Autor Tópico: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.  (Lida 39149 vezes)

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Luz

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #200 Online: 11 de Dezembro de 2007, 15:40:38 »
Mr Tufir Hawat, vc respondeu à primeira elucidativa pergunta da Luz (elucidativa só poderia ser da Luz!). vou tentar responder as outras duas, me corrija se eu estiver errado:


 :D 

Pois é, tipo, as respostas elucidativas às minhas questões, não respondem, de certa forma, a muitas sugestões colocadas ao longo do tópico?  :wink:

Eu voto nas bactérias!  :lol:

Offline Oceanos

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #201 Online: 11 de Dezembro de 2007, 20:47:22 »
Formigas! Elas tem um algoritmo de path finder muito foda. :)

Offline Adriano

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #202 Online: 11 de Dezembro de 2007, 21:10:47 »
Somos MARGINALMENTE mais capazes do que chimpanzés, sim.

E ainda mais marginalmente diferentes deles biologicamente.  Não duvido que eles tenham cérebros mais complexos do que os nossos.

Não é só a complexidade do cérebro que decide qual espécie tem uma cultura e qual não tem.
Nós temos o cérebro mais desenvolvido da natureza. E sim, a complexidade do cérebro é equivalente a complexidade da sociedade.

Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Adriano

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #203 Online: 11 de Dezembro de 2007, 21:22:20 »
Citação de:  Adriano
Os aspectos físicos são secundários comparados aos aspectos mentais e intelectuais. Isso é válido na nossa espécie, nessas que mencionou os atributos físicos são destaques, mas perdem para os atributos intelectuais do homem. O intelecto é um atributo do cérebro, portanto um atributo natural e biológico.
E essa é uma avaliação exclusivamente humana, que só pode ser feita calcada num contexto cultural do qual qualquer ciência natural responsável, como a biologia, é isenta.
A ciência é uma instituição humana e passível dos valores humanos. Assim, a isenção responsável da biologia é uma característica da ciência humana. A ciência faz parte de um contexto natural, da comunidade científica. Por isso a sociologia é utilizada para complementar o entendimento de ciência atual. A comunidade científica é composta por homens cientístas que produzem a ciência dentro de certos parâmetros convencionados como tal.

"Perder" e "ganhar" da forma como você as pretende na sua argumentação, Adriano, não fazem o menor sentido, do ponto de vista exclusivamente biológico.
Essa é a sua interpretação do que eu escrevi. Estou defendendo que a complexidade e superioridade científica, ética e moral do homem, o faz ser responsável com as demais espécies de animais e com o meio ambiente. Prova disso é a própria biologia, que tem grandes avanços nas questões ecológicas e de preservação de diversas espécies.

Que a capacidade intelectual do homem é maior que a de outras espécies é indiscutível, e que isso o torna cultural e sociologicamente superior é passível de avaliação, mas de forma alguma isso implica que o homem seja "mais evoluído", ou "biologicamente superior" do que qualquer outro ser vivo, até mesmo por que capacidade intelectual, do ponto de vista biológico/evolutivo, não ocupa qualquer lugar de mais destaque do que as adaptações evolutivas de qualquer outro ser vivo. Considerá-la melhor do que as outras é exclusivamente cultural, nada biológico.
Aqui você menospreza a cultura humana não a considerando como algo de origem biológica como a sociobiologia propõe. Natural diante do seu descaso comum com as ciências sociais. Emile Durkheim já demonstrou a cientificidade da sociologia, mas a biologia vai muito além e agrega a essa a biologia da vida social.

Isso ajuda a desfazer a distinção de homem e natureza, mostrando que nós também fazemos parte da natureza, inclusive a nossa cultura é um produto natural e portanto biológico, da vida.
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Offline Adriano

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #204 Online: 11 de Dezembro de 2007, 21:31:12 »
Adriano, do ponto de vista biológico ter um cérebro complexo é só um fator a favor. Te largo numa Etiópia da vida com leões a 3 dias sem comer e quero ver sua superioridade cerebral fazer a diferença.
Que exemplo ridículo.  :stunned:

Primeiro que não estou defendendo a minha superioridade intelectual, então se eu fosse comido por leões na etiópia, assim como diversas mortes estúpidas acontecem na nossa espécie, isso não significa que a inteligência humana não é superior a das demais espécies para sua sobrevivência

Segundo que o exemplo da força é o pior de todos, já que existem caçadores que abatem os mais diverso animais, dos mais diversos tamanhos e perigo que possam representar. Esse não é um bom exemplo de superioridade ao meu ver. Por isso defendo a ética como um exemplo de força humana em relação aos demais, ao contrário do que título do tópico diz, como já disse discordar anteriormente.

Na natureza a inteligência não é tudo. É preciso visão, velocidade, força,olfato, audição. E não somos superiores a outras espécies nesses quesitos.
Sim, claro que somos superiores. Mas não de forma individual, pois somos uma espécie social. Aqui no tópico já demonstramos ter muitas informações sobre os mais diversos animais do que qualquer um deles pode ter com seus sentidos básicos.

Quando digo superior, não estou imaginando um ringue onde indivíduos de cada espécie vão de degladiar para verificar quem é o superior. Me refiro ao nosso ecossistema, ao planeta terra, onde o homem tem os maiores recursos devido a seu nível evolutivo. A distinção que fazemos entre natureza e cultura é apenas reflexo de um pensamento teológico, que considerava o homem acima dos animais por ser criação de deus.
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Offline Adriano

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #205 Online: 11 de Dezembro de 2007, 21:54:00 »
Já que está em pauta, queria fazer algumas perguntas relacionadas.

1) Essa tese de "hierarquia evolutiva" procede?
Considerando que todos tivemos o mesmo início e a mesma origem biológica, já passamos por diversas fases evolutivas, por diversas espécies. O fato de existirem animais sem especiação (originar nova espécie) por muito tempo só significa que não houve necessidade de evolução, não houve pressão evolutiva por parte do meio.

2) É correto aplicar a idéia de "seleção natural" entre diferentes espécies? Digo, espécies melhores adaptadas são responsáveis por extnguir outras menos adaptadas ou pela própria deficiência de adaptação essas se extinguem naturalmente?
A seleção natural ocorre ocorre com todos os seres vivos, em maior ou menor grau. Esse é o mecanismo básico da evolução das espécies. Além da seleção natural ocorre também a deriva genética.

3) O que significa precisamente extinção: sumiu sem deixar herdeiros ou se adaptaou a uma nova espécie? Por exemplo, grosso modo, nós somos o homo (antes do sapiens) evoluído/melhor adaptado ou aquele foi extinto por nós? Quero dizer, existiram, por exemplos, diferentes "homos" convivendo juntos? Nesse caso a seleção natural age como uma espécie de lei do mais "forte" também?
Extinção é não deixar descendentes, nenhuma linhagem. No caso de formação de uma nova espécie, ocorre o que se chama de especiação.

A chamada lei do mais forte demonstra a maneira de sobrevivência das espécies na natureza, de acordo com a cadeia alimentar. Assim os predadores são os mais violentos e os mais sofisticados organismos. Assim como matamos muitos e muitos animais para o nosso consumo de carne. A diferença é que nós industrializamos a carnificina, com alguns membros da nossa espécie responsáveis pelo ato da matança.
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Offline Adriano

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #206 Online: 11 de Dezembro de 2007, 22:14:52 »
Para começar, quero dizer que quando algo é superior, o é EM algum ou mais fatores e não intrinsecamente.

O fato é que alguns foristas estão colocando o homem em superioridade do ponto de vista biológico, que é um tanto geral, e mais ainda: completamente subjetivo e portanto intangível.
Não tem nada de subjetivo nem intangível. O cérebro é a demonstração da superioridade biológica humana em relação as demais espécies. Tanto que a psicologia evolutiva se apoia fartamente no estudo do cérebro.

A inteligência (como é comumente chamada) humana, nada mais é do que uma simples ferramenta evolutiva que faz com que o ser humano possa sobreviver e reproduzir em seu meio tanto quanto as nadadeiras de um peixe no seu. Não há NADA especial no cérebro humano que não seja tão especial nos atributos de outros animais.
É um absurdo dizer que evolutivamente o cérebro é equiparável as nadadeiras de um peixo ou qualquer outra atributo. É justamente o contrário, evolutivamente, o cérebro humano é incomparável na natureza, forjando meios inimagináveis de sobrevivência a espécie humana, superior a qualquer outra espérie.

Citar
Especificamente, a PE propõe que o cérebro consiste de vários mecanismos funcionais, chamados adaptações psicológicas ou mecanismos psicológicos evoluídos (MPEs), que evoluiram por seleção natural. Exemplos não controvertidos de MPEs são a visão, a audição, a memória e o controle motor. Exemplos controvertidos são os mecanismos para evitar incesto, mecanismos para detectar mentira, preferências sexuais, estratégias para escolha de parceiros e cognição espacial. A maioria dos psicólogos evolutivos argumenta que MPEs são universais em uma espécie, exceto por aquelas especificamente relacionadas a sexo ou idade.

Há sim a necessidade de um ser consciente e dotado de uma moral muito forte como o ser humano de sentir-se superior, pois isto tira um peso de sua consciência quando se trata de utilizar outros animais (neste caso, pois em alguns o homem já tentou criar argumentos para ser mais importante que alguns de sua própria espécie).
A superioridade aqui é querer ser mais eticamente por dizer que as bactérias são iguais a gente, ou qualquer outro animal. A diferença entre as espécies é algo real e biológicamente comprovado. E a justificativas dessas mudanças de uma espécie para outra é a teoria da evolução, criação exclusiva dos homens sapiens, e comprensível apenas por estes.  :wink:

Como já disse anteriormente, o homem não precisa ser superior aos animais para utilizá-los, pois já o faz, e querer encontrar algum motivo que justifique isto é além de falso, completamente desnecessário. Ademais, o que é natural, não necessariamente é correto.
A superioridade do homem justifica o uso dos demais para a alimentação e melhoria da saúdes, porém com os limites éticos em discussão na atualidade. O que é correto ou não é decidido pelo homem através da ciência prioritariamente, um concenso entre nós céticos. Devido a ciênca nos mostrar a realidade da melhor maneira possível, temos então boas referencias para tomar as atitudes e decisões. E nisso não podemos contar muito com os demais animais, a não ser os obersando e estudando, como especificamente é feito na ciência biológica.

Mesmo que o ser humano (supostamente) dominasse as outras espécies, isto não demonstraria sua superioridade senão em um único ponto de vista, ou seja, de quem tem o controle; mas ter o controle não significa ser superior, é um erro lógico.
Erro lógico, erro no uso da palavra adequada, seja o que for. O melhor sentido que posso dar é a superioridade ética e moral do ser humano em relação aos demais animais, focando principalmente o que a espécie humana tem de melhor que é a ciência. Mas tudo isso devido ao cérebro humano, que sem ele não teriamos chegado tão longe.

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Offline Südenbauer

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #207 Online: 11 de Dezembro de 2007, 23:45:09 »

Que exemplo ridículo.  :stunned:

Primeiro que não estou defendendo a minha superioridade intelectual
E quem disse ?

A distinção que fazemos entre natureza e cultura é apenas reflexo de um pensamento teológico, que considerava o homem acima dos animais por ser criação de deus.
Largue esse dogma.

Offline Luis Dantas

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #208 Online: 12 de Dezembro de 2007, 01:52:19 »
Nós temos o cérebro mais desenvolvido da natureza.

Continuo sem ver uma fonte para essa informação.

Citar
E sim, a complexidade do cérebro é equivalente a complexidade da sociedade.

Equivalente?  Como se compara complexidades de suas grandezas tão distintas?
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Offline Oceanos

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #209 Online: 12 de Dezembro de 2007, 02:03:00 »
Citar
E sim, a complexidade do cérebro é equivalente a complexidade da sociedade.
Formigas tem uma sociedade muito evoluída... Muito mais evoluída do que de muuuitos outros animais com cérebro maior e mais complexo.

Offline FZapp

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #210 Online: 12 de Dezembro de 2007, 07:53:57 »
Pois é, o que parece uma contradição, mas não é. Afinal, valorizamos demais a inteligência como se fosse o supra-sumo da evolução. Basicamente a minha queixa neste tópico é isso: um excesso de antropocentrismo.

--
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Offline Thufir Hawat

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #211 Online: 12 de Dezembro de 2007, 11:30:32 »
Citação de:  Adriano
Os aspectos físicos são secundários comparados aos aspectos mentais e intelectuais. Isso é válido na nossa espécie, nessas que mencionou os atributos físicos são destaques, mas perdem para os atributos intelectuais do homem. O intelecto é um atributo do cérebro, portanto um atributo natural e biológico.
E essa é uma avaliação exclusivamente humana, que só pode ser feita calcada num contexto cultural do qual qualquer ciência natural responsável, como a biologia, é isenta.
A ciência é uma instituição humana e passível dos valores humanos. Assim, a isenção responsável da biologia é uma característica da ciência humana. A ciência faz parte de um contexto natural, da comunidade científica. Por isso a sociologia é utilizada para complementar o entendimento de ciência atual. A comunidade científica é composta por homens cientístas que produzem a ciência dentro de certos parâmetros convencionados como tal.
Ninguém discute que a ciência é uma criação humana, mas acontece que seus resultados, pelo menos os das ciências naturais,  são independentes dos contextos humanos, até por que não se referem à cultura, mas a algo do qual a cultura é um subconjunto (e não o contrário), a natureza. Por isso mesmo, não há nenhum resultado da biologia que apóie a tese de que o ser humano é superior ao resto das espécies.

E a sociologia não é necessária ao desenvolvimento de novas teorias ou ao entendimento de conceitos e resultados nas ciências naturais, como disse Feynman: "A filosofia da ciência é tão importante para o cientista quanto a ornitologia é para os pássaros".

"Perder" e "ganhar" da forma como você as pretende na sua argumentação, Adriano, não fazem o menor sentido, do ponto de vista exclusivamente biológico.
Essa é a sua interpretação do que eu escrevi. Estou defendendo que a complexidade e superioridade científica, ética e moral do homem, o faz ser responsável com as demais espécies de animais e com o meio ambiente. Prova disso é a própria biologia, que tem grandes avanços nas questões ecológicas e de preservação de diversas espécies.
Esse parágrafo não fez o menor sentido. E é de um antropocentrismo que, como já coloquei, é injustificado dentro de qualquer entendimento responsável da biologia.
A responsabilidade que você atribui ao homem pelo resto da natureza é louvável e recomendada, mas é tão somente cultural, não há nada na biologia que a exija. Até por que não somos capazes de destruir toda a vida na Terra, muito menos o planeta em si, assim sendo não temos de (nem temos como) salvá-lo[1] de nós mesmos ou do que quer que seja.

[1]Mas não estou dizendo que devemos abandonar questões ambientais, apenas que se preocupar com elas não é uma exigência biológica, mas uma escolha cultural.
Que a capacidade intelectual do homem é maior que a de outras espécies é indiscutível, e que isso o torna cultural e sociologicamente superior é passível de avaliação, mas de forma alguma isso implica que o homem seja "mais evoluído", ou "biologicamente superior" do que qualquer outro ser vivo, até mesmo por que capacidade intelectual, do ponto de vista biológico/evolutivo, não ocupa qualquer lugar de mais destaque do que as adaptações evolutivas de qualquer outro ser vivo. Considerá-la melhor do que as outras é exclusivamente cultural, nada biológico.
Aqui você menospreza a cultura humana não a considerando como algo de origem biológica como a sociobiologia propõe. Natural diante do seu descaso comum com as ciências sociais. Emile Durkheim já demonstrou a cientificidade da sociologia, mas a biologia vai muito além e agrega a essa a biologia da vida social.
Não desconsiderei o fato de que a cultura humana tem uma origem biológica, mas isso de forma alguma implica que a biologia sugere a superioridade da cultura humana. Como coloquei antes é a cultura que está inserida num cenário muito maior, a natureza, e não o contrário, Adriano.
Da mesma forma, foi a biologia que fez com que as bactérias e artrópodes fossem as espécies com maior número de representantes no planeta, que ocupam muito mais ambientes na Terra do que nós mesmos (aliás, até dentro de nós mesmos), isso os faz superiores?

Não tenho descaso com as "ciências" sociais, acho que elas são tão importantes quanto as naturais, apenas não concordo que sejam, como um todo, chamadas de ciências. Isso não é descaso, é dar os nomes certos às coisas.

Isso ajuda a desfazer a distinção de homem e natureza, mostrando que nós também fazemos parte da natureza, inclusive a nossa cultura é um produto natural e portanto biológico, da vida.
Exatamente, Adriano, somos um produto da natureza, apenas um de muitos e não há argumentos biológicos que justifiquem selecionar a cultura como "superior" a diversos outros produtos tão bem sucedidos quanto.
« Última modificação: 12 de Dezembro de 2007, 11:51:24 por Thufir Hawat »
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Offline Shinigami-Ateu

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #212 Online: 12 de Dezembro de 2007, 13:43:51 »
...agem de acordo com o seus instintos, nao me lembro de nenhum chimpanze que escreveu um livro, sinto muito.
Será que essas superioridade que você tanto defende, não é um atributo da nossa sociedade/cultura. Imagine você nascendo em meio uma floresta, criado por macacos, sem ter contato com a cultura de um determinado povo.
Com certeza você não seria muito diferente de um chimpanzé, assim sendo a, sua vida teria um valor menor do que ela possui hoje?
"Por que temer a morte? Enquanto eu sou, a morte não é; e, quando ela for, eu já não serei. Por que deveria temer o que não pode ser enquanto sou?”.

Offline Adriano

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #213 Online: 12 de Dezembro de 2007, 20:35:00 »

Que exemplo ridículo.  :stunned:

Primeiro que não estou defendendo a minha superioridade intelectual
E quem disse ?

A distinção que fazemos entre natureza e cultura é apenas reflexo de um pensamento teológico, que considerava o homem acima dos animais por ser criação de deus.
Largue esse dogma.
O dogma é achar que a nossa cultura não é resultado da nossa biologia, e que nossa superioridade cultural não seja também biológica.
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Offline Adriano

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #214 Online: 12 de Dezembro de 2007, 20:38:56 »
Nós temos o cérebro mais desenvolvido da natureza.

Continuo sem ver uma fonte para essa informação.
Então está bem desinformado com relação a biologia.

Citar
E sim, a complexidade do cérebro é equivalente a complexidade da sociedade.

Equivalente?  Como se compara complexidades de suas grandezas tão distintas?
De forma qualitativa e não quantitativa.
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Offline Adriano

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #215 Online: 12 de Dezembro de 2007, 20:41:16 »
Citar
E sim, a complexidade do cérebro é equivalente a complexidade da sociedade.
Formigas tem uma sociedade muito evoluída... Muito mais evoluída do que de muuuitos outros animais com cérebro maior e mais complexo.
Não é mais evoluida que a sociedade humana. As formigas agem de forma programada pelo seus gens, enquanto que comparativamente temos muito mais liberdade de atuação e adaptação que eles.


Pois é, o que parece uma contradição, mas não é. Afinal, valorizamos demais a inteligência como se fosse o supra-sumo da evolução. Basicamente a minha queixa neste tópico é isso: um excesso de antropocentrismo.
O cérebro humanos e seus atributos são o supra sumo da evolução. E isso nem é antropocentrismo, é uma constatação científica.
« Última modificação: 12 de Dezembro de 2007, 20:48:48 por Adriano »
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Luis Dantas

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #216 Online: 12 de Dezembro de 2007, 21:04:07 »
Então está bem desinformado com relação a biologia.

Segundo quem?

Citar
De forma qualitativa e não quantitativa.

Você escreveu "fantasiosa" errado.
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Offline Oceanos

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #217 Online: 12 de Dezembro de 2007, 21:12:27 »
Citar
E sim, a complexidade do cérebro é equivalente a complexidade da sociedade.
Formigas tem uma sociedade muito evoluída... Muito mais evoluída do que de muuuitos outros animais com cérebro maior e mais complexo.
Não é mais evoluida que a sociedade humana. As formigas agem de forma programada pelo seus gens, enquanto que comparativamente temos muito mais liberdade de atuação e adaptação que eles.
Todavia, entretanto, contudo: a sua primeira afirmação (que foi a que respondi) é falsa. Como visto no exemplo das formigas: a complexidade do cérebro não é equivalente a complexidade da sociedade.

Também gostaria de provas de que temos mais liberdade de atuação e adaptação que formigas. Não concordo com sua afirmação e não vou ficar convencido só com tal.

Offline Adriano

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #218 Online: 12 de Dezembro de 2007, 21:28:39 »
A ciência é uma instituição humana e passível dos valores humanos. Assim, a isenção responsável da biologia é uma característica da ciência humana. A ciência faz parte de um contexto natural, da comunidade científica. Por isso a sociologia é utilizada para complementar o entendimento de ciência atual. A comunidade científica é composta por homens cientístas que produzem a ciência dentro de certos parâmetros convencionados como tal.
Ninguém discute que a ciência é uma criação humana, mas acontece que seus resultados, pelo menos os das ciências naturais,  são independentes dos contextos humanos, até por que não se referem à cultura, mas a algo do qual a cultura é um subconjunto (e não o contrário), a natureza. Por isso mesmo, não há nenhum resultado da biologia que apóie a tese de que o ser humano é superior ao resto das espécies.
A biologia entende como cultura toda a produção social das espécie animais. Assim a própria ciência é o resultado do desenvolvimento da cultura humana e não algo distinto e alheio as questões humanas. A biologia somente é alheia a cultura humana quando não a estuda e se volta para a "natureza" e não para a "cultura", como se fossem algo distintos.

A sociobiologia e a PE acabam com essa dicotomia falsa, e estudam as sociedades animais e a humana no primeiro caso e no segundo mais especificamente o comportamente evolutivo humano. Somente a espécie humana tem as variáveis psicológicas tão desenvolvidas para esse estudo. E o cérebro se torna o foco e o paradgma da ciência atual, com a sua realidade física, biológica, química e cultural.

E a sociologia não é necessária ao desenvolvimento de novas teorias ou ao entendimento de conceitos e resultados nas ciências naturais, como disse Feynman: "A filosofia da ciência é tão importante para o cientista quanto a ornitologia é para os pássaros".
Isso é apenas um argumento de autoridade com a citação de Feynman. Embora a frase demontre uma certa importância para a filosofia da ciência, pois o estudo científico dos pássaros possibilita a intervenção humana na manutenção de espécies ameaçadas de extinção.

Todas as ciências são naturais, essa divisão entre naturais e humanas/sociais é uma distinção baseada na dicotomia homem x natureza. O estudo do homem e da sua sociedade também é um estudo da natureza, porém da parte mais complexa desta, até então conhecida.

E a história da ciência e consequentemente da filosofia da ciência demonstra a importância da sociologia na ampliação do entendimento da instituição ciência. Citar ciência apenas através da falseabilidade é uma forma muito simplista e errônea de conceituação de ciência dentro do quadro atual do entendimento desta.


A responsabilidade que você atribui ao homem pelo resto da natureza é louvável e recomendada, mas é tão somente cultural, não há nada na biologia que a exija. Até por que não somos capazes de destruir toda a vida na Terra, muito menos o planeta em si, assim sendo não temos de (nem temos como) salvá-lo[1] de nós mesmos ou do que quer que seja.

[1]Mas não estou dizendo que devemos abandonar questões ambientais, apenas que se preocupar com elas não é uma exigência biológica, mas uma escolha cultural.
Não existe cultura que não seja biológica, portando qualquer escolha cultural é reflexo da biologia humana, da atuação do homem como animal biopsicosocial. Assim temos as escolhas corretas e pautadas na ciência, tanto quanto as erradas e sem embasamento teórico.

A ecologia é resultado dos avanços dos conhecimentos científicos sobre a natureza e grande parte dos alertas vem dessa áres, de forma multidisciplinar, como no caso do aquecimento global.

Aqui você menospreza a cultura humana não a considerando como algo de origem biológica como a sociobiologia propõe. Natural diante do seu descaso comum com as ciências sociais. Emile Durkheim já demonstrou a cientificidade da sociologia, mas a biologia vai muito além e agrega a essa a biologia da vida social.
Não desconsiderei o fato de que a cultura humana tem uma origem biológica, mas isso de forma alguma implica que a biologia sugere a superioridade da cultura humana. Como coloquei antes é a cultura que está inserida num cenário muito maior, a natureza, e não o contrário, Adriano.
Da mesma forma, foi a biologia que fez com que as bactérias e artrópodes fossem as espécies com maior número de representantes no planeta, que ocupam muito mais ambientes na Terra do que nós mesmos (aliás, até dentro de nós mesmos), isso os faz superiores?
Encontrei aqui uma distinção semantica importante para esclarecer nossa divergência. O que você chama de biologia (foi a biologia..) eu digo que é a natureza. Isso por ser a biologia uma ciência humana que estuda a natureza em especial os seres vivos. Assim não tem como a biologia interagir dessa forma com a natureza.

A biologia é primeiramente descritiva, analisa e observa os seres vivos, segundo os critérios humanos de avaliação que são constituidos pelo método científico. Essa cultura científica, especificamente a biologia é o resultado do avanço da humanidade em sua evolução.

Somente a criação da ciência biológica pelo homem já nos faz superiores as demais espécies, devido ao conhecimento que temos sobre a natureza.

Não tenho descaso com as "ciências" sociais, acho que elas são tão importantes quanto as naturais, apenas não concordo que sejam, como um todo, chamadas de ciências. Isso não é descaso, é dar os nomes certos às coisas.
Isso devido a seu entendimendo de ciência exclusivamente experimental e laboratorial baseado da replicabilidade exigida pelo falsificacionismo. Mas a ciência não é somente feita em laboratórios, existe muito mais conhecimento sendo gerado através de outras metodologias também científicas.
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Offline Adriano

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #219 Online: 12 de Dezembro de 2007, 21:31:23 »
Então está bem desinformado com relação a biologia.

Segundo quem?
Segundo o forista Adriano. Não tem necessidade de considerar a minha opinião como verdadeira, se sinta livre para discordar.  :)

Citar
De forma qualitativa e não quantitativa.

Você escreveu "fantasiosa" errado.
Nada disso, escrevi justamente o que quis escrever. Sua "interpretação" é tendenciosa e voltada a validação da sua desinformação biológica a respeito do cérebro humano.
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Offline Luis Dantas

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #220 Online: 12 de Dezembro de 2007, 21:32:55 »
Não, Adriano, eu só exerço meu direito de dar o devido valor ao que você diz.  Afinal, o que você tem a oferecer para validá-la além da insistência?
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Adriano

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #221 Online: 12 de Dezembro de 2007, 21:35:44 »
Citar
E sim, a complexidade do cérebro é equivalente a complexidade da sociedade.
Formigas tem uma sociedade muito evoluída... Muito mais evoluída do que de muuuitos outros animais com cérebro maior e mais complexo.
Não é mais evoluida que a sociedade humana. As formigas agem de forma programada pelo seus gens, enquanto que comparativamente temos muito mais liberdade de atuação e adaptação que eles.
Todavia, entretanto, contudo: a sua primeira afirmação (que foi a que respondi) é falsa. Como visto no exemplo das formigas: a complexidade do cérebro não é equivalente a complexidade da sociedade.
Não é falsa. As sociedades animais são muito mais complexas do que os comportamentos pré-programados genéticamente pelos insetos e sem variação ao longo do tempo, salvo efeito da seleção natural. A complexidade e variação de atuação dos aninimais mamíferos, por exemplo, é muito superior a qualquer sociedade de insetos, isso biologicamente.

Também gostaria de provas de que temos mais liberdade de atuação e adaptação que formigas. Não concordo com sua afirmação e não vou ficar convencido só com tal.
Não precisa ficar convencido. Não é meu interesse aqui te convencer sobre a superioridade da sociedade humana em relação as formigas. Pode ficar pensando que é tudo igual.  :)
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Offline Adriano

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #222 Online: 12 de Dezembro de 2007, 21:39:08 »
Não, Adriano, eu só exerço meu direito de dar o devido valor ao que você diz.
Você está longe de me dar o devido valor. O seu pouco caso para comigo não significa nada, desprezo a sua pomposa superioridade intelectual sobre mim.  :ok:

E se quer fazer escárnios sobre mim fique a vontade também. Pouco me importa a sua tentativa (frustrada ao meu ver) de ser bem humorando me usando de palhaço para isso.

Afinal, o que você tem a oferecer para validá-la além da insistência?
Não quero que seja validade para você. Estou me expressando da maneira que acho adequado dentro do tema. Quem insiste em me responder é você, mas se me considera insistente nesse ponto não vou mais te responder sobre o assunto.
« Última modificação: 12 de Dezembro de 2007, 21:42:10 por Adriano »
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Offline Oceanos

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #223 Online: 12 de Dezembro de 2007, 21:46:27 »
Não é falsa. As sociedades animais são muito mais complexas do que os comportamentos pré-programados genéticamente pelos insetos e sem variação ao longo do tempo, salvo efeito da seleção natural.
Well, se você acha que uma sociedade como a das formigas: com diferentes castas e organização (cada formiga tem sua função) é inferior a sociedade que os cachorros fazem, tudo bem. A fé é tua. Mas para mim é até difícil dizer que cachorros sequer fazem uma sociedade. :)

A complexidade e variação de atuação dos aninimais mamíferos, por exemplo, é muito superior a qualquer sociedade de insetos, isso biologicamente.
Para você ver, e mesmo assim formigas tem sociedades mais complexas que animais ditos mais "inteligentes"... Curioso, não?

Não precisa ficar convencido. Não é meu interesse aqui te convencer sobre a superioridade da sociedade humana em relação as formigas. Pode ficar pensando que é tudo igual.  :)
Que tangencia para negar fontes...

Offline Adriano

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #224 Online: 12 de Dezembro de 2007, 21:52:36 »
Não é falsa. As sociedades animais são muito mais complexas do que os comportamentos pré-programados genéticamente pelos insetos e sem variação ao longo do tempo, salvo efeito da seleção natural.
Well, se você acha que uma sociedade como a das formigas: com diferentes castas e organização (cada formiga tem sua função) é inferior a sociedade que os cachorros fazem, tudo bem. A fé é tua. Mas para mim é até difícil dizer que cachorros sequer fazem uma sociedade. :)
Se pensa que tenho fé, que fique por nisso então. Não pense que para mim sua opinião é direfente.  :wink:

A complexidade e variação de atuação dos aninimais mamíferos, por exemplo, é muito superior a qualquer sociedade de insetos, isso biologicamente.
Para você ver, e mesmo assim formigas tem sociedades mais complexas que animais ditos mais "inteligentes"... Curioso, não?
Segundo a sua fé as formigas tem sociedades mais complexas. Se você classifica a minha argumentação de fé tenho o mesmo direito quanto a classificar a sua, não?

Não precisa ficar convencido. Não é meu interesse aqui te convencer sobre a superioridade da sociedade humana em relação as formigas. Pode ficar pensando que é tudo igual.  :)
Que tangencia para negar fontes...
Sim, estou negando fontes para você, mas é por simples falta de motivação para buscar algo quanto vejo que não há intenção para o debate, apenas uma cobrança despudorada. Quando estou interessado e motivado pelo tema e percebo o mesmo do meu interlocutor o processo de pesquisa e de seleção de fontes é automático, não precisa dessa cobrança típica de quem quer encerrar o assunto.
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