Autor Tópico: A segurança do voto na urna brasileira  (Lida 40993 vezes)

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Offline Jurubeba

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #475 Online: 14 de Novembro de 2014, 21:08:31 »
Esses proto-partidos de viés libertário-objetivista brasileiros me parecem meio que uns PCOs/PSTUs do "mundo bizarro", só "negativando" o discurso, mas mantendo o mesmo tom.
Você fala isso por conhecer o Novo ou é apenas uma ilação?

Saudações

Offline Fernando Silva

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #476 Online: 15 de Novembro de 2014, 13:25:11 »

A empresa contratada pelo TSE para fazer a apuração dos votos é venezuelana.

Citar
Este post destina-se a apresentar aos leitores uma série de fatos que estão ligados diretamente ao processo eleitoral brasileiro e se vincula ao fato de que o Tribunal Superior Eleitoral contratou os serviços de uma empresa denominada Smartmatic que opera sistemas de voto eletrônico. Essa empresa foi criada na Venezuela e, segundo as denúncias, teria o aporte financeiro do governo chavista. A Smartmatic realizou os serviços eleitorais do referendo que transformou o finado caudilho Hugo Chávez, no primeiro déspota bolivariano do continente. Naquela ocasião houve uma enxurrada de denúncias de fraude eleitoral cometida por meio do sistema eletrônico concebido pelos engenheiros venezuelanos criadores e proprietários dessa empresa.

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2014/11/general-venezuelano-revela-como.html

Citar
SMARTMATIC, uma empresa venezuelana que oculta seus donos
(...)
A Smartmatic tem uma história breve, mas controversa. A empresa foi fundada em Caracas, Venezuela, durante o final da década de 1990 pelos engenheiros Antonio Mugica e Alfredo Anzola. Eles trabalharam na periferia de Caracas prestando serviços de tecnologia em pequena escala para bancos da América Latina. Apesar de não ter experiência eleitoral, a pequena empresa disparou da obscuridade em 2004, depois que foi "premiada" com um contrato de US $ 100 milhões pelo Conselho Nacional Eleitoral [da Venezuela], dominado por Hugo Chávez, para substituir todas as urnas eletrônicas da Venezuela para o Referendo Revogatório de 2004 [referendo onde o povo deveria dizer se Chávez deveria sair ou ficar na presidência].

Quando o Conselho Eleitoral anunciou o acordo, ele descreveu a Smartmatic como uma sendo empresa da Flórida-EUA, embora as principais operações da Smartmatic estavam em Caracas e a empresa tinha apenas um pequeno escritório em Boca Raton, na Flórida. Em seguida, surgiu um "sócio" da Smartmatic no negócio, a empresa Bizta Corp., também dirigida pelos venezuelanos Antonio Mugica e Alfredo Anzola [os donos da Smartmatic], com participação acionária do Governo da Venezuela através de uma série de empresas de fachada. A Venezuela negou inicialmente o investimento, mas acabou vendendo sua participação.

Quando a eleição finalmente chegou [Referendo na Venezuela em 2004], pesquisas realizadas por Penn, Schoen & Berland Associates de Nova York mostraram que Chávez havia sido derrotado por 59-41 por cento; no entanto, quando o resultados oficiais foram anunciados, os números se inverteram para 58-42 por cento a favor de Chávez. O Conselho Eleitoral da Venezuela publicou brevemente contagens máquina-a-máquina na Internet, mas retirou-as da rede quando matemáticos do MIT, Harvard e outras universidades americanas começaram a questionar padrões suspeitos nos resultados.

http://www.realclearpolitics.com/articles/2006/03/forget_dubai_worry_about_smart.html

Offline Moro

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #477 Online: 15 de Novembro de 2014, 13:46:37 »
tá de brincadeira.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #478 Online: 15 de Novembro de 2014, 13:56:09 »
tá de brincadeira.

Não está não, fui pesquisar no Google e achei isso no próprio site da empresa:

Citar
Comissão eleitoral brasileira utiliza tecnologia Smartmatic para agilizar resultados das eleições presidenciais

http://www.smartmatic.com/pt/

Citar
Londres, 28 de outubro de 2014.- Smartmatic, líder mundial no fornecimento de tecnologia de votação, utilizou sua tecnologia de satélite para agilizar os resultados durante os dois turnos das eleições presidenciais realizadas no Brasil em outubro deste ano.

Citar
Tendo prestados serviços semelhantes para as eleições municipais de 2012, esta é a segunda eleição brasileira consecutiva em que a Smartmatic estava envolvida. "Entrar no mercado brasileiro em 2012 foi uma oportunidade incrível para nós para demonstrar como podemos melhorar a administração eleitoral por meio de nossos serviços de tecnologia originais e inovadores", comentou Mugica. "Estamos muito satisfeitos por ter novamente colaborado com uma das comissões eleitorais mais avançadas do mundo e de ter desempenhado um papel tão fundamental na eleição ..."

Offline Buckaroo Banzai

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #479 Online: 15 de Novembro de 2014, 13:59:46 »
Esses proto-partidos de viés libertário-objetivista brasileiros me parecem meio que uns PCOs/PSTUs do "mundo bizarro", só "negativando" o discurso, mas mantendo o mesmo tom.
Você fala isso por conhecer o Novo ou é apenas uma ilação?

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Apenas a exemplo dessa frase e de um perfil de significativa parte dos "partidários" dessa filosofia. A forma como são convictos de todas as soluções e recitam os slogans-mantras lembra bastante o comportamento dos jovens comunistas mais empolgados, com camisa do Che Guevara e peças de uniforme militar.

Se bobear em lojas de sites de grupos assim deve haver a dupla ironia de venderem camisas de grafismos dos rostos de figuras como Hayek ou Rothbard, no estilo da clássica do Che Guevara.

Ron Paul mesmo tinha um slogan com "revolution".

Offline Lorentz

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #480 Online: 15 de Novembro de 2014, 14:03:21 »
Esses proto-partidos de viés libertário-objetivista brasileiros me parecem meio que uns PCOs/PSTUs do "mundo bizarro", só "negativando" o discurso, mas mantendo o mesmo tom.
Você fala isso por conhecer o Novo ou é apenas uma ilação?

Saudações

Apenas a exemplo dessa frase e de um perfil de significativa parte dos "partidários" dessa filosofia. A forma como são convictos de todas as soluções e recitam os slogans-mantras lembra bastante o comportamento dos jovens comunistas mais empolgados, com camisa do Che Guevara e peças de uniforme militar.

Se bobear em lojas de sites de grupos assim deve haver a dupla ironia de venderem camisas de grafismos dos rostos de figuras como Hayek ou Rothbard, no estilo da clássica do Che Guevara.

Ron Paul mesmo tinha um slogan com "revolution".

Você considera os ideais do Novo tão ruins quanto os do PCO?
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Jurubeba

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #481 Online: 15 de Novembro de 2014, 14:10:07 »
Esses proto-partidos de viés libertário-objetivista brasileiros me parecem meio que uns PCOs/PSTUs do "mundo bizarro", só "negativando" o discurso, mas mantendo o mesmo tom.
Você fala isso por conhecer o Novo ou é apenas uma ilação?

Saudações

Apenas a exemplo dessa frase e de um perfil de significativa parte dos "partidários" dessa filosofia. A forma como são convictos de todas as soluções e recitam os slogans-mantras lembra bastante o comportamento dos jovens comunistas mais empolgados, com camisa do Che Guevara e peças de uniforme militar.

Se bobear em lojas de sites de grupos assim deve haver a dupla ironia de venderem camisas de grafismos dos rostos de figuras como Hayek ou Rothbard, no estilo da clássica do Che Guevara.

Ron Paul mesmo tinha um slogan com "revolution".
Olha, esse seu comentário foi completamente sem noção. Além de ser preconceituoso, demonstra que você não acompanha os temas liberais.

Eu já havia escrito sobre isso em outro tópico. O Liberalismo utópico e o prático. Aquilo que sonham os defensores do Liberalismo Clássico e aquilo que esses mesmos defensores sabem que pode ser implementado na prática.

Se você tiver tempo de ler sobre isso (pode ser na própria documentação do Novo) você verá que não existe nada que se baseia em questões "apenas" teóricas, ou mantras como você diz. Ao contrário, são propostas pragmáticas e viáveis.

Mas não vou me alongar para não extrapolar o OFF-TOPIC. Fica só a dica de que você está com a visão errada sobre o tema.

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Offline Gaúcho

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #482 Online: 16 de Novembro de 2014, 13:04:35 »
Eu li algo nessa linha há algum tempo, e é uma das ideias mais sensacionais de todas. No que eu li, e concordo, o tempo máximo de vida política permitida seria de 8 anos, o  que daria um mandato e uma releição. Claro, seria possível ficar 4 anos no legislativo e 4 no executivo, por exemplo, mas os tempos se somariam, independente do Poder.

Depois disso, você volta a praticar sua profissão anterior e dá o lugar para outros. Político NÃO deve ser profissão.
O Partido Novo, em seu estatuto, registra:

Citar
Art. 99. - É vedado ao filiado eleito para cargo no Poder Legislativo que se candidate a
mais de uma reeleição consecutiva.

Será que não foi aí que você leu?  :hihi:

Saudações

Acho que não, porque esse artigo abre margem para que políticos continuem se perpetuando na política, só não no mesmo cargo. As pessoas só são "reeleitas" para cargos que já ocupavam, ou seja, se alguém ficou 2 mandatos como vereador, e agora quer concorrer a deputado estadual, ele pode, porque ele seria "eleito" para deputado, e não "reeleito".
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Buckaroo Banzai

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #483 Online: 16 de Novembro de 2014, 18:15:28 »
Esses proto-partidos de viés libertário-objetivista brasileiros me parecem meio que uns PCOs/PSTUs do "mundo bizarro", só "negativando" o discurso, mas mantendo o mesmo tom.
Você fala isso por conhecer o Novo ou é apenas uma ilação?

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Apenas a exemplo dessa frase e de um perfil de significativa parte dos "partidários" dessa filosofia. A forma como são convictos de todas as soluções e recitam os slogans-mantras lembra bastante o comportamento dos jovens comunistas mais empolgados, com camisa do Che Guevara e peças de uniforme militar.

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Ron Paul mesmo tinha um slogan com "revolution".

Você considera os ideais do Novo tão ruins quanto os do PCO?

Não exatamente. Provavelmente, por pior que seja a visão mais extremada de ambos os lados, as coisas seriam incomparavelmente melhores com um "governo dos sonhos" desse PN comparado ao do PCO.

O problema começa antes, acho que esses aspectos de empolgação exagerada acabam servindo de espantalho para as idéias mais liberais. Os slogans poéticos e cheios de ideais acabam sendo só "pregação ao coro". As pessoas que recebem bolsa-família ou que não a vêem como tão ruim simplesmente não vão acreditar que o socialismo só faz uma "distribuição igualitária de miséria", é algo gritantemente contra a realidade que percebem. Só gente como a mocinha que chorava pelos "ricos desamparados" pelo governo que têm boas chances de gostar do discurso/slogans mais comuns desse lado. O que certamente deve servir para arrecadar doações e etc, mas não deve ter boas chances de ir a qualquer lugar politicamente (além de para trás).

Em alguns casos, o efeito da propaganda é ainda limitado às crianças de três a oito anos:

<a href="https://www.youtube.com/v/kOD5mcyruB0" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/kOD5mcyruB0</a>

Offline Jurubeba

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #484 Online: 16 de Novembro de 2014, 18:35:22 »
As páginas amarelas da Veja dessa semana serão dedicadas ao Partido Novo. O Rodrigo Constantino apresenta em seu blog alguns trechos da matéria. Mas o comentário inicial do Rodrigo merece ser reproduzido aqui pelo alinhamento liberal que expressa:

Citação de: Rodrigo Constantino
No Brasil, o cidadão é tratado como súdito em um estado paternalista ao extremo, que pesa cada vez mais em nosso bolso e se intromete cada vez mais em nossas vidas. A “coisa púbica” cedeu lugar ao patrimonialismo que trata os recursos públicos como propriedade particular.

Muitos ainda olham para o estado como salvador da Pátria, em clara contradição ao próprio desprezo que sentem da classe política. É preciso mudar radicalmente esse modelo e essa mentalidade.

O artigo completo pode ser lido AQUI.

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Offline SnowRaptor

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #485 Online: 18 de Dezembro de 2014, 19:50:41 »
<a href="https://www.youtube.com/v/w3_0x6oaDmI" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/w3_0x6oaDmI</a>
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

-- François Jacob, 1997

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #486 Online: 18 de Maio de 2015, 18:56:19 »
Postando a notícia aqui para aproveitar o tópico aberto, alguém ouviu algo sobre isso?

http://folhacentrosul.com.br/brasil/7790/procurador-denuncia-fraude-na-contratacao-das-urnas-eletronicas-das-eleicoes-de-2014

Citar
Procurador denuncia fraude na contratação das urnas eletrônicas das eleições de 2014

Citar
Agora o procurador Matheus Faria acaba de ajuizar ação popular contra o emprego da Smartmatic em nossas eleições.
Ao contrário das demais, a ação de Matheus não se foca na fraude ou não nas eleições. Ele defende que estes serviços jamais poderiam ser objeto de licitação, já que o governo brasileiro através da lei nº 4.516, de 1 de dezembro de 1964, criou o Serviço Federal de Processamento de Dados – Serpro (empresa pública)  que tem por fim exatamente prestar serviços de informática de relevante interesse nacional.

http://arquivo-yahoo-noticias.tumblr.com/post/118704585151/peticao-inicial-de-suspensao-de-contratos-mateus

Citar
A contratação foi então ilegal, a seu ver?
Entendemos que estes serviços jamais poderiam ser objeto de licitação, já que o governo brasileiro através da lei nº 4.516, de 1 de dezembro de 1964, criou o serviço federal de processamento de dados – Serpro (empresa pública)  que tem por fim exatamente prestar serviços de informática de relevante interesse nacional (como já faz, por exemplo para a receita federal).
Ademais, mesmo que se admitisse uma licitação para auxílio nas eleições, é bom lembrar que a justiça eleitoral já conta com servidores para tal fim. além disso, os cidadãos são convocados para, compulsoriamente, prestar o serviço eleitoral, no dia das votações.
Mesmo que fosse permitida a terceirização, jamais se poderia delegar a inteligência do sistema eleitoral brasileiro a uma empresa privada ou a um consórcio de empresas.
Pior, a empresa privada e os consórcios fraudaram as habilitações técnicas e econômicas do certame. a modalidade de licitação pregão eletrônico, também não se presta para licitações desta natureza. por fim, a empresa estrangeira,  Smartmatic International Corporation, participou da prestação dos “serviços” sem que  tivesse autorização para atuar no brasil.

Se houve fraude até na licitação dos contratos e a empresa é investigada por fraudes no exterior, que motivo tenho para não acreditar que houve fraude na contagem de votos?


Offline FZapp

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #487 Online: 12 de Agosto de 2015, 19:29:31 »
<a href="https://www.youtube.com/v/w3_0x6oaDmI" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/w3_0x6oaDmI</a>

Engraçadinho, mas a enorme maioria das empresas do mundo fazem mais de 90% dos seus pagamentos de forma eletrônica e segura. Dá para fazer sim sistemas seguros e fechados para controlar o voto, existe uma custódia de cada urna, fiscais que revisam os votantes e os totais de votos impressos, é impressa uma listagem que vai junto com cada urna, etc. A falha pode estar no software que pode ser invadido sim, e o interesse é grande, sim, mas para mim isso não justifica que fique tudo manual, onde a gente também tem que confiar em quem conta. Uma máquina sempre vai contar melhor e com mais imparcialidade.
--
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de esto naides nos responde;
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algun día hemos de llegar...
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #488 Online: 12 de Agosto de 2015, 19:34:20 »



Engraçadinho, mas a enorme maioria das empresas do mundo fazem mais de 90% dos seus pagamentos de forma eletrônica e segura. Dá para fazer sim sistemas seguros e fechados para controlar o voto, existe uma custódia de cada urna, fiscais que revisam os votantes e os totais de votos impressos, é impressa uma listagem que vai junto com cada urna, etc. A falha pode estar no software que pode ser invadido sim, e o interesse é grande, sim, mas para mim isso não justifica que fique tudo manual, onde a gente também tem que confiar em quem conta. Uma máquina sempre vai contar melhor e com mais imparcialidade.

Ao que parece já aprovaram o retorno do voto impresso, o eleitor vota, a urna imprime, o eleitor confere o voto e deposita na urna.

O Toffoli é contra.

Offline Gaúcho

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #489 Online: 13 de Agosto de 2015, 16:39:44 »



Engraçadinho, mas a enorme maioria das empresas do mundo fazem mais de 90% dos seus pagamentos de forma eletrônica e segura. Dá para fazer sim sistemas seguros e fechados para controlar o voto, existe uma custódia de cada urna, fiscais que revisam os votantes e os totais de votos impressos, é impressa uma listagem que vai junto com cada urna, etc. A falha pode estar no software que pode ser invadido sim, e o interesse é grande, sim, mas para mim isso não justifica que fique tudo manual, onde a gente também tem que confiar em quem conta. Uma máquina sempre vai contar melhor e com mais imparcialidade.

Ao que parece já aprovaram o retorno do voto impresso, o eleitor vota, a urna imprime, o eleitor confere o voto, tira uma foto com o celular, para mostrar pro cabra que pagou R$50 reais pelo voto, e deposita na urna.

O Toffoli é contra.

Arrumei pra ti.
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Offline SnowRaptor

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #490 Online: 13 de Agosto de 2015, 16:42:34 »
O processo pra tirar uma foto da tela da urna e da cédula impressa com o celular apresenta as mesmíssimas dificuldades. Imprimir ou não o voto não muda isso.
Elton Carvalho

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Offline Gaúcho

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #491 Online: 13 de Agosto de 2015, 16:45:49 »
O processo pra tirar uma foto da tela da urna e da cédula impressa com o celular apresenta as mesmíssimas dificuldades. Imprimir ou não o voto não muda isso.

O voto impresso é depois que você já votou. Tirar foto da urna, não garante nada. Você pode tirar a foto, apagar os números e votar em outro candidato.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #492 Online: 13 de Agosto de 2015, 17:14:07 »
Não existe sistema a prova de imbecis, quem vende voto vai continuar vendendo.

O objetivo é dificultar fraudes na contagem.

Offline Gaúcho

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #493 Online: 13 de Agosto de 2015, 17:27:35 »
Hoje ninguém vende voto, não tem como. Simplesmente não tem como provar que você votou em quem foi pago pra votar. Se começar a imprimir o voto, é a oficialização do retorno do voto de cabresto. Simples assim.

Que encontrem outra forma de dificultar fraudes. É impossível que imprimir o voto seja a única solução encontrada, por favor.
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Offline Fabrício

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #494 Online: 13 de Agosto de 2015, 17:54:16 »
Hoje ninguém vende voto, não tem como. Simplesmente não tem como provar que você votou em quem foi pago pra votar. Se começar a imprimir o voto, é a oficialização do retorno do voto de cabresto. Simples assim.

Que encontrem outra forma de dificultar fraudes. É impossível que imprimir o voto seja a única solução encontrada, por favor.

Concordo.

Aliás acho que a crítica às urnas eletrônicas até agora é bem frágil, parece uma coisa do tipo "tem como fraudar, então obrigatoriamente estão fraudando".
"Deus prefere os ateus"

Offline João da Ega

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #495 Online: 13 de Agosto de 2015, 18:56:29 »
Hoje ninguém vende voto, não tem como. Simplesmente não tem como provar que você votou em quem foi pago pra votar. Se começar a imprimir o voto, é a oficialização do retorno do voto de cabresto. Simples assim.

Que encontrem outra forma de dificultar fraudes. É impossível que imprimir o voto seja a única solução encontrada, por favor.

Concordo.

Aliás acho que a crítica às urnas eletrônicas até agora é bem frágil, parece uma coisa do tipo "tem como fraudar, então obrigatoriamente estão fraudando".

Concordo com o Fabrício, mas não com o Gaúcho.

Em eleições majoritárias nacional e estadual, a compra direta ao eleitor é bem menor - nesses casos, compram caciques locais, líderes comunitários e cabos eleitorais.
Mas em eleições municipais, só o que há é compra de voto (tá, sei que minha evidência é anedótica - trabalho na Justiça Eleitoral desde 2005. A mesma impressão tem os colegas de outros municípios com quem converso).
em conversas, posteriores à eleição, com políticos mais caras de pau, eles confessam: quem não paga não ganha voto.
Mas não tem como provar, como afirmou o Gaúcho. É verdade. mas o que ocorre é o seguinte:
Candidatos A, B e C. O eleitor pede (sim, o próprio eleitor na maioria das vezes pede) benefício em troca do voto aos 3.
A e B cedem. o candidato C não compra. O eleitor vai escolher entre A e B.
Os candidatos sabem que não tem garantia de receber o que compraram (o voto); mas sabem que se não comprarem, não serão votados. Trabalhei em 3 municípios e quase sempre os que mais gastam mais são os mais votados.
"Nunca devemos admitir como causa daquilo que não compreendemos algo que entendemos menos ainda." Marquês de Sade

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #496 Online: 13 de Agosto de 2015, 19:26:09 »
Hoje ninguém vende voto, não tem como. Simplesmente não tem como provar que você votou em quem foi pago pra votar. Se começar a imprimir o voto, é a oficialização do retorno do voto de cabresto. Simples assim.

Que encontrem outra forma de dificultar fraudes. É impossível que imprimir o voto seja a única solução encontrada, por favor.

O sujeito não leva a cédula para casa, é para simples conferência com os votos eletrônicos registrados na urna.

Tenho 200 votos impressos depositados na urna e 350 eletrônicos registrados na mesma urna, qual é o número de eleitores registrados na seção? São 200? OK, descobrimos uma fraude aqui.

Quem vende voto vai continuar tirando foto com celular.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #497 Online: 13 de Agosto de 2015, 19:29:31 »
Hoje ninguém vende voto, não tem como. Simplesmente não tem como provar que você votou em quem foi pago pra votar. Se começar a imprimir o voto, é a oficialização do retorno do voto de cabresto. Simples assim.

Que encontrem outra forma de dificultar fraudes. É impossível que imprimir o voto seja a única solução encontrada, por favor.

Concordo.

Aliás acho que a crítica às urnas eletrônicas até agora é bem frágil, parece uma coisa do tipo "tem como fraudar, então obrigatoriamente estão fraudando".


Bom, depois de doze anos de PT no governo e sabendo o que fizeram na Lava jato, se tem como fraudar é porque fraudaram mesmo.

Ou vc ainda acredita que eles arriscariam esses bilionários esquemas todos que desviaram bilhões mas não fraudariam uma simples eleição?

Eleição é a parte mais fácil de roubar.


Offline Fabrício

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #498 Online: 13 de Agosto de 2015, 20:10:52 »
Hoje ninguém vende voto, não tem como. Simplesmente não tem como provar que você votou em quem foi pago pra votar. Se começar a imprimir o voto, é a oficialização do retorno do voto de cabresto. Simples assim.

Que encontrem outra forma de dificultar fraudes. É impossível que imprimir o voto seja a única solução encontrada, por favor.

Concordo.

Aliás acho que a crítica às urnas eletrônicas até agora é bem frágil, parece uma coisa do tipo "tem como fraudar, então obrigatoriamente estão fraudando".


Bom, depois de doze anos de PT no governo e sabendo o que fizeram na Lava jato, se tem como fraudar é porque fraudaram mesmo.

Ou vc ainda acredita que eles arriscariam esses bilionários esquemas todos que desviaram bilhões mas não fraudariam uma simples eleição?

Eleição é a parte mais fácil de roubar.



Arcanjo, da vontade e capacidade do PT (e de outros partidos) de fraudar as eleições eu não duvido nem um minuto. Só acho muito difícil fraudar uma eleição a nível nacional sem que os adversários fiquem sabendo. Então, enquanto não houverem provas conclusivas de que as urnas estão sendo fraudadas, sou favorável às urnas eletrônicas. E claro, com quanto mais fiscalização sobre todo o processo eleitoral, melhor.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:A segurança do voto na urna brasileira
« Resposta #499 Online: 13 de Agosto de 2015, 20:15:17 »
Hoje ninguém vende voto, não tem como. Simplesmente não tem como provar que você votou em quem foi pago pra votar. Se começar a imprimir o voto, é a oficialização do retorno do voto de cabresto. Simples assim.

Que encontrem outra forma de dificultar fraudes. É impossível que imprimir o voto seja a única solução encontrada, por favor.

Concordo.

Aliás acho que a crítica às urnas eletrônicas até agora é bem frágil, parece uma coisa do tipo "tem como fraudar, então obrigatoriamente estão fraudando".


Bom, depois de doze anos de PT no governo e sabendo o que fizeram na Lava jato, se tem como fraudar é porque fraudaram mesmo.

Ou vc ainda acredita que eles arriscariam esses bilionários esquemas todos que desviaram bilhões mas não fraudariam uma simples eleição?

Eleição é a parte mais fácil de roubar.



Arcanjo, da vontade e capacidade do PT (e de outros partidos) de fraudar as eleições eu não duvido nem um minuto. Só acho muito difícil fraudar uma eleição a nível nacional sem que os adversários fiquem sabendo. Então, enquanto não houverem provas conclusivas de que as urnas estão sendo fraudadas, sou favorável às urnas eletrônicas. E claro, com quanto mais fiscalização sobre todo o processo eleitoral, melhor.

Sem que os adversários fiquem sabendo.

Colega, fraudaram bilhões em dezenas de esquemas denunciados na Lava Jato e os "adversários" não souberam e não quiseram saber justamente porque participaram de tudo.


 

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