Pra começar, com regulamentação e fiscalização apropriadas (o que é pré-requisito mínimo para tentar absolutamente qualquer coisa, inclusive proibir totalmente), os usuários mal representariam perigo algum, se sequer isso, para qualquer um menos eles. O Estado deve se meter para impor a sua moral a adultos conscientes que fizeram uma escolha voluntaria e que não representa perigo a uma terceira parte involuntária?
Pessoa totalmente chapadas não representam perigo algum? Pessoas totalmente fora de seus juízos normal não representam perigo para terceiros? Sério mesmo?
Dado um controle apropriado, não, não representam nenhum perigo significante. Isto é, que estejam chapadas e fora do juizo normal em suas próprias casas, ou em ambientes onde estarem assim não vão causar danos. E no caso da maconha especificamente, considerando que não tem tendencia a deixar o usuário violento, e sim "calmo" e etc. Vejo basicamente apenas a necessidade de evitar que ele va operar maquinario, va dirigir, entre outras coisas. Certamente não é motivo para proibir. Não é particularmente mais perigoso que alguem com grande privação de sono, arriscaria dizer.
E segundo: Proibição não funciona. Como pôde ser visto na lei seca americana, como pode ser visto atualmente na proibição da maconha. No mínimo é melhor trazer o controle dessas substancias ao estado, do que deixar sob controle e monopólio do poder paralelo.
É. Vamos trazer também o controle do crack, da cocaína, do LSD e de todas as outras drogas que, de alguma maneira, burlam a proibição, ao estado. Faz todo o sentido.
Sim, faz bastante sentido. Cada droga haveria de ter mais ou menos controle dependendo do perigo que ela representa, mas sim, é melhor que deixar na mão do poder paralelo. Para drogas mais pesadas, digamos, crack, haveria de ter um controle absurdamente rígido, digamos, mas para digamos o LSD, assumindo que o foi comentando do perigo dela antes nesse tópico for verdade (não estou muito informado dos efeitos exatos da mesma. A maconha sei que tem mais publicidade nos estudos.
), haveria bem menos controle.