Autor Tópico: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.  (Lida 115772 vezes)

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Offline Ernane

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #300 Online: 25 de Junho de 2006, 20:43:32 »
Creio que não surgirá, pois as provas concretas da existência do ectoplasma pela doutrina são estas fotos, e se o ectoplasma não existir, não existe e nunca houve fenômenos físicos, o que conclui que Chico Xavier era um charlatão (ele estava do lado nas fotos de "materialização"), conclui-se também que Kardec inventou tudo, contando aquela magnífica história das mesas girantes, etc.. Conclui-se também então que William Crookes era um mentiroso, e não se sabe a razão para inventar tudo isto..
Toda essa invenção seria para ganhar fama? Seria para sustentar uma mentira que daria fé para as pessoas? ¬¬ Que teoria da conspiração!
A verdade é única. O fato de desconhê-la é a explicação para tanta ignorância e para tantas "verdades" atualmente. Só o conhecimento científico nos leva à liberdade. E quando seremos livres? Somente quando conhecermos a verdade.

Atheist

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #301 Online: 25 de Junho de 2006, 21:56:43 »
A explicação pode ser mais simples. Não é 8 ou 80.

Offline Hold the Door

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #302 Online: 25 de Junho de 2006, 22:19:21 »
Incriveis imagens de exteriorização de ectoplasma:


Essa foto ficou muito boa. Se os palitos fossem retirados e o algodão fosse preso no corpo com fita adesiva, passaria tranqüilamente por foto autêntica de materialização de ectoplasma em qualquer círculo espírita.
Hold the door! Hold the door! Ho the door! Ho d-door! Ho door! Hodoor! Hodor! Hodor! Hodor... Hodor...

Offline Onaiab

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #303 Online: 26 de Junho de 2006, 00:55:01 »
Pois eu posso apontá-lo casos de pessoas do meu círculo de convivência que padecem desse grave mal, e que podem, a despeito disso, levar uma vida extremamente saudável, prazeirosa e produtiva através dos cuidados dispensados pela Psiquiatria.

Quem mencionou esquizofrenia não fui eu, mesmo assim, devo dizer que os "cuidados dispensados" a que você se refere, deve ser a indicação de medicamentos, necessário para tratar dos efeitos e não da causa, de muitos dos casos daquele transtorno mental.
Conheço, sim, pessoas, que antes de se tornarem espíritas, viviam aumentando a conta bancária de
psiquiatras e que hoje, levam uma vida equilibrada, sem necessitar do "auxílio" daqueles "profissionais". Aqui mesmo em minha cidade, existe um que cobrava R$ 200, por uma consulta. Quando o filho dele caiu do prédio em que mora, e passou a apresentar alterações no comportamento, foi buscar ajuda em uma casa espírita. E encontrou.
A dúvida pode ser uma pedra no caminho ou uma ponte sobre o rio.
A simples atitude de negação não conduz a nenhuma certeza.
O improvável pode ser perfeitamente possível.

Offline Onaiab

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #304 Online: 26 de Junho de 2006, 01:04:05 »
Estranha forma de expressar indiferença, acusar a ciência de ser "tola" e "estreita".

Quem ostenta a tola pretensão de "aprisionar" a ciência, em limites pré-estabelecidos, é você, não eu.
A dúvida pode ser uma pedra no caminho ou uma ponte sobre o rio.
A simples atitude de negação não conduz a nenhuma certeza.
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Offline Onaiab

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #305 Online: 26 de Junho de 2006, 01:07:54 »
Esta seria a conclusão?

Na falta de uma boa e convincente explicação, tudo indica que sim.

E se não surgirem tais explicações, será um fim bem melancólico.

Seria trágico, se não fosse cômico : algumas fotografias dos anos 60, decretando o "melancólico fim" do Espiritismo.  :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria:
A dúvida pode ser uma pedra no caminho ou uma ponte sobre o rio.
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Offline Alenônimo

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #306 Online: 26 de Junho de 2006, 02:27:15 »
Conheço, sim, pessoas, que antes de se tornarem espíritas, viviam aumentando a conta bancária de
psiquiatras e que hoje, levam uma vida equilibrada, sem necessitar do "auxílio" daqueles "profissionais". Aqui mesmo em minha cidade, existe um que cobrava R$ 200, por uma consulta.

Sim, sim. Os anos de tratamento não tiveram efeito nenhum, não é? Ele ficou bom só depois de passar por várias sessões e, só por ter ido na sua igrejinha, foi curado milagrosamente por esta, não é? Nenhuma relação com o tratamento, né?

Citar
Quando o filho dele caiu do prédio em que mora, e passou a apresentar alterações no comportamento, foi buscar ajuda em uma casa espírita. E encontrou.

Sim, e agora ele vive feliz para sempre… dando R$ 200,00 por mês para o centro espírita.
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

Offline Alenônimo

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #307 Online: 26 de Junho de 2006, 02:28:19 »
Estranha forma de expressar indiferença, acusar a ciência de ser "tola" e "estreita".

Quem ostenta a tola pretensão de "aprisionar" a ciência, em limites pré-estabelecidos, é você, não eu.

Ah sim. A ciência é obrigada a aceitar o seu ponto de vista, não é? Sei…
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Offline Alenônimo

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #308 Online: 26 de Junho de 2006, 02:29:01 »
Esta seria a conclusão?

Na falta de uma boa e convincente explicação, tudo indica que sim.

E se não surgirem tais explicações, será um fim bem melancólico.

Seria trágico, se não fosse cômico : algumas fotografias dos anos 60, decretando o "melancólico fim" do Espiritismo.  :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria:
Tinha um tal de Chico Xavier nelas. Será que não conta?
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Offline Luis Dantas

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #309 Online: 26 de Junho de 2006, 06:27:47 »
Estranha forma de expressar indiferença, acusar a ciência de ser "tola" e "estreita".

Quem ostenta a tola pretensão de "aprisionar" a ciência, em limites pré-estabelecidos, é você, não eu.

Quem alega indiferença é você, a despeito da quantidade de adjetivos que gosta de usar.  Já da minha parte eu valorizo a qualidade do conhecimento, a condição de confiar nele independentemente das simpatias que eu possa ter ou deixar de ter por quem o fornece.  Isso realmente me parece indispensável para o conhecimento científico.  Pode chamar de aprisionamento se quiser, mas não vejo outra forma de falar em ciência sem cair no ridículo.
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The stanza uttered by a teacher is reborn in the scholar who repeats the word

Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #310 Online: 26 de Junho de 2006, 10:30:13 »
Uau, aquelas fotos de acordo com a DE eram a prova legítima da existência do ectoplasma e dos fenômenos de materialização, até o guru do espiritismo no Brasil: Chico Xavier estava presenciando. Conclui-se que o ectoplasma é uma invenção criada pra dar sentido aos fenômenos físicos e manter o espiritismo em pé? Kardec o chamou de fluido vital em O Livro dos Espíritos, hoje a DE chama de ectoplasma. Tudo uma farsa? Então se estas são a provas da FEB e da DE em geral, e são panos, conclui-se que o ectoplasma não existe, logo não existe e nunca existiram fenômenos físicos espíritas, logo Kardec inventou tudo ou foi enganado, logo o espiritismo nasceu beseado em um ser imaginário chamado: espírito?
Esta seria a conclusão?
Kardec não inventou tudo. Idéias de fantasmas e etc já existem há muito tempo antes. Kardec apenas fez uma compilação, provavelmente de acordo com o que era mais popular naquela época nesse sentido, eventualmente acrescentando algo mais exótico fruto de pesquisa de crenças de outros lugares.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #311 Online: 26 de Junho de 2006, 10:49:05 »
Creio que não surgirá, pois as provas concretas da existência do ectoplasma pela doutrina são estas fotos, e se o ectoplasma não existir, não existe e nunca houve fenômenos físicos, o que conclui que Chico Xavier era um charlatão (ele estava do lado nas fotos de "materialização"), conclui-se também que Kardec inventou tudo, contando aquela magnífica história das mesas girantes, etc.. Conclui-se também então que William Crookes era um mentiroso, e não se sabe a razão para inventar tudo isto..
Toda essa invenção seria para ganhar fama? Seria para sustentar uma mentira que daria fé para as pessoas? ¬¬ Que teoria da conspiração!
Pode se dizer ser uma "teoria da conspiração" a falsidade de praticamente qualquer crença, religiosa, mística. Todas tem seus defensores, por que mentiriam? São todas reais então.... :roll:

Logo manchas em vidros são manifestações de espíritos santos; coisas parecidas pra caramba com panos, tendo por vezes até barra, são na realidade uma substância indetectável (exceto por fotografias em que aparentam muito ser pano) de propriedades ad-hoc quaisquer que possibilitem a interação de "matéria espiritual" (desconhecida, sem qualquer hipótese do que seria) com a ordinária (e de alguma forma sabem que ela é proveniente do corpo do médium, apesar de todas essas propriedades que tornam muito questionável a base para essa afirmação); e o cérebro não tem função alguma, porque o que pensa e é consciente, e diz ao corpo o que fazer, está em "outra dimensão" e tem propriedades que fazem o tamanho ou existência do cérebro algo desnecessário (conclusão lógica das capacidades dos espíritos nos tais "fenômenos físicos"), mas por coincidência é maior conforme as espécies são mais inteligentes. Como tudo isso evoluiu, é um mistério absoluto. Cleópatra se multiplicou depois da morte, e há algumas reencarnações dela vivendo simultâneamente a cada geração.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #312 Online: 26 de Junho de 2006, 10:54:44 »
Citação de: Onaib
Citação de: Luis Dantas
Estranha forma de expressar indiferença, acusar a ciência de ser "tola" e "estreita".

Quem ostenta a tola pretensão de "aprisionar" a ciência, em limites pré-estabelecidos, é você, não eu.
Os limites da ciência servem para que ela funcione. Com critérios que necessários para aceitar o espiritismo como científico, praticamente qualquer coisa que se inventasse, seria científica, como duendes da chuva, paranormalidade, fadas, etc. Basta complementar com os argumentos ad hoc necessários.

Offline Ernane

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #313 Online: 26 de Junho de 2006, 12:50:25 »
Onaiab, você está sendo irônico por causa da idade das fotos? Veja quem está do lado delas: Chico Xavier, a prova concreta que ele é um farsante. Chico Xavier é uma das pessoas que tem mais livros publicados da doutrina espírita, e por isto você não deveria rir, e sim chorar..
A verdade é única. O fato de desconhê-la é a explicação para tanta ignorância e para tantas "verdades" atualmente. Só o conhecimento científico nos leva à liberdade. E quando seremos livres? Somente quando conhecermos a verdade.

Offline Leafar

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #314 Online: 26 de Junho de 2006, 13:34:50 »
Citação de: Danniel
... e o cérebro não tem função alguma, porque o que pensa e é consciente, e diz ao corpo o que fazer, está em "outra dimensão" e tem propriedades que fazem o tamanho ou existência do cérebro algo desnecessário (conclusão lógica das capacidades dos espíritos nos tais "fenômenos físicos"), mas por coincidência é maior conforme as espécies são mais inteligentes...
Danniel,

Você se lembra do caso, apresentado no Discovery ou no National Geographic Channel, sobre uma menina que sofria uma doença no cérebro que fazia com que ela tivesse constantemente ataques do tipo epilépticos (não tenho certeza se eram epilépticos, pois estou relatando de memória)?  O que os médicos decidiram?  Retirar metade do cérebro dela e preencher o espaço vazio com um material parecido com "silicone".  Com metade do cérebro a menos, a menina vai à escola, fala, ouve e enxerga normalmente, joga bola com os amigos e tem uma vida normal sem os ataques que tinha antes.  Será que ela não deveria ser menos dotada que as outras crianças por só ter metade do cérebro?  Será que ela vai ser menos inteligente?  Isso sugere que possa haver algo mais.

Quanto ao corpo, imagine-o como uma máquina.  Ela tem que ser adequada ao tipo de tarefa que o espírito precisa realizar.  Para alguém que roda joguinhos em DOS, qualquer computador 286 funciona.  Mas quem precisa trabalhar com animações gráficas, acho que precisa de um computador um pouquinho melhor.  A nossa máquina corporal é adequada às nossas necessidades atuais.  Foi menos desenvolvida no passado, quando não precisávamos de tantos recursos.  Será mais desenvolvida mais tarde, quando evoluirmos um pouco mais.

Um abraço.
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

visite: http://conviccao-espirita.blogspot.com/2013/08/apresentacao-deste-blog.html

APODman

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #315 Online: 26 de Junho de 2006, 15:53:20 »
Citar
Será que ela não deveria ser menos dotada que as outras crianças por só ter metade do cérebro?  Será que ela vai ser menos inteligente?  Isso sugere que possa haver algo mais.

Bom, se vc está alegando que a ausência de metade do cérebro pode ser compensada pelos processos realizados pelo "cérebro" do espírito e que sem isto a menina deveria sofrer sequelas, ora então podemos tirar todo o cérebro, fiquemos somente com o cérebro espiritual !

( Leafar vc já leu algo sobre Phineas Gage ? )


[ ]´s

Offline HSette

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #316 Online: 26 de Junho de 2006, 15:59:06 »
Essa questão de extração de partes do cérebro sem perda de habilidades já é bem estudada pela neuroanatomia.
É conhecido como "redundância" de funções cerebrais.

Tentar seguir a trilha da mistificação para avaliar essa questão não vai dar em nada.
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"Por quê?"
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Chaves

Offline Alenônimo

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #317 Online: 26 de Junho de 2006, 21:27:55 »
Citação de: Danniel
... e o cérebro não tem função alguma, porque o que pensa e é consciente, e diz ao corpo o que fazer, está em "outra dimensão" e tem propriedades que fazem o tamanho ou existência do cérebro algo desnecessário (conclusão lógica das capacidades dos espíritos nos tais "fenômenos físicos"), mas por coincidência é maior conforme as espécies são mais inteligentes...
Danniel,

Você se lembra do caso, apresentado no Discovery ou no National Geographic Channel, sobre uma menina que sofria uma doença no cérebro que fazia com que ela tivesse constantemente ataques do tipo epilépticos (não tenho certeza se eram epilépticos, pois estou relatando de memória)?  O que os médicos decidiram?  Retirar metade do cérebro dela e preencher o espaço vazio com um material parecido com "silicone".  Com metade do cérebro a menos, a menina vai à escola, fala, ouve e enxerga normalmente, joga bola com os amigos e tem uma vida normal sem os ataques que tinha antes.  Será que ela não deveria ser menos dotada que as outras crianças por só ter metade do cérebro?  Será que ela vai ser menos inteligente?  Isso sugere que possa haver algo mais.

Quanto ao corpo, imagine-o como uma máquina.  Ela tem que ser adequada ao tipo de tarefa que o espírito precisa realizar.  Para alguém que roda joguinhos em DOS, qualquer computador 286 funciona.  Mas quem precisa trabalhar com animações gráficas, acho que precisa de um computador um pouquinho melhor.  A nossa máquina corporal é adequada às nossas necessidades atuais.  Foi menos desenvolvida no passado, quando não precisávamos de tantos recursos.  Será mais desenvolvida mais tarde, quando evoluirmos um pouco mais.

Um abraço.

Em primeiro lugar, esta menina nunca vai ter uma vida normal. A retirada de boa parte do cérebro dela deve afetá-la de alguma maneira, coisa que você provavelmente está omitindo. Ela está na escola, mas seria uma escola especial, por exemplo? E será que tiraram metade do cérebro mesmo?

Segundo, a remoção da parte defeituosa do cerebro foi importante pois ela causava sérios transtornos à criança. Essa parte afetava todas as outras quando causava os acessos epiléticos. Por já ser uma parte defeituosa, ela não propiciava nenhuma vantagem na sua operação e, ao retirá-la, não deve ter feito muita falta.

E por último, no que isso indicaria que o cérebro não serve para nada? Nenhuma criança que nasce com acefalia sobrevive por mais de 10 minutos. Nenhuma pessoa que tenha sofrido algum acidente e que tenha ficado com um cérebro do tamanho de uma noz, como Terri Schiavo, tinha o menor traço de consciência. Não seria coincidência demais que a personalidade humana esteja tão envolvida com este órgão, ao ponto de mudar com o simples uso de remédios?
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Atheist

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #318 Online: 26 de Junho de 2006, 21:38:28 »
Estranha forma de expressar indiferença, acusar a ciência de ser "tola" e "estreita".

Quem ostenta a tola pretensão de "aprisionar" a ciência, em limites pré-estabelecidos, é você, não eu.

Os limites pré-estabelecidos fazem uma ferramenta confiável, que não variam com o sabor da vontade do manipulador.

Atheist

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #319 Online: 26 de Junho de 2006, 21:39:44 »
Esta seria a conclusão?

Na falta de uma boa e convincente explicação, tudo indica que sim.

E se não surgirem tais explicações, será um fim bem melancólico.

Seria trágico, se não fosse cômico : algumas fotografias dos anos 60, decretando o "melancólico fim" do Espiritismo.  :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria:

Claro que não!!

As fotografias comprovam que espíritos existem!!!

Offline HSette

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #320 Online: 26 de Junho de 2006, 22:52:12 »
Pois eu posso apontá-lo casos de pessoas do meu círculo de convivência que padecem desse grave mal, e que podem, a despeito disso, levar uma vida extremamente saudável, prazeirosa e produtiva através dos cuidados dispensados pela Psiquiatria.

Quem mencionou esquizofrenia não fui eu, mesmo assim, devo dizer que os "cuidados dispensados" a que você se refere, deve ser a indicação de medicamentos, necessário para tratar dos efeitos e não da causa, de muitos dos casos daquele transtorno mental.
Conheço, sim, pessoas, que antes de se tornarem espíritas, viviam aumentando a conta bancária de
psiquiatras e que hoje, levam uma vida equilibrada, sem necessitar do "auxílio" daqueles "profissionais". Aqui mesmo em minha cidade, existe um que cobrava R$ 200, por uma consulta. Quando o filho dele caiu do prédio em que mora, e passou a apresentar alterações no comportamento, foi buscar ajuda em uma casa espírita. E encontrou.

Citei a esquizofrenia por se tratar de uma doença mental já bastante estudada. Posso me estender sobre outras, mas acho desnecessário.

Sobre esses casos que você diz conhecer, e que encontraram evolução positiva no espiritismo qual o diagnóstico médico?

PS: sobre as fotos, se acha as apresentadas velhas demais, traga-nos as mais recentes. Ou os espíritos desistiram de se expor para sessões fotográficas? :D
"Eu sei que o Homem Invisível está aqui!"
"Por quê?"
"Porque não estou vendo ele!"

Chaves

Offline Douglas

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #321 Online: 27 de Junho de 2006, 09:03:42 »
Quantas afirmações foram feitas pelo Chico sobre aspectos da vida das pessoas e que não bateram ? Foram contabilizados ou será que os espíritas realizam uma seleção parcial os fatos ?

APODman,

Conforme eu havia informado posteriormente, retifico o nome da instituição, não seria a ABRAME e sim uma equipe da AME-SP (Associação Médico-Espírita de São Paulo), liderada por Paulo Rossi Severino da Folha Espírita.

Esta pesquisa ocorreu em 1974 e o objetivo era apurar a autenticidade da psicografia de Chico Xavier. O compromisso assumido por eles, desde o inicio, era o de atuar com o máximo de objetividade e imparcialidade. O fato de serem espíritas não poria em risco a credibilidade da pesquisa e a liberdade de questionar cada mensagem – e a origem dela. Uma pergunta-chave nesse processo era feita a cada família investigada:

- O que vocês revelaram a Chico antes da sessão?
- Quantos encontros você tiveram com o médium até receberem a primeira mensagem?


O desafio era descobrir, em cada texto, informações desconhecidas pelo médium e seus assessores.

O grupo de pesquisadores trabalharia com as seguintes hipóteses para explicar a origem das cartas-mensagens: fraude deliberada (baseada em pesquisa e memorização de dados colhidos em jornais, revistas, TV´s ou cartas enviadas ao médium), percepção extra-sensorial (ou telepatia) e psicografia mecânica.
As entrevistas com as famílias duravam, em média, três horas e eram acompanhadas também pela coleta de fotos dos comunicantes e cópias das mensagens originais.

Um dos casos mais impressionantes apurados por Paulo Rossi e sua equipe foi o de Volquimar Carvalho dos Santos, a jovem de 21 anos morta no incêndio do edifício Joelam em São Paulo. Ela trabalhava no setor de processamento de dados no 23º andar do prédio, um dos mais castigados pelo fogo.
Na véspera da morte, Volquimar faltou ao serviço para preparar a documentação necessária à matricula na USP, na qual tinha sido aprovada no vestibular para o curso de Letras.

A tragédia levou a mãe dela, Walkyria, ao desespero.

Quarenta dias depois do incêndio, Chico Xavier foi a São Paulo participar do lançamento dr um livro. Dona Walkyria acordou cedo e foi a primeira pessoa da fila a abraçar o médium. Ao cumprimentá-lo, ela resumiu seu drama:

- Perdi minha filha no Joelma.

Chico pediu para a mãe esperar até o fim do evento. Foi uma longa espera. A fila de cumprimentos e autógrafos se arrastou madrugada adentro. Ao se despedir de Walkyria, Chico citou o nome de Volquimar sem nunca tê-lo ouvido antes e garantiu: a jovem estava em tratamento e logo ficaria bem.
Dois meses depois, em maio de 1974, Walkyria se encontrou com Chico em Uberaba e ouviu dele uma revelação:
- Volquimar está dizendo que deixou no quarto um objeto para comunicação mediúnica entre ela e a senhora.
Dona Walkyria negou a existência de qualquer instrumento daquele tipo em casa.

Chico insistiu e deu detalhes:

- É uma cartolina com letras e números, com as palavras Sim, Não e Adeus e com um pequeno cartão acoplado.
Ao voltar para São Paulo, dona Walkyria encontrou a cartolina e todos os acessórios citados por Chico entre os objetos da filha. As letras e números eram utilizados de brincadeira por Volquimar, em sessões espíritas improvisadas, para formar frases de acordo com as orientações do “espírito comunicante”, um em todo tosco de comunicação, sujeito a fraudes e auto-sugestão. Quem moveria as peças seria um participante da sessão, um “médium” induzido pelo invisível.

Durante algum tempo, logo depois da descoberta do material, foi esse o método utilizado por dona Walkyrya para se comunicar com a filha.
No dia 13 de julho de 1974, seis meses depois da tragédia, a comunicação entre mãe e filha seria mais direta e mais precisa.
Grupo Espírita da Prece, Uberaba. Chico Xavier fecha os olhos mais uma vez e o lápis desliza sobre o papel em velocidade. É uma longa mensagem. Num dos parágrafos, o cartão é mencionado de novo:

E parece um sonho, mamãe, estarmos juntas através das letras, do entendimento desejado. Não mais o cartão do alfabeto em que os movimentos vagarosos demais nos impedem a idéia de correr como desejado. Aqui é de alma para alma nas palavras que anseio impregnar de amor sem conseguir.

Em outro parágrafo, uma informação desconhecida por Chico Xavier:

Estou satisfeita por ter adquirido um apartamento mais compatível com nossas necessidades. Fui eu mesma, com o auxilio de meu avô e de outros benfeitores, quem lhe forneceu a idéia de aproveitarmos a ocasião para a compra.

Volquiomar tinha feito um seguro de vida. Com o dinheiro recebido após a morte da filha, dona Walkyria, beneficiária do seguro, comprou um novo apartamento. A filha aprovou sua decisão.

Essa foi uma das mensagens investigadas pelo grupo.

Como explicar a menção à cartolina desconhecida por Walkyria? Esta é a dúvida central. O episódio do seguro de vida pode ter sido comentado pela mãe ou seus acompanhantes durante um desabafo no centro e, por isto, deve ser descartado como evidência.

Foram muitos os casos intrigantes apurados por Paulo Rossi Severino e sua equipe.

Roberto Muszkat tinha dezenove anos quando morreu em São Paulo de choque anafilático causado pelo uso de um descongestionante nasal. Uma morte absurda, quase incompreensível, provocada por uma reação alérgica súbita e fatal.
A desolação levou os pais de  Roberto, o médico David Muszkat e a mãe Sônia, a pedir socorro a Chico Xavier em Uberaba.
A carta assinada por Roberto no dia de seu vigésimo aniversário – 14 de março de 1979 – surgiu no Grupo Espírita da Prece repleta de palavras desconhecidas. David o pai, ajudou Chico a ler a mensagem diante do público, ao fim da sessão, e a traduzir o sentido das frases indecifráveis.
A seguir, o relato do momento da morte:

Preparava-me para o descanso, depois de haver medicado o trato nasal, quando senti no peito algo semelhante a uma pancada que me alcançou todas as redes nervosas. Tentei falar mas não consegui. Um torpor suave se seguiu ao fenômeno e notei que um sono compulsivo me invadiu a cabeça. Percebi, intuitivamente, que me deslocava do corpo, embora permanecesse vinculado a ele, quando, em meio do esforço para definir o que sentia para a análise de meu próprio raciocínio, ouvi nitidamente sobre mim a voz inesquecível de alguém pronunciando as palavras santas:
“Baruch Dajan Emét”[...]
Foi quando tomado de estranha sensação de bem-estar escutei ainda as palavras:
“Leshaná Habaá bi-Yeru-shalayhim”[...]


David Muszkat explicou à platéia atônita o significado daqueles sons inédtidos:
“Baruch Dajan Emét”: “Abençoado seja o Juiz da Verdade”.
“Leshaná Habaá bi-Yeru-shalayhim”: “Ano que vem em Jerusalém”.
A carta explicava essas citações:

Compreendi que era um adeus e dormi com a tranqüilidade de uma criança. Mais tarde soube que meu avô Moysés Aron ditara em meu favor aqueles vocábulos santos para que me aquietasse, contando com os imperativos do Mais Alto.

Esta foi a segunda carta de Roberto psicografada por Chico em Uberaba. Os incrédulos levantariam a hipótese de Chico ter aprendido aquelas sentenças em hebraico entre a primeira e a segunda visita da família.
Ele também se teria dedicado a estudar os rituais judaicos para citar, na mesma mensagem, o hino “Shalom, Aleishem” (A paz esteja convosco) e mencionar o fato de o avô de Roberto ter abençoado o neto no outro mundo com o “Maguem David” (a Estrela de Davi).

Uma das cartas que mais impressionaram Paulo Rossi e sua equipe foi assinada por Jair Presente, filho de José e Josefina, morto aos 24 anos, vítima de afogamento.
Num trecho da carta psicografada em 19 de julho de 1975, Jair cita a presença a seu lado de um rapaz chamado Irineu Leite da Silva, definido por ele como um “moço do fino que vestiu paletó de madeira em 7 de julho passado”.
E deu mais detalhes:

Estava eu entre aqueles que trabalhavam no Parque Flamboyant (cemitério de Campinas), quando ele foi considerado pessoa de sono eterno. Mas acordou junto de nós e estava bem.


Os pais de Jair nunca tinham ouvido falar naquele nome e não havia parentes ou conhecidos de Irineu na sessão do Grupo Espírita da Prece.
Era preciso localizar a família do “morto”.
E começou a investigação.
Sueli, irmã de Jair Presente, telefonou para o administrador do cemitério em busca de registros de Irineu e ficou decepcionada: não havia nenhum sinal de alguém com aquele nome enterrado ali.
Ela não desistiu. Consultou o arquivo do jornal local, o Correio Popular, e encontrou, então a notícia da morte de Irineu em acidente de carro.
Um segundo telefonema para o cemitério esclareceu o mistério: o morto tinha sido enterrado com outro nome – Pirineu –, e, por isto, o verdadeiro não constava dos arquivos do cemitério.
Os mais descrentes também têm argumentos para questionar a autenticidade da mensagem. Por exemplo: Chico pode ter acesso a essa edição do jornal de Campinas ou à noticia da morte de Irineu e essa informação pode ter ficado registrada na sua memória ou no seu inconsciente.
Mas e a cartolina com letras e números? Como explicar?

A pesquisa realizada por Paulo Rossi Severino, com o apoio de Maria Julia de Moraes Prieto Peres e  Marlene Rossi Severino Nobre, gerou o livro intitulado A vida triunfa. A equipe estudou 45 casos entre 100 catalogados pela Folha Espírita e, a partir de dados colhidos por um questionário padrão, chegou a conclusões reveladoras sobre o perfil dos destinatários das mensagens e o conteúdo básico divulgado nos textos.

Alguns números levantados:

Sobre o conteúdo das mensagens:
1)   100% dos comunicantes relatam a presença e o apoio de parentes e amigos “desencarnados” no lado de lá.
2)   68,9% das mensagens citam de um a três parentes e/ou amigos desencarnados desconhecidos pelo médium.
3)   75,6% dos comunicantes descrevem as circunstâncias da morte.
4)   82,2% deles pedem para as famílias cultivarem pensamentos positivos.
5)   44,4% aconselham as famílias a investirem na caridade.

Sobre a relação das famílias com o médium e as mensagens recebidas:
1)   42,2% das famílias reconhecem nas cartas o estilo peculiar dos comunicantes.
2)   35,6% definem como idênticas as assinaturas dos comunicantes psicografadas pelo médium.
3)   42,2% definem as assinaturas como diferentes das originais.
4)   93,3% das famílias não conheciam o médium antes da morte dos comunicantes.
5)   42,2% procuraram o médium uma única vez até receber a mensagem.
6)   33,3% tiveram de dois a três contatos com o médium até receberem a mensagem.
7)   100% das famílias declaram 100% de acerto nos dados informados pelos comunicantes.

Um dado a ser avaliado: nas 45 mensagens psicografadas por Chico e selecionadas pela equipe de pesquisa, estão listados mais de cem nomes próprios, além dos nomes e sobrenomes completos de cada comunicante, muitos deles com a assinatura idêntica às originais. Todos esses nomes foram escritos por Chico, de olhos fechados, sem pausa, nas sessões públicas de Uberaba. Em nenhuma das mensagens, ele misturou nomes e sobrenomes, confundiu filiações ou causas de morte.

Conclusão do estudo:

As evidências da sobrevivência do espírito são muito fortes. A vida é uma fatalidade, segundo o depoimento desses 45 companheiros que se expuseram, por inteiro, revelando as nuances de suas personalidades através das mãos humildes do medianeiro.

Retirei estes dados do livro: Por trás do Véu de Isis de Marcel Souto Maior, jornalista e não-espirita. Ele relata sua busca e pesquisa neste livro, no qual visita e entrevista alguns médiuns.

Dentre eles, temos o polêmico Carlos Baccelli, que solicita o maior número de informações as familias antes da psciografia através de assistentes. Creio eu a psicografia do Baccelli ser fraude. Minha suspeita aumentou após ter lido neste livro um assistente pedindo o máximo de informações possiveis aos familiares. Ele justificou, mas não me convenceu.

Abraços,

Douglas
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Offline Douglas

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #322 Online: 27 de Junho de 2006, 09:18:50 »
Citei a esquizofrenia por se tratar de uma doença mental já bastante estudada. Posso me estender sobre outras, mas acho desnecessário.
Sobre esses casos que você diz conhecer, e que encontraram evolução positiva no espiritismo qual o diagnóstico médico?
PS: sobre as fotos, se acha as apresentadas velhas demais, traga-nos as mais recentes. Ou os espíritos desistiram de se expor para sessões fotográficas? :D

Humberto,

Sobre as materializações, recentemente finalizei a leitura do livro Nos Dominios da Mediunidade de André Luiz, por Chico Xavier.

Nele encontrei uma passagem dedicada somente a materializações e posto aqui o seguinte ensinamento de um Instrutor a André Luiz e Hilário:

Citar
(...)
Hilário, não obstante satisfeito, continuou ponderando:
— As faculdades de materialização, desse modo, não traduzem privilégio para os seus portadores...
— De modo algum.
E, depois de breve pausa:
— O próprio verbo referente ao assunto, em sentido literal, não encoraja qualquer interpretação em desacordo com a verdade. Materializar significa corporificar. Ora, considerando-se que mediunidade não traduz sublimação e sim meio de serviço, e reconhecendo, ainda, que a morte não purifica, de imediato, aquele que se encontra impuro, como atribuir santidade a médiuns da Terra ou a comunicantes do Além pelo simples fato de modelarem formas passageiras, entre dois planos?
— Então, essa força...
Meu companheiro não terminou. Aulus percebeu-lhe o pensamento e atalhou, asseverando:
— Essa força materializante é como as outras manipuladas em nossas tarefas de intercâmbio. Independe do caráter e das qualidades morais daqueles que a possuem, constituindo emanações do mundo psicofísico, das quais o citoplasma é uma das fontes de origem. Em alguns raros indivíduos, encontramos semelhante energia com mais alta percentagem de exteriorização, contudo, sabemos que ela será de futuro mais abundante e mais facilmente abordável, quando a coletividade humana atingir mais elevado grau de maturação.
— Até lá, desse modo...
— Até lá, utilizar-nos-emos dessas possibilidades como quem aproveita um fruto ainda verde, em circunstâncias especiais da vida, suportando, porém, o assédio de mil surpresas desagradáveis ao recolhê-lo, de vez que, em experiências como esta, submetemo-nos a certas interferências mediúnicas indesejáveis, tanto quanto a influências menos edificantes de companheiros encarnados, francamente inaptos para os serviços dessa espécie.
Hilário que escutava, atencioso, a lição, ponderou ainda:
— Imaginemos que o médium esteja possuído de interesses inferiores, seja em matéria de afetividade mal conduzida, de ambição desregrada ou de pontos de vista pessoais, nos diversos departamentos das paixões comuns...
E, depois da alegação reticenciosa, indagou:
— Nessa posição poderá influir nos fenômenos em estudo?
— Sem dúvida alguma — elucidou Aulus, com naturalidade —, consciente ou inconscientemente.
— E os amigos do grupo? se imbuidos de propósitos malsãos conseguem perturbar-nos?
— Certamente!
— E por que nos sujeitarmos a fatores incapazes, assim?
Os olhos do Assistente brilharam, expressivos. E, afagando o meu colega, Áulus falou, com sensatez:
— Não diga “fatores incapazes”. Digamos “fatores insipientes”. Simbolizemos a necessidade como sede escaldante e a mediunidade imperfeita ou mal comandada como sendo a água menos limpa. A falta do liquido puro, não podemos hesitar. Utilizamo-nos da água nas condições em que a encontramos. E, em seguida, que fazer? Teremos paciência com a fonte, decantando-lhe, pouco a pouco, a corrente poluida. A mediunidade sublimada, através de instrumentos dignos e conscientes no mandato que lhes corresponde, é algo de eterno e divino que a Humanidade está edificando. Isso não é obra de afogadilho. A improvisação não é alicerce para os santuários da sabedoria e do amor que desafiam o tempo.
(...)
Assinalando a conceituação, Hilário falou entusiástico:
— Isso dá a entender que nas forças geradoras extravasadas do médium e dos cooperadores de nossa esfera poderemos surpreender igualmente os princípios fundamentais da genética humana, em figurações que a ciência terrena ainda não conhece..
— Sim, sem dúvida — confirmou o Assistente —, os princípios são os mesmos, embora os aspectos sejam diferentes, O futuro nos reserva admiráveis realizações nesse ponto. Trabalhemos e estudemos.

Até pouco tempo, eu não possuia esta informação. Agora, o que posso afirmar, é que devemos aguardar a Ciência Espirita evoluir em seus estudos e trabalhos.
Discussões em torno desse tema, infelizmente, serão estéreis por um bom tempo.

Abraços,

Douglas
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Offline Onaiab

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #323 Online: 27 de Junho de 2006, 09:43:12 »
Conheço, sim, pessoas, que antes de se tornarem espíritas, viviam aumentando a conta bancária de
psiquiatras e que hoje, levam uma vida equilibrada, sem necessitar do "auxílio" daqueles "profissionais". Aqui mesmo em minha cidade, existe um que cobrava R$ 200, por uma consulta.
Sim, sim. Os anos de tratamento não tiveram efeito nenhum, não é? Ele ficou bom só depois de passar por várias sessões e, só por ter ido na sua igrejinha, foi curado milagrosamente por esta, não é? Nenhuma relação com o tratamento, né?
Citar
Quando o filho dele caiu do prédio em que mora, e passou a apresentar alterações no comportamento, foi buscar ajuda em uma casa espírita. E encontrou.
Sim, e agora ele vive feliz para sempre… dando R$ 200,00 por mês para o centro espírita.
Eu afirmei que o uso de medicamentos é necessário para o tratamento dos efeitos, e não da causa, em muitos casos de esquizofrenia. Por que você não postou aquele trecho ?

" Feliz para sempre............dando R$ 200,00 para o centro espírita." Falácia também não significaria engano ?
A dúvida pode ser uma pedra no caminho ou uma ponte sobre o rio.
A simples atitude de negação não conduz a nenhuma certeza.
O improvável pode ser perfeitamente possível.

Offline HSette

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Re: A chave para encontrar a prova da existência dos espíritos.
« Resposta #324 Online: 27 de Junho de 2006, 09:56:31 »
Onaiab, por acaso o Espiritismo já conhece, ou supõe conhecer, a(s) causa(s) da esquizofrenia?
"Eu sei que o Homem Invisível está aqui!"
"Por quê?"
"Porque não estou vendo ele!"

Chaves

 

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