Dr. Manhattan - escreveu:
antes de começar a falar de consciência como algo independente do corpo e de começar a inventar um jargão pseudocientífico hermético, os "conscienciologistas" ou seja lá como se chamam devem apresentar evidências concretas e objetivas do que estão afirmando.
Eu não sou cientista, nem participo de nenhuma instituição como o IPPB, que afirma fazer investigação científica da consciência. Sou apenas um pesquisador independente e solitário dos meus próprios processos cognitivos e oníricos.
Caso contrário, trata-se apenas de masturbação intelectual estéril para enganar os bestas.
Se você o diz e é cientista, você lá sabe porque o diz...
E, na boa, pegue leve com os ad hominens.
Se você considerou que eu lhe fiz ataques "ad hominens", peço-lhe imensas desculpas.
artur
PS: Caro dr. "Manhattan", dado que a forma incisiva e acutilante como você argumenta, faz-me imaginar que se calhar é cientista; portanto apresento-lhe aqui o relato duma experiência que eu realizei, para você examinar...
…Depois de ler num livro de raja-ioga, do escritor Willian Atkinson (iogue Ramacharaca), uma receita para tentar experienciar a possibilidade de confirmar por mim próprio, que a auto-percepção pessoal - ou eu - pode ser dissociada do cérebro…
«« Deitei-me de costas - inteiramente só - num quarto às escuras, fechado à chave por dentro, concentrando-me em tentar relaxar a musculatura esquelética o máximo possível, evitando adormecer.
Passado um tempo indefinido, um vulto, que eu supus ser um amigo, com quem eu conversara sobre o assunto, apareceu por trás da minha cabeça encostada à parede, induzindo-me uma paralisia corporal, horrivelmente desagradável.
Esse vulto, enfiou as mãos dentro do meu cérebro e pressionou, ou cortou, uma bolinha que lá está dentro:
Imediatamente a paralisia desapareceu e eu senti-me a mergulhar através da cama onde estava deitado, como se ela fosse líquida.
Levantei-me do chão, supondo que tinha caido. Olhei para a cama e vi com um certo espanto, que lá estava deitado, um corpo luminoso, igual áquele que eu vejo, quando me olho ao espelho.
Perante esse fenómeno - imediatamente, pensei - a experiência resultou: o sr. Atkinson, deu-me uma informação assombrosamente correcta. »»
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