Proponho outro desafio:
Fulano de tal leva uma vida, com o perdão da palavra, desgraçada.
Ciclano é fervorosamente espírita, conhece fulano e atribui a desgraça daquele ao seu Karma e assume que as atribulações que acometem o pobre homem são necessárias para que ele evolua espiritualmente.
Cliclano gostaria de ajudar o colega, mas esta em duvida, pois se o fizer certamente estara interferindo. Ora, se interferir no sentido de ajudar fulano, pode ser que esteja procedendo mal porque privaria fulano de uma lição, que embora fosse árdua e sofrível, seria de importancia essencial para o progresso do colega.
Esclarecendo, seria mais ou menos, guardadas as devidas diferencas, como se ao ajudar a aliviar o fardo do colega, ciclano fizesse como uma pessoa que penalizada, impedisse um pai de castigar um filho, sendo que o pai ao aplicar o castigo, estaria visando apenas o bem de seu filho.
Mas ciclano sabe que se deve ajudar o proximo e fazer o bem sempre que surge a oportunidade e esta na dúvida se naquela situação o bem estaria verdadeiramente em não interferir ou em oferecer uma mão amiga.
Então, como resolver o dilema?