Não são pesos diferentes, é uma abordagem entre as espécies, as populações de indivíduos que compõe cada espécie. Essa é a unidade que estou utilizando. Sei que existe um problema quanto a isso na biologia, tenho até um ótimo texto sobre isso, mas que também chega a essa conclusão sobre a individuação.
São pesos diferentes. Para as outras espécies, você observa o conjunto, para os homens, você observa variações individuais (pessoas que voam ou fabricam aviões, constroem prédios, escrevem ou pintam obras-primas, etc). A média da população humana está longe de fazer algo assim.
Não compartilho dessa opinião de que são pesos diferentes. Somos todos animais e classificados como espécies. A análise de nós por nós mesmo não é individual, já que existem modalidades científicas específicas para nosso auto-estudo enquanto espécie, de maneira total ou individual, e até mesmo os relacionamentos com outras espécies e com o universo.
Não se esqueça que estamos na área de filosofia, esse é o contexto.
Não estou falando sobre o Adriano nem sobre um organismo e sim a atuação das espécies no processo de adaptação na seleção natural e conseguente evolução.
Mas embora um indivíduo não evolua, é o fitness diferenciado deste indivíduo que leva uma espécie ou população à evolução. Se houvesse fitness diferenciado que pudesse levar os humanos como um todo a um novo patamar onde o cérebro fosse recompensado, isso já teria acontecido ou seria visível, mas não é bem assim que acontece. Ou seja, nem tentando desviar e dar pesos diferentes esta teoria é válida.
Não sei bem sobre essa conceituação de fitness, não conheço. Mas pelo que posso entender é sobre as diferenciações individuais que ocorrem em populações muito grandes. A variabilidade genética permite essa riqueza de diversidade genômica. Daí que teriamos fitness diferenciado. O que discordo é que isso é algo do indivíduo, pois considero que venha da grande proporção de indivíduos que a espécie tem.
Você é mais um indivíduo da espécie que pode ser tomado pela grande contribuição científica para a humanidade. Já tem sua produção acadêmica desenvolvida.
Mesmo assim não sou capaz dos enormes atributos que meu cérebro, como sendo um cérebro humano, supostamente é capaz. Isto significa que você também está tomando como base algo que é apenas uma possibilidade. O cérebro de chimpanzés também os possibilita a muito mais do que fazem.
Sim, e o melhor chimpanzés tem que ser comparado ao melhor homem e não a média. O melhores da espécie que mostram o seu potencial.
Importa sim, e importa muito. Uma das características da população humana é sua composição social que permite a especialização de indivíduos em áreas específicas e aproveitamento para todos os demais.
Me diga onde está o aproveitamento do milhões que passam fome na África de uma música de Bethoveen, ou de um quadro de Van Gogh?
Essas são ocorrencias internas das relações intra-espécies. Mas como num exemplo que o prório Dr. Manhattan apresentou num desses tópicos contra o capitalismo, mostrando que a qualidade de vida da espécie humana como um todo melhorou. Com o pessoal que discute política já é meio que consenso que vivemos melhor hoje, e que a pobreza é maior em termos numéricos e não em termos proporcionais. Evoluimos.
Os problemas que resolvemos não são criados por nós e sim pelo ambiente em que vivemos.
Para sobrevivermos não precisaríamos de um décimo da tecnologia que hoje possuímos. No entanto, toda esta nova tecnologia tem consequências que apenas mais tecnologia poderá suplantar. Seu exemplo abaixo é uma prova disso.
Mas devido a não aceitação da sociedade desse fato. A partir da liderança científica em mostrar a realidade encontrada, que nem é absoluta e ainda é controversa socialmente, mudou-se aos poucos a mentalidade da sociedade. E mentalidade aqui entra no contexto de cultura biológica, tudo que se refere a sobrevivência da espécie em sua relação com o meio. Creio que seja assim. Estou capturando esse termo para usar nesse contexto. Espero que não se incomode.
Além do mais, todas as espécies respondem ao ambiente em que vivem e todas elas respondem de maneira satisfatória. Vai dizer que um escorpião não é plenamente adaptado ao seu ambiente, sobrevivendo centenas de milhões de anos e mudanças ambientais?
Pelo que sei, em tese nós temos todos a mesma idade evolutiva. A diferença é entre o tempo em que estamos especiados em nossa última espécie. Temos que consideram que antes de sermos homo sapiens fomos outras espécies também, temos a mesma origem enquanto seres vivos.
Um caso recente é a nossa mobilização contra o problema do aquecimento global.
O homem tentando resolver um problema que ele mesmo criou com seu maravilhoso cérebro...
Ele resolveu o progresso econômico (qualidade de vida) e provocou esse efeito, mas foi um problema que não queríamos, nem imaginavamos. Não foi a humanidade que planejou se prejudicar intencionalmente com o clima.
Fora todo o avanço para melhorar a qualidade de vida da espécie, que é um imperativo biológico, algo instintivo, uma atitude voltada a sobrevivência atual e das futuras gerações.
E assim, usa sua melhor ferramenta: o cérebro. Não é absolutamente em nada diferente de qualquer outra espécie, que luta pela sua sobrevivência com suas melhores armas. Cada macaco no seu galho...
Sim, mas o galho do macaco humano é muito maior. A maneira como ele pula no seu galho é bem diferente e bem melhor que a dos outros macacos. Na minha opinião.