Segundo que... você pode tentar me refutar, mas apenas comentários agressivos contra a minha pessoa, não contam como refutação.
Me desculpe se estou sendo agressivo, a minha idéia foi mostrar que para mim está sendo imparcial, nem um pouco cético. Pois também vejo como sendo petulância sua achar que é dono da verdade cética e os outros, e no caso já disse isso para mim várias vezes e para muitos outros, não são céticos e são dogmáticos.
Não vê a contradição? Para se dizer o verdadeiro cético, neutro e imparcial, não deveria citar opiniões sejam sua ou do que você considera o verdadeiro conhecimento religioso. Para fazer o que você exige de uma postura cética verdadeira de um ateu não deveria então considerar essas teorias ad hoc sobre deus, já que não tem a comprovação primeira e necessária que é a existência de deus.
Bom, primeiro que se engana, eu tenho a comprovação de Deus.
Se não pode provar isso, não é um argumento válido no ceticismo. E desenvolver mais argumentos com base numa premissa falsa é uma falácia.
Segundo que, em questão de teologia, basta ter um argumento racional valido, sem erros, para refutar argumentos racionais igualmente sem comprovação científica.
O seu erro é que você avalia de forma parcial e pensa que é o que você define como argumento racional válido, sem erros, que é o que vale. Um grande engano, mas provavelmente vai achar que esse é mais um argumento errado meu e que vai refutá-lo. Na sua opinião está refutando a todos, enquanto ninguém concorda com isso, pelos motivos que estou apontando.
E sabe também que deveria ser cético em relação a sua comprovação de deus, assim como todos os ateus são, mas você considera isso como válido e dá um passo de fé para fazer proselitismo.
Ceticismo virou sinônimo de ignorar os fatos e esperar pela opinião de cientistas?
Pra os dogmáticos talvez...
Está vendo. Está considerando a sua "comprovação de deus" como um fato e isso viola os princípios céticos de racionalidade e validade. É a sua crença que está tentando fazer valer como se fosse um relato tão válido quanto a da ciência. Se fosse assim seria válido pela ciência. Reveja seus conceitos de dogmático.
Não nego que eu possa agir da mesma maneira, pois para mim, pessoalmente está provado a inexistência de deus. Vejo como um caminho lógico que leva a essa comprovação, através da lógica e do raciocínio. Mas estou chamando a atenção para a sua contradição de posar de imparcial e neutro. Isso não existe totalmente e no seu caso está explicito.
O cético deve se manter neutro sobre o que ele desconhece e nunca comprovou.
Você quer colocar o ceticismo ao seu lado, mas o assunto aqui não é sobre "ele", sobre algo real. É sobre uma crença isso não é questão de comprovar, pois você deve comprovar para os demais e não dizer que comprovou sozinho ou com outros religiosos. Isso é a chamada falácia anedótica, mas você despreza isso.
Se for para considerar opiniões além da comprovação, teria que ser válidos também os meus pontos de vista, as minhas "comprovações pessoais". E você sabe bem quais são.
Permanecer neutro e cético diante daquilo que está comprovado é semelhante a acreditar em tudo... poupa o trabalho de pensar e investigar.
Está comprovado pessoalmente por você, o que é um relato pessoal e sem mérito algum dentro do ceticismo. Pela minha experiência, pela minha "comprovação pessoal", você é mais uma pessoa que está enganada sobre isso. Qual o motivo da sua idéia sem provas intersubjetivas (científicas) ser melhor que as minhas?
Deveria ser o cético, neutro quanto a existência da gravidade?
Não adianta fazer analogias impróprias. Esse recurso é outra falácia. É um non sequitor. (No seu caso uma variação da velha tentativa de igualar a sua "comprovação" com a da ciência)
A compreensão de "ceticismo" de alguns aqui, realmente me assusta...
A sua compreensão é que está equivocada. O cetismo do qual falamos está até mesmo nas regras, através das falácias. Portanto não é você que determina por aqui o que é ou não é ceticismo.