Tópico: Sobre o cérebro humano

[Renato T]

Uma pergunta básica... Vocês geralmente sonham em 3ª pessoa ou geralmente sonham em 1ª pessoa?
Ja aconteceu muitas vezes de sonhar como se fosse um filme em que eu sou um dos personagens.

[uiliníli]

Uma pergunta básica... Vocês geralmente sonham em 3ª pessoa ou geralmente sonham em 1ª pessoa?
Ja aconteceu muitas vezes de sonhar como se fosse um filme em que eu sou um dos personagens.

Acredita que eu não lembro?   Devo ter sonhado em 1a pessoa mesmo, porque isso nunca me chamou a atenção

[Südenbauer]

Uma pergunta básica... Vocês geralmente sonham em 3ª pessoa ou geralmente sonham em 1ª pessoa?
Ja aconteceu muitas vezes de sonhar como se fosse um filme em que eu sou um dos personagens.

Geralmente meus sonhos intercalam entre 3ª e 1ª pessoa, como nos filmes.

[Sklogw]

Mas é realmente impressionante como a sensação é real, como se houvesse alguém de fato lá. Fico imaginando o que se passa na mente daquelas pessoas cuja única fonte de informação é a própria crença, cheia de demônios ou entes obsessores.

Essas pessoas desenvolvem um mecanismo de fuga da realidade, criando uma "persona" diferente que tem propriedades sobrenaturais, e que nada mais é que o tal mediunismo. Entre admitir que se está tendo problemas de esquizofrenia ou alucinações (e ir se tratar, sem preconceito) e inventar que se está recebendo o espírito do Doutor A, do Filósofo B ou do Escritor C, é mais cômodo adotar a segunda... Quando eu era criança, tinha um colega na escola com um problema grave nos ossos do braço. Para evitar as chacotas inevitáveis, ele inventava que era um "menino biônico" (eu sou do tempo do homem de 6 milhões de dólares...rs... com a inflação americana ele já vale uns 100 mil apenas...) Isso o ajudava a aumentar a auto-estima e driblar as chacotas. Pensem nisso.

[Gigaview]

Essas pessoas desenvolvem um mecanismo de fuga da realidade, criando uma "persona" diferente que tem propriedades sobrenaturais, e que nada mais é que o tal mediunismo. Entre admitir que se está tendo problemas de esquizofrenia ou alucinações (e ir se tratar, sem preconceito) e inventar que se está recebendo o espírito do Doutor A, do Filósofo B ou do Escritor C, é mais cômodo adotar a segunda...

Por falar nisso...

A novela das 9 - Caminho das Índias - está abordando a esquisofrênia de uma forma interessante. Num capítulo que assistí, a mãe de um rapaz esquisofrênico (que conversa com seres invisíveis) sugere que o problema poderia ser espiritual e logo recebe um "não é nada disso" da outra pessoa com quem conversava. O assunto promete ficar cada vez mais polêmico na medida em que um dos mocinhos da novela começar a ter transtornos esquisofrênicos. De acordo com a sinopse do folhetim, o objetivo é mostrar os dramas de uma pessoa esquisofrênica, seu tratamento e inclusão na sociedade.

Acredito que se a Globo acertar na abordagem, muitas pessoas vão começar a questionar a mediunidade através de uma associação com a esquisofrênia.

Para quem não acompanhou a discussão do tópico que lancei sobre esse assunto, veja aqui:
"O espiritismo e a mediunidade são portas para doenças mentais?" ../forum/topic=17291.0.html

Se alguém conhece ou tem acesso à Glória Perez, ou à sua equipe de redatores, seria interessante indicar o nosso fórum como fonte para possíveis abordagens desse tema na novela.

[uiliníli]

Eu vi essa cena que você mencionou, confesso que fiquei espantado, pois em suas novelas anteriores, como América, a Glória Pérez demonstrou enorme simpatia pelo espiritismo (tinha um 'sábio' espírita na novela, tudo o que ele falava era correto e perfeito; e no final da novela o personagem principar, entre a vida e a morte fazia uma excursão pelo mundo espiritual). Sei não, mas tenho desconfiança quanto a como ela vai tratar o tema, talvez ela procure tentar diferenciar a esquizofrenia da "verdadeira mediunidade"...

[Gilson]

Existem diversas alterações da percepção, nem todas patológicas, quem tem uma noção de neurociência sabe como é fácil iludir nosso cérebro.

Essas alucinações são bem comuns e ocorrem com estado de sono:
Alucinações hipnagógicas e hipnopômpicas: são alucinações auditivas, visuais, táteis, sempre relacionadas à transição entre o sono e a vigília. 
Hipnagógicas: surgem no momento em que se está adormecendo.
Hipnopômpicas: ocorrem na fase em que o indivíduo está despertando.
Não são sempre fenômenos patológicos e podem ocorrer em indivíduos normais. Em geral são alucinações visuais com pessoas, objetos, animais, monstros etc. Ocorre caracteristicamente na síndrome de narcolepsia.

[Sklogw]

Acredito que se a Globo acertar na abordagem, muitas pessoas vão começar a questionar a mediunidade através de uma associação com a esquisofrênia.

Com certeza, Giga. A Glória Perez não é uma grande escritora, mas têm o mérito de levantar a bola de assuntos polêmicos e discussões incômodas. O meu medo  é que a diretoria da Globo comece a receber pressões dos espíritas e resolva suavizar a abordagem... Pelo menos quando o Doutor Roberto era vivo a Globo não aliviava com o Espiritismo, colocava o Padre Quevedo e o que fosse necessário... Mas agora nesses tempos de Boninho...sei não...

[Gilson]

O Roberto Marinho era contra o espiritismo? Nâo sabia.

[Sklogw]

O Roberto Marinho era contra o espiritismo? Nâo sabia.

Não sei se era realmente contra, mas que ele liberava a discussão está claro. Depois que o velhinho se foi, a Globo se chicoxavierzou... Talvez seja essa guerra santa com a Record....

[4 Ton Mantis]

http://www.diariodopara.com.br/noticiafull.php?idnot=31917


Você trabalha mais de 55 horas por semana? Então é bom conversar com seu chefe agora e rever suas atitudes. Pesquisadores finlandeses do Finnish Institute of Occupational Health, liderados por Mariana Virtanen, monitoraram mais de 2.200 trabalhadores ingleses desde os anos 80. E o resultado mostrou que os que fizeram horas extras demais mostraram declínio em suas funções cognitivas (inteligência e memória, por exemplo).

O grupo estudado, hoje todos na casa dos 50 anos de idade, passou por 5 baterias de testes entre 1997 e 1999 e mais uma vez entre 2002 e 2004. As pessoas que trabalharam mais de 11 horas por dia tiveram piores resultados em teste de vocabulário, raciocínio e memória de curto prazo quando comparados aos considerados trabalhadores normais (até 40 horas de trabalho semanal) e os medianos (entre 41 e 55 horas). O efeito da sobrecarga de trabalho foi cumulativo nos resultados, ou seja, quanto mais horas em média o profissional passou no emprego, maiores foram os danos e piores os resultados.

Apesar de não haver uma explicação conclusiva sobre esse efeito, os pesquisadores inferiram que quanto mais a pessoa trabalha, menos dorme, mais propenso à depressão e às doenças cardiovasculares fica e mais álcool consome. O professor Mika Kivimäki, um dos líderes no projeto, afirmou que estudos adicionais serão conduzidos no futuro, já que é muito importante saber se os efeitos causados aos workaholics pode chegar à demência total do cérebro.

[Pregador]

Deve ser os efeitos colaterais apontados no texto, como estresse e depressão... Sempre penso que quanto mais se usa o cérebro, mais ele desenvolve...

[FxF]

Hmm... mas trabalhar não necessariamente se usa o cérebro né? Penso que é o que acontece quando a tarefa se torna repetitiva (eu falo repetitivo mesmo).

[Lua]

Deve ser os efeitos colaterais apontados no texto, como estresse e depressão... Sempre penso que quanto mais se usa o cérebro, mais ele desenvolve...

Também penso o mesmo. Considero que determinados tipos de trabalho até melhoram a memória quando são mais criativos ou demandam um esforço intelectual por parte do profissional. Mas como o Foxes citou, existem profissões em que a repetição e a monotonia tornam os dias exaustivos, levando muitos a se desiludirem com o trabalho e apresentarem quadros de depressão e insatisfação pessoal.

[FxF]

Bom, eu quis dizer que fazer tarefas muito repetitivas não exercitaria o cérebro forma...

[Lua]

Bom, eu quis dizer que fazer tarefas muito repetitivas não exercitaria o cérebro forma...

Exato, Foxes. Daí acrescentei os fatores psicológicos... Existem profissões em que a repetição constante não leva o indivíduo a exercitar a mente de forma alguma. Atividades exclusivamente braçais, por exemplo.

[Lua]

Isso me faz lembrar uma tia minha, que diz que advogado é 'um trabalho finíssimo' porque não cansa.. . É só estudando e escrevendo enquanto uma doméstica que trabalha o dia inteiro pegando no pesado fica bem mais cansada. Porque gente que não valoriza profissões que dependem do esforço intelectual? 

[yud]

Porque gente que não valoriza profissões que dependem do esforço intelectual? 

Mas a valorização dessas profissões vai toda pro bolso! 

Sou designer e trabalho em casa, como já faço isso a muito tempo, normalmente peço um prazo de 10 dias em média pra algo que levo 3 pra fazer, aí quase todo mundo de minha familia fala que eu sou o folgado que deu certo... 

[Barata Tenno]

Caramba......... to ferrado......... Trabalho em média umas 84 horas por semana........

[Renato T]

Essa é mais uma daquelas pesquisas que só comprovam o que todo mundo já sabia

[Andre]

Isso me faz lembrar uma tia minha, que diz que advogado é 'um trabalho finíssimo' porque não cansa.. . É só estudando e escrevendo enquanto uma doméstica que trabalha o dia inteiro pegando no pesado fica bem mais cansada. Porque gente que não valoriza profissões que dependem do esforço intelectual? 

Não valorizam por esse lado, mas as profissões que dependem de esforço intelectual geralmente recebem mais que as que dependem de esforço físico.

[Gaúcho]

Sabia que eu estava certo em não estar trabalhando.

[André Luiz]

Agora tenho argumentos cientificos para dar aquela enrolada no trabalho

[Mr. Mustard]

Parto do princípio que o ser humano trabalha para sobreviver. Qualquer coisa além disto é um patamar a mais na pirâmide de Maslow... Quer dizer, onde os problemas começam...

[RORSCHACH]

Assisti no The History Channel a um documentário sobre o cérebro. Fiquei bastante surpreso com pesquisas no campo da precognação nos últimos blocos do programa. Os pesquisadores buscavam compreender como o efeito se produz, ou seja, em momento algum se tratou da questão como se não passasse de fraude. Eles, os especialistas, encaravam o lance como algo, não só possível, como comprovável. Espero que  os colegas, bem mais adiantados e cultos que eu, tenham algo de esclarecedor a comentar.