Umas das coisas mais bestas e estilo besteira que eu ja li foram os livros espíritas ditos psicografados pelo espírito "Charles" escritos pela Yvomne A.Pereira.
Principalmente, na serie inciada pelo livro "Voragens do infinito", e continuada com dois livros, com a continuação das reencarnações dos personagens.
No primeiro livro da série, falaram que era pior mandar um assassino católico de huguenotes desarmados para a prisão com a acusação falsa de ter traido a rainha Catarina da França daquela época, em 1572, do que ser o próprio assassino, mesmo tendo sido a pessoa que fez a isso a vitima, com toda a familia assassinada por ele e com ele tendo feito questão de ir em todos os recantos, com mais zelo do que a média, sendo que nem havia tanta questão, ele nem seria castigado pelo governo, se não fosse em todos os recantos más distantes (como o onde morava a familia dessa moça).
Num caso desses é justiça poética, e ele foi mandado para a prisão não morto imediatemente, e o que ele fez merecia mesmo a prisão. Tá certo que era uma prisão com muito más condições, e por causa disso ele morreu em dois anos, mas na média as prisões da época eram assim e eu não acho que ele fosse melhor que um criminoso violento comum da época.
E no entando consideraram que ela era pior que ele só porque usou de tecnicas de infiltração e de com nome falso, fingir que gostava dele, estilo Mata Hare. Olha, num caso desses eu acho isso perfeitamente comprensivel. Na verdade, a visão desse livro é a visão dos fortes, dos opressores, de que não se pode lutar com a astucia inteligente~e menos violenta contra a força bruta de uma ditadura. No fundo são os argumentos dos comunistas ortodoxos contra os social-democratas e justificando sua repressão violenta nisso, são os argumentos dos turcos contra os armenios, e justificando seu holocausta contro os armenios nisso.
Imagina que depois disso, nesse livro depois que eles morreram, ele pode visitar essa familia que ele tinha matado (e que disseram que na vida passada havia sido dele também) e ela que foi dessa familia nessa vida mesmo e que teve a sua familia assassinata não pode porque se considerou que o que ela fez foi "pior" do que o que ele fez....
Já no segundo livro, se considera em primeiro lugar, que a mulher abandonar o marido (ela reencarnada casada com ele) é a pior coisa do mundo, é um crime hediondo....depois ela fugiu com outro homem e mais tarde e eles fizeram um trambique para anular o primeiro casamente e se casaram entre si, depois o mecenas desse outro homen, patrão dele que era pintor de quadros, começou a fazer assedio sexual contra ela, e parou de ajudá-lo e ainda não deixava outros ajudá-lo ou empregá-lo, aí quando ele estava doente quase morrendo, ela cedou ao assedio do mecenas, e ele o contratou de novo e ela teve que ficar amante do mecenas por 2 anos, só que depois o marido o pintor, descobriu e desafiou o mecenas para um duelo onde ele o pintor, morrou, Já nesse fase o outro fez comentários, mostrando-a coma a pricipal culpada. Depois ela se vingou do mecenas chamando-o para jantar dizendo que tinha perdoado e que ele fosse discreto para não ser um escandalo, e dai ela o envenenou, Aí nesse parte, o autor mostrou isso como se fosse pior do que qualquer coisa que qualquer personagem tivesse feito, e pior que as coisas que o mecenas havia feito. Novamente uma apologia do forte, do opressor e uma demonização do fraco, do oprimido. Depois, no mundo espiritual, ela teve um bando de sofrimentos, com o pai do primeiro marido, absediando-a, junto com outros espíritos, e com ela sentindo o equivalente a fome, frio e chicotadas, enquanto o assediador, podia ficar por aí na terra, como espírito que sugava um pouco as energias dos que estavam se divertindo sentindo um pouco dos prazeres da diversão também. E também houve comentarios sobre ela ser a pior da história, quase a pior pessoa do mundo.
Já o primeiro marido se suicidou se chogando e rolando de uma pedreira, e foi por isso que foi mais castigado e criticado mais do que por qualquer outra coisa, e foi nesse pós-mortem que ele sofreu, ficando por anos sentido as dores de rolar na pedreira....
No terceiro livro, ela teve uma vida péssima ao ser obsediada pelo pai do primeiro marido, foi seduzida pelo assediador da segunda vida quando estava noiva do pintor da segunda vida e ficou grávida dele desse assediador, e sofreu por isso uma imensa repressão da sua familia, e acabou se suicidando se jogando numa ribanceira pedregosa do mar da pequena Bretanha da França, que é um mar perigosissimo e cheio de pedronas e ribanceiras e novamente, houve aquela mesma história que havia acontecido com o primeiro marido da segunda vida, quando ele se suicidou. Já esse primeiro marido, nessa terceira vida, ficou paralitico aos 20 anos para pagar o suicidio da vida passada e sem dúvida ela ainda teria que passar por esse tipo de coisa numa vida futura.
Já o sedutor (e antigo assediador na segunda vida) ficou com remorsos e se tornou muito religioso e que fazia muita caridade, e com isso, já foi considerado redimido e teve um bom e espiritual pós-mortem nessa reencarnação indo direto para uma colonia espiritual.
Quer dizer, essa série de livros, têm valores totalmente invertidos, totalmente surrealistas, e ainda fala que o mundo espiritual e a justiça divina também são assim.