de arrepiar corações politicamente corretos, tem por base o trabalho realizado por dois professores de psicologia, Paul Irwing e Richard Lynn, que analisaram 24.000 testes de QI de estudantes universitários em vários países e 57 estudos a eles relacionados. Ao fim da investigação, cujos detalhes planejam publicar em novembro no British Journal of Psychology, Irwing e Lynn concluíram que o QI dos homens é, em média, 5 pontos mais alto que o das mulheres. "E 5 pontos não é uma diferença que possa ser descartada como algo sem importância", afirma Irwing, atiçando com lenha de altíssima combustão o sempre incendiário debate sobre as planetárias diferenças entre elas, as venusianas, e eles, os marcianos.

Professor de psicologia organizacional da Universidade de Manchester, Irwing é justamente a voz que deu respaldo acadêmico à pesquisa - até com explícito constrangimento. "Pode parecer esquisito, mas eu me considero um feminista", declarou. "Por motivos pessoais, gostaria de acreditar que homens e mulheres são iguais, e de modo geral eles são, mesmo. Mas, ao longo da pesquisa, as evidências a favor de fatores biológicos foram ficando cada vez mais fortes." Lynn, ao contrário, não teve problema algum de consciência para divulgar o que vê como comprovação científica de teses que advoga há tempos. Professor emérito da Universidade de Ulster, na Irlanda do Norte, ele já havia divulgado estudos próprios, menos amplos, afirmando que homens são mais inteligentes que mulheres. "Estou acostumado com a polêmica. Sei que logo as feministas vão começar a me mandar uma enxurrada de e-mails, mas não me importo", declarou a VEJA o professor Lynn, que é casado com uma mulher compreensiva: "Ela aceita o resultado da pesquisa. Só faz questão de destacar que a inteligência emocional feminina é superior à do homem". Em estudos anteriores, Lynn já sustentou também que brancos são mais inteligentes que negros, que a propensão ao crime é herança genética e que a prosperidade de cada país está relacionada ao QI de sua população. Em suas palavras: "A inteligência de cada raça segue um padrão mundial. As pessoas mais bem-sucedidas são, em primeiro lugar, brancos e amarelos, depois vêm os mulatos, os negros e, por último, os índios". Com tal currículo, a co-assinatura de Irwing na pesquisa agora divulgada foi essencial para sua aceitação. "Para ser sincero, não tenho muita certeza de ter agido certo. Mas achei desonesto não divulgar os resultados", justifica.

A pesquisa mostra que, até os 14 anos, não há diferença no nível de QI de meninos e meninas. A partir daí, porém, os 5 pontos aparecem e se mantêm ou até aumentam - quanto maior o QI, mais a mulher fica longe do homem (veja quadro). No caso máximo estudado, de QI 150 - um patamar de gênios -, a proporção foi de 5,5 homens para uma mulher. Segundo Irwing, "as diferenças nesse nível podem explicar, pelo menos em parte, por que um número muito maior de homens ganha Prêmio Nobel ou se torna grande mestre de xadrez". Quando homens e mulheres de igual QI são postos diante do mesmo desafio, porém, elas se saem melhor - no mesmo dia da divulgação da pesquisa, foram anunciados os resultados dos exames finais nacionais para alunos do curso secundário na Inglaterra; as meninas, como sempre, saíram-se muito melhor que os meninos. Por quê? "Possivelmente porque as mulheres são mais empenhadas e mais bem preparadas para suportar períodos de trabalho duro", diz o pesquisador. Já a vantagem dos homens em matéria de QI "beneficia o desempenho em tarefas de alta complexidade, como questões difíceis de matemática, engenharia e física".

Colegas de Irwing e Lynn não descartam os resultados da pesquisa, mas advertem que devem ser avaliados dentro de um quadro mais geral. "O mais importante é ter em mente que diversos testes são utilizados para medir inteligência. Alguns favorecem os homens, outros as mulheres", diz Melissa Hines, professora de psicologia da City University de Londres. O neurologista Luiz Celso Vilanova, professor adjunto da Universidade Federal de São Paulo, acredita que só será possível avaliar com mais critério a pesquisa inglesa quando se souber a metodologia usada, a forma de seleção dos entrevistados e como os testes foram aplicados. "O funcionamento dos hemisférios cerebrais é diferente entre homens e mulheres. O homem vai de pedaço em pedaço até chegar ao todo; a mulher consegue apreender o todo sem analisar pedaço por pedaço. E sabe-se que o cérebro masculino é 10% maior e mais pesado que o feminino", diz. Por sua vez, o psiquiatra Luiz Cuschnir, supervisor do serviço de psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, observa que "os testes de QI muitas vezes não abrangem todas as questões ligadas à inteligência, como a questão emocional". Segundo Cuschnir, "se um homem tiver QI elevadíssimo e um lado emocional conturbado, a aplicabilidade da inteligência fica comprometida".

Uma apreciação mais elaborada da pesquisa e seus resultados só será possível quando ela for publicada, dentro de três meses. Com ou sem restrições, porém, permanece a constatação de que, comparados em larga escala, o QI dos homens é, em média, mais alto que o das mulheres - embora essas, frente a frente com machos de QI semelhante, se saiam melhor. Entre todos os peitos masculinos que se inflarão de orgulho perante as conclusões da pesquisa, deve-se destacar o do reitor de Harvard, Larry Summers, para quem as palavras de Irwing e Lynn soam praticamente como um desagravo. Em janeiro passado, num malfadado discurso com o qual pretendia combater a discriminação das mulheres na área acadêmica, Summers acabou dizendo, de forma convoluta mas suficientemente clara para armar um escarcéu, que as mulheres não nasceram para as ciências exatas. "No caso específico da ciência e da engenharia, existem questões de aptidão inatas", proclamou - e o céu caiu sobre sua cabeça. Agora, os professores Irwing e Lynn vêm confirmar, com números e tabelas, que ciência exata é, mesmo, coisa de homem.

  Eles no topo

O estudo mostra que, quanto mais alto o QI, maior a predominância de homens. Exemplos de proporção:

QI 125 (nível dos primeiros da classe)

2 homens para 1 mulher

QI 130 (nível dos primeiros entre os primeiros)

3 homens para 1 mulher

QI 150 (nível de genialidade)

5,5 homens para 1 mulher"

Offline L. Duran

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #276 Online: 25 de Maio de 2006, 17:04:08 »
Aqui um artigo sobre o assunto com as devidas referências.

http://www.cerebromente.org.br/n11/mente/eisntein/cerebro-homens-p.html
"O mundo necessita de todos os tipos de mente trabalhando juntas." - Temple Grandin

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Offline v3n0w

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #277 Online: 25 de Maio de 2006, 17:10:07 »
Aqui um artigo sobre o assunto com as devidas referências.

http://www.cerebromente.org.br/n11/mente/eisntein/cerebro-homens-p.html

Muito bom, e quero deixar claro que nao acho o homem melhor que a mulher, mas acho sim que ele seja superior em raciocinio logico, que é oque este, como todos textos a respeito dizem.

Offline L. Duran

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #278 Online: 25 de Maio de 2006, 17:17:16 »
Muito bom, e quero deixar claro que nao acho o homem melhor que a mulher, mas acho sim que ele seja superior em raciocinio logico, que é oque este, como todos textos a respeito dizem.

Em média. O que não impede que haja pessoas fora da curva. Ou que alguns outros fatores influenciem essa "predisposição" genética
E  olhando as estatísticas veremos que os números não são tão distantes.

Mais um, no mínimo melhor que a Veja...
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=26619


« Última modificação: 25 de Maio de 2006, 17:42:09 por L. Duran »
"O mundo necessita de todos os tipos de mente trabalhando juntas." - Temple Grandin

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Offline v3n0w

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #279 Online: 25 de Maio de 2006, 17:38:09 »
Muito bom, e quero deixar claro que nao acho o homem melhor que a mulher, mas acho sim que ele seja superior em raciocinio logico, que é oque este, como todos textos a respeito dizem.

Em média. O que não impede que haja pessoas fora da curva. Ou que alguns outros fatores influenciem essa "predisposição" genética
E  olhando as estatísticas veremos que os números não são tão distantes.

Mais um, no mínimo melhor que a Veja...
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=26619

http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=26619


Sim,  tambem deixei claro que era em media. Sem duvidas que podemos ter ótimas engenheiras. Mas que essa diferença existe claramente ela existe, e como eu tenho dito, nao tem fundamento questiona-la.

rizk

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #280 Online: 25 de Maio de 2006, 18:08:39 »
E o fato de esta diferenca biologica existir significa que tenhamos de dar continuidade a ela na sociedade, ou que tenhamos que tentar anula-la, ou alguma outra coissa?

Porque esse eh o foco do debate, caso vcs tenham esquecido.

Offline LIAN

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #281 Online: 25 de Maio de 2006, 18:49:36 »
Ok, existem diferenças entre os cérebros masculinos e femininos, e até hoje, o raciocínio lógico  masculino parece ser melhor, assim como a capacidade feminina com a lingüagem!

Mas isso é muito diferente de dizer que testes de Q.I inferem inteligência; não podemos adquirir raciocínio lógico ao longo da vida, portanto ele é inato, e mais, ele é hereditário! Essas afirmações, além de não concordar, por serem infundadas, são incoerentes com o que conhecemos sobre genética e sobre os avanços atuais sobre a capacidade dos neurônios aprenderem!
"Não consigo me convencer de que um Deus caridoso e onipotente teria propositalmente criado vespas parasitas com a intenção expressa de alimentá-las dentro de corpos vivos de lagartas." Charles Darwin

Offline L. Duran

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #282 Online: 25 de Maio de 2006, 20:30:44 »
Acho que o que a PsychoCandy disse conclui o assunto do tópico, mas algumas coisas me chamaram a atenção na reportagem da Veja:

Uma apreciação mais elaborada da pesquisa e seus resultados só será possível quando ela for publicada, dentro de três meses.

Foi publicada? A metodologia adotada estava correta? Há refutações?

Com ou sem restrições, porém, permanece a constatação de que, comparados em larga escala, o QI dos homens é, em média, mais alto que o das mulheres - embora essas, frente a frente com machos de QI semelhante, se saiam melhor.

Ou seja, quando o QI é igual as mulheres são "mais inteligentes". Essa ressalva não corrobora a afirmação de que QI é indicador de inteligência.

Entre todos os peitos masculinos que se inflarão de orgulho perante as conclusões da pesquisa, deve-se destacar o do reitor de Harvard, Larry Summers, para quem as palavras de Irwing e Lynn soam praticamente como um desagravo. Em janeiro passado, num malfadado discurso com o qual pretendia combater a discriminação das mulheres na área acadêmica, Summers acabou dizendo, de forma convoluta mas suficientemente clara para armar um escarcéu, que as mulheres não nasceram para as ciências exatas. "No caso específico da ciência e da engenharia, existem questões de aptidão inatas", proclamou - e o céu caiu sobre sua cabeça. Agora, os professores Irwing e Lynn vêm confirmar, com números e tabelas, que ciência exata é, mesmo, coisa de homem.

Outra coisa: "questões de aptidão inatas" parece-me bem diferente de dizer que "que as mulheres não nasceram para as ciências exatas."
Extrapolação jornalística sensacionalista!
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Offline v3n0w

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #283 Online: 25 de Maio de 2006, 20:56:15 »
Ok, existem diferenças entre os cérebros masculinos e femininos, e até hoje, o raciocínio lógico  masculino parece ser melhor, assim como a capacidade feminina com a lingüagem!

Mas isso é muito diferente de dizer que testes de Q.I inferem inteligência; não podemos adquirir raciocínio lógico ao longo da vida, portanto ele é inato, e mais, ele é hereditário! Essas afirmações, além de não concordar, por serem infundadas, são incoerentes com o que conhecemos sobre genética e sobre os avanços atuais sobre a capacidade dos neurônios aprenderem!

"Mas isso é muito diferente de dizer que testes de Q.I inferem inteligência" Isso é relativo, mas digamos que é mentira.

"não podemos adquirir raciocínio lógico ao longo da vida" Sim, um parcela minina dela. O resto todo é inato. A parte inata varia de 80% a 90%.

"ele é hereditário!" Ele tem um parcela de hereditariedade.


Essas questoes que vc insiste em refutar sao tao triviais que é dificil de algum autor comentar, normalmente eles já usam como presuposto.

Offline L. Duran

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #284 Online: 25 de Maio de 2006, 21:49:28 »
Essas questoes que vc insiste em refutar sao tao triviais que é dificil de algum autor comentar, normalmente eles já usam como presuposto.

Mas tem gente que não usa como pressuposto e ainda faz pesquisa.

Veja o que se vê em uma pesquisa rápida no Google:

Veja esse em que a aplicação de métodos diferentes de ensino aumentaram o QI de crianças: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-294X2000000100009&script=sci_arttext


Ou esse em que mostra que não há relação entre QI e aquisição de leitura
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722002000200004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

E esse que mostra que o fumo diminui o QI: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u13844.shtml

[]´s
« Última modificação: 25 de Maio de 2006, 21:53:02 por L. Duran »
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Offline v3n0w

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #285 Online: 25 de Maio de 2006, 22:05:49 »
Essas questoes que vc insiste em refutar sao tao triviais que é dificil de algum autor comentar, normalmente eles já usam como presuposto.

Mas tem gente que não usa como pressuposto e ainda faz pesquisa.

Veja o que se vê em uma pesquisa rápida no Google:

Veja esse em que a aplicação de métodos diferentes de ensino aumentaram o QI de crianças: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-294X2000000100009&script=sci_arttext


Ou esse em que mostra que não há relação entre QI e aquisição de leitura
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722002000200004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

E esse que mostra que o fumo diminui o QI: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u13844.shtml

[]´s

Claro...  Eu fumo e bebo... to enrolado :)

Alias eu achei essas pesquisas meio irelevantes... Avaliar criança é mto complicado pq ela esta em forte faze de desenvolvimento....

Offline L. Duran

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #286 Online: 25 de Maio de 2006, 22:12:10 »
Alias eu achei essas pesquisas meio irelevantes...

Por que?

Avaliar criança é mto complicado pq ela esta em forte faze de desenvolvimento....

Ué? Mas o desenvolvimento não influencia em nada!
A inteligência é inata e hereditária... :roll:
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Offline v3n0w

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #287 Online: 25 de Maio de 2006, 22:51:01 »
Alias eu achei essas pesquisas meio irelevantes...

Por que?

Avaliar criança é mto complicado pq ela esta em forte faze de desenvolvimento....

Ué? Mas o desenvolvimento não influencia em nada!
A inteligência é inata e hereditária... :roll:

Bah blz.... boa pesquisa.

O desenvolvimento nao influencia em nada? Oque tem haver com o QI ser inato? Essa questao já foi abordada aqui.

Voce nasce grande? seu tamanho é determinado geneticamente? .......
« Última modificação: 25 de Maio de 2006, 22:58:04 por v3n0w »

Offline L. Duran

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #288 Online: 25 de Maio de 2006, 23:05:00 »
Bah blz.... boa pesquisa.

São irrelevantes ou são boas?

O desenvolvimente nao influencia em nada? Oque tem haver com o QI ser inato? Essa questao já foi abordada aqui.

Você é que disse que o desenvolvimento não influencia. Que o QI é inato. Que não aprendemos raciocínio lógico...

Voce nasce grande? seu tamanho é determinado geneticamente? .......

Não totalmente. O ambiente pode influenciá-lo para mais ou menos. Como o cérebro.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #289 Online: 26 de Maio de 2006, 10:27:56 »
voltando ao "off-topic original", o que determinaria o QI como inato, ao mesmo tempo em que se defende que isso não é fortemente genético?

O que estaria, desde o momento em que a pessoa nasce, determinando o desenvolvimento futuro do cérebro, e mais especificamente, a capacidade desse cérebro em testes de QI?

Seria exatamente genetico, quando eu disse que nao era genetico? Assim como a genetica determina quase tudo, ela determina maioria do cerebro.

se o QI é fortemente hereditário, e inato, como explicar o efeito Flynn, o aumento observado no QI de praticamente todas as pessoas ao redor do mundo, ao passar de pouco tempo (como de uma geração a outra)? (isso faz com que os testes de QI tenham que ser constantemente refeitos para que a média da população fique em 100)


Fortemente hereditario ele nao é mesmo, agora dizer que ele é inato nada tem haver com isso...

...

...E NAO estou falando de genetica.

Nesses dois posts, ao menos, você sugeriu ainda que acidentalmente que o QI fosse de alguma forma inato e não genético

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #290 Online: 26 de Maio de 2006, 10:38:10 »
Fazendo algumas recapitulações:

- Nada do que foi dito até agora, nem demonstrou de alguma forma que o QI fosse inato, geneticamente ou de outra forma fortemente pré determinado, dentro dos níveis de variação normal;

- muito menos ofereceu qualquer mecanismo pelo qual os resultados nos testes de QI estejam pré-determinados de alguma forma a partir do momento em que se nasce;

E ao mesmo tempo, fica a repetir que QI é inato e é algo banal, que nem vale a pena discutir, enquanto considera arbitrariamente "irrelevantes" qualquer coisa postada dizendo o contrário, ainda que essas coisas não requeiram qualquer mecanismo inexplicado, diferentemente da suposição de QI inato.

Se isso não é fé, eu não sei o que é.


v3nOw, como seria possível refutar essa sua afirmação de que o QI é inato, se a variação que há de QI ao longo da vida você considera simplesmente "ruído" ou que é pré-determinada?

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #291 Online: 26 de Maio de 2006, 10:43:26 »
Tendo esse tipo de coisa em mente, não há como afirmar com certeza que diferenças de homens e mulheres em testes de QI reflitam diferenças biológicas na determinação do QI.

Pra finalizar por enquanto, uma citação do dicionário cético:

Citar
"IQ" stands for "intelligence quotient." A person's IQ is supposed to be a measure of that person's intelligence: the higher the IQ number, the greater the intelligence. This is inaccurate, however, since it assumes that there is only one kind of intelligence. Most people recognize that there are some people with fantastic memories, some with mathematical minds, some with musical genius, some with mechanical expertise, some with good vocabularies, some good at seeing analogies, some good at synthesizing, some at unifying, etc. Some people excel at more than one of these behaviors. It would be more accurate to speak of human intelligences than of intelligence. An IQ test, therefore, should be considered a measure of some kinds of intelligence, but not all. The most accurate claim one can make about an IQ test is that it measures IQ.

Offline v3n0w

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #292 Online: 26 de Maio de 2006, 13:48:04 »
Não totalmente. O ambiente pode influenciá-lo para mais ou menos. Como o cérebro.

Isso que eu quis dizer.  E digo mais, o cerebro é muito menos flexivel ao ambiente doque a altura.

Offline v3n0w

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #293 Online: 26 de Maio de 2006, 13:54:23 »
voltando ao "off-topic original", o que determinaria o QI como inato, ao mesmo tempo em que se defende que isso não é fortemente genético?

O que estaria, desde o momento em que a pessoa nasce, determinando o desenvolvimento futuro do cérebro, e mais especificamente, a capacidade desse cérebro em testes de QI?

Seria exatamente genetico, quando eu disse que nao era genetico? Assim como a genetica determina quase tudo, ela determina maioria do cerebro.

se o QI é fortemente hereditário, e inato, como explicar o efeito Flynn, o aumento observado no QI de praticamente todas as pessoas ao redor do mundo, ao passar de pouco tempo (como de uma geração a outra)? (isso faz com que os testes de QI tenham que ser constantemente refeitos para que a média da população fique em 100)


Fortemente hereditario ele nao é mesmo, agora dizer que ele é inato nada tem haver com isso...

...

...E NAO estou falando de genetica.

Nesses dois posts, ao menos, você sugeriu ainda que acidentalmente que o QI fosse de alguma forma inato e não genético

Bom, quanto a segunda parte, realmente, como diz a pesquisa que eu postei e que voce nao deve ter lido, ela diz que o QI é de 80/90% inato, e que a hereditariedade nao se da forte mesmo. Pelo fato de ser uma loteria genetica e ainda sim, a inteligencia seria provavelmente uma combinaçao de genes.

Bom a pesquisa ta bem clara, nao vo fica aqui defendendo ela, mas ela diz exatamente isso.


Quanto a terceira parte, eu devia ter falado aquilo porque a PsychoCandy, fica me enxendo, dizendo que se o homem é mais inteligente ele teria 1 gene a mais que a mulher.. o gene da inteligencia. Afirmaçao essa que nao tem base nenhuma né.

Offline v3n0w

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #294 Online: 26 de Maio de 2006, 13:59:25 »
Fazendo algumas recapitulações:

- Nada do que foi dito até agora, nem demonstrou de alguma forma que o QI fosse inato, geneticamente ou de outra forma fortemente pré determinado, dentro dos níveis de variação normal;

- muito menos ofereceu qualquer mecanismo pelo qual os resultados nos testes de QI estejam pré-determinados de alguma forma a partir do momento em que se nasce;

E ao mesmo tempo, fica a repetir que QI é inato e é algo banal, que nem vale a pena discutir, enquanto considera arbitrariamente "irrelevantes" qualquer coisa postada dizendo o contrário, ainda que essas coisas não requeiram qualquer mecanismo inexplicado, diferentemente da suposição de QI inato.

Se isso não é fé, eu não sei o que é.


v3nOw, como seria possível refutar essa sua afirmação de que o QI é inato, se a variação que há de QI ao longo da vida você considera simplesmente "ruído" ou que é pré-determinada?

Proximo post seu igual a esse eu vou ser banido por xingar...

E cara fala serio, vc acha q eu nao queria que o QI fosse aprendido??? Cara isso seria uma maravilha, eu iria começar a estudar o dia inteiro, e virar um einstein da vida, e ganhar muita grana, mas nao tem como... Senao todos nerds da vida seriam muito inteligentes, e nao é isso que acontece.

Já postei 20 pesquisas que dizem que o QI é INATO. Assim como foi pedido por todos.
« Última modificação: 26 de Maio de 2006, 14:12:38 por v3n0w »

Offline L. Duran

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #295 Online: 26 de Maio de 2006, 14:11:57 »
Não totalmente. O ambiente pode influenciá-lo para mais ou menos. Como o cérebro.
Isso que eu quis dizer. E digo mais, o cerebro é muito menos flexivel ao ambiente doque a altura.

Será mesmo?
E como explicar pessoas que perdem um pedaço do cérebro, perdem determinadas funções e depois de tratamentos adequados conseguem realizar essas funções novamente?
Isso não seria um indício de alta flexibilidade?

[]´s
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Re: Mulheres céticas
« Resposta #296 Online: 26 de Maio de 2006, 14:19:48 »
Não totalmente. O ambiente pode influenciá-lo para mais ou menos. Como o cérebro.
Isso que eu quis dizer. E digo mais, o cerebro é muito menos flexivel ao ambiente doque a altura.

Será mesmo?
E como explicar pessoas que perdem um pedaço do cérebro, perdem determinadas funções e depois de tratamentos adequados conseguem realizar essas funções novamente?
Isso não seria um indício de alta flexibilidade?

[]´s

Boa questao. Mas nao tenho muito conhecimento sobre o assunto para falar. Precisaria saber quais funçoes e quais partes do cerebro foram perdidas para poder opinar.

Mas como eu bem lembrei no post anterior, se o QI, fosse aprendido todos os nerds seriam Einsteins.

Ou seja, estude o dia todo, e ainda sim vc nunca vai ter um QI de 180. E isso meu amigo, é fato.

Offline L. Duran

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #297 Online: 26 de Maio de 2006, 14:46:29 »
Mas como eu bem lembrei no post anterior, se o QI, fosse aprendido todos os nerds seriam Einsteins.

Esse é um bom ponto. A questão é que mesmo sem ser aumentar o QI, se um pessoa estudar bastante pode-se se tornar um Einstein.
Ou seja, estude o dia todo, e ainda sim vc nunca vai ter um QI de 180. E isso meu amigo, é fato.

Pode ser. Mas de nada adiante ter um QI de 180 se não conseguir utilizá-lo para algo mais útil do que fazer testes de QI...
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Atheist

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #298 Online: 26 de Maio de 2006, 14:58:28 »
Ok, existem diferenças entre os cérebros masculinos e femininos, e até hoje, o raciocínio lógico masculino parece ser melhor, assim como a capacidade feminina com a lingüagem!

Mas isso é muito diferente de dizer que testes de Q.I inferem inteligência; não podemos adquirir raciocínio lógico ao longo da vida, portanto ele é inato, e mais, ele é hereditário! Essas afirmações, além de não concordar, por serem infundadas, são incoerentes com o que conhecemos sobre genética e sobre os avanços atuais sobre a capacidade dos neurônios aprenderem!

Mas você não acha que pode haver um limite? A predisposição genética pode não necessiariamente determinar quanto vai ser o QI, mas o nível máximo que ele pode atingir se e quando estimulado pelo ambiente...

Além disso, só pra não abrir outra mensagem, como mulheres e homens têm capacidades intelectuais diferentes, é inútil comparar o QI de ambos com os mesmos testes. Os testes devem ser diferentes.
« Última modificação: 26 de Maio de 2006, 15:00:44 por Atheist »

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Mulheres céticas
« Resposta #299 Online: 26 de Maio de 2006, 15:21:27 »
não acho que alguém defenda que qualquer um, estudando a qualquer hora, possa aumentar significativamente o QI.

Mas por exemplo, é bem estabelecido que a dificuldade com aquisição idiomas aumenta com a idade. Tem a ver com o desenvolvimento do cérebro. Da mesma forma, o QI - que é algo beeem vago, e descritivamente pobre, por reduzir a inteligência a um número - não é nada especial para ser algo absolutamente fixo e geneticamente determinado com essa precisão, como se fosse cor dos olhos ou tipo sangüíneo.

QI é mais ou menos como velocidade. Ou um "índice de aptidão física". Há sim, componentes genéticos influenciando nas capacidades físicas das pessoas, mas não há como dizer que há genes para conseguir correr a uma velocidade específica, dentro de uma variação normal da população em um bom estado de condicionamento físico. Dentro da variação normal da população, os genes relacionados ao condicionamento físico não vão ser tão determinantes do fenótipo quanto os genes para casos extremados - genes para anomalias físicas debilitantes, ou eventuais genes para capacidades atléticas excepcionais.

O cérebro não é algo mágico, que seja totalmente determinado pelos genes, com desenvolvimento desprezível. O cérebro pode nem desenvolver a capacidade, de outra forma "inata", de enxergar, se os olhos dos recém-nascidos forem vendados por tempo suficiente. Não tem por que com as faculdades relativas ao QI ser algo diferente. E da mesma forma que se pode apontar pesquisas que digam que de algum mecanismo ainda por ser explicado, seja o contrário, e o desenvolvimento seja pouco relevante, há quem aponte pesquisas que dizem o contrário, o que vai mais de acordo sobre o que se conhece de cérebro e desenvolvimento:

Citar
A INTELIGÊNCIA É INFLUENCIADA PELA ESCOLARIDADE?

Embora seja conhecido que a inteligência influencia a decisão de permanecer na escola, a própria permanência na escola pode aumentar o QI ou impedí-lo de decair. Cada mês adicional que o estudante fica na escola pode aumentar o seu QI acima do que seria esperado se ele tivesse evadido. Esta idéia de que a escolaridade aumenta o QI pode deixar surpreso àqueles que acreditam que a inteligência é inata. Dados têm indicado que, para cada ano de atraso escolar, as crianças experienciam uma diminuição de cinco pontos no QI. Similarmente, outros estudos têm indicado que o QI é afetado pelas férias escolares e que há um declínio sistemático nos escores de QI durante este período de recesso escolar. Cada mês que a criança passa distante da escola ela perde pontos no QI em relação ao escore medido no fim do período antes dela entrar de férias. Este declínio parece muito maior para crianças cujas férias escolares não foram academicamente orientadas.

http://www.pcarp.usp.br/acsi/anterior/729/mat15.htm

Talvez não seja possível uma pessoa com o cérebro já plenamente desenvolvido adquirir um QI significativamente mais alto, ou ao menos precise de drogas e suplementos, mas quem sabe uma metodologia de ensino diferente e nutrição adequada não possam elevar substancialmente o QI de crianças ainda em fase de desenvolvimento? O contrário parece ser possível. Seria algo mais ou menos análogo aos fisiculturistas, que, igualmente praticamente inexistem "naturalmente", mas precisam de métodos artificiais para estimular um desenvolvimento muscular maior; assim como o desenvolvimento muscular também tem seu período propício (depois que o organismo começa a produzir mais testosterona que na inffância), o desenvolvimento mental também teria o seu período de maior potencial de desenvolvimento. Com idiomas ao menos, parece ser esse o caso.

 

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