Sou bastante inteligênte para perceber certos argumentos.

Estevão morreu apredejado. Morte mais cruel que esta.
Cristãos foram queimados em fogueira?
João batista teve a cabeça cortada.
Eles pediram para nascer e serem cristãos?
Galileu foi preso, sendo acusado de ateísmo.
Anaxágoras foi condenado, acusado de ateísmo.
Hipátia foi torturada e morta por cristãos, por ser pagã, cientista, ter criticado as religiões e apelar pelo pensamento crítico e liberdade de pensamento.
Ateus (se descobertos) na Idade Média eram torturados e mortos.
Etc.
E isso serve de argumento para o quê?
Notas:
João Baptista não era cristão. O cristianismo surgiu posteriormente. Era judeu, e, historicamente, havia seguidores, e ainda há, que acreditavam que ele era o Messias, ou Cristo.
Os cristãos não foram mortos em fogueiras. A certa altura os cristãos eram mal vistos, como cínicos que odeiam a humanidade, no entanto não eram mortos por causa disso. Depois foram um bode espiatório para o incêndio de Roma, e outras por não aceitarem obrigações cívicas romanas, e numa altura o judaísmo e cristianismo foram proibídos, por associarem à rebeldia política. Segundo o documentário "O Evangelho de Judas", da National Geographic, os romanos também ficavam enojados quando cristãos condenados queriam que seus próprios filhos também se tornassem mártires. Cristãos condenados eram crucificados como rebeldes políticos, ou às feras ou torturados numa cadeira de ferro aquecida por uma lareira, que a Inquisição adoptou mais tarde.
Estêvão foi morto por blasfémia, ao considerar um homem como um Deus, e ainda por cima cujo cadáver foi pendurado - algo amaldiçoado, segundo o Antigo Testamento. Nesse caso em particular, segundo a Lei, o blasfemador é morto por apedrejamento. Os romanos não interferiam em assuntos religiosos - davam liberdade dos povos exercerem a sua liberdade religiosa; apenas tinham influência política, e os procuradores podiam ser condenados por abusarem da sua autoridade - foi o caso de Pôncio Pilatos, mas que suicidou-se para não enfrentar a condenação em Roma.