Se o ônus da prova cai sôbre mim, então pode tirar suas esperanças.
Por outro lado voce está fazendo uma afirmação negativa para condenar a bíblia.
../forum/topic=13602.725.html#msg275890Resumindo e concluíndo: quem diz que existe um Deus, deve prová-lo, e não aquele que presume a sua inexistência, que é a postura padrão até prova do contrário. Se forem apresentadas provas de inexistência de um Deus em particular, então é óbvio que quem o ónus da prova é sempre de quem alega o contrário. E quem diz Deus, diz também unicórnios, duendes, gnomos, o papão, o Pai Natal, etc.
Seja lá como fôr o conceito de provas eu já cansei de afirmar aqui que provas não existe.
Vamos ficar rodeando em círculos?
../forum/topic=13602.725.html#msg275890«para o juiz fato não provado é fato inexistente»
http://www.centraljuridica.com/jurisprudencia/t/82/onus_da_prova.html«O ônus probatório em relação à jornada in itinere é distribuído às partes litigantes, sendo que ao reclamante incumbe a
comprovação da existência»
«Converge para o autor o ônus de
comprovar a existência do labor extraordinário alegado.»
«
Não é ônus do empregado a prova da ausência da justa causa, mas sim do empregador de provar sua existência.»
http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2007/02/o-nus-da-prova.html[/quote]A questão aqui, é que
o ônus da prova sempre recai em uma afirmação que faz um juízo de valor a respeito de um conceito (sendo ele verdadeiro ou falso). Uma afirmação que responde a outra afirmação, é apenas um raciocínio derivado dela, e portanto, depende do fato da afirmação primordial ser ou não provada.[/quote]
"Afirmação" e "negação" são antónimos. Isso aprende-se na primária. Não existem afirmações negativas.
Se fosse como pensavas, o ónus da prova não tinha sentido: todos teriam o ónus.
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%94nus_da_provaAgora, o ônus da prova recai sobre a pessoa que afirmou que essa gravidade existiria. Vamos supor que nesse momento, uma outra pessoa questiona essa afirmação, dizendo que "não há evidências que a gravidade existe". A quem cabe o ônus da prova nessa situação? A resposta, o ônus ainda cabe a pessoa que afirmou a existência da gravidade. A segunda pessoa fez uma contra-afirmação.
Afirmações: "Gravidade existe" e "Deus existe"
Contra-argumentações: "Gravidade não existe" e "Deus não existe"
O ônus da prova só será transferido para a segunda pessoa a partir do momento em que a primeira afirmação for comprovada.
Apesar de o ónus da prova não ser de quem nega:
../forum/topic=13602.650.html#msg275050Portanto, provou-se que um deus em particular não existe. É possível provar que o Deus descrito na Bíblia não existe, pois não indicadas características suas que podem ser testadas ou que são contraditórias. Exemplos simples de contradições:
Números 23:19 «Deus não é homem, para que minta»
Ezequiel 14:9 «(...) eu, o Senhor, terei enganado esse profeta (...)»
Números 23:19 «(...) nem filho do homem, para que se arrependa (...)»
Génesis 6:6 «Então arrependeu-se o Senhor (...)
(em ambos os caso o verbo "arrepender" traduz o hebraico "nacham")
Lucas 1:37 «Porque para Deus nada é impossível.»
Hebreus 6:18 «(...) é impossível que Deus minta (...)»
Marcos 6:5 «E não podia fazer ali obras maravilhosas (...)»
(tu mesmo neste tópico disseste que para Deus nada é impossível - por causa do absurdo do infra-vermelhos -, e para resolver o famoso Dilema de Êutífron, passaste a dizer que afinal pode ser falsa a ideia de que Deus pode tudo)
Na lógica existe uma técnica para provar que algo é falso (ou que não existe), chamada prova por "ad absurdum". Apresentar permissas como "para X nada é impossível" e "é impossível X fazer y" é um exemplo desse tipo de prova. Não é possível que todos estejam certos sobre Deus. Ou um está certo e os outros errados, ou nenhum está certo.
Estar fora da comunhão com Deus tráz na maioria um vazio sentimental na vida de cada um e deixam de ser amigos do bem. O exemplo está aí: o mundo cada vez pior.
A religião veio para unir os povos e se não houvesse religião as coisa estariam pior.
A esse tipo de argumentos chamo de argumentos do Pai Natal: «se o Pai Natal não existisse, o mundo seria mais triste» (
../forum/topic=13602.700.html#msg275588 )
Quando se faz esse tipo de afirmações deve-se mostrar exemplos da História e dados estatísticos. Pode-se provar se não verdadeiras e falsas. Os conflitos religiosos e as teocracias refutam as tuas alegações, mas também apresentei estatísticas e estudos científicos que mostram que é o oposto do que dizes.
../forum/topic=13602.800.html#msg276125Na verdade nos países com mais descrentes há menos crimes, mais generosidade e melhores níveis de vida.
Já foi feita uma experiência com transplante de cabeças de macacos, e já manteram viva uma cabeça decepada de um cão.
http://www.saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_exibe.asp?cod_noticia=300http://www.ceticismoaberto.com/ciencia/cabecas_decepadas.htmSe fossem trocadas as cabeças de duas pessoas, a inteligência, personalidade, memória, etc. (aquilo que associam a espíritos) continuavam a ser relacionadas com as cabeças?
Se retirássemos um cérebro, mantendo-o vivo, e ligássemos a uma máquina (que pudesse comunicar e interagir com os outros), continuaria a notar a mesma inteligência pelo "output" da máquina? Por exemplo, é possível fazer uma máquina com formas humanas, que movia-se ao receber impulsos eléctricos, e ao ser colocado lá um cérebro humano, essa máquina comportaria-se como o ser humano a quem pertencia o tal cérebro?
Se for possível fazer um computador com uma inteligência equivalente, ou superior a um ser humano, esse computador teria espírito? Uma máquina que está a ser feita para ter senso-comum e consciência vai espírito?
O Deep Blue e os robots da NASA têm espíritos?
Se é impossível ter haver inteligência por evolução, como se explicam essas máquinas cuja inteligências dependem de algoritmos e programação genéticos (técnicas de programação baseadas na Teoria da Evolução)?
O meu professor de Introdução à Inteligência Artificial está enganado quando ensina essas técnicas na sua cadeira?