Ernane,
Estudar é muito importante. Acredito que da maneira que está agindo agora conseguirá encontrar muito material bom. Durante a próxima semana estarei debatendo sobre as experiências de Crookes, agora que eliminei algumas pendências pessoais poderei me dedicar mais.
Existe uma comprovação que pode fazer por você mesmo. Tomei conhecimento dela através desta entrevista:
Conversando com um projetor
Por Victor Rebelo
O pesquisador espiritualista e projetor extrafísico, Saulo Calderón, de 27 anos, fundou e coordena o site do IVA (Instituto Viagem Astral), um centro virtual de estudos voltado, principalmente, para o tema projeciologia e que funciona há sete anos.
Nesta entrevista, Saulo Calderón fala um pouco do trabalho que vem desenvolvendo e esclarece as dúvidas mais comuns dos projetores iniciantes.
Saulo, como foi seu início no campo das pesquisas espiritualistas?
Começou por volta dos 15 anos de idade. Eu era um moleque! Certo dia, cheguei da escola, joguei a mochila em cima da cama e me deitei com algumas almofadas. Deitado no tapete, senti um choque muito grande. Parecia que estava grudado na tomada! Nesta época não estudava nada sobre espiritualidade. Levantei e fui até a porta. Neste momento, senti algo estranho. Olhei em volta e vi o meu corpo deitado. Logo pensei: Eu morri! Fiquei grudado na tomada e morri! Mas como morri tranqüilamente, deste jeito? Então, o instinto me fez correr e voltar ao corpo.
Na verdade, o choque que estava sentindo era o estado vibracional, mas acreditava que era um choque elétrico, pois não tinha conhecimento sobre o assunto.
Então, levantei de novo e quando cheguei na porta, virei-me e vi meu corpo novamente, deitado, só que com uma mulher do lado, uma loira, sorrindo pra mim. Na hora eu fiquei feliz, “Puxa! Uma mulher dessas no meu quarto!”. Só que quando ela atravessou a cama e veio na minha direção, pensei, “Uma alma penada! Não é que morri mesmo!”. Neste instante, voltei para o corpo e levantei.
A partir desta experiência, fui a centros espíritas buscar informação sobre o assunto. Foi legal; eu fui amparado, de certa forma, mas não encontrei toda informação que precisava. Comecei, então, a participar de vários institutos de pesquisas, como o IPC; depois conheci o Wagner Borges e fui aprimorando isso tudo.
Resolvi trabalhar com uma informação mais limpa, mais livre, porque eu era apenas um jovem que não tinha conhecimento de nada, e justamente por estar começando de fora e ver que a vida continuava, não consegui me prender a nada. Eu ia aos centros espíritas e via o mentor espiritual falando de forma bonita, mas quando saía do corpo eles falavam comigo de forma simples. Alguns mentores me explicaram que quando vão ao centro espírita, falam do jeito que o pessoal lá quer ouvir; quando vão ao centro de umbanda, falam do jeito que querem ouvir...mas, aqui fora sou eu mesmo! Foi quando descobri que não precisava estar em lugar nenhum e, ao mesmo tempo, a maravilhosa sensação de poder visitar todos os lugares. Trabalho, há vários anos como doutrinador em centro espírita; faço palestras em vários lugares, como centros de umbanda e universidades. No primeiro semestre deste ano realizei vários cursos e palestras pelo sul do Brasil.
Que bom, você é universalista! Mas qual é a sua especialidade?
Sou especialista em projeciologia, ou seja, experiências fora do corpo. Os mentores me incentivam a continuar nesta área enquanto houver gente precisando de orientação. Até porque eu tenho uma certa facilidade em passar informação. Eu sou do tipo de cara que consegue chegar até no ateu, e eu tenho uma técnica muito simples. Eu digo: “Ah! Você não acredita em nada? Então faça o seguinte: toda noite, quando você se deitar, pense na cabeça e nos pés, na cabeça e nos pés... Se depois de quinze noites de prática, você não sentir nada, pode vir armado e me matar!”. A maioria das pessoas que freqüentam nosso site, o IVA, começou assim; não acreditava em nada e conseguiram ter uma experiência. Então, eu me vejo como um especialista porque consigo buscar a pessoa e fazer com que ela se conheça através da experiência fora do corpo. Na verdade, a projeção é só um “gancho”, porque a pessoa vai descobrir o mundo espiritual e pesquisar outros assuntos.
Então você consegue chegar nas pessoas que nem são espiritualistas?
Sim, é um dos meus focos. Vou muito a universidades e faculdades buscar essas pessoas e mostrar que isso é algo que faz parte delas. Eu não ensino as pessoas a saírem do corpo, porque todo mundo já sai. A gente ensina a como “abrir” a consciência.
E o “lance” de se concentrar nos pés e na cabeça?
É para movimentar as energias que fazem a intermediação entre os corpos. Movimentando as energias, você causa aquilo que chamamos de “descoincidência”, e passa a sentir um monte de “coisas”!
Leia a entrevista completa na Revista Cristã de Espiritismo, edição 36.
Fiquei curioso em conhecer a Projeciologia através desta entrevista. Então comecei a fazer a mentalização "pés e cabeça". Na primeira noite obtive uma "sensação" diferente. Acreditei estar sugestionado pela entrevista, porém na outra noite a "sensação" foi mais intensa. Então pesquisei para saber como outros projetores se sentiam. Os mesmo efeitos que senti eram os descritos por outras pessoas. Ai aprofundei os estudos sobre isto. Parei nos meses de verão e tem umas duas semanas que retornei aos estudos. Estou obtendo muitos avanços.
Você pode tentar, mas não espere resultados imediatos, tem uns 10 meses que estudo o assunto etive muito pouco progresso.
Tente e relate aqui as experiências dia-a-dia.
Abraços,
Douglas