Comparação bem indevida essa, Correio. Eu estava corrigindo preconceitos e desinformação. Não tem nada a ver com a necessidade de evidências para as alegações espíritas.
Desculpe-me caro Luis, mas a comparação é válida porque trata da mesma coisa, corrigir preconceitos e desinformação. Não tem nada a ver com necessidades de evidencias e alegações espíritas.
Principalmente porque não há no Budismo as alegações dogmáticas em que o Espiritismo se baseia. Nada dessa história de "a morte não existe", ou de crenças sobre "evolução espiritual". Nada desse fundamentalismo hipócrita que insiste em ver como autoridade máxima escrituras do século XIX que mesmo para a época não eram particularmente esclarecidas. O Espiritismo se pretende dotado de muitas respostas e deve assumir a responsabilidade por isso.
O que a farinha tem a ver com o saco? O budismo é tão superior a DE? Ótimo! Fica claro que sua bicicleta é melhor que a minha.
Detalhe, eu não estou em contradição quando falo que médiuns não devem ser consultados para banalidades. Vai chover hoje pai Tomé? Quais números serão sorteados na mega-sena de quarta-feira espírito Gonaty da estrela Zurth?
Médiuns trazem informações da continuidade da vida, não por consulta, mas por trabalhos que fazem com boa vontade para quem deseja escuta-los, não por diversão ou curiosidade.
O que evidencia que a mediunidade não é o que alega ser. Que, apesar de pedir para ser considerada um fenômeno real e que "há de ser comprovado pela ciência materialista", ela pede também para ser tratada como faz-de-conta motivador.
Desse jeito não dá para ter credibilidade. E, de fato, ela não é merecida. Brincar com falsas esperanças e, principalmente, com falsas certezas é algo muito sério, grave e nocivo.
Não vejo na esperança algo de mal, quando bem avaliada claro, e das certezas que ela nos traz, podem haver progressos onde incerteza nos faz barreiras. A mediunidade, reforço aqui, não serve para curiosidade, mas antes de força motivadora do sentido da existência, tema que nos acompanha desde os primórdios da nossa história como homens.
Por favor, Correio... não faça uma comparação tão descabida!
Se o Lordakner e outros não entendem o que é budismo e querem discutir sem motivo é com eles. Eu sei das minhas crenças e do que faço com elas. Sei, principalmente, e esse é o ponto crucial, até que ponto confio nelas e confio na realidade dos fatos.
E por que você acha que comigo é diferente?
Já o Espiritismo é uma doutrina que se pretende mais "realista do que o rei", que quer ter respostas para tudo e não se preocupa em melhorá-las ou corrigi-las. Você me ofende tentando apresentar as duas situações como similares. Eu não tenho intenção de me fazer de vítima incompreendida. E, que fique bem claro, continuo sem qualquer simpatia pela Doutrina Espírita, que considero de fato uma doença a ser extirpada.
Aqui fica evidente que nosso dialogo não vai avançar mesmo. O radicalismo não é minha praia, sorry.