O direito a vida só é valido para humanos vivos, alguém sem atividade cerebral não é considerado um ser humano vivo.
O thiago já respondeu. Se fosse possível no futuro reverter a ausência de atividade cerebral em um pós-nato, ninguém diria que poder-se-ia matá-lo ou deixá-lo morrer devido a isso. O feto em quase 100% das vezes irá desenvolver atividade cerebral normal, não se justificando permitir a matança dos mesmos, ainda mais quando há zilhões de opções disponíveis para evitar a gravidez.
O tiago não respondeu nada, um ser humano em potencial não é um ser humano. Ponto. Um corpo sem cérebro não é um ser humano, não tem direitos e nem deveres, um feto sem cérebro não é um ser humano, não tem direitos e nem deveres.
A linha onde um ser humano se torna um, ainda estou por ver alguma declaração universal... Cada um acha uma coisa e é por isso que eu tomo a questão por duas perspectivas: a social e a pessoal.
Pessoalmente, eu acho que um zigoto não pode resultar em nada mais que num ser humano, por isso eu o considero um ser humano. Se ele vier sem cérebro ou qualquer outra doença que o deforme profundamente, eu somente saberei após exames, daí eu justificaria o aborto; mas antes, é impossível.
Entretanto, a questão não é somente sobre o que eu penso. Envolve milhares de mulheres que desejam essa alternativa e dela se utilizam. Para o bem delas e por ser a vontade delas, não me vejo no direito de negá-las a opção, muito menos de negar-lhes o amparo. É por isso que também sou à favor do aborto.
DDV, eu sei que existem muitas opções melhores, mas eu acho errado desamparar quem quer abortar. É uma crueldade.