A evolução e o ancestral comum não são um ato de fé. A biologia genética demonstra.
apresente a demonstração aqui então. Quero ver.....
Primeiro se familiarize com o significado científico de alguns termos da biologia genética: árvore filogenética, filogenia, monofilia, polifilia, parafilia, clado, cladograma, cladística e sistemática clássica.
E então se divirta com algumas de suas aplicações, como a evolução hominídea e a evolução de dinossauros, por exemplo.
responder com uma coleção de sites certamente não adjanta, voce acha sériamente que vou ler todos estes artigos agora ? faria mais sentido, se apresentasse apenas o trecho de qualquer artigo, que lhe convenceu, que evoluimos de um ancestral comum. Ou seja, o argumento principal, qual é?
No livro a Origem das Espécies, Darwin afirmou que os seres vivos apresentam uma descendência comum, corroborando uma idéia proposta originalmente por Buffon, cerca de 80 anos antes.
Ele afirmou que animais semelhantes, mas com pequenas modificações representavam espécies diferentes que sofreram modificações genéticas em função de, por exemplo, isolamento geográfico. Assim sendo quanto maiores as diferenças observadas entre os animais, mais distantes eles eram em termos de ancestral comum.
Embora ele não conhecesse nenhum mecanismo genético eficaz na época, situação esta que mudou com os trabalhos de Mendel, ele fez uma predição que poderia ser verificada
a posteriori e que, em caso negativo, derrubaria a sua teoria.
Hoje, cerca de 150 anos depois da publicação, foram sequenciados cerca de 800 genomas. E o que se constata é exatamente o que ele previu. Quanto mais próximas duas espécies são, maior é a identidade genômica.
O homem e o chimpanzé compartilham cerca de 98,00% do genoma. O homem e o camundongo partilham cerca de 80,00% (o ancestral comum viveu há cerca de 82 milhões de anos).
Cujo surgimento é função integral das condições do meio-ambiente, e que por isto mesmo que é imprescindível o conhecimento das condições primordiais.
A informação contido no DNA não depende do meio ambiente, se tratando de um produto de uma mente.
A sua afirmação não é corroborada por nenhum biólogo porque não existem evidências disto.
Não importa o número de trechos de
sites pseudocientíficos criacionistas que Vossa Senhoria “copie e cole” por aqui. Ainda assim não passa de
wishful thinking.
As condições do ambiente primordial foram determinantes para o surgimento dos primeiros compostos auto-replicantes. A partir deste ponto é que a evolução assumiu.
Já demonstrei a improbabilidade de carbono surgir por acaso. Além do mais, a questão não é apenas a existencia da materia prima, mas como ela se organizou. Este é o x da questão.
O senhor não demonstrou coisa alguma sobre o carbono, a não ser fazer uma citação requentada do Princípio Antrópico Forte, que sequer é ciência.
A comunidade científica tem plena consciência das dificuldades de recompor com precisão as condições do ambiente primordial e os eventos que possibilitaram a formação dos primeiros compostos orgânicos autoreplicantes.
Como exatamente ocorreu isto é ainda desconhecido, mas houve um avanço muito significativo, nos últimos 50 anos, no entendimento dos processos envolvidos.
houve um avanço significativo demonstrando, que a vida é muito mais complexa do que se pensava. E como uma hydra. Corta um tentáculo, crescem dez.
E isto é uma prova de “intencionalidade”?
Não!
Mas certamente serve para demonstrar a sua crença!
(Sproul, Robert C.* [Chair of Systematic Theology, Reformed Theological Seminary, Orlando, USA], "Not a Chance: The Myth of Chance in Modern Science and Cosmology," Baker: Grand Rapids MI, 1994, p.6).
"O acaso não tem poder para fazer nada, porque ele simplesmente é nada"
"O acaso não tem poder para fazer nada, porque ele simplesmente é nada" ."...O acaso não tem poder para fazer nada, porque ele simplesmente é nada. Não tem nenhum poder porque não é um ser ... Chance não é uma entidade. Não é uma coisa que tem poder de afetar outras coisas. Não é uma coisa. Para ser mais preciso, não é nada. Nada não pode fazer algo. Nada não é. Eu estava tecnicamente incorreto, mesmo para dizer que o acaso não é nada. É melhor dizer que o acaso não é. Quais são as chances que a sorte pode fazer algo? Nenhuma chance. Ele não tem mais chance de fazer algo que nada tem para fazer alguma coisa. "
Este não é um argumento científico. Ele é metafísico. Ele tem consistência lógica, conforme as premissas que foram adotadas no
corpus filosófico que lhe deu origem, mas que não pode ser verificado na realidade objetiva.
Em termos coloquiais: Não passa de análise filosófica na melhor hipótese. Na pior...
(Dover, Gabriel [Professor of Genetics, University of Leicester], "Looping the evolutionary loop," Review of "The Origins of Life: From the Birth of Life to the Origin of Language," by John Maynard Smith and Eors Szathmary, Oxford University Press: 1999, in Nature, 399, 20 May 1999, pp.217-218)
"sequer uma RNA auto-replicante surgiu até a presente data"
"A replicação do DNA é tão sujeita a erros, que é necessária a existência prévia de enzimas da proteína para melhorar a fidelidade das cópias de uma peça de tamanho de genes do DNA. Então, o RNA com a suas propriedades reconhecidas de levar a atividade informativa e enzimática, levaram os autores Maynard Smith and Szathmary a dizer : "Em essência, as primeiras moléculas de RNA não precisavam de uma proteína de polimerase para reproduzir-se; eles se replicaram a si mesmos. É este um fato ou uma esperança? Eu teria pensado que é relevante apontar para biólogos em geral "que sequer uma única RNA auto-replicante surgiu a até agora a partir de quatrilhões (10^24), seqüências aleatórias de RNA artificialmente sintetizados ".
Como eu expus anteriormente, o fato de ainda não se ter obtido artificialmente um composto como o RNA demonstra a dificuldade de reproduzir as condições para a ocorrência deste evento aparentemente singular. Uma evidência disto é que a vida só foi detectada na Terra até o presente momento.
Isto não impede que Vossa Senhoria e os demais criacionistas continuem usando argumentos ad hoc, como o “designer inteligente”, para explicar o que se tem hoje no mundo natural. Somente saliento que isto não é ciência, mas crença religiosa camuflada.
isto são acusações absolutamente sem base. O criacionismo é tanto baseado na ciencia, como o naturalismo.
Acusações sem base? Criacionismo é baseado na ciência?
Como o senhor justifica que as árvores tenham surgido antes do Sol, como afirma o livro mitológico do Gênesis?
Como o senhor justifica que um velho de 600 anos e sua família construiram uma arca e colocaram uma espécie de cada animal terrestre, sustentando-os durante 300 dias?
Como o senhor justifica que existam erros no DNA e que geram doenças e disfunções, se tal “código” foi supostamente feito pela “mente-mor” metafísica?
Crença mesmo é o seu caso, pois afirma que deus é o responsável, mesmo sabendo que é uma hipótese que não pode ser obtida pelo método científico e é totalmente não-falseável.
com certeza. E qual sería o problema disso ? por que voce acha, que a busca pela verdade apenas deve passar pela ciência operacional, que busca evidencias empíricas de nossa realidade ?
Não há nenhum problema que Vossa Senhoria tenha crenças e as exponha, desde que mantenha a coerência ao longo de suas postagens. Todos os filósofos teístas escoláticos afirmam que os conhecimentos metafísico, religioso e científico pertencem à categorias distintas, no que o senhor concorda, e não podem ser superpostos, porque as premissas de um falhariam no campo do outro, condição que o senhor viola constantemente.
Portanto a discussão central é determinar cientificamente se na formação do Universo, da Terra, da vida e nas modificações desta, houve ou não interferência sobrenatural.
Até o momento não houve nenhuma demonstração efetiva ou apresentação de indícios de que uma entidade sobrenatural tenha atuado. E os ateus, por definição, sempre irão procurar explicações dentro do próprio Universo, reconhecendo que sobre a maioria das coisas, ainda se sabe pouco ou quase nada.
Se Vossa Senhoria quer inserir o fator sobrenatural como explicação da base da realidade sensível, é seu direito, mas não espere suporte desta sua ação nem pela Ciência e nem pela Filosofia Metafísica.
Pelo teorema de Goedel, em ultima instância nossa visão do mundo sempre se baseia em uma crença.
O pouco que conheço do trabalho de Gödel (teoremas da completude e da incompletude) nada afirma que “nossa visão do mundo se baseia em crenças”.
A minha se baseia após o exame da :
epistemologia: crenças sobre a natureza e as fontes de conhecimento;
Ok, compartilho da sua “crença”!
metafísica: crenças sobre a última natureza da realidade;
Considero a metafísica como legítima sobre o ponto de estruturação lógica, mas que não pode se sobrepor ao conhecimento da realidade objetiva.
cosmologia: crenças sobre as origens e a natureza do universo, da vida, e especialmente do homem;
A cosmologia é a área da ciência que estuda a natureza e a formação do Universo.
O que o senhor citou está mais afeita à cosmogonia.
teleologia: crenças sobre o significado e propósito do universo, os seus elementos inanimados, e seus habitantes;
É irrelevante para mim, a não ser como subdisciplina histórica da metafísica.
teologia: crenças sobre a existência e a natureza de Deus;
É irrelevante para mim, a não ser como subdisciplina da História, na parte que trata de crenças e mitologias.
antropologia: crenças sobre a natureza e a finalidade do homem em geral e, e, de si mesmo em particular;
Sou mais simpático à antropologia biológica por formação, embora seja curioso em relação à antropologia cultural, mas sem viés místico/religioso.
axiologia: crenças sobre a natureza do valor, o que é bom e mau, o que é certo e errado.
Há muita controvérsia sobre o significado deste termo. Alguns estudiosos o consideram-no inválido, pois a ética já se ocupa sobre a questão valorativa. Alguns autores preferem usar a palavra axionomia.
após um exame crítico, a fé cristã me parece a mais lógica, a mais consistente, a mais razável.
Claro, claro.
Com certeza o senhor comparou e quantificou as especificidades de todas as vertentes religiosas do mundo para chegar a esta conclusão.
Com certeza o senhor considerou o fato de que toda a base da metafísica cristã provém de um pagão (Aristóteles), que curiosamente acreditava no sobrenatural com muitos deuses, embora um deles predominasse.
Com certeza o senhor considerou o fato de que o cristianismo ignorou completamente Aristóteles até o século IX, quando o conhecimento do estagirita foi re-introduzido no Ocidente, por meio do conhecimento do trabalho de filósofos árabes como Avicenas.
Com certeza o senhor considerou o fato de que toda a base do cristianismo é o judaísmo, religião monoteísta elaborada a partir da fé Ba Há’í, e que antes os povos de Israel eram politeístas.
Com certeza o senhor considerou o fato de que vários trechos dos textos do AT são cópias de mitologias de outros povos do Oriente Médio, principalmente da região que vai da Península do Sinai até o delta dos rios Tigre e Eufrates. O caso mais conspícuo é a lenda do “dilúvio” que foi emulada da epopéia suméria do Gilgamesh, que por sua vez foi emulada em parte do épico também sumério de Atrahasis.
Com certeza o senhor considerou a questão científica da inviabilidade de um “dilúvio” global por questões físicas e geológicas.
Com certeza o senhor considerou as diferenças descritivas do deus judaico-cristão, observadas do AT para o NT, pois naquele deus era xenófobo, misógeno, genocida, punidor, mesquinho e invejoso. No NT a figura de deus foi amenizada, mas ainda longe de ser um deus de puro amor.
Com certeza o senhor considerou que muitas das características atualmente aceitas pela cristandade (não toda ela, é verdade): como a santíssima trindade, o dualismo, a imanência, a virgindade da mãe de Jesus e muitas outras; vieram por meio da imposição de grupos mais fortes nos primórdios do cristianismo paulino, e algumas delas são de clara origem anterior ao cristianismo.
Com certeza o senhor considerou a não-sustentabilidade dos conceitos de “mal natural” e “mal moral”, sem partir para patamares ainda mais absurdos de
ad hocs dento do sistema de crenças cristãs.
E por aí vai...
Argumento que recorre à estatística e à probabilidade, nos moldes do argumento da “lei” de Borel, e que já foi refutado pelo próprio autor, pois que ele reconheceu que os processos bio-físico-químicos não são aleatórios.
Se não foram aleatorios, qual mecanismo você sugere ? pois evolução não entra em jogo neste estágio do universo.
São processos estocásticos.
Eis um trecho da Wikipédia, sobre Stuart Kauffman, onde fica claro que ele não vê qualquer intencionalidade no surgimento da vida.
Além da proposição de modelos de redes booleanas, defendeu a idéia de que a complexidade dos sistemas biológicos e organismos poderiam ser resultado tanto da auto-organização e da dinâmica distante-do-equilíbrio, quanto da seleção natural.
não é a opinião subjetiva particular do cientista que está em questão, neste momento, mas a opinião do cientista.
Parece que o senhor nunca trabalhou com ciência, pois todo trabalho científico implica em coletar, processar e analisar dados e apresentá-los sob a forma de uma interpretação coerente.
E qual é o critério que o senhor usa para definir o que é uma “opinião subjetiva particular do cientista” do que é a “a opinião do cientista” (sic)?
Seria a sua ideologia religiosa?
É conhecido por suas idéias controvertidas a respeito da origem da vida. Opõe-se à idéia do “mundo do RNA”, sustentando que a emergência espontânea de uma molécula tão complexa como o RNA é altamente improvável. Em seu lugar propõe que a vida surgiu a partir de reações auto-sustentadas e compartimentalizadas envolvendo moléculas simples: o "metabolismo primeiro", e não o "RNA primeiro". Declara que, em seu ponto de vista, a vida é uma consequência normal das lei da natureza e potencialmente comum no universo.
Eu adulterei a idéia do senhor Shapiro? Vejamos o que a Wikipédia traz a respeito deste cavalheiro.
Por favor, senhor AngeloItacare, observe na parte destacada em negrito. Conseguiu perceber que o trabalho do senhor Shapiro em nada corrobora a sua idéia de “design inteligente”?
muito bem que voce admite isto.
O Senhor Shapiro mais uma vez apenas professa sua crença pessoal. E não é isso que foi o propósito de ter citado ele.
Eu não adulterei nenhum trecho do texto do senhor Shapiro, e sim mostrei que o trabalho dele não corrobora a sua especulação criacionista.
É. De fato o senhor nunca trabalhou com ciência.
Então para que fazes uma citação se não defines claramente qual é o propósito?
Onde é que no texto apresentado por Vossa Senhoria, o senhor Leslie Orgel afirma que o DNA é um “código intencional”, que é o ponto-chave deste trecho do debate?
Se ele fosse afirmar isto, sería apenas, mais uma vez, uma opinião pessoal. Que não é o scopo do trabalho dele. Cada um pode tirar suas conclusões em base do trabalho científico dele.
É claro que qualquer um pode tirar a conclusão que quiser sobre qualquer trabalho de qualquer pessoa. Mas Vossa Senhoria chama isto de ciência?
Eu conheço isto como falsidade ideológica.
Nada é evidente no seu silogismo, falho por sinal. E ainda cabe a voce provar que as sequencias genéticas são intencionais, sem fazer meros “jogos-de-palavras”.
já demonstrei amplamente, que um um código, um idioma, sempre vem de uma mente, e portanto há de ser intencional. até agora, voce não disprovou minha alegação. E nem pode. Seu problema é , que este fato não cabe na sua pressuposição naturalista, então não quer admitir fatos, que são admitidos em toda literatura biologica.
Os biólogos que usaram a palavra “código” o fizeram com o intuito de demonstrar que o DNA é uma sequência natural complexa e que transfere informações. Do mesmo modo que os geólogos demonstraram que os sistemas cristalinos são arranjos de elementos químicos resultantes da transferência de informações ao nível atômico. Onde está a “intencionalidade” nos dois processos?
Anula sim, por dois bons motivos! O primeiro porque você não demonstrou que a sequência bioquímica do DNA é um “código intencional”. E o segundo, e que lhe é o mais caro, é como justificar que o “designer supremo e perfeito” permitiu que um dos pilares da sua criação falhasse, pois a "informação" é transmitida com erros.
enquanto voce não tem como demonstrar, que informação codificada, que o DNA contém, não provem necessáriamente de uma mente, meu argumento continua firme e forte.
Mais uma falácia. O ônus da prova de mostrar que o DNA é um “código com intencionalidade” pertence à Vossa Senhoria. Aguardo a sua demonstração e o desafio a não usar a tática criacionista de citar excertos de trabalhos de cientistas de fato, fora de contexto.
Também aguardo e quero a sua explicação (que eu sei que será
ad hoc) do porque que o “magnífico designer” fez um desenho imperfeito do DNA, que permitiu a reprodução de cópias com falhas.
Então eu não tenho a sua “altura mental”?
Lamentável a sua indelicadeza para com este debatedor, senhor AngeloItacare!
na verdade, parece mais má vontade sua de reconhecer fatós óbvios. Mas eu poderia esperar algo diferente ?
Não, não poderia porque os “fatos óbvios” nem são fatos e nem são óbvios, a não ser para apedeutas em ciência e filosofia.