Então... essas são questões relevantes porque a "pesquisa" envolve necessariamente o conjunto médium/espírito.
Porque o espírito não se manifesta sem o médium. Mas os médiuns são como os super-heróis: cada um vem com um poder especial que só ele tem. Cada um é diferente, e consequentemente, por alguma razão, o espírito também tem especificidades associadas àquele médium.
Não há muita padronização no mundo espiritual.
Por exemplo: há fotos de materialização onde o espírito aparece como uma imagem bidimensional. ( homens de pouca fé geralmente enxergam uma montagem grosseira feita com folha de cartolina )
Já uma médium do Crookes materializava uma coisa igual a uma pessoa do sexo feminino, tridimensional, e que já aparecia vestida com as roupas da moda da época.
Ou o médium pode não materializar mas o espírito manifesta sons, ou luzes, ou até mesmo aromas... é uma variedade tão grande quanto as que existem nos truques de mágica.
Ô cara, é o seguinte. NÃO TEMOS COMO CONTENTAR OS CÉTICOS. Então a fantasma produzida pela Florence Cook era tridimensional, quase indistinguível de uma pessoa viva. Que dizem os céticos?
_ Pô! Vocês não estão vendo que é a própria médium disfarçada?
Anna Prado produzia materializações também, mas eram desproporcionais, com braços ou pernas finos e longos, cabeça grande, mas rosto pequeno, etc e tal. E o que dizem os céticos?
_ Pô! Vocês não estão vendo que não passa de marionetes?
A Eva Carriére produzia materializações em geral achatadas ou relativamente grotescas. E o que dizem os céticos?
_ Pô! Vocês não estão vendo que isso é só uma cartolina desenhada?
Então já que não dá pra contentar essa gente…
Para os casos em que o espírito existe "fora do médium", que devem ser os mais interessantes, acho que é adequado que se parta para o exame do próprio "fantasma" mesmo. Medem-se coisas como opacidade, elasticidade, viscosidade e etc?!
Também ja entendi aqui que não se sabe a causa exata do que faz com que médiuns consigam "baixar" os espíritos, representando obstáculo gigantesco para simulação do fenômeno, ja que a gente não consegue, dessa forma, uma amostra vasta de espíritos para averiguação, o que parece ser problema comum enfrentando pelos ceticos mas nunca pelos crentes... daqui pra frente a coisa complica muito.
Bem, o Crookes examinou a fantasma, mediu-a (ela variava em altura), pesou-a, verificou o aspecto visual e viu que não coincidia com a médium. Mas e daí? O pessoal cético vai deixar de afirmar que se tratava da médium fantasiada de fantasma?