A comunidade científica aceita a evolução há mais de um século, assim como os religiosos não-fundamentalistas.
A comunidade científica aceita a MICRO- evolução há mais de um século , assim como os religiosos não-fundamentalistas.
Nunca pensei que fosse postar isso, mas "affff"...
Não, são ambas as coisas. Pode checar; verifique nos grandes periódicos científicos (Natura, Science, etc), e até nos menores, encontrará tanto sobre micro quanto sobre macro evolução. Contestações, só em folhetins de pequenas seitas religiosas fundamentalistas.
Como disse talvez ao menos umas três vezes, não há distinção fundamental, de mecanismo, entre micro e macro evolução. São freqüências de genes mudando nas populações, ambas as coisas. A diferença é em volume, quantidade. Então a comunidade científica e os religiosos não fundamentalistas aceitam tanto a micro quanto a macro evolução há mais de um século.
Em outras palavras, a diferença entre o lobo e a raposa não é de outra natureza, outro fenômeno fudamentalmente diferente, da diferença entre raças de lobo (ou raças de cães). É a mesma coisa, microevolução, só
mais microevolução (ou, comparando com as raças de cães, talvez até menos).
O mesmo vale para gansos e patos, leões e tigres, etc. Depois para leões, tigres, leopardos, onças, pumas, bobcat, jaguatirica, gato doméstico. E no lado das aves, aquelas que são taxonomicamente "por coincidência" agrupadas próximo aos patos e gansos.
Esses seres, apontados como parentes próximos pela taxonomia, simplesmente não tem impedimento sobre qualquer aspecto biológico, de serem de fato parentes.
Você simplesmente nunca conseguirá provar que, raças de cães (ou humanas) são parentes de verdade, não criações separadas, e, admitindo as evidências em favor disso, contestar por qualquer critério biológico o parentesco entre leões, tigres e leopardos, ou entre pato e ganso.
Você poderia então ceder, dizer "tudo bem, pode acontecer um pouquinho só de macroevolução, mas eu ainda chamo de microevolução, porque ainda são felinos, por exemplo, não viraram crocodilos ou girafas voadoras". Mas ainda seria incapaz, seguindo a mesma lógica, de demonstrar a impossibilidade de parentesco entre os grupos maiores, também grupados num táxon mais elevado.
O mais próximo disso que conseguiria é se tentasse demonstrar que, digamos, sapos e sagüis não são aparentados, ou que girafas e petúnias não são aparentadas, por serem de fato seres apenas muito distantemente aparentados. Só que você defende que um pato e um ganso não são parentes em absoluto, ou seja, menos parentes até do que uma girafa e uma petúnia, e no entanto não conseguirá defender nada parecido.
É uma idéia ridícula, absolutamente ignorada pela ciência e pelas pessoas religiosas cujas interpretações bíblicas ou de outros livros as permitem estar em paz com a modernidade e boa parte da realidade.
E os fundamentalistas continuam a fazer os mesmos argumentos de quase dois séculos, achando que são novidade. Ou que são a posição da comunidade científica, ou que não são aceitos pela comunidade científica por ser dominada por uma conspiração de ateus, judeus, satanistas, illuminatti, pessoas com o diabo no corpo, reptilianos do centro da terra, ou seja lá o que for.
Várias das evidências e explicações já foram dadas ao longo desse tópico, mas você continuam fingindo que não vê ou se esforçando para negar por mais esfarrapadas que sejam as desculpas necessárias - como a de que asas um pouco melhores não poderiam evoluir de asas um pouco piores, pois os seres não seriam capazes de sobreviver, apesar de existirem seres com asas de diversas capacidades, que ainda assim sobrevivem e se reproduzem.
As asas que voce chama um pouco piores num estágio evolutivo não são como as asas, por exemplo do avestruz.
As asas do avestruz estão 100% desenvolvidas e úteis para o propósito pelas quais existem. Nem todas as asas existem só para voar. Há outras funções, que já mencionei. Todos os estágios evolutivos intermediários das asas de um réptil seriam inúteis, até que plenamente desenvolvidas, juntos com as outras mudanças morfológicas do animal, até que ele estivesse completamente transformado, e pudesse voar. Durante todo processo e estágio intermediário, os novos membros em desenvolvimento, não teríam utilidade nenhuma. Seríam um obstáculo para a sobrevivência do animal. As mutações seríam negativas, e não iriam adiante....
Ou seja; tudo bem ter "asas" que absolutamente não servem para voar (seja lá qual a necessidade de se criar para essas funções, a estrutura coincidentemente igual a de asa; mas realmente, tanto faz, assim como se pode usar um computador como peso de papel, pode-se usar asas como halteres para equilíbrio). Existem asas que servem para voar só um pouquinho. Asas que servem para voar um pouquinho mais; asas razoavelmente boas; asas bastante boas; e asas fantásticas. E todas variações anatômicas que as permitem ser funcionais dessas forma.
Só que, por que você quer, então não poderia surgir dentre a variação em asas que não servem para voar, qualquer asa ou aspecto anatômico ou comportamental que servisse para voar só um pouquinho. Porque ou essas mutações são proibidas (por você), ou talvez os seres é que sejam proibidos de usar essas asas que servem para voar um pouquinho, só para isso. Não, eles não podem ser como os outros que usam essas asas de acordo com as capacidades delas. Eles teriam que tentar ser exímios voadores com asas que não são ainda suficientes para isso, e morrer. Porque você quer.
O mesmo com o estágio seguinte; se um ser já tivesse asas que servissem para voar um pouquinho, não pode haver variação que os possibilitasse a voar um pouquinho melhor. Porque novamente, ou são genes proibidos pelas suas leis da genética pessoais, ou porque, de alguma forma, essas asas seriam também prejudiciais.
Você realmente consegue acreditar no que está falando? Conseguiu convencer a si mesmo com isso? De verdade?
Como disse, já foi apontada ao longo do tópico, diversas vezes. É até borrada a distinção entre ave e dinossauro, como jé mencionei, mas de nada adianta se para você nem mesmo o ganso pode ser parente do pato, se eles têm que ser criações diferentes, surgidas do barro - algo para o qual você simplesmente não exige qualquer evidência.
não vejo problema que o pato seja parente do ganso. A evidencia é o design inteligente, de um criador, que também tem bom gosto. há patos lindos.
Opa! Temos algo aqui! Que evidência você aceita de que o pato e o ganso tenham um ancestral comum?