Não. O que há são estes argumentos que dizem que as possíveis evidências de sua existência não são confiáveis:
1 - A bíblia não é confiável e não pode ser tomada como fonte de informação;
Na verdade até pode, a questão  é verificar qual informação é confiável, e qual  não é. Evidências físicas são ótimas para fazer isso.
2 - Sobre os relatos de Josefo, um trecho é inserção tardia e falsa, outro é inconclusivo e outro não é cristo mas cresto;
A menção claramente introduzida por copistas  cristãos se descarta quase que por completo. Resta nela, tentar traçar o que pode ser efetivamente parte do texto original do comentarista judeu. A partir daí traçamos a realidade. 
Mas veja, nesse caso, para um historiador judeu representativo do final do séc. I EC, o personagem Jesus histórico não aparece nem como louco, nem como herege, nem como revolucionário, nem como rabi, nem como  qualquer outra coisa. Nisto se tem a idéia de que se algum Jesus houver existido, ele foi inócuo. 
3 - Sobre o relato de Publius Tacitus que fala de Nero perseguindo cristãos, não se trataria de cristãos mas de crestãos;
Ainda que Tacitus fale de cristãos, isso não implica na existência de algum Jesus histórico.
(se me permite um ad hominen, o fato é que para um cristão, qualquer indício é prova e para um incrédulo, qualquer possível prova será falsa)
A postura cética não nega por questão de incredulidade. Ela afirma que um Jesus histórico é duvidoso.
 Teria sido uma invenção de Paulo.
Não só de Paulo, mas de todo o desenvolvimento religioso/histórico do cristianismo. O "embranquecimento" e transformação de numa figura de feições vitorianas  algo afeminada e de olhos azuis parece ir no mesmo sentido.

