Autor Tópico: Conscienciologia  (Lida 72260 vezes)

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Offline FZapp

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Re: Conscienciologia
« Resposta #225 Online: 17 de Janeiro de 2008, 19:16:04 »
Citação de: Adriano
(...)se não percebeu a minha argumentação é uma crítica a estas instituições convencionais de ciência(...)

Perdebeu-se. E por isso a insistência em chamá-lo pseudo-ciência.

Quanto mais você argumenta, mais a conscienciologia me parece uma pseudo-ciência.
--
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Offline Adriano

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Re: Conscienciologia
« Resposta #226 Online: 17 de Janeiro de 2008, 19:25:14 »
Citação de: Adriano
(...)se não percebeu a minha argumentação é uma crítica a estas instituições convencionais de ciência(...)

Perdebeu-se. E por isso a insistência em chamá-lo pseudo-ciência.

Quanto mais você argumenta, mais a conscienciologia me parece uma pseudo-ciência.
Tudo bem, você fica com as suas conclusões e eu fico com as minhas. Não é devido aos meus argumentos que a situação real vai mudar. Só estou expondo o que penso ser real, mesmo sendo discordante do que pensa.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Dbohr

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Re: Conscienciologia
« Resposta #227 Online: 17 de Janeiro de 2008, 19:26:18 »
... espero que você saiba que acreditar nisso, por si só, não a torna real também, caso não seja. Certo?

Offline Adriano

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Re: Conscienciologia
« Resposta #228 Online: 17 de Janeiro de 2008, 19:33:09 »
Evidente  :)
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Dbohr

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Re: Conscienciologia
« Resposta #229 Online: 17 de Janeiro de 2008, 19:35:47 »
Então tá :ok:

Offline Nina

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Re: Conscienciologia
« Resposta #230 Online: 17 de Janeiro de 2008, 22:13:16 »
Postei isso para o Leafar, no tópico sobre religião e dogma, pois ele discutiu também sobre quem deveria arbitrar o que é ciência. Coincidentemente, estamos falando também de espiritismo aqui, visto que a Conscienciologia está para a DE assim como o o ID está para o Criacionismo...

::)

Vale a pena relembrar e pensar sobre, Adriano:

Citar
16 perguntas para diferenciar ciência de pseudociência:

1. Tem havido algum progresso no campo?

2. A disciplina usa “palavras técnicas” como Vibração ou Energia sem definir claramente o que são?

3. Aceitar os princípios da referida alegação implica em abandonar leis físicas amplamente estabelecidas?

4. As únicas evidencias apresentadas são estórias, anedotas, testemunhos ou lendas, não sendo fruto de experimentos controlados?

5. O proponente da questão alega que experimentos rigorosos foram realizados e que provam definitivamente a alegação, sendo impossível haver algum tipo de ludíbrio?

6. Os resultados mencionados foram repetidos por outros pesquisadores?

7. O proponente da questão alega haver sido excessivamente criticado?

8. Este tema é ensinado somente em instituições não-confiáveis?

9. Os melhores textos sobre o assunto foram escritos há muitas décadas?

10. O proponente se vale de argumentos corretos mas não relacionados à alegação principal?

11. Quando criticados, os defensores tendem a atacar o critico ao invés das criticas?

12. O proponente apela para a historia (…é sabido há muito tempo, então deve ser verdade)?

13. A questão sofre de “efeito de timidez” (as vezes funciona, as vezes não)?

14. O proponente apela para o argumento da ignorância (“existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa filosofia…”)?

15. O proponente se vale de sua especialidade em outras áreas para validar sua alegação?

Vamos ver se você se encontra nestes ítens… ou talvez nestes:


Características da Ciência Patológica (de acordo com Irwing Langmuir)

   1. O efeito máximo observado é fraco ou quase não detectável e a magnitude do efeito é substancialmente independente da intensidade do agente causador.

   2. O efeito é de magnitude no limite da detectabilidade; ou muitas medições são necessárias devido a baixa significância estatística dos resultados.

   3. Os proponentes alegam grande precisão.

   4. Hipóteses fantásticas contrárias a experiência.

   5. Criticas são freqüentemente rebatidas por “desculpas ad hoc”, levantadas no calor da discussão.

   6. A razão entre cientistas que apóiam a hipótese e aqueles que a criticam chega muitas vezes a 50%, declinando gradualmente daí em diante.
« Última modificação: 17 de Janeiro de 2008, 22:15:22 por Nina »
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline darkshi

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Re: Conscienciologia
« Resposta #231 Online: 17 de Janeiro de 2008, 22:25:25 »
Tem um texto sobre isso na wikipedia. Boa parte dessas disciplinas heterodoxas se encaixam nisso.

Citar
Use of vague, exaggerated or untestable claims

    * Assertion of scientific claims that are vague rather than precise, and that lack specific measurements.[23]
    * Failure to make use of operational definitions. (i.e. a scientific description of the operational means in which a range of numeric measurements can be obtained).[24]
    * Failure to make reasonable use of the principle of parsimony, i.e. failing to seek an explanation that requires the fewest possible additional assumptions when multiple viable explanations are possible (see: Occam's Razor)[25]
    * Use of obscurantist language, and misuse of apparently technical jargon in an effort to give claims the superficial trappings of science.
    * Lack of boundary conditions: Most well-supported scientific theories possess boundary conditions (well articulated limitations) under which the predicted phenomena do and do not apply.[26]
    * Lack of effective controls in experimental design.

[edit] Over-reliance on confirmation rather than refutation

    * Assertion of scientific claims that cannot be falsified in the event they are incorrect, inaccurate, or irrelevant (see also: falsifiability)[27]
    * Assertion of claims that a theory predicts something that it has not been shown to predict[28]
    * Assertion that claims which have not been proven false must be true, and vice versa (see: Argument from ignorance)[29]
    * Over-reliance on testimonials and anecdotes. Testimonial and anecdotal evidence can be useful for discovery (i.e. hypothesis generation) but should not be used in the context of justification (i.e. hypothesis testing).[30]
    * Selective use of experimental evidence: presentation of data that seems to support its claims while suppressing or refusing to consider data that conflict with its claims.[31]
    * Reversed burden of proof. In science, the burden of proof rests on those making a claim, not on the critic. "Pseudoscientific" arguments may neglect this principle and demand that skeptics demonstrate beyond a reasonable doubt that a claim (e.g. an assertion regarding the efficacy of a novel therapeutic technique) is false. It is essentially impossible to prove a universal negative, so this tactic incorrectly places the burden of proof on the skeptic rather than the claimant.[32]
    * Appeals to holism: Proponents of pseudoscientific claims, especially in organic medicine, alternative medicine, naturopathy and mental health, often resort to the “mantra of holism” to explain negative findings.[33]

[edit] Lack of openness to testing by other experts

    * Evasion of peer review before publicizing results (called "science by press conference").[34] Some proponents of theories that contradict accepted scientific theories avoid subjecting their ideas to peer review, sometimes on the grounds that peer review is biased towards established paradigms, and sometimes on the grounds that assertions cannot be evaluated adequately using standard scientific methods. By remaining insulated from the peer review process, these proponents forego the opportunity of corrective feedback from informed colleagues.[35]
    * The science community expects authors to share data necessary to evaluate a paper. Failure to provide adequate information for other researchers to reproduce the claimed results is a lack of openness.[36]
    * Assertion of claims of secrecy or proprietary knowledge in response to requests for review of data or methodology.[37]

[edit] Lack of progress

    * Failure to progress towards additional evidence of its claims.[38] Terrence Hines has identified astrology as a subject that has changed very little in the past two millennia.[39]
    * Lack of self correction: scientific research programmes make mistakes, but they tend to eliminate these errors over time.[40] By contrast, theories may be accused of being pseudoscientific because they have remained unaltered despite contradictory evidence.[41]

[edit] Personalization of issues

    * Tight social groups and granfalloons, authoritarian personality, suppression of dissent, and groupthink can enhance the adoption of beliefs that have no rational basis. In attempting to confirm their beliefs, the group tends to identify their critics as enemies.[42]
    * Assertion of claims of a conspiracy on the part of the scientific community to suppress the results.[43]
    * Attacking the motives or character of anyone who questions the claims (see Ad hominem fallacy).[42]

[edit] Use of misleading language

    * Creating scientific-sounding terms in order to add weight to claims and persuade non-experts to believe statements that may be false or meaningless.
    * Use of uncommon terms for common substances to mislead, e.g. referring to water as dihydrogen monoxide (DHMO) and describing it as the main constituent in most poisonous solutions.

Offline Adriano

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Re: Conscienciologia
« Resposta #232 Online: 17 de Janeiro de 2008, 22:27:43 »
Postei isso para o Leafar, no tópico sobre religião e dogma, pois ele discutiu também sobre quem deveria arbitrar o que é ciência. Coincidentemente, estamos falando também de espiritismo aqui, visto que a Conscienciologia está para a DE assim como o o ID está para o Criacionismo...

::)
É uma relação válida até. No sentido de buscar cientificidade para as crenças/propostas.


Vale a pena relembrar e pensar sobre, Adriano:
Um textinho sobre falseabilidade ingênua (conforme Lakatos) não significa nada, é apenas a explicitação dos princípios do programa de pesquisa científicos tradicionais. Não não regras rígidas, pelo contrário, são conceitos até ultrapassados na filosofia da ciência.

E sem falsa modéstia, me considero com um conhecimento razoável em filosofia da ciência, é uma área que gosto muito de estudar.

Dá até para comentar as perguntas fazendo uma comparação com as críticas pertinentes e atuais da filosofia da ciência. Vi um pouco sobre aquele autor que o Rubens me indicou, Ernest Mayr, e ele também tem uma conceituação histórica da ciência. Gosto de discussão conceitual sobre epistemologia científica, receitinha de bolo não acho legal.  :?

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Offline darkshi

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Re: Conscienciologia
« Resposta #233 Online: 17 de Janeiro de 2008, 22:32:13 »
Essa relação não é uma receitinha de bolo para separar em definitivo entre o que é ciência e o que é pseudo-ciência. É apenas um conjunto de características do que se pode ser considerado ciência ruim.

Mas ainda não vejo com bons olhos ramos de estudos que precisam de uma base filosófica de negação ao atual método científico para se justificar como ciência. 

Offline Adriano

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Re: Conscienciologia
« Resposta #234 Online: 17 de Janeiro de 2008, 22:33:40 »
Tem um texto sobre isso na wikipedia. Boa parte dessas disciplinas heterodoxas se encaixam nisso.
O pouco que entendi do texto, me parece ser a mesma coisa, receitinha de bolo com base no falsificacionismo ingênuo. Tudo bem que mesmo Popper teceu boas críticas a Lakatos, ele esclareceu conceitos da sua tese do conhecimento objetivo. Mesmo assim o melhor conceito de pseudo-ciência é de Lakatos, que a elaborou com base nas críticas de Kuhn e Feyerabend, dando um novo vigor ao falsificacionismo, diferindo um ingênuo de outro metodológico (com base nos programas de pesquisa).
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Offline Adriano

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Re: Conscienciologia
« Resposta #235 Online: 17 de Janeiro de 2008, 22:37:28 »
Essa relação não é uma receitinha de bolo para separar em definitivo entre o que é ciência e o que é pseudo-ciência. É apenas um conjunto de características do que se pode ser considerado ciência ruim.
É um conjunto de características de um determinado programa de pesquisas, ou no linguajar mais comum, de paradgima, que em Lakatos é o núcleo duro do programa de pesquisa.

Mas ainda não vejo com bons olhos ramos de estudos que precisam de uma base filosófica de negação ao atual método científico para se justificar como ciência. 
Quem relacionou filosofia e ciência com mais propriedade em nosso século foi Popper. Através de suas teorias que foram desenvolvidas criticas mais consistentes sobre a ciência.
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Offline darkshi

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Re: Conscienciologia
« Resposta #236 Online: 17 de Janeiro de 2008, 22:41:07 »
A "receitinha de bolo" não se resume a falsiabilidade de Popper. Sei que vc se apegou a esse ponto por ser o que mais vai de encontro ao que vc acha o que é ou que não é ciência. Mas na receita tem bem mas do que isso, e essas coisas a mais são o que mais entregam um pseudo cientista.

Offline Adriano

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Re: Conscienciologia
« Resposta #237 Online: 17 de Janeiro de 2008, 22:45:15 »
Estou emitindo a minha opinião mesmo, sobre o que eu acho que é ou não ciência. Você postou um texto com críticas e eu fiz minha crítica ao texto. Cada um com suas conclusões.
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Offline darkshi

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Re: Conscienciologia
« Resposta #238 Online: 17 de Janeiro de 2008, 22:55:28 »
sim. Concordo com vc. Apenas estou apontando que nessa "receita de bolo" existe mais do que os critérios de falsiabilidade.
Acho muito mais marcantes as características de excesso de buzzwords, conceitos científicos completamente fora de contesto, ataques pessoais para defender suas teorias, essas coisas.

Critérios bem estabelecidos são necessários para uma ciência sã. Ou voltamos a fazer filosofia clássica. Onde se resume a achismos bem argumentados, mas completamente destoantes da realidade.

Offline Adriano

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Re: Conscienciologia
« Resposta #239 Online: 17 de Janeiro de 2008, 23:06:35 »
É sobre critérios que a filosofia da ciência se debruça. Assim conceitos científicos não podem ser fixos, internos a um método, como aponta esses textos. É isso que demonstra a história da ciência, todos os principais teóricos abordam isso. Segundo esse entendimento atual, o que faz a validade de uma programa de pesquisa é a sua possibilidade de dar respostas a um conjunto de fenômenos. Dai que temos os fenômenos parapsíquicos e a explicação consciênciológica é muito satisfatória. Já a resposta dos programas de pesquisa tradicionais emperram em duas únicas alternativas, a de fraude, um engano proposital, ou a de auto engano, baseada na crença. Assim a realidade, ao meu ver, está mais enbasada na consciênciologia, já que ela apenas amplia a convencional com seus métodos, expandindo essa explicação.

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Offline Luis Dantas

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Re: Conscienciologia
« Resposta #240 Online: 17 de Janeiro de 2008, 23:08:05 »
Desculpe, Adriano, mas essa é uma falha grave de entendimento do que seja epistemologia.
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline darkshi

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Re: Conscienciologia
« Resposta #241 Online: 17 de Janeiro de 2008, 23:29:32 »
Não, a ciência tradicional não emperra nessas 2 alternativas. O que ela exige é que o estudo deve seguir critérios para evitar o engano e a fraude.  As pessoas dessa áreas sempre acham que as pessoas sempre criticam o que eles estudam. Mas as maiores criticas são não sobre oque e sim o "como".

Offline FZapp

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Re: Conscienciologia
« Resposta #242 Online: 17 de Janeiro de 2008, 23:37:49 »
Bom, Adriano: você perguntou o que achávamos e muitos de nós indicamos que parece pseudo-ciência, tem cheiro de pseudo-ciência, gosto de pseudo-ciência. Se quer ficar com as suas conclusões, pois fiquei então só não entendo o porquê de pedir opinião e depois ficar se justificando ou tentando descaracterizar os nossos argumentos.

O texto que postou a Nina é super relevante, não é receitinha de bolo, nem é um dogma. É um bom teste. Se aplicar a mesma regra para alguma pseudo-ciência verá que funciona.

Para mim o caso está encerrado. Por favor não tente argumentar sobre este post, a menos que traga argumentos novos ou alguma confirmação nova, como já foi pedido. Não vou responder se não trouxer algo novo, questão de não continuar algo já debatido.
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Re: Conscienciologia
« Resposta #243 Online: 18 de Janeiro de 2008, 09:21:13 »

Periódico de divulgação internacional e com árbitro blá, blá, blá.... se não percebeu a minha argumentação é uma crítica a estas instituições convencionais de ciência. Estou falando de uma alternativa. Se não lhe convém falar de alternativa, então não faz sentido querer falar de algo no contexto em que estou criticando para o estudo desses assuntos, simples assim.



Cara, se você não vê sentido em publicar resultados de pesquisas científicas sérias em periódicos com árbitro, então você não entende NADA de ciência...
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Offline Sklogw

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Re: Conscienciologia
« Resposta #244 Online: 18 de Janeiro de 2008, 09:24:53 »
[Tudo bem que mesmo Popper teceu boas críticas a Lakatos, ele esclareceu conceitos da sua tese do conhecimento objetivo. Mesmo assim o melhor conceito de pseudo-ciência é de Lakatos, que a elaborou com base nas críticas de Kuhn e Feyerabend,

Popper, blá, blá, blá.... Lakatos, blá, blá, blá.... Kuhn, blá, blá, blá.... Feyerabend, blá, blá, blá...
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Offline Luis Dantas

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Re: Conscienciologia
« Resposta #245 Online: 18 de Janeiro de 2008, 09:28:52 »
Sem me dirigir a ninguém em particular, enquanto moderador quero lembrar a todos que ficar trocando provocações não leva a um bom diálogo.
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Adriano

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Re: Conscienciologia
« Resposta #246 Online: 18 de Janeiro de 2008, 13:16:16 »
Desculpe, Adriano, mas essa é uma falha grave de entendimento do que seja epistemologia.
Não penso que você saiba mais de epistemologia do que eu para fazer um comentário desses. Talvez não tenha me expressado bem no post, mas generalizar isso para o meu conhecimento sobre epistemologia é uma falha grave da sua parte.
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Offline Adriano

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Re: Conscienciologia
« Resposta #247 Online: 18 de Janeiro de 2008, 13:20:19 »
Não, a ciência tradicional não emperra nessas 2 alternativas. O que ela exige é que o estudo deve seguir critérios para evitar o engano e a fraude.  As pessoas dessa áreas sempre acham que as pessoas sempre criticam o que eles estudam. Mas as maiores criticas são não sobre oque e sim o "como".
A questão é essa. A ciência tradicional não pode exigir nada. As revoluções científicas aconteceram com a quebra de paradigmas, com a refutação e falseabilidade de conceitos que ficaram ultrapassados. A epistemologia de Lakatos, uma das mais coerente da atualidade, demonstra isso. Podem coexistir programas de pesquisas diferentes e concorrentes. Ninguém tem a temer, a verdade científica prevalece com o sucesso do melhor programa.
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Offline Adriano

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Re: Conscienciologia
« Resposta #248 Online: 18 de Janeiro de 2008, 13:23:21 »

Periódico de divulgação internacional e com árbitro blá, blá, blá.... se não percebeu a minha argumentação é uma crítica a estas instituições convencionais de ciência. Estou falando de uma alternativa. Se não lhe convém falar de alternativa, então não faz sentido querer falar de algo no contexto em que estou criticando para o estudo desses assuntos, simples assim.



Cara, se você não vê sentido em publicar resultados de pesquisas científicas sérias em periódicos com árbitro, então você não entende NADA de ciência...
Já começou a apelar. Então fique com o seu conhecimento sobre ciência e eu fico com o meu. Também acho que não entende nada de ciência. Alias esse é um grande dogma pseudo-cético, o de apelar para a palavra ciência e médoto científico para dar palavras de ordem. Uma pena.
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Offline Adriano

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Re: Conscienciologia
« Resposta #249 Online: 18 de Janeiro de 2008, 13:31:08 »
Bom, Adriano: você perguntou o que achávamos e muitos de nós indicamos que parece pseudo-ciência, tem cheiro de pseudo-ciência, gosto de pseudo-ciência.
E isso por acaso é argumento? É mais uma piadinha sem graça e sem coerência (para mim).

Se quer ficar com as suas conclusões, pois fiquei então só não entendo o porquê de pedir opinião e depois ficar se justificando ou tentando descaracterizar os nossos argumentos.
Eu pedi opiniões, mas não com a imposição de ter que aceita-las. É para poder analizar e refletir sobre as mesmas. Não tendo descaracterizar, só não gostei da "receitinha de bolo", pois se fosse para fazer proselitismo do que se acha correto, teria muito material da consciênciologia para fazer isso.

É muito melhor uma discussão com a troca de opiniões, e de forma pacífica, sem a intenção de convencer, pelo menos na marra. Se ficar nisso está ótimo, eu mostrei a minha opinião com o tópico, gostei de receber as contribuições dos colegas, e cada um fica tira as suas próprias conclusões. Minhas conclusões não são as mesmas que do início, mudaram, mesmo não sendo do sentido que gostaria.

O texto que postou a Nina é super relevante, não é receitinha de bolo, nem é um dogma. É um bom teste. Se aplicar a mesma regra para alguma pseudo-ciência verá que funciona.
Eu me reservo no direito de discordar disso. Para mim não tem nada de relevante, são regras, não está nem perto de uma discussão sobre ciência. Está sendo posto uma resposta definitiva, como se não fosse válida qualquer alternativa. E isso como se eu não conhecesse nada de filosofia da ciência.

Para mim o caso está encerrado. Por favor não tente argumentar sobre este post, a menos que traga argumentos novos ou alguma confirmação nova, como já foi pedido. Não vou responder se não trouxer algo novo, questão de não continuar algo já debatido.
Se está encerrado ok. Sempre trago argumentos novos, pena que insista em dizer o contrário, mas tenho que respeita o que conclui sobre isso.
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