Tópico: O aborto deve ser permitido no país?

[DDV]

Ou por ser gestante, ter AIDS, ter sido vítima de estupro, o que for.



Pergunta aos defensores apenas em caso de estupro. E se a mulher teve relaçõe sexuais sem contraceptivos num intervalo de tempo que não dá certeza da paternidade? Tem que haver um comitê para avaliar essa possibilidade também?

No meu caso particular, eu não tenho nada contra o aborto irrestrito antes da formação do botão embrionário.

[DDV]

Sobe, por preguiça de reescrever alguns posts relativos à discussão sobre o aborto.

[calvino]

E eu que como cidadão acho que o aborto deve ser legalizado.
E como cristão me dói o coração admitir isso

Nó na cabeça.

[Dr. Manhattan]

E eu que como cidadão acho que o aborto deve ser legalizado.
E como cristão me dói o coração admitir isso

Nó na cabeça.

Curiosidade: ouvi dizer, calvino, que no passado os cristãos consideravam o início da vida no nascimento. É verdade isso?

[Geotecton]

E eu que como cidadão acho que o aborto deve ser legalizado.
E como cristão me dói o coração admitir isso

Nó na cabeça.

Honestidade em admitir que tem duas posições em conflito.

Parabéns.

Eu sou a favor do direito de escolha e, ao mesmo tempo, sou contra o aborto com excepcionalíssimas exceções e até a configuração do botão embrionário (duas ou três semanas de gestação). Outras situações, extremas, teriam que ser analisadas caso-a-caso.

[Hold the Door]

E eu que como cidadão acho que o aborto deve ser legalizado.
E como cristão me dói o coração admitir isso

Nó na cabeça.

Curiosidade: ouvi dizer, calvino, que no passado os cristãos consideravam o início da vida no nascimento. É verdade isso?

Não sei todos os cristãos, mas os católicos se guiavam pela doutrina de São Tomás de Aquino, que dizia que a alma só se une ao corpo lá pelo terceiro mês, quando o feto já estava "formado". Até esse período, o aborto não era condenado. Só em 1869 que o Vaticano mudou as regras para considerar o início da vida na concepção, curiosamente graças a uma hipótese científica furada, a dos homúnculos, que considerava que o espermatozóide era um humano em miniatura, e como já tinha "forma humana", ao fecundar a mulher já se unia a alma...

[Dr. Manhattan]

E eu que como cidadão acho que o aborto deve ser legalizado.
E como cristão me dói o coração admitir isso

Nó na cabeça.

Curiosidade: ouvi dizer, calvino, que no passado os cristãos consideravam o início da vida no nascimento. É verdade isso?

Não sei todos os cristãos, mas os católicos se guiavam pela doutrina de São Tomás de Aquino, que dizia que a alma só se une ao corpo lá pelo terceiro mês, quando o feto já estava "formado". Até esse período, o aborto não era condenado. Só em 1869 que o Vaticano mudou as regras para considerar o início da vida na concepção, curiosamente graças a uma hipótese científica furada, a dos homúnculos, que considerava que o espermatozóide era um humano em miniatura, e como já tinha "forma humana", ao fecundar a mulher já se unia a alma...

Bom saber que o espírito santo procura ficar antenado com as mais recentes descobertas científicas...

[calvino]

Curiosidade: ouvi dizer, calvino, que no passado os cristãos consideravam o início da vida no nascimento. É verdade isso?

Não tenho a menor ideia*.
Para ser sincero não lembro de ter visto qualquer opinião "oficial" sobre o assunto.
É que na minha linha teológica não existem posições oficiais como no caso da ICAR, mas somente idéias e debates entre teólogos.

Coisa estranha escrever ideia e não idéia...

[calvino]

Honestidade em admitir que tem duas posições em conflito.

Parabéns.

Como diz um certo sábio: Não por onde!

Eu sou a favor do direito de escolha e, ao mesmo tempo, sou contra o aborto com excepcionalíssimas exceções e até a configuração do botão embrionário (duas ou três semanas de gestação). Outras situações, extremas, teriam que ser analisadas caso-a-caso.

Eu acho interessante como (a maioria de) vocês defendem com unhas e dentes a proibição do aborto após o início da atividade cerebral do feto. Parece uma deificação da razão.

A parte social da minha opinião se baseia nos males causados pela criminalidade causada pelo aborto clandestino.
Vi certa vez uma reportagem onde apareciam redes enormes de médicos e policiais corruptos fora juízes e outros agentes sociais que tem de ser corrompidos para que o material de aborto chegue até suas mãos.

A conclusão é: O aborto vai acontecer, no momento em que a mulher decidir, seja ele legalizado ou não.

Se ele vai acontecer, que seja em uma clínica, com toda a higiene e equipamentos necessários, e que se exclua a bandidagem envolvida.

O repórter se passando por pai que procurava o aborto perguntou ao médico há quanto tempo ele fazia aquilo. Resposta: 50 anos.

Percebi que sou inocente demais mesmo.

[Pasteur]

[...]

A conclusão é: O aborto vai acontecer, no momento em que a mulher decidir, seja ele legalizado ou não.

Se ele vai acontecer, que seja em uma clínica, com toda a higiene e equipamentos necessários, e que se exclua a bandidagem envolvida.

[...]

É isso aí. Ninguém acha prazeroso tirar a vida de nada (ops, esqueci de alguns psicopatas), nem do embrião, mas vamos nos basear na realidade dos fatos e proteger a vida de muitas mulheres.

[Price]

Eu sou a favor do direito de escolha e, ao mesmo tempo, sou contra o aborto com excepcionalíssimas exceções e até a configuração do botão embrionário (duas ou três semanas de gestação). Outras situações, extremas, teriam que ser analisadas caso-a-caso.

[...]
A parte social da minha opinião se baseia nos males causados pela criminalidade causada pelo aborto clandestino.
Vi certa vez uma reportagem onde apareciam redes enormes de médicos e policiais corruptos fora juízes e outros agentes sociais que tem de ser corrompidos para que o material de aborto chegue até suas mãos.

A conclusão é: O aborto vai acontecer, no momento em que a mulher decidir, seja ele legalizado ou não.

Esses argumentos são basicamente os mesmos dos defensores da descrinalização das drogas. "O ato 'criminoso' já está sedimentado na sociedade" e "O ato vai acontecer enquanto crime ou não" não são argumentos válidos.

[Dr. Manhattan]

Eu sou a favor do direito de escolha e, ao mesmo tempo, sou contra o aborto com excepcionalíssimas exceções e até a configuração do botão embrionário (duas ou três semanas de gestação). Outras situações, extremas, teriam que ser analisadas caso-a-caso.

[...]
A parte social da minha opinião se baseia nos males causados pela criminalidade causada pelo aborto clandestino.
Vi certa vez uma reportagem onde apareciam redes enormes de médicos e policiais corruptos fora juízes e outros agentes sociais que tem de ser corrompidos para que o material de aborto chegue até suas mãos.

A conclusão é: O aborto vai acontecer, no momento em que a mulher decidir, seja ele legalizado ou não.

Esses argumentos são basicamente os mesmos dos defensores da descrinalização das drogas. "O ato 'criminoso' já está sedimentado na sociedade" e "O ato vai acontecer enquanto crime ou não" não são argumentos válidos.

Porque seriam inválidos? E creio que a questão principal não é se continuarão a acontecer ou não, mas sim se os danos associados a esses atos serão maiores ou menores se eles forem tornados lícitos. O argumento na verdade é: sendo crimes ou não, tais atos causam danos. Só que o próprio fato de serem crimes tornam os danos, tanto para o indivíduo que o comete quanto para a sociedade como um todo, maiores.

[Price]

Eu sou a favor do direito de escolha e, ao mesmo tempo, sou contra o aborto com excepcionalíssimas exceções e até a configuração do botão embrionário (duas ou três semanas de gestação). Outras situações, extremas, teriam que ser analisadas caso-a-caso.

[...]
A parte social da minha opinião se baseia nos males causados pela criminalidade causada pelo aborto clandestino.
Vi certa vez uma reportagem onde apareciam redes enormes de médicos e policiais corruptos fora juízes e outros agentes sociais que tem de ser corrompidos para que o material de aborto chegue até suas mãos.

A conclusão é: O aborto vai acontecer, no momento em que a mulher decidir, seja ele legalizado ou não.

Esses argumentos são basicamente os mesmos dos defensores da descrinalização das drogas. "O ato 'criminoso' já está sedimentado na sociedade" e "O ato vai acontecer enquanto crime ou não" não são argumentos válidos.

Porque seriam inválidos? E creio que a questão principal não é se continuarão a acontecer ou não, mas sim se os danos associados a esses atos serão maiores ou menores se eles forem tornados lícitos. O argumento na verdade é: sendo crimes ou não, tais atos causam danos. Só que o próprio fato de serem crimes tornam os danos, tanto para o indivíduo que o comete quanto para a sociedade como um todo, maiores.

Você mesmo respondeu porque são inválidos.

[Pasteur]

Eu sou a favor do direito de escolha e, ao mesmo tempo, sou contra o aborto com excepcionalíssimas exceções e até a configuração do botão embrionário (duas ou três semanas de gestação). Outras situações, extremas, teriam que ser analisadas caso-a-caso.

[...]
A parte social da minha opinião se baseia nos males causados pela criminalidade causada pelo aborto clandestino.
Vi certa vez uma reportagem onde apareciam redes enormes de médicos e policiais corruptos fora juízes e outros agentes sociais que tem de ser corrompidos para que o material de aborto chegue até suas mãos.

A conclusão é: O aborto vai acontecer, no momento em que a mulher decidir, seja ele legalizado ou não.

Esses argumentos são basicamente os mesmos dos defensores da descrinalização das drogas. "O ato 'criminoso' já está sedimentado na sociedade" e "O ato vai acontecer enquanto crime ou não" não são argumentos válidos.

Argumentos válidos para se mudar a lei, discussão, debate, pressão da sociedade. Esses atos que hoje são criminosos, amanhã poderão não ser. Gostaria de ver a cara de um traficante de drogas o dia que souber que está legalizado o seu uso.

[DDV]

A conclusão é: O aborto vai acontecer, no momento em que a mulher decidir, seja ele legalizado ou não.

Falso. A proibição do aborto reduz a sua quantidade.

[Dr. Manhattan]

A conclusão é: O aborto vai acontecer, no momento em que a mulher decidir, seja ele legalizado ou não.

Falso. A proibição do aborto reduz a sua quantidade.

Dados?

[Geotecton]

A conclusão é: O aborto vai acontecer, no momento em que a mulher decidir, seja ele legalizado ou não.

Falso. A proibição do aborto reduz a sua quantidade.

Porque "falso" se ele não considerou a quantidade de abortos e sim a possibilidade de consecução de um ato de vontade?

[Dr. Manhattan]

A conclusão é: O aborto vai acontecer, no momento em que a mulher decidir, seja ele legalizado ou não.

Falso. A proibição do aborto reduz a sua quantidade.

Porque "falso" se ele não considerou a quantidade de abortos e sim a possibilidade de consecução de um ato de vontade?

Sem falar que o dado mais relevante nem é realmente o número de abortos, mas o número de mortes de mulheres em virtude de abortos clandestinos.

[Price]

Eu sou a favor do direito de escolha e, ao mesmo tempo, sou contra o aborto com excepcionalíssimas exceções e até a configuração do botão embrionário (duas ou três semanas de gestação). Outras situações, extremas, teriam que ser analisadas caso-a-caso.

[...]
A parte social da minha opinião se baseia nos males causados pela criminalidade causada pelo aborto clandestino.
Vi certa vez uma reportagem onde apareciam redes enormes de médicos e policiais corruptos fora juízes e outros agentes sociais que tem de ser corrompidos para que o material de aborto chegue até suas mãos.

A conclusão é: O aborto vai acontecer, no momento em que a mulher decidir, seja ele legalizado ou não.

Esses argumentos são basicamente os mesmos dos defensores da descrinalização das drogas. "O ato 'criminoso' já está sedimentado na sociedade" e "O ato vai acontecer enquanto crime ou não" não são argumentos válidos.

Argumentos válidos para se mudar a lei, discussão, debate, pressão da sociedade. Esses atos que hoje são criminosos, amanhã poderão não ser. Gostaria de ver a cara de um traficante de drogas o dia que souber que está legalizado o seu uso.

Vide resposta #361. Sobre o tráfico de drogas já há um tópico sobre o mesmo, se quiser refaça essa questão lá.

[Geotecton]

A única coisa que define o que é ou não é "crime" é a lei. Então não existem argumentos "válidos" ou "inválidos" per se.

[DDV]

A conclusão é: O aborto vai acontecer, no momento em que a mulher decidir, seja ele legalizado ou não.

Falso. A proibição do aborto reduz a sua quantidade.

Dados?

Em países onde o aborto é legal a quantidade (relativo à população) é maior.

[DDV]

A conclusão é: O aborto vai acontecer, no momento em que a mulher decidir, seja ele legalizado ou não.

Falso. A proibição do aborto reduz a sua quantidade.

Porque "falso" se ele não considerou a quantidade de abortos e sim a possibilidade de consecução de um ato de vontade?

?

[DDV]

A conclusão é: O aborto vai acontecer, no momento em que a mulher decidir, seja ele legalizado ou não.

Falso. A proibição do aborto reduz a sua quantidade.

Porque "falso" se ele não considerou a quantidade de abortos e sim a possibilidade de consecução de um ato de vontade?

Sem falar que o dado mais relevante nem é realmente o número de abortos, mas o número de mortes de mulheres em virtude de abortos clandestinos.

O número de morte de fetos (a troco de nada) é relevante também.

[Dr. Manhattan]

A conclusão é: O aborto vai acontecer, no momento em que a mulher decidir, seja ele legalizado ou não.

Falso. A proibição do aborto reduz a sua quantidade.

Dados?

Em países onde o aborto é legal a quantidade (relativo à população) é maior.

Você está levando em conta a possibilidade de viés observacional? É possível realmente se confiar em dados sobre abortos antes de sua legalização? Só para dar um exemplo do Brasil: um número grande de mulheres abortam tomando cytotec e não informam as autoridades. O máximo que podemos ter são estimativas do número de abortos.

[Dr. Manhattan]

A conclusão é: O aborto vai acontecer, no momento em que a mulher decidir, seja ele legalizado ou não.

Falso. A proibição do aborto reduz a sua quantidade.

Porque "falso" se ele não considerou a quantidade de abortos e sim a possibilidade de consecução de um ato de vontade?

Sem falar que o dado mais relevante nem é realmente o número de abortos, mas o número de mortes de mulheres em virtude de abortos clandestinos.

O número de morte de fetos (a troco de nada) é relevante também.

Mais relevante é o fato de que nos casos que citei há a morte da mãe E do feto, enquanto que no caso do aborto em uma clínica só há a morte do embrião/feto.