Geralmente é assim mesmo, ou o pai convenientemente "some", ou não há como contactá-lo. E aí como poderia-se saber se o pai gostaria de ter o filho? Acho que no caso do pai, engravidou e o bebe nasceu, então paga pensão, o embrião é apenas extensão do corpo da mulher, deixando ela, e somente ela, com todos os dieritos sobre ele, já o bebê é parte dos dois e responsabilidade dos dois.
O embrião é parte somente dela? Só há material genético dela?
Bem, se ela fosse boazinha, ela poderia extrair o embrião e te dar, para você congelar e eventualmente implantar numa barriga de aluguel ou alguém que se dispusesse a desenvolver esse seu precioso material genético.
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De qualquer forma, acho que o fornecedor de parte dos genes que estão presentes em células se desenvolvendo em alguém não lhes deveria dar direito para apitar nada.
Imagine, alguém te infecta com umas células cancerosas (benignas, que sejam), com o material genético dessa pessoa, e essas células começam a se desenvolver em você, pode te obrigar a não tentar tratar o câncer só porque o cancer tem o genoma dela? Insano.
E ao mesmo tempo, você e sua mulher não podem decidir matar seu filho de 3 anos, mesmo se consensualmente, mesmo que os dois fornecedores do material genético concordem. Posse/fornecimento de material genético não quer dizer nada.
Exame genético serviria para caso as pessoas tivessem se comprometido a qualquer coisa, ou a serem mães ou pais, mas não acho que os genes devessem ter toda essa importância de forma automática.
(repetindo, não acho que o homem devesse pagar pensão se não tivesse se comprometido legalmente a ser pai, se uma mulher decidisse ela mesma levar adiante a gravidez, sem que o homem quisesse)