Eu estava tentando desenvolver um outro argumento, mas como o Adriano não respondeu meus posts, não deu. Vou tentar tentar desenvolver d enovo.
Para se definir o que é superior, deve acontecer a) os interlocutores concordam com os critérios utilizados, ou então existe uma forma objetiva de se definir isso; ou b) um objeto A tem todas as vantagens mais uma que o objeto B.
Superioridade implica em... superioridade. Quando você diz que, por exemplo, um computador é superior ao outro, você quer dizer que esse computador tem todas as vantagens e mais algumas que o outro, ou que pelo menos assume a parcialidade dos critérios utilizados na comparação. Se esse computador não tem tudo que está presente no outro (o outro pode ter mais memória ram, enquanto esse tem um processador mais rápido), não dá para objetivamente dizer que ele é superior, ele pode ser mais vantajoso de ser adquirido devido as suas vantagens e seu uso específico, mas, superior, definitivamente ele não é.
Aqui não acontece ambos. Por b: a linguagem pode ser uma puta vantagem e tal, mas nós, por termos ela, somos superiores as aves? Oras, não podemos voar como elas (embora o Adriano vá discordar aqui, e só vai tentar impor os critérios de comparação em o "vôo humano" se sobressai sobre o vôo as aves, caindo novamente no problema que estou tentando explicar), e por isso não podemos dizer que somos superiores, já que, afinal, elas tem uma vantagem sobre nós.
Por a: visto que quase ninguém concorda com os critérios do Adriano, e não há (pelo menos ainda não foi demonstrado) forma objetiva de se definir esses critérios, não dá para concluir que somos superiores também.
Enfim, é óbvio. Concordar com a idéia de "superioridade humana" por enquanto é uma questão de crer que certas premissas valem mais que outras...