Autor Tópico: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.  (Lida 183782 vezes)

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Offline Osler

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #825 Online: 27 de Setembro de 2010, 18:11:30 »
quando utilizou a ausência de ganhadores do Premio da Origem da Vida como argumento contestatório..  Volto a lhe perguntar: o fato de ninguem até hoje ter ganho o prêmio da Fundação Randi é para você uma prova que o sobrenatural não existe?  Sim ou não?  Caso não, qual a diferença, seguindo sua linha de raciocínio?

há razões bem explicados, por que Abiogenese não poderia ter acontecida por chance. Estas razões foram bem explicadas aqui. Deus não está no campo da física , não é algo dentro de nosso universo, mas essencialmente meta-físico, e portanto não pode ser estudado/provado/evidenciado por métodos científicos.

Não novamente.  COntinua sem responder.
Você usou como argumento válido para nossa discussão o fato de não haver até hoje ganhador do prêmio origem da vida.  Eu contesto essa sua argumentação.  POr favor não fuja da discussão.  Volto a lhe perguntar: o fato de ninguem até hoje ter ganho o prêmio da Fundação Randi é para você uma prova que o sobrenatural não existe?  Sim ou não?  Caso não, qual a diferença, seguindo sua linha de raciocínio?
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

Offline Osler

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #826 Online: 27 de Setembro de 2010, 18:14:51 »
d. qual o peso de citações bíblicas para discussões científicas?

a biblia não é essencialmente um livro científico. Apesar disso faz descrições de nosso mundo físico coerentes.

Pode ser coerentes com as suas concepções particulares, mas tem inúmeras passagens que não tem o mínimo respaldo com as evidências do mundo físico.
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

Offline Osler

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #827 Online: 27 de Setembro de 2010, 18:17:24 »
Equação de Stephen Uwin:

    P_{\mathrm{after}} = \frac{P_{\mathrm{before}} \times D}{P_{\mathrm{before}} \times D + 1 - P_{\mathrm{before}}}

In this model, the probability of God's existence after the evidence is considered is a function of the probability before times D ("Divine Indicator Scale"): 10 indicates the evidence is 10 times as likely to be produced if God exists, 2 is two times as likely if God exists, 1 is neutral, 0.5 is moderately more likely if God does not exist, and 0.1 is much more likely if God does not exist. Unwin offers the following figures for six lines of evidence: recognition of goodness (D = 10), existence of moral evil (D = 0.5), existence of natural evil (D = 0.1), intranatural miracles (prayers) (D = 2), extranatural miracles (resurrection) (D = 1), and religious experiences (D = 2).

fonte - wikiipedia http://en.wikipedia.org/wiki/Stephen_D._Unwin

Você concorda com essa equação como argumento científico válido?  Para o Sr. Uwin a probabilidade é de 67% e para você?
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

Offline Osler

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #828 Online: 27 de Setembro de 2010, 18:22:05 »
f. realmente acredita que o Sol nunca vai “morrer” porque Deus vai repondo o Hélio e Hidrogênio?

eu disse isto ?



Não.  Você me remeteu para uma página criacionista da internet onde estariam argumentos válidos que corroborariam seu pensamento, essa é apenas uma das pérolas que econtrei lá
Tem diversos outros argumentos do mesmo naipe, você que pediu para eu olhar...
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

Offline AngeloItacare

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #829 Online: 27 de Setembro de 2010, 19:51:49 »
a. evidências científicas sólidas da sobrenaturalidade da mente

o que há neste campo são estudos médicos, como já demonstrado, que indicam que é mais provável o dualismo, do que o monismo.

Não, você não me respondeu ainda. 
Você exemplificou com um artigo de EQM.  Particularmente me interessei muito nesse tema na epoca em que labutava em Centro de Terapia Intensiva.
Desconheço qualquer trabalho científico embasado com descrição de acerto em codificação fora de conhecimento prévio do paciente.  Conhece algum?  Fonte?
Continua sem apresentar nenhuma evidência de sobrenaturalidade da mente.

aqui trata desse assunto :

http://elshamah.heavenforum.com/intelligent-design-f4/mind-body-dualism-is-the-mind-purely-a-function-of-the-brain-t235.htm?highlight=dualism

In their journal article, physician Sam Parnia and Peter Fenwick, a neuropsychiatrist at the Institute of Psychiatry in London, describe their study of sixty-three heart attack victims who were declared clinically dead but were later revived and interviewed. About ten percent reported having well-structured, lucid thought processes, with memory formation and reasoning, during the time that their brains were not functioning. The effects of oxygen starvation or drugs-objections commonly offered by skeptics-were ruled out as factors. Later, the researchers found numerous cases that were similar

Dr. Ken Ring published a paper in the Journal of Near-Death Studies (Summer, 1993) concerning near-death experiencers who, while out of their bodies, witness real events that occur far away from their dead body. The important aspect to this phenomenon is that these events seen far away are later verified to be true. Experiencers not only witness events from great distances, but they have been documented to hear conversations between people at the same events. Conversations such as these have also verified to be true. An even more fascinating phenomenon occurs when the experiencer actually appears in spirit to someone, usually a loved one, during their NDE and it is verified to be true by the experiencer and the loved one. It is evidence such as this, if scientifically controlled, that can provide absolute scientific proof that consciousness can exist outside of the body. A scientifically controlled NDE that can be repeated which provides such evidence would be the scientific discovery of all time. However, science does not yet have the exact tools to accomplish this. But, science is coming very, very close. This kind of evidence and others provide very strong circumstantial evidence for the survival of consciousness.

Near-death experience in survivors of cardiac arrest: a prospective study in the Netherlands
Pim van Lommel, Ruud van Wees, Vincent Meyers, Ingrid Elfferich

Division of Cardiology, Hospital Rijnstate, Arnhem, Netherlands (P van Lommel MD); Tilburg, Netherlands (R van Wees PhD); Nijmegen, Netherlands (V Meyers PhD); and Capelle a/d Ijssel, Netherlands (I Elfferich PhD)

http://profezie3m.altervista.org/archivio/TheLancet_NDE.htm

During the pilot phase in one of the hospitals, a coronary-care-unit nurse reported a veridical out-of-body experience of a resuscitated patient:

"During a night shift an ambulance brings in a 44-year-old cyanotic, comatose man into the coronary care unit. He had been found about an hour before in a meadow by passers-by. After admission, he receives artificial respiration without intubation, while heart massage and defibrillation are also applied. When we want to intubate the patient, he turns out to have dentures in his mouth. I remove these upper dentures and put them onto the 'crash car'. Meanwhile, we continue extensive CPR. After about an hour and a half the patient has sufficient heart rhythm and blood pressure, but he is still ventilated and intubated, and he is still comatose. He is transferred to the intensive care unit to continue the necessary artificial respiration. Only after more than a week do I meet again with the patient, who is by now back on the cardiac ward. I distribute his medication. The moment he sees me he says: 'Oh, that nurse knows where my dentures are'. I am very surprised. Then he elucidates: 'Yes, you were there when I was brought into hospital and you took my dentures out of my mouth and put them onto that car, it had all these bottles on it and there was this sliding drawer underneath and there you put my teeth.' I was especially amazed because I remembered this happening while the man was in deep coma and in the process of CPR. When I asked further, it appeared the man had seen himself lying in bed, that he had perceived from above how nurses and doctors had been busy with CPR. He was also able to describe correctly and in detail the small room in which he had been resuscitated as well as the appearance of those present like myself. At the time that he observed the situation he had been very much afraid that we would stop CPR and that he would die. And it is true that we had been very negative about the patient's prognosis due to his very poor medical condition when admitted. The patient tells me that he desperately and unsuccessfully tried to make it clear to us that he was still alive and that we should continue CPR. He is deeply impressed by his experience and says he is no longer afraid of death. 4 weeks later he left hospital as a healthy man."

Offline AngeloItacare

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #830 Online: 27 de Setembro de 2010, 19:53:33 »
Equação de Stephen Uwin:

    P_{\mathrm{after}} = \frac{P_{\mathrm{before}} \times D}{P_{\mathrm{before}} \times D + 1 - P_{\mathrm{before}}}

In this model, the probability of God's existence after the evidence is considered is a function of the probability before times D ("Divine Indicator Scale"): 10 indicates the evidence is 10 times as likely to be produced if God exists, 2 is two times as likely if God exists, 1 is neutral, 0.5 is moderately more likely if God does not exist, and 0.1 is much more likely if God does not exist. Unwin offers the following figures for six lines of evidence: recognition of goodness (D = 10), existence of moral evil (D = 0.5), existence of natural evil (D = 0.1), intranatural miracles (prayers) (D = 2), extranatural miracles (resurrection) (D = 1), and religious experiences (D = 2).

fonte - wikiipedia http://en.wikipedia.org/wiki/Stephen_D._Unwin

Você concorda com essa equação como argumento científico válido?  Para o Sr. Uwin a probabilidade é de 67% e para você?

Não, mas como você pediu, este é o único trabalho que achei neste sentido. Obviamente não existe um parâmetro válido para tal pesquisa.

Offline Geotecton

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #831 Online: 27 de Setembro de 2010, 19:53:48 »
a. evidências científicas sólidas da sobrenaturalidade da mente

o que há neste campo são estudos médicos, como já demonstrado, que indicam que é mais provável o dualismo, do que o monismo.

Embora não estejam incorretos no contexto supracitado, os termos dualismo e monismo são mais usuais na metafísica para designar corpo e alma separados (dualismo) e corpo e alma juntos (monismo).
Foto USGS

Offline AngeloItacare

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #832 Online: 27 de Setembro de 2010, 19:54:57 »
d. qual o peso de citações bíblicas para discussões científicas?

a biblia não é essencialmente um livro científico. Apesar disso faz descrições de nosso mundo físico coerentes.

Pode ser coerentes com as suas concepções particulares, mas tem inúmeras passagens que não tem o mínimo respaldo com as evidências do mundo físico.

tenho um tópico no meu fórum que trata só desta pergunta :

http://elshamah.heavenforum.com/the-bible-faith-and-science-f7/links-to-sites-that-show-the-bible-is-scientifically-accurate-t15.htm

Offline AngeloItacare

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #833 Online: 27 de Setembro de 2010, 19:57:16 »
quando utilizou a ausência de ganhadores do Premio da Origem da Vida como argumento contestatório..  Volto a lhe perguntar: o fato de ninguem até hoje ter ganho o prêmio da Fundação Randi é para você uma prova que o sobrenatural não existe?  Sim ou não?  Caso não, qual a diferença, seguindo sua linha de raciocínio?

há razões bem explicados, por que Abiogenese não poderia ter acontecida por chance. Estas razões foram bem explicadas aqui. Deus não está no campo da física , não é algo dentro de nosso universo, mas essencialmente meta-físico, e portanto não pode ser estudado/provado/evidenciado por métodos científicos.

Não novamente.  COntinua sem responder.
Você usou como argumento válido para nossa discussão o fato de não haver até hoje ganhador do prêmio origem da vida.  Eu contesto essa sua argumentação.  POr favor não fuja da discussão.  Volto a lhe perguntar: o fato de ninguem até hoje ter ganho o prêmio da Fundação Randi é para você uma prova que o sobrenatural não existe?  Sim ou não?  Caso não, qual a diferença, seguindo sua linha de raciocínio?

para mim, sua pergunta está satisfatóriamente respondida. Se não estiver de acordo, não posso fazer nada.

Offline AngeloItacare

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #834 Online: 27 de Setembro de 2010, 20:05:26 »
1-Abiogênese significando Origem Química da Vida.
 
Há muito tempo, quando as condições geológicas eram outras, uma série de reações fisico-quimicas propiciou o surgimento de compostos orgânicos simples, tal como testado em experimentos como os de Urey-Miller.
Você sabe não, foi demostrado o surgimento de compostos orgânicos a partir de compostos inorgânicos.
Esses compostos reagiriam entre si gradualmente com a formação de coacervados (Oparin).

Mas o marco para a origem da vida é o surgimento do primeiro composto orgânico auto-replicador.  Esse primeiro composto orgânico não seria o DNA, que viria bem depois.  Seria uma estrutura mais simples que o RNA, vários são os compostos apontados (PNA, p-RNA).

No momento que o primeiro composto auto-replicativo é criado tem-se o processo lento e contínuo da Seleção Natural até a formação de estruturas celulares rudimentares e diferentes das atuais. (Provavelmente o DNA só teria surgido depois - procure na internet "RNA world")

PS- estou citando (de uma maneira mais palatável)  Dawkins, no seu livro “Deus, um delírio”.  Recomendo que leia.

O DNA, e o mRNA, devem estar presentes juntos, como já explicado anteriormente :

http://elshamah.heavenforum.com/origin-of-life-how-did-life-arise-on-earth-f2/rna-and-the-origin-of-life-t106.htm

"the early stages of the RNA world are too complicated to represent plausible scenarios for the origin of life"

"Once RNA is synthesized, it can make new copies of itself only with a great deal of help from the scientist, says Joyce of the Scripps Clinic, an RNA specialist. " It is an inept molecule," he explains, "especially when compared with proteins." Leslie E. Orgel of the Salk Institute for Biological Studies, who has probably done more research exploring the RNA-world scenario than any other scientist, concurs with Joyce. Experiments simulating the early stages of the RNA world are too complicated to represent plausible scenarios for the origin of life, Orgel says. "You have to get an awful lot of things right and nothing wrong," he adds." (Horgan, John [science writer], "In The Beginning ...," Scientific American, February 1991, p.103. Elipses in original).

"not one self-replicating RNA has emerged to date"

"DNA replication is so error-prone that it needs the prior existence of protein enzymes to improve the copying fidelity of a gene-size piece of DNA. `Catch-22,' say Maynard Smith and Szathmary. So, wheel on RNA with its now recognized properties of carrying both informational and enzymatic activity, leading the authors to state: `In essence, the first RNA molecules did not need a protein polymerase to replicate them; they replicated themselves.' Is this a fact or a hope? I would have thought it relevant to point out for 'biologists in general' that not one self-replicating RNA has emerged to date from quadrillions (1024) of artificially synthesized, random RNA sequences." (Dover, Gabriel [Professor of Genetics, University of Leicester], "Looping the evolutionary loop," Review of "The Origins of Life: From the Birth of Life to the Origin of Language," by John Maynard Smith and Eors Szathmary, Oxford University Press: 1999, in Nature, 399, 20 May 1999, pp.217-218)

"tthe RNA world hypothesis is still far from being proved"

"Nevertheless, despite the fact that most scientists working in this field accept the validity of the idea, the RNA world hypothesis is still far from being proved. For one thing, in almost 20 years only seven types of natural ribozymes have been discovered: two remove introns (parts of RNA that don't code for proteins) from themselves; four cut themselves in two; and one trims off the end of an RNA precursor." (Evans J., "It's alive - isn't it?" Chemistry in Britain, Vol. 36, No. 5, May 2000, pp.44-47. http://www.chemsoc.org/chembytes/ezine/2000/evans_may00.htm).

RNA world – Conclusion

In summary, RNA can perform only a few minor functional roles and even then usually as the consequence of researchers intentionally ‘engineering’ the RNA catalyst in question. Even in the face of extreme difficulty, most neo-Darwinians remain convinced that the RNA world must have existed, subsequently paving the way for the DNA-protein world. If it did not, the chicken-and-egg paradox -- from a materialistic perspective -- cannot be resolved.

Offline AngeloItacare

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #835 Online: 27 de Setembro de 2010, 20:09:09 »
Dei três exemplos simples onde isso ocorre, todos baseados na matéria (reações físico-químicas).
Não argumentei sobre matéria e sua destruição.

quais exemplos você mencionou ? não estou lembrado.
Mas o fato que matéria não pode ser destruida, apenas transformada, enquanto informação pode ser destruida, é prova que são duas entidades diferentes.
Mas o desafio ainda está em pé : quero ver um código, uma informação, que se originou naturalmene, sem mente.

Offline Geotecton

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #836 Online: 27 de Setembro de 2010, 20:43:45 »
A determinação da idade das rochas em questão pode ser feita de modo indireto ou direto, dependendo apenas de qual marcador geocronológico está disponível em seus minerais, seja da matriz ou dos grânulos.

Sua “opinião” é típica de um leigo em geociências. Leia este tópico sobre geocronologia e entenda um pouco mais sobre este ramo da ciência.

Portanto, a datação de rochas não depende, de maneira alguma, de pressupostos ideológicos ou filosóficos.

pelo contrário. A datação geológica da terra é controversa e disputada :

http://www.universocriacionista.com.br/content/blogcategory/17/37/

existem três condições necessárias que devem ser satisfeitas para que o método isochron funcione:
a) Todas as amostras devem possuir a mesma idade.
b) Todas devem possuir a mesma proporção inicial dos isótopos-filho.
c) Deve haver uma ampla variação nas proporções isótopo-pai/ isótopo-filho nas amostras.

Embora o método isochron seja considerado como solução do problema da quantidade inicial dos isótopos-filho numa amostra, ele não está livre de pressuposições e de outros problemas.

A metodologia de datação radiométrica é uma ciência de grande precisão no que diz respeito às técnicas utilizadas.

Obviamente, podem existir problemas com a maneira como uma amostra é tratada (contaminação) e com a interpretação dos resultados (contradições).

Mas o problema principal, mais uma vez, são as pressuposições.
Para que os cálculos sejam confiáveis, todos os métodos precisam admitir que nada poderia ter ocorrido no passado que produzisse qualquer alteração das quantidades dos elementos estudados e mesmo das constantes utilizadas (como a meia-vida do elemento).

Por exemplo, uma anomalia poderia produzir um acúmulo rápido de isótopos-filho, mas isto não produziria uma longa escala de tempo.

Assumir que rochas são sistemas completamente fechados por eons de tempo, ainda é algo por ser provado. Não existe nada conhecido pela ciência moderna que esteja num isolamento total.

Seria então possível questionar cientificamente as longas eras produzidas pelos métodos de datação radiométrica? Seria possível que as datas atribuídas aos fósseis estejam erradas? Seria possível que as pressuposições que definem a base de funcionamento dos métodos de datação estejam equivocadas? A resposta é sim!

O texto em questão apresentado pelo forista AngeloItacare, que apresenta as restrições criacionistas à Geocronologia, será discutido no tópico “Geologia - Refutação, em bases geológicas, de textos criacionistas”.


E é óbvio!!

O que não é óbvio (e nem demonstrável) é que estas propriedades tenham sido “desenhadas” por alguém.

claro, claro. O forno da sua vó foi projetado por alguem, só o universo não precisa de ninguem.

Sua analogia é inadequada, pois o forno é um produto de tecnologia humana e não uma feição natural.

E, por favor, não faça mais nenhuma citação de minhas avós, pois elas são falecidas.


A especulação dos Multiversos que eu mencionei não implica necessariamente que neles tenham se desenvolvido as mesmas coisas que este Universo, e sim que ocorreram outros desdobramentos físico-químicos incluindo a não-geração de vida, por causa das diferenças de propriedades físicas.

numa especulação dessa, tudo é possível, até que sua mãe seria marilyn monroe.

O senhor não entendeu. A especulação que eu mencionei admite a possibilidade de existir um Universo com propriedades físico-químicas diferentes do nosso e não um Universo igual ao nosso (paralelo), dotados dos mesmos entes bio-físico-químicos, mas com diferentes “destinos” realizados.

E também não o autorizo a fazer qualquer comparação com a minha mãe.


Não precisa não. Pois o princípio aplicável seria o mesmo para o caso de um só Universo (desculpe-me o pleonasmo).

e como voce sabe que principio que foi aplicado para nosso universo ? e qual foi ?

O princípio é o da não-existência de uma causa primeira não causada, que o senhor gosta de chamar de “designer inteligente” ou deus.


A obra de Shakespeare envolve não somente inteligência, que o macaco possui em menor grau, mas também interações culturais mais sofisticadas que foram possibilitadas pelo desenvolvimento da escrita e do aperfeiçoamento do pensamento cognitivo.

exato. a probabilidade continua ínfima.

Não distorça a minha análise.

As obras humanas são o resultado da combinação de inteligência, cultura e tecnologia.

Na natureza não existe esta combinação, pelo menos não na mesma escala da espécie humana.


A existência de vida não significa que o Universo tenha sido preparado para gerá-la e sim que a vida é uma exceção ou um caso de menor freqüência de organização físico-química.

claro, claro. uma excessão que Lee Smolin calculou em ser provável em um por 10^220 . Fé admirável que você professa no acaso.....

O senhor já esqueceu a minha refutação da “lei” de Borel?

E também estou aguardando a sua resposta sobre a inexistência, ou pelo menos a dificuldade de achar, na literatura especializada, de qualquer citação da “lei de Borel” nos moldes apontados pelos criacionistas.


Novamente uma citação do Princípio Antrópico Forte.

Novamente uma citação de “site” criacionista cristão.

Novamente eu respondo que a existência não é prova de intencionalidade e sim de que a vida é uma exceção ou um caso de menor freqüência de organização físico-química.

não importa a fonte, pois o site criacionista tem a informação da ciencia secular. Não existe razão de pôr estes dados em dúvida. Sua fé no acaso continua admirável.

Importa sim, porque quem obteve as informações foi a ciência secular, e aí os criacionistas as usam para uma explicação sobrenatural, que não é falseável, e ainda acusam a comunidade científica de que estão sendo perseguidos pelos acólitos da filosofia naturalista.


E o meu comentário sobre o hélio foi para demonstrar o erro do “site” mencionado por Vossa Senhoria, erro este que ou é conceitual ou é de redação, pois na mesma frase afirma-se que “sem o ajuste fino, existiria só hélio e não seria possível formar prótons e nêutrons” o que é ridículo, pois o hélio É FORMADO por prótons (2) e nêutrons (2). Sem contar o próprio hidrogênio, que contém um próton.

pode ser que foi um erro de tradução.

John Barrow é um cientísta secular :

Cientista secular? Talvez, mas com fortes convicções sobrenaturais deístas, conforme demonstra o trecho abaixo, extraído da Wikipédia:

Citação de: John Barrow
He was awarded the 2006 Templeton Prize for "Progress Toward Research or Discoveries about Spiritual Realities" for his "writings about the relationship between life and the universe, and the nature of human understanding [which] have created new perspectives on questions of ultimate concern to science and religion". He is a member of a United Reformed Church, which he describes as teaching "a traditional deistic picture of the universe".

Sem mencionar que recebeu um prêmio da famigerada Fundação Templeton, denominado de “Progresso Rumo à Pesquisa ou Descobertas sobre Realidades Espirituais” (sic).


John D. Barrow, The Constants of Nature (New York: Pantheon Books, 2002): 165-67.

Se o efeito da força nuclear forte operasse ao longo do mesmo intervalo um pouco mais por apenas alguns pontos percentuais, o universo iria produzir muitos elementos mais pesados e a vida física seria  impossível. Se o alcance de seus efeitos  fosse um pouco mais curto, muito poucos elementos pesados se formariam para a vida física  ser possível. Se a força nuclear forte fosse apenas 4 % mais forte, o diproton (um átomo com dois prótons e nêutrons não) se formaria, o que causaria que estrelas esgotariam tão rapidamente sua energia nuclear de modo a fazer qualquer tipo de vida física impossível. Por outro lado, se a força nuclear forte de carbono fosse apenas 10 por cento mais fraca, oxigênio e nitrogênio seria instável e, novamente, a vida seria impossível.

Este é o Princípio Antrópico Forte.

E isto é uma prova que o Universo foi “projetado” para nós?

Não!


Citação de: Detectingdesign, fonte criacionista na Internet
Por que uma natureza começaria um processo  indirecionado para trazer vida à existência? A seleção natural não é realmente uma força válida neste momento já não há realmente nenhuma vantagem concebível para moléculas sem inteligencia  interagir como partes de uma coisa viva versos partes de uma pedra ou um conjunto amorfo de lama. Mesmo que uma grande quantidade de proteínas completamente formadas e cadeias de moléculas de DNA totalmente formadas fossem se juntar  ao mesmo tempo, quais são as chances de que todas as centenas e milhares de proteínas exclusivamente especificadas, tanto para decodificar o DNA e mRNA, (para não mencionar as moléculas de ATP necessárias e o conjunto de outras não mencionadas "peças"), seriam fundidas todas simultaneamente em conjunto de modo altamente funcional?Não só nunca o fenômeno foi reproduzido por qualquer cientista em um laboratório na Terra, mas um mecanismo razoável para que tal fenómeno possa ocorrer  nunca foi proposto - fora do design inteligente óbviamente.

Vossa Senhoria é persistente, não é mesmo?

Começa com uma nova citação de “site” criacionista cristão e passa pelos mesmos “argumentos” que já foram discutidos em postagens anteriores.

Nenhum cientista reproduziu fielmente as condições que se passam no núcleo de uma estrela, como o Sol por exemplo. E isto indica o que? Que foi um “designer inteligente” que “projetou” a estrela ou que nós não temos informações completas do processo e/ou condições tecnológicas para reproduzi-lo em laboratório, em termos de escala, propriedades físicas e de duração dos eventos?

o que sua resposta tem a ver com o supra citado ?

É uma analogia com este trecho do texto apresentado por Vossa Senhoria.

Citação de: AngeloItacare
Não só nunca o fenômeno foi reproduzido por qualquer cientista em um laboratório na Terra, mas um mecanismo razoável para que tal fenómeno possa ocorrer  nunca foi proposto - fora do design inteligente óbviamente.


Não é uma crença. É uma possibilidade científica, mas que ainda não foi comprovada via repetição.

é uma possibilidade que pode ser descartada em base do que já sabemos em relação a células. mas se vc quiser continuar crédulo em relação a esta hypótese, continue o sendo. sem problema comigo.

Pode ser descartada?

Então o senhor tem conhecimentos na área de bioquímica que nenhum outro especialista possui.

Compartilhe-os, por favor!

E sem citar estimativas de probabilidades ou especulações metafísicas, mas apenas as objeções de natureza bioquímica.


Então quer dizer que os criacionistas também não conseguiram ganhar o prêmio, com a sua “magnífica especulação”?

o premio é para quem tem uma explicação naturalista.

Muito bem senhor AngeloItacare, muito bem.

O prêmio, que continua sem vencedor, não é um sinal da impossibilidade da abiogênese, mas antes mostra a complexidade do tema em termos de pesquisa.

Por outro lado a rejeição de qualquer explicação que não use somente conhecimento científico mostra o que os organizadores do prêmio pensam sobre o criacionismo.


Primeiro. Mesmo entre os teístas modernos, principalmente os escolásticos, a Teoria da Evolução (TE) não é contestada porque, segundo eles, a TE não implica na eliminação de deus do sistema, pois os pontos principais são que deus tirou o Universo do “nada ontológico” e permitiu que ele seguisse um curso qualquer, sob a influência dele, que obviamente incluía a nossa existência.

a micro-evolução de fato não está em disputa. a macro-evolução está , sim senhor.

Outro sofisma criacionista, pois a TE não está em questão a não ser por um punhado de crentes fundamentalistas, alguns travestidos de cientistas e os demais travestidos de replicadores de desinformação.


Segundo. O ateu com formação em ciência não tem nenhuma crença em sobrenatural porque não há evidências racionais e empíricas para isto.

O teísmo é metafísico, e pode complementar ao invés de violar os princípios científicos e saberes. É uma interpretação de todas as experiências disponíveis e observações empíricas, e não uma hipótese sobre qualquer observação específica. É por isso que exigem prova empírica da existência de Deus, como se Deus fosse um objeto dentro do universo empírico, é um erro de categoria, e por sua falta não faz o teísmo irracional.

Sendo o teísmo metafísico, ele é um conhecimento de categoria distinta, como Vossa Senhoria tanto apregoa, e não pode ser usado como justificativa ou complemento na compreensão de feições naturais, que são do domínio do conhecimento científico.

Se Vossa Senhoria insistir nesta postura, que contradiz a sua própria premissa, então deverá admitir que é possível verificar e refutar cientificamente a hipótese de deus.


Terceiro. Quem tem de mostrar evidências de deus é quem afirma que ele existe e não o contrário. Se Vossa Senhoria não sabe, ninguém consegue provar a não-existência de algo, princípio elementar de lógica.

estou apresentando as evidências. Elas estão a seu dispor.


O senhor precisa decidir se o conhecimento metafísico é de categoria distinta ou não do conhecimento científico.

Se não for, o seu deus e a sua mitologia cristã podem ser submetidos ao escrutínio científico.

E se for, como argumentaram Anselmo, Tomás de Aquino, Agostinho e outros teólogos e filósofos escolásticos e patrísticos, então Vossa Senhoria precisa reler os clássicos.

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #837 Online: 27 de Setembro de 2010, 21:03:16 »
A evolução e o ancestral comum não são um ato de fé. A biologia genética demonstra.

apresente a demonstração aqui então. Quero ver.....

Primeiro se familiarize com o significado científico de alguns termos da biologia genética: árvore filogenética, filogenia, monofilia, polifilia, parafilia, clado, cladograma, cladística e sistemática clássica.

E então se divirta com algumas de suas aplicações, como a evolução hominídea e a evolução de dinossauros, por exemplo.

responder com uma coleção de sites certamente não adjanta, voce acha sériamente que vou ler todos estes artigos agora ? faria mais sentido, se apresentasse apenas o trecho de qualquer artigo, que lhe convenceu, que evoluimos de um ancestral comum. Ou seja, o argumento principal, qual é?

No livro a Origem das Espécies, Darwin afirmou que os seres vivos apresentam uma descendência comum, corroborando uma idéia proposta originalmente por Buffon, cerca de 80 anos antes.

Ele afirmou que animais semelhantes, mas com pequenas modificações representavam espécies diferentes que sofreram modificações genéticas em função de, por exemplo, isolamento geográfico. Assim sendo quanto maiores as diferenças observadas entre os animais, mais distantes eles eram em termos de ancestral comum.

Embora ele não conhecesse nenhum mecanismo genético eficaz na época, situação esta que mudou com os trabalhos de Mendel, ele fez uma predição que poderia ser verificada a posteriori e que, em caso negativo, derrubaria a sua teoria.

Hoje, cerca de 150 anos depois da publicação, foram sequenciados cerca de 800 genomas. E o que se constata é exatamente o que ele previu. Quanto mais próximas duas espécies são, maior é a identidade genômica.

O homem e o chimpanzé compartilham cerca de 98,00% do genoma. O homem e o camundongo partilham cerca de 80,00% (o ancestral comum viveu há cerca de 82 milhões de anos).


Cujo surgimento é função integral das condições do meio-ambiente, e que por isto mesmo que é imprescindível o conhecimento das condições primordiais.

A informação contido no DNA não depende do meio ambiente, se tratando de um produto de uma mente.


A sua afirmação não é corroborada por nenhum biólogo porque não existem evidências disto.

Não importa o número de trechos de sites pseudocientíficos criacionistas que Vossa Senhoria “copie e cole” por aqui. Ainda assim não passa de wishful thinking.


As condições do ambiente primordial foram determinantes para o surgimento dos primeiros compostos auto-replicantes. A partir deste ponto é que a evolução assumiu.

Já demonstrei a improbabilidade de carbono surgir por acaso. Além do mais, a questão não é apenas a existencia da materia prima, mas como ela se organizou. Este é o x da questão.

O senhor não demonstrou coisa alguma sobre o carbono, a não ser fazer uma citação requentada do Princípio Antrópico Forte, que sequer é ciência.

A comunidade científica tem plena consciência das dificuldades de recompor com precisão as condições do ambiente primordial e os eventos que possibilitaram a formação dos primeiros compostos orgânicos autoreplicantes.


Como exatamente ocorreu isto é ainda desconhecido, mas houve um avanço muito significativo, nos últimos 50 anos, no entendimento dos processos envolvidos.

houve um avanço significativo demonstrando, que a vida é muito mais complexa do que se pensava. E como uma hydra. Corta um tentáculo, crescem dez.

E isto é uma prova de “intencionalidade”?

Não!

Mas certamente serve para demonstrar a sua crença!


(Sproul, Robert C.* [Chair of Systematic Theology, Reformed Theological Seminary, Orlando, USA], "Not a Chance: The Myth of Chance in Modern Science and Cosmology," Baker: Grand Rapids MI, 1994, p.6).

"O acaso não tem poder para fazer nada, porque ele simplesmente é nada"

"O acaso não tem poder para fazer nada, porque ele simplesmente é nada" ."...O acaso não tem poder para fazer nada, porque ele simplesmente  é nada. Não tem nenhum poder porque não é um ser ... Chance não é uma entidade. Não é uma coisa que tem poder de afetar outras coisas. Não é uma coisa. Para ser mais preciso, não é nada. Nada não pode fazer algo. Nada não é. Eu estava tecnicamente incorreto, mesmo para dizer que o acaso não é nada. É melhor dizer que o acaso não é. Quais são as chances que a sorte pode fazer algo? Nenhuma chance. Ele não tem mais chance de fazer algo que nada tem para fazer alguma coisa. "

Este não é um argumento científico. Ele é metafísico. Ele tem consistência lógica, conforme as premissas que foram adotadas no corpus filosófico que lhe deu origem, mas que não pode ser verificado na realidade objetiva.

Em termos coloquiais: Não passa de análise filosófica na melhor hipótese. Na pior...


(Dover, Gabriel [Professor of Genetics, University of Leicester], "Looping the evolutionary loop," Review of "The Origins of Life: From the Birth of Life to the Origin of Language," by John Maynard Smith and Eors Szathmary, Oxford University Press: 1999, in Nature, 399, 20 May 1999, pp.217-218)

"sequer  uma RNA auto-replicante surgiu até a presente data"

"A replicação do DNA é tão sujeita a erros, que é necessária a existência prévia de enzimas da proteína para melhorar a fidelidade das cópias de uma peça de tamanho de genes do DNA. Então, o RNA com a suas propriedades reconhecidas de levar a atividade informativa e enzimática, levaram os autores  Maynard Smith and Szathmary a dizer : "Em essência, as primeiras moléculas de RNA não precisavam de uma proteína de polimerase para reproduzir-se; eles se replicaram a si mesmos. É este um fato ou uma esperança? Eu teria pensado que é relevante apontar para biólogos em geral "que sequer  uma única  RNA auto-replicante  surgiu a até agora  a partir de quatrilhões (10^24), seqüências aleatórias de RNA artificialmente sintetizados ".

Como eu expus anteriormente, o fato de ainda não se ter obtido artificialmente um composto como o RNA demonstra a dificuldade de reproduzir as condições para a ocorrência deste evento aparentemente singular. Uma evidência disto é que a vida só foi detectada na Terra até o presente momento.


Isto não impede que Vossa Senhoria e os demais criacionistas continuem usando argumentos ad hoc, como o “designer inteligente”, para explicar o que se tem hoje no mundo natural. Somente saliento que isto não é ciência, mas crença religiosa camuflada.

isto são acusações absolutamente sem base. O criacionismo é tanto baseado na ciencia, como o naturalismo.

Acusações sem base? Criacionismo é baseado na ciência?

Como o senhor justifica que as árvores tenham surgido antes do Sol, como afirma o livro mitológico do Gênesis?

Como o senhor justifica que um velho de 600 anos e sua família construiram uma arca e colocaram uma espécie de cada animal terrestre, sustentando-os durante 300 dias?

Como o senhor justifica que existam erros no DNA e que geram doenças e disfunções, se tal “código” foi supostamente feito pela “mente-mor” metafísica?


Crença mesmo é o seu caso, pois afirma que deus é o responsável, mesmo sabendo que é uma hipótese que não pode ser obtida pelo método científico e é totalmente não-falseável.

com certeza. E qual sería o problema disso ? por que voce acha, que a busca pela verdade apenas deve passar pela ciência operacional, que busca evidencias empíricas de nossa realidade ?

Não há nenhum problema que Vossa Senhoria tenha crenças e as exponha, desde que mantenha a coerência ao longo de suas postagens. Todos os filósofos teístas escoláticos afirmam que os conhecimentos metafísico, religioso e científico pertencem à categorias distintas, no que o senhor concorda, e não podem ser superpostos, porque as premissas de um falhariam no campo do outro, condição que o senhor viola constantemente.

Portanto a discussão central é determinar cientificamente se na formação do Universo, da Terra, da vida e nas modificações desta, houve ou não interferência sobrenatural.

Até o momento não houve nenhuma demonstração efetiva ou apresentação de indícios de que uma entidade sobrenatural tenha atuado. E os ateus, por definição, sempre irão procurar explicações dentro do próprio Universo, reconhecendo que sobre a maioria das coisas, ainda se sabe pouco ou quase nada.

Se Vossa Senhoria quer inserir o fator sobrenatural como explicação da base da realidade sensível, é seu direito, mas não espere suporte desta sua ação nem pela Ciência e nem pela Filosofia Metafísica.


Pelo teorema de Goedel, em ultima instância nossa visão do mundo sempre se baseia em uma crença.

O pouco que conheço do trabalho de Gödel (teoremas da completude e da incompletude) nada afirma que “nossa visão do mundo se baseia em crenças”.


A minha se baseia após o exame da :

epistemologia: crenças sobre a natureza e as fontes de conhecimento;

Ok, compartilho da sua “crença”!


metafísica: crenças sobre a última natureza  da realidade;

Considero a metafísica como legítima sobre o ponto de estruturação lógica, mas que não pode se sobrepor ao conhecimento da realidade objetiva.


cosmologia: crenças sobre as origens e a natureza do universo, da vida, e especialmente do homem;

A cosmologia é a área da ciência que estuda a natureza e a formação do Universo.

O que o senhor citou está mais afeita à cosmogonia.


teleologia: crenças sobre o significado e propósito do universo, os seus elementos inanimados, e seus habitantes;

É irrelevante para mim, a não ser como subdisciplina histórica da metafísica.


teologia: crenças sobre a existência e a natureza de Deus;

É irrelevante para mim, a não ser como subdisciplina da História, na parte que trata de crenças e mitologias.


antropologia: crenças sobre a natureza e a finalidade do homem em geral e, e, de si mesmo em  particular;

Sou mais simpático à antropologia biológica por formação, embora seja curioso em relação à antropologia cultural, mas sem viés místico/religioso.


axiologia: crenças sobre a natureza do valor, o que é bom e mau, o que é certo e errado.

Há muita controvérsia sobre o significado deste termo. Alguns estudiosos o consideram-no inválido, pois a ética já se ocupa sobre a questão valorativa. Alguns autores preferem usar a palavra axionomia.


após um exame crítico, a fé cristã me parece a mais lógica, a mais consistente, a mais razável.

Claro, claro.

Com certeza o senhor comparou e quantificou as especificidades de todas as vertentes religiosas do mundo para chegar a esta conclusão.

Com certeza o senhor considerou o fato de que toda a base da metafísica cristã provém de um pagão (Aristóteles), que curiosamente acreditava no sobrenatural com muitos deuses, embora um deles predominasse.

Com certeza o senhor considerou o fato de que o cristianismo ignorou completamente Aristóteles até o século IX, quando o conhecimento do estagirita foi re-introduzido no Ocidente, por meio do conhecimento do trabalho de filósofos árabes como Avicenas.

Com certeza o senhor considerou o fato de que toda a base do cristianismo é o judaísmo, religião monoteísta elaborada a partir da fé Ba Há’í, e que antes os povos de Israel eram politeístas.

Com certeza o senhor considerou o fato de que vários trechos dos textos do AT são cópias de mitologias de outros povos do Oriente Médio, principalmente da região que vai da Península do Sinai até o delta dos rios Tigre e Eufrates. O caso mais conspícuo é a lenda do “dilúvio” que foi emulada da epopéia suméria do Gilgamesh, que por sua vez foi emulada em parte do épico também sumério de Atrahasis.

Com certeza o senhor considerou a questão científica da inviabilidade de um “dilúvio” global por questões físicas e geológicas.

Com certeza o senhor considerou as diferenças descritivas do deus judaico-cristão, observadas do AT para o NT, pois naquele deus era xenófobo, misógeno, genocida, punidor, mesquinho e invejoso. No NT a figura de deus foi amenizada, mas ainda longe de ser um deus de puro amor.

Com certeza o senhor considerou que muitas das características atualmente aceitas pela cristandade (não toda ela, é verdade): como a santíssima trindade, o dualismo, a imanência, a virgindade da mãe de Jesus e muitas outras; vieram por meio da imposição de grupos mais fortes nos primórdios do cristianismo paulino, e algumas delas são de clara origem anterior ao cristianismo.

Com certeza o senhor considerou a não-sustentabilidade dos conceitos de “mal natural” e “mal moral”, sem partir para patamares ainda mais absurdos de ad hocs dento do sistema de crenças cristãs.

E por aí vai...


Argumento que recorre à estatística e à probabilidade, nos moldes do argumento da “lei” de Borel, e que já foi refutado pelo próprio autor, pois que ele reconheceu que os processos bio-físico-químicos não são aleatórios.

Se não foram aleatorios, qual mecanismo você sugere ? pois evolução não entra em jogo neste estágio do universo.

São processos estocásticos.


Eis um trecho da Wikipédia, sobre Stuart Kauffman, onde fica claro que ele não vê qualquer intencionalidade no surgimento da vida.
Citação de: Stuart Alan Kauffman
Além da proposição de modelos de redes booleanas, defendeu a idéia de que a complexidade dos sistemas biológicos e organismos poderiam ser resultado tanto da auto-organização e da dinâmica distante-do-equilíbrio, quanto da seleção natural.

não é a opinião subjetiva particular  do cientista que está em questão, neste momento, mas a opinião do cientista.

Parece que o senhor nunca trabalhou com ciência, pois todo trabalho científico implica em coletar, processar e analisar dados e apresentá-los sob a forma de uma interpretação coerente.

E qual é o critério que o senhor usa para definir o que é uma “opinião subjetiva particular do cientista” do que é a “a opinião do cientista” (sic)?

Seria a sua ideologia religiosa?


Citação de: Robert Shapiro
É conhecido por suas idéias controvertidas a respeito da origem da vida. Opõe-se à idéia do “mundo do RNA”, sustentando que a emergência espontânea de uma molécula tão complexa como o RNA é altamente improvável. Em seu lugar propõe que a vida surgiu a partir de reações auto-sustentadas e compartimentalizadas envolvendo moléculas simples: o "metabolismo primeiro", e não o "RNA primeiro". Declara que, em seu ponto de vista, a vida é uma consequência normal das lei da natureza e potencialmente comum no universo.

Eu adulterei a idéia do senhor Shapiro? Vejamos o que a Wikipédia traz a respeito deste cavalheiro.

Por favor, senhor AngeloItacare, observe na parte destacada em negrito. Conseguiu perceber que o trabalho do senhor Shapiro em nada corrobora a sua idéia de “design inteligente”?

muito bem que voce admite isto.

O Senhor Shapiro mais uma vez apenas professa sua crença pessoal. E não é isso que foi o propósito de ter citado ele.

Eu não adulterei nenhum trecho do texto do senhor Shapiro, e sim mostrei que o trabalho dele não corrobora a sua especulação criacionista.

É. De fato o senhor nunca trabalhou com ciência.

Então para que fazes uma citação se não defines claramente qual é o propósito?


Onde é que no texto apresentado por Vossa Senhoria, o senhor Leslie Orgel afirma que o DNA é um “código intencional”, que é o ponto-chave deste trecho do debate?

Se ele fosse afirmar isto, sería apenas, mais uma vez, uma opinião pessoal. Que não é o scopo do trabalho dele. Cada um pode tirar suas conclusões em base do trabalho científico dele.

É claro que qualquer um pode tirar a conclusão que quiser sobre qualquer trabalho de qualquer pessoa. Mas Vossa Senhoria chama isto de ciência?

Eu conheço isto como falsidade ideológica.


Nada é evidente no seu silogismo, falho por sinal. E ainda cabe a voce provar que as sequencias genéticas são intencionais, sem fazer meros “jogos-de-palavras”.

já demonstrei  amplamente, que um um código, um idioma, sempre vem de uma mente, e portanto há de ser intencional. até agora, voce não disprovou minha alegação. E nem pode. Seu problema é , que este fato não cabe na sua pressuposição naturalista, então não quer admitir fatos, que são admitidos em toda literatura biologica.

Os biólogos que usaram a palavra “código” o fizeram com o intuito de demonstrar que o DNA é uma sequência natural complexa e que transfere informações. Do mesmo modo que os geólogos demonstraram que os sistemas cristalinos são arranjos de elementos químicos resultantes da transferência de informações ao nível atômico. Onde está a “intencionalidade” nos dois processos?


Anula sim, por dois bons motivos! O primeiro porque você não demonstrou que a sequência bioquímica do DNA é um “código intencional”. E o segundo, e que lhe é o mais caro, é como justificar que o “designer supremo e perfeito” permitiu que um dos pilares da sua criação falhasse, pois a "informação" é transmitida com erros.

enquanto voce não tem como demonstrar, que  informação codificada, que o DNA contém,  não provem necessáriamente de uma mente, meu argumento continua firme e forte.

Mais uma falácia. O ônus da prova de mostrar que o DNA é um “código com intencionalidade” pertence à Vossa Senhoria. Aguardo a sua demonstração e o desafio a não usar a tática criacionista de citar excertos de trabalhos de cientistas de fato, fora de contexto.

Também aguardo e quero a sua explicação (que eu sei que será ad hoc) do porque que o “magnífico designer” fez um desenho imperfeito do DNA, que permitiu a reprodução de cópias com falhas.


Então eu não tenho a sua “altura mental”?

Lamentável a sua indelicadeza para com este debatedor, senhor AngeloItacare!

na verdade, parece mais má vontade sua de reconhecer fatós óbvios. Mas eu poderia esperar algo diferente ?

Não, não poderia porque os “fatos óbvios” nem são fatos e nem são óbvios, a não ser para apedeutas em ciência e filosofia.
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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #838 Online: 27 de Setembro de 2010, 21:05:02 »
Este fórum está repleto de tópicos e mensagens, enviados por apedeutas em ciência, que usam (e abusam) da tática de citar dados, trechos de conceitos e teorias, obtidos e elaborados pela ciência, de maneira completamente descontextualizada, apenas para dar um falso suporte às suas fantasias, crenças e mitos.

que não quer dizer, que o criacionismo pode ser consequencia de  uma interpretação absolutamente lógica e racional do mundo natural.

O criacionismo não é uma interpretação lógica e racional é apenas ideologia travestida de pseudociência, principalmente aquele dos adeptos da corrente “terra jovem”.

Vou citar um exemplo conspícuo.

O planeta apresenta, grosso modo, três macrocamadas concêntricas partindo da superfície: a crosta, o manto e o núcleo.

O manto ocorre a partir dos 30 Km (sob os continentes) com temperaturas em torno de 100oC e se estende até os 2.900 Km, na interface com o núcleo externo líquido, com temperaturas de 3.500oC.

Dados geofísicos, principalmente sísmicos, demonstram que o manto também possui uma estruturação em camadas, que variam bastante em espessura, continuidade lateral e profundidade de localização. A explicação mais aceita hoje, afirma que estas camadas decorrem de concentrações de magmas com comportamento mecânico bem próximo às de rochas com composição semelhante aos peridotitos e que formam zonas transicionais de condução e transferência de calor.

Mas, vejamos qual é a explicação que o senhor John Baumgardner, engenheiro mecânico e autor da “tectônica de placas catastrofista”, especulação que foi motivo de paródia e ridicularizada em toda a comunidade geológica estadunidense, dá para esta questão ainda não totalmente esclarecida da Geologia:

Citação de: John Baumgardner, trecho em inglês do “site” criacionista “globalflood.org”
What about the triggering mechanism for the runaway of the mantle’s boundary layers? In my opinion the simplest possibility is that the initial state from which the runaway emerged was built into the Earth as God originally formed it. In fact, I believe this almost certainly had to have been the case. It is also plausible that the Earth’s mantle had been grinding inexorably toward catastrophe during all the 1650 or so years from when Adam disobeyed until “all the fountains of the great deep were broken up,” such that no separate trigger immediately prior to the Flood event itself was even necessary. For lack of any more specific information about how the cataclysm was triggered, I personally prefer this simple hypothesis.

Fonte: globalflood.org


Eis o mesmo trecho, traduzido livremente por mim:

Citação de: John Baumgardner, tradução livre do trecho em inglês do “site” criacionista “globalflood.org”
E quanto ao mecanismo que propiciou as modificações dos limites das camadas (termais) do manto? Na minha opinião, a mais simples das possibilidade é que o estado inicial a partir da qual ocorreram as modificações foi construída na Terra quando deus a formou originalmente. De fato, eu acredito que este quase certamente deve ter sido o caso. Também é plausível que o manto tenha sido conduzido inexoravelmente para a catástrofe durante todos (ou aproximadamente) os 1.650 anos que transcorreram desde que Adão desobedeceu deus até que “todas as fontes do grande abismo se romperam”, de tal forma que nenhum evento foi disparado imediatamente antes que o próprio evento do “dilúvio” fosse mesmo necessário. Por falta de informações mais específicas sobre como o cataclismo foi provocado, eu pessoalmente prefiro esta hipótese simples.

Fonte: globalflood.org


Simples, não é mesmo?

Porque é que nós, “geólogos, malditos ateus, evolucionistas, secularistas e naturalistas”, não pensamos nisto?


Aliás. Eu não achei nenhum artigo do senhor Perry Marshall em nenhum periódico científico indexado. Porque será?

porque já lhe expliquei. Por que a ciência moderna não aceita explicações que não sejam naturalistas.

Exatamente. A ciência moderna lida apenas com o que se pode demonstrar ou inferir dentro de um arcabouço racional e sensível.

Ela deixa os conhecimentos dos deuses para a religião, das crendices para os místicos e dos sofismas lógicos para a metafísica.


Não senhor AngeloItacare!!!!!!!!!

Sim, Senhor, e lhe mostro:

http://thoughtlife.wordpress.com/2008/07/18/atheism-refutedeasily-part-2-atheisms-bias/

A idéia popular de que os pressupostos ateus só decorrem de uma análise imparcial, crítica e científica do mundo é enganosa e imprecisa. A maioria dos defensores da cosmovisão ateísta afirmam que eles são defensores do "livre pensamento" em nossa cultura. Eles se chamam os cientistas, e se gabam de ser levados pelos fatos a conclusão do ateísmo. Eles sugerem que qualquer opinião contrária à deles está cheio de pressupostos que, em última análise é tendenciosa, e  distorce os fatos e prejudica as observações. De acordo com uma cosmovisão ateísta, qualquer pessoa que tenta explicar a realidade a partir de um ponto de vista teísta está irremediavelmente pintando um retrato do mundo que é falso.

Eles acusam os teístas de permitir que a religião para mine a reflexão livre, crítica, e supostamente imparcial sobre a verdadeira natureza da realidade. Naturalmente, a crença teísta na existência de Deus é uma suposição  que, às vezes, pode prejudicar o exame da evidência .Contudo, a visão do ateu também não está isenta de compromissos de viés pressuposicionais.

Em apoio a essa idéia, considere a seguinte declaração do proeminente ateu Richard Lewontin. Ele escreve: A nossa vontade de aceitar as alegações científicas que são contra o senso comum é a chave para a compreensão da verdadeira luta entre a ciência e o sobrenatural. Nós tomamos o lado da ciência, apesar do patente absurdo de algumas de suas construções, apesar de seu fracasso para cumprir muitas de suas promessas Apesar extravagantes de saúde e de vida, de sua tolerância da comunidade científica para histórias ad-hoc sem embasamento, porque temos um compromisso prévio, um compromisso com o materialismo ... Por outro lado, o materialismo é absoluto, pois não podemos permitir um Pé Divino na porta.

Primeiro. O senhor manipulou a resposta, pois a questão em tela era sobre a qualidade do trabalho do senhor Perry e não sobre eventuais diferenças de pressupostos entre ateus e teístas.

Segundo. Eu quero que o senhor mostre o texto original de onde foi extraído o trecho acima e que não seja de um site criacionista.

Terceiro. A ciência não é neutra como demonstrou Japiassu (1981), principalmente por aqueles que não atendem os requisitos para que possa ser chamado de conhecimento científico, e que foram elaborados até o primeiro quartil do século XX: método científico, predição e falseabilidade. Nenhum destes critérios é satisfeito pelo criacionismo.


O senhor Perry não tem material publicado porque não é um cientista, além de ser totalmente ignorante em epistemologia da ciência.

A ciência moderna está estruturada no uso do método científico e da falseabilidade, ambos sob a razão sensível.

a teoria da informação é falseável. Apenas mostre um código de informação semelhante ao DNA, que tem origem natural, e voce ganhou o argumento.

A teoria da informação é falseável quando é aplicável para seres humanos, mas não para os sistemas naturais. Não adianta insistir no seu silogismo, porque ele é falho. O DNA não é um “código de informação” e sim uma sequência bioquímica natural, composta por quatro bases (A, C, T e G).

Sem dúvida que é mais complexo que as demais sequências naturais, que controlam, por exemplo, a cristalização de minerais. Mas, isto não demonstra de maneira alguma, uma “inteligência” ou uma “intencionalidade”.


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Offline Fernando Silva

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #839 Online: 28 de Setembro de 2010, 10:52:36 »
Tipo "a Terra é plana" (já que há uma montanha tão alta que lá de cima se pode ver toda ela).
tem que fazer também uma distinção quando a biblia fala de forma figurativa, e não literal.
Uma boa interpretação explica qualquer absurdo, atrocidade ou contradição.
Os crentes são bons nisto.

Offline Osler

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #840 Online: 28 de Setembro de 2010, 11:30:23 »
a. evidências científicas sólidas da sobrenaturalidade da mente

o que há neste campo são estudos médicos, como já demonstrado, que indicam que é mais provável o dualismo, do que o monismo.

Não, você não me respondeu ainda. 
Você exemplificou com um artigo de EQM.  Particularmente me interessei muito nesse tema na epoca em que labutava em Centro de Terapia Intensiva.
Desconheço qualquer trabalho científico embasado com descrição de acerto em codificação fora de conhecimento prévio do paciente.  Conhece algum?  Fonte?
Continua sem apresentar nenhuma evidência de sobrenaturalidade da mente.

aqui trata desse assunto :

http://elshamah.heavenforum.com/intelligent-design-f4/mind-body-dualism-is-the-mind-purely-a-function-of-the-brain-t235.htm?highlight=dualism

In their journal article, physician Sam Parnia and Peter Fenwick, a neuropsychiatrist at the Institute of Psychiatry in London, describe their study of sixty-three heart attack victims who were declared clinically dead but were later revived and interviewed. About ten percent reported having well-structured, lucid thought processes, with memory formation and reasoning, during the time that their brains were not functioning. The effects of oxygen starvation or drugs-objections commonly offered by skeptics-were ruled out as factors. Later, the researchers found numerous cases that were similar

Dr. Ken Ring published a paper in the Journal of Near-Death Studies (Summer, 1993) concerning near-death experiencers who, while out of their bodies, witness real events that occur far away from their dead body. The important aspect to this phenomenon is that these events seen far away are later verified to be true. Experiencers not only witness events from great distances, but they have been documented to hear conversations between people at the same events. Conversations such as these have also verified to be true. An even more fascinating phenomenon occurs when the experiencer actually appears in spirit to someone, usually a loved one, during their NDE and it is verified to be true by the experiencer and the loved one. It is evidence such as this, if scientifically controlled, that can provide absolute scientific proof that consciousness can exist outside of the body. A scientifically controlled NDE that can be repeated which provides such evidence would be the scientific discovery of all time. However, science does not yet have the exact tools to accomplish this. But, science is coming very, very close. This kind of evidence and others provide very strong circumstantial evidence for the survival of consciousness.

Near-death experience in survivors of cardiac arrest: a prospective study in the Netherlands
Pim van Lommel, Ruud van Wees, Vincent Meyers, Ingrid Elfferich

Division of Cardiology, Hospital Rijnstate, Arnhem, Netherlands (P van Lommel MD); Tilburg, Netherlands (R van Wees PhD); Nijmegen, Netherlands (V Meyers PhD); and Capelle a/d Ijssel, Netherlands (I Elfferich PhD)

http://profezie3m.altervista.org/archivio/TheLancet_NDE.htm

During the pilot phase in one of the hospitals, a coronary-care-unit nurse reported a veridical out-of-body experience of a resuscitated patient:

"During a night shift an ambulance brings in a 44-year-old cyanotic, comatose man into the coronary care unit. He had been found about an hour before in a meadow by passers-by. After admission, he receives artificial respiration without intubation, while heart massage and defibrillation are also applied. When we want to intubate the patient, he turns out to have dentures in his mouth. I remove these upper dentures and put them onto the 'crash car'. Meanwhile, we continue extensive CPR. After about an hour and a half the patient has sufficient heart rhythm and blood pressure, but he is still ventilated and intubated, and he is still comatose. He is transferred to the intensive care unit to continue the necessary artificial respiration. Only after more than a week do I meet again with the patient, who is by now back on the cardiac ward. I distribute his medication. The moment he sees me he says: 'Oh, that nurse knows where my dentures are'. I am very surprised. Then he elucidates: 'Yes, you were there when I was brought into hospital and you took my dentures out of my mouth and put them onto that car, it had all these bottles on it and there was this sliding drawer underneath and there you put my teeth.' I was especially amazed because I remembered this happening while the man was in deep coma and in the process of CPR. When I asked further, it appeared the man had seen himself lying in bed, that he had perceived from above how nurses and doctors had been busy with CPR. He was also able to describe correctly and in detail the small room in which he had been resuscitated as well as the appearance of those present like myself. At the time that he observed the situation he had been very much afraid that we would stop CPR and that he would die. And it is true that we had been very negative about the patient's prognosis due to his very poor medical condition when admitted. The patient tells me that he desperately and unsuccessfully tried to make it clear to us that he was still alive and that we should continue CPR. He is deeply impressed by his experience and says he is no longer afraid of death. 4 weeks later he left hospital as a healthy man."


Angelo, novamente você não me respondeu sobre evidências da sobrenaturalidade da "mente".
Estudos de EQM, como a própria citação a um artigo que você remete, não são conclusivos por falharem aos teste de codificação "cega".
Vou lhe explicar como funciona, porque server para ilustrar o que é um trabalho científico rigoroso.

Nos 2 CTIs que trabalhava colocamos uma codificação simples (objeto) e compelxa (mensagem alfanumérica) num local inacessível a vista do paciente (e da equipe médica).
Durante o relato do paciente perguntávamos sobre as duas codificações, e em NENHUM caso foi relatado acerto, inclusive volto a lhe falar em NENHUM estudo publicado há esse acerto.

Como relatado no próprio comentário, que parece que você não leu
"It is evidence such as this, if scientifically controlled, that can provide absolute scientific proof that consciousness can exist outside of the body. A scientifically controlled NDE that can be repeated which provides such evidence would be the scientific discovery of all time. However, science does not yet have the exact tools to accomplish this. But, science is coming very, very close. This kind of evidence and others provide very strong circumstantial evidence for the survival of consciousness."

Repito, aguardo suas evidências da sobrenaturalidae da mente, aconselho a parar de enviar copias de artigos sobre EQM pois lhe garanto que perderá seu tempo...

“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #841 Online: 28 de Setembro de 2010, 11:31:57 »
Não, mas como você pediu, este é o único trabalho que achei neste sentido. Obviamente não existe um parâmetro válido para tal pesquisa.

Ufa, finalmente.
Fico feliz que admita mais esse equívoco na sua argumentação.
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #842 Online: 28 de Setembro de 2010, 11:33:53 »
tenho um tópico no meu fórum que trata só desta pergunta :

http://elshamah.heavenforum.com/the-bible-faith-and-science-f7/links-to-sites-that-show-the-bible-is-scientifically-accurate-t15.htm

Angelo, você só pode fazer esse tipo de afirmação quando você utiliza o argumento de que parte da Bíblia não é literal.  A questão é que assim se abre para qualquer tipo de interpretação, pois arbritariamente você determina o que e verdade e o que é "liberdade criativa".
Sem comentários
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #843 Online: 28 de Setembro de 2010, 11:36:45 »
para mim, sua pergunta está satisfatóriamente respondida. Se não estiver de acordo, não posso fazer nada.

Não Angelo, a pergunta nao é sobre Abiogênese (falarei sobre sua resposta mais abaixo) e sim sobre sua argumentação.
Você afirmou que o fato de ninguem ter ganho o prêmio Origem da Vida descarta a(s) Hipótese(s) de Abiogênese.
Traçei um paralelo em relação ao prêmioda fudação Randi

"Volto a lhe perguntar: o fato de ninguem até hoje ter ganho o prêmio da Fundação Randi é para você uma prova que o sobrenatural não existe?  Sim ou não?  Caso não, qual a diferença, seguindo sua linha de raciocínio?"

Essas perguntas vc não respondeu...
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #844 Online: 28 de Setembro de 2010, 11:41:12 »
1-Abiogênese significando Origem Química da Vida.
 
Há muito tempo, quando as condições geológicas eram outras, uma série de reações fisico-quimicas propiciou o surgimento de compostos orgânicos simples, tal como testado em experimentos como os de Urey-Miller.
Você sabe não, foi demostrado o surgimento de compostos orgânicos a partir de compostos inorgânicos.
Esses compostos reagiriam entre si gradualmente com a formação de coacervados (Oparin).

Mas o marco para a origem da vida é o surgimento do primeiro composto orgânico auto-replicador.  Esse primeiro composto orgânico não seria o DNA, que viria bem depois.  Seria uma estrutura mais simples que o RNA, vários são os compostos apontados (PNA, p-RNA).

No momento que o primeiro composto auto-replicativo é criado tem-se o processo lento e contínuo da Seleção Natural até a formação de estruturas celulares rudimentares e diferentes das atuais. (Provavelmente o DNA só teria surgido depois - procure na internet "RNA world")

PS- estou citando (de uma maneira mais palatável)  Dawkins, no seu livro “Deus, um delírio”.  Recomendo que leia.

O DNA, e o mRNA, devem estar presentes juntos, como já explicado anteriormente :

http://elshamah.heavenforum.com/origin-of-life-how-did-life-arise-on-earth-f2/rna-and-the-origin-of-life-t106.htm

"the early stages of the RNA world are too complicated to represent plausible scenarios for the origin of life"

"Once RNA is synthesized, it can make new copies of itself only with a great deal of help from the scientist, says Joyce of the Scripps Clinic, an RNA specialist. " It is an inept molecule," he explains, "especially when compared with proteins." Leslie E. Orgel of the Salk Institute for Biological Studies, who has probably done more research exploring the RNA-world scenario than any other scientist, concurs with Joyce. Experiments simulating the early stages of the RNA world are too complicated to represent plausible scenarios for the origin of life, Orgel says. "You have to get an awful lot of things right and nothing wrong," he adds." (Horgan, John [science writer], "In The Beginning ...," Scientific American, February 1991, p.103. Elipses in original).

"not one self-replicating RNA has emerged to date"

"DNA replication is so error-prone that it needs the prior existence of protein enzymes to improve the copying fidelity of a gene-size piece of DNA. `Catch-22,' say Maynard Smith and Szathmary. So, wheel on RNA with its now recognized properties of carrying both informational and enzymatic activity, leading the authors to state: `In essence, the first RNA molecules did not need a protein polymerase to replicate them; they replicated themselves.' Is this a fact or a hope? I would have thought it relevant to point out for 'biologists in general' that not one self-replicating RNA has emerged to date from quadrillions (1024) of artificially synthesized, random RNA sequences." (Dover, Gabriel [Professor of Genetics, University of Leicester], "Looping the evolutionary loop," Review of "The Origins of Life: From the Birth of Life to the Origin of Language," by John Maynard Smith and Eors Szathmary, Oxford University Press: 1999, in Nature, 399, 20 May 1999, pp.217-218)

"tthe RNA world hypothesis is still far from being proved"

"Nevertheless, despite the fact that most scientists working in this field accept the validity of the idea, the RNA world hypothesis is still far from being proved. For one thing, in almost 20 years only seven types of natural ribozymes have been discovered: two remove introns (parts of RNA that don't code for proteins) from themselves; four cut themselves in two; and one trims off the end of an RNA precursor." (Evans J., "It's alive - isn't it?" Chemistry in Britain, Vol. 36, No. 5, May 2000, pp.44-47. http://www.chemsoc.org/chembytes/ezine/2000/evans_may00.htm).

RNA world – Conclusion

In summary, RNA can perform only a few minor functional roles and even then usually as the consequence of researchers intentionally ‘engineering’ the RNA catalyst in question. Even in the face of extreme difficulty, most neo-Darwinians remain convinced that the RNA world must have existed, subsequently paving the way for the DNA-protein world. If it did not, the chicken-and-egg paradox -- from a materialistic perspective -- cannot be resolved.

Angelo, os compostos primordiais provavelmente eram estruturas mais rudimentares que o RNA.  A Hipótese da RNA World não significa que o RNA atual era  a substância e sim um "pré-RNA", nosso RNA atual seria o derivado final da Evolução (Ah, sempre a Seleção Natural,...)
Leia mais antes de postar, facilita muito a discussão
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #845 Online: 28 de Setembro de 2010, 11:45:05 »
Dei três exemplos simples onde isso ocorre, todos baseados na matéria (reações físico-químicas).
Não argumentei sobre matéria e sua destruição.

quais exemplos você mencionou ? não estou lembrado.
Mas o fato que matéria não pode ser destruida, apenas transformada, enquanto informação pode ser destruida, é prova que são duas entidades diferentes.
Mas o desafio ainda está em pé : quero ver um código, uma informação, que se originou naturalmene, sem mente.

Vários outros animais possuem capacidade de comunicação através de códigos além do homem.
Primatas possuem sistemas elaborados de comunicação sem envolver escrita
Insetos tem capacidade de transmitir informação codificada como as abelhas - a rainha de algumas especies como Apis pode produzir mais de 30 feromônios diferentes que através de uma codificação complexa produzem respostas comportamentais (e fisiológicas) diferentes conforme sua combinação, tempo de produção e quantidade.
Mesmo a transmissão de plasmídeo entre bactérias, tópico importante no que concerne a resistencia a antibióticos, pode ser caracterizada como transmissão de informação codificada.
Isso sem citar os prions...
Nenhum desses exemplos acima advem de fatores sobrenaturais, todos tem base fisico-quimica, não?
Caso possua algum trabalho abalizado a esse respeito, estou no aguardo.

O organismo humano possui diversos hormonios que regulam o funcionamento dos sistemas corporais, são responsáveis pela homeostase.
A glândula hipófise produz o Hormonio Estimulante daTiroide (TSH) que após caminhar na corrente sanguínea se acopla em receptores da glândula tireoide, estimulando seu crescimento e a produçaõ hormonal.
Por analogia;  A Hipófise (um escritor) envia o TSH (codigo) a um leitor (Tireóide) - comunicação usando simbolos previamente acordados
Terá a tireóide "mente"?
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

Offline AngeloItacare

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #846 Online: 28 de Setembro de 2010, 12:52:05 »
Repito, aguardo suas evidências da sobrenaturalidae da mente, aconselho a parar de enviar copias de artigos sobre EQM pois lhe garanto que perderá seu tempo...

Como já disse, que eu saiba, não existem tais evidências, ou melhor, provas. O que existe, são estudos, como os apresentados, que apontam para a mente com ente separada do cérebro físico. E como ter uma televisão, que emite os sinais do satéllite. A TV capta estes sinais, e as transforma em imágens físicas. Os sinais não fazem parte da TV, são separados, mas trabalham em conjunto com a TV. Assim a mente. Ela trabalha em conjunto com o cérebro.

Offline AngeloItacare

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #847 Online: 28 de Setembro de 2010, 13:26:14 »
para mim, sua pergunta está satisfatóriamente respondida. Se não estiver de acordo, não posso fazer nada.

Não Angelo, a pergunta nao é sobre Abiogênese (falarei sobre sua resposta mais abaixo) e sim sobre sua argumentação.
Você afirmou que o fato de ninguem ter ganho o prêmio Origem da Vida descarta a(s) Hipótese(s) de Abiogênese.
Traçei um paralelo em relação ao prêmioda fudação Randi

"Volto a lhe perguntar: o fato de ninguem até hoje ter ganho o prêmio da Fundação Randi é para você uma prova que o sobrenatural não existe?  Sim ou não?  Caso não, qual a diferença, seguindo sua linha de raciocínio?"

Essas perguntas vc não respondeu...

não há um comparativo, pois a Abiogenese tem a ver com o mundo físico. Deus tem a ver com o mundo meta-físico. São categorias diferentes.

Offline AngeloItacare

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #848 Online: 28 de Setembro de 2010, 13:27:12 »
Não, mas como você pediu, este é o único trabalho que achei neste sentido. Obviamente não existe um parâmetro válido para tal pesquisa.

Ufa, finalmente.
Fico feliz que admita mais esse equívoco na sua argumentação.

que equivoco ?

Offline Osler

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Re: Argumentos teístas freqüentes e suas refutações.
« Resposta #849 Online: 28 de Setembro de 2010, 14:32:04 »
Como já disse, que eu saiba, não existem tais evidências, ou melhor, provas.

Angelo, se não existem estudos/provas/evidências que confirmem sua pressuposição (mente separada do cérebro físico) você não pode fazer as afirmações que faz.
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

 

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