Ok. Ele burla o espaço-tempo (agora não me perguntem do que ele "formado"...energia nem pensar...nem anti-matéria se encaixaria na questão...)
Claro, quanto mais "fantástico" e absurdo for o deus, mais será temido e adorado
Ele não "burla" espaço-tempo, essas coisas são vistas como criação dele, coisas temos uma forma ilusória de compreender.
A metafísica religiosa trata de um mundo parecido com o de um computador.
O "espaço" em um mundo digital, não é o "nada" e também não é "espaço real", não como entendemos o espaço aqui.
O espaço em um mundo digital é apenas o resultado de uma informação matemática.
Da mesma forma perguntar de que "Deus" é feito, com base no nosso conhecimento científico desse mundo virtual, é também um tanto tolo, seria o mesmo que perguntar por leis da física antes do Big-Bang, visto que o tempo e as leis foram criadas após ele.
Isso apenas significa que Deus é inescrutável assim como o "antes" do Big-Bang.
Voltando a analogia do computador, seres dentro desse mundo criado em um computador, não tem como saber que o que cria esse mundo é o "processador" e seria ridículo querer entender do que o processador é "feito", com base no que se sabe da "matéria" e das "leis" desse mundo virtual.
Sim, todos são extensão de uma mesma...o quê seria? "energia cósmica"???
Consciência cósmica seria melhor.
Como criaturas em um computador... são todas fruto do mesmo "processador" e ele funciona como uma via de mão dupla, tanto criando e controlando a identidade desse ser, quanto permitido que esse ser "virtual" controle os cálculos que esse processador faz.
Se Deus tiver o mínimo de onisciência a ponto de conhecer a probabilidade de algo acontecer, considerando um universo de probabilidades e possibilidades, deus não saberia nada e tudo cairia no acaso do mesmo jeito
Ou seja, ou deus sabe exatamente TUDO, ou exatamente NADA Os dois é impossível, pq se cabe um livre-arbítrio que nos permite entre uma "possibilidade" e outra, matematicamente o somatório dessas probabilidades sempre será o ACASO
Sim, tudo depende da existência ou não de agentes que permitem o acaso.
Se Deus criou um sistema onde o acaso pode funcionar, então ele não tem obrigação de saber "tudo", apenas "tudo" o que é "possível" saber, o que é bem diferente de não saber nada.
A onisciência pode se referir a isso, a saber tudo o que é possível saber, incluindo todas as possibilidades e suas probabilidades.
Deus então seria o supremo jogador de xadrez e pôquer, mas um que sabe todo o que todos nós sabemos e muito, muito, MUITO mais. Por isso é chamado onisciente.
Se Ele sabe o que cada pessoa irá escolher e nada faz para impedir que maldade e as injustiças aconteçam, então ou ele é um imcompetente e insensível que não merece meu respeito ou ele é um impotente que não merece minha admiração
E se ele é onisciente, nesse sentido que vc descreve então ele não passa de um sádico fdp e os malteístas estão certos
Ninguém disse que ele precisa ser "bom".
O fato é que ai você entra na questão do mal no mundo, uma questão diferente da do livre-arbítrio X onisciência.
Depois, o problema do mal também tem diversas saídas.
O mito de Adão e Eva, por exemplo, trata justamente disso.
Deus fez tudo lindo e perfeito, Adão e Eva andavam nus no paraíso com seus lindos corpos feitos por Deus.
Então ele começaram a "Julgar" as coisas na obra de Deus como "boas" ou "ruins" (o fruto proibido da árvore do conhecimendo do
bem e do mal).
Julgaram seus lindos corpos feitos por Deus como um coisa ruim, digna de "vergonha" e que deveria ser escondida.
Como cada um "julga" diferente o bem e o mal, surgiu o conflito, então o homem criou "leis" para serem respeitadas.
Você vê o mal no mundo, por julgar a obra de Deus como ruim.
Deus pode estar apenas nos "ensinado" os motivos dele para certas escolhas, eliminando nossos erros de julgamento que nos impedem de enxergar a perfeição da obra dele.
O que você chama de "mal" no mundo, pra Deus pode não passar do erro no julgamento humano e de artifícios que ele usa para nos ensinar sobre isso, eliminando esses erros de modo que possamos viver sem distorcer a perfeição do mundo.
Só que pra isso, temos que ser fortes.
Depois, se somos "um" com ele, se somos uma das muitas manifestações dele, isso só se refere a forma como ele escolheu se manifestar, o tratamento para o tipo de ser que ele mesmo decidiu ser... então não tem "sadismo" nisso, foi uma escolha que ele fez com os motivos dele, pois conhece o resultado.