Autor Tópico: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?  (Lida 68176 vezes)

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Offline Gigaview

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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #100 Online: 03 de Outubro de 2009, 16:22:54 »
Leafar, você já correu do meu desafio, fiz até um tópico prá vc com o seu nome, e agora você vai correr do desafio do Agnóstico?  :hein:

Acho que o Leafar vai desaparecer, ainda sob a inspiração de Kardec, para aparecer um Rafael arrependido de ter acreditado em tanta baboseira. Nesse momento ele deve estar encaixotando sua vasta biblioteca espírita... 8-)
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Offline Anne

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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #101 Online: 03 de Outubro de 2009, 16:28:19 »
Leafar, você já correu do meu desafio, fiz até um tópico prá vc com o seu nome, e agora você vai correr do desafio do Agnóstico?  :hein:

Acho que o Leafar vai desaparecer, ainda sob a inspiração de Kardec, para aparecer um Rafael arrependido de ter acreditado em tanta baboseira. Nesse momento ele deve estar encaixotando sua vasta biblioteca espírita... 8-)

Vamos ter "fé"!

 :histeria:

Offline Leafar

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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #102 Online: 03 de Outubro de 2009, 18:36:28 »
Leafar, você já correu do meu desafio, fiz até um tópico prá vc com o seu nome, e agora você vai correr do desafio do Agnóstico?  :hein:

Acho que o Leafar vai desaparecer, ainda sob a inspiração de Kardec, para aparecer um Rafael arrependido de ter acreditado em tanta baboseira. Nesse momento ele deve estar encaixotando sua vasta biblioteca espírita... 8-)
Olha o proselitismo, heim... Isso é via de mão dupla.  8-)

Mas depois dessa discussão toda, pelo menos uma coisa acho que ficou bem clara e, penso eu, consensual, para nós todos:

1. Kardec jamais se arrependeu do Espiritismo, estivesse ele certo ou errado, pois ele morreu trabalhando;
2. As comunicações postadas no início desse tópico não vieram de Kardec, ou seja, são falsas, ainda que possamos vir a discordar das razões que as tornam falsas.

Alguém discorda ou ainda tem dúvidas a esse respeito?

Um abraço.
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

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Offline Gaúcho

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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #103 Online: 03 de Outubro de 2009, 18:42:36 »
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2. As comunicações postadas no início desse tópico não vieram de Kardec, ou seja, são falsas, ainda que possamos vir a discordar das razões que as tornam falsas.

Tenho "quase" certeza que todo mundo aqui já sabia disso. :P
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Offline Gigaview

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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #104 Online: 03 de Outubro de 2009, 19:07:34 »
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Qualquer atividade investigativa de algo qualquer, ainda que esse algo não existisse de fato, é uma atividade científica. Vocês me decepcionam.

Ok. O marido que contrata um detetive para seguir a esposa está desenvolvendo uma atividade investigativa científica.

Se alguém desconfia que tem um gnomo embaixo da cama e dá uma olhada também está desenvolvendo uma atividade investigativa científica.

Francamente....

Tem mais...

3. O Leafar não entende nada de Ciência. Confunde atividade de investigação com atividade científica.
4. O Leafar está fugindo do desafio do Agnóstico depois de ter fugido do desafio do Gigaview.
5.
6.
7.
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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #105 Online: 03 de Outubro de 2009, 21:27:12 »
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Olha o proselitismo, heim... Isso é via de mão dupla
Equivoco seu.
Seria via de mão dupla se ele estivesse tentando de convencer de uma crença dele e não apenas apresentando os fatos como está. Quem quer que acreditemos sem provas e baseado apenas na fé é voce.
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Offline Leafar

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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #106 Online: 03 de Outubro de 2009, 21:35:56 »
Seria via de mão dupla se ele estivesse tentando de convencer de uma crença dele e não apenas apresentando os fatos como está.
É o que dizem todos...  :D
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Offline Gigaview

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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #107 Online: 03 de Outubro de 2009, 22:00:21 »
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Qualquer atividade investigativa de algo qualquer, ainda que esse algo não existisse de fato, é uma atividade científica. Vocês me decepcionam.

Ok. O marido que contrata um detetive para seguir a esposa está desenvolvendo uma atividade investigativa científica.

Se alguém desconfia que tem um gnomo embaixo da cama e dá uma olhada também está desenvolvendo uma atividade investigativa científica.

Francamente....

Tem mais...

3. O Leafar não entende nada de Ciência. Confunde atividade de investigação com atividade científica.
4. O Leafar está fugindo do desafio do Agnóstico depois de ter fugido do desafio do Gigaview.
5.
6.
7.


E aí Leafar, o que você tem a dizer?
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

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Offline Leafar

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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #108 Online: 03 de Outubro de 2009, 22:35:56 »
Ok. O marido que contrata um detetive para seguir a esposa está desenvolvendo uma atividade investigativa científica.
Rapaz, qualquer investigação que não esteja no domínio do filosófico, ou teórico, é científica. Se o detetive prova por A mais B que a mulher trai, no tribunal ele vai dizer: "provei pelo meu achismo", ou "provei pela Filosofia", ou "tive uma grande sensação de certeza que a mulher traía o cara"? Não! Ele vai apresentar as evidências! Então é científico. "Matou a cobra e mostrou o pau", ou seja, evidenciou por uma forma qualquer a causa da morte da cobra, é científico.

Se alguém desconfia que tem um gnomo embaixo da cama e dá uma olhada também está desenvolvendo uma atividade investigativa científica.
Sim, embora seja uma atividade investigativa científica bem elementar. Alguém quando desconfia que há um microorganismo qualquer numa amostra e olha num microscópio para checar por acaso também não está desenvolvendo uma atividade investigativa científica? Será que só a falta do microscópio descaracteriza a primeira investigação como sendo científica?

Quer ver um exemplo bem parecido. O "relaxado" do Alexander Fleming saiu de férias e esqueceu algumas placas com culturas de microrganismos no seu laboratório, no Hospital St. Mary, em Londres. Quando voltou reparou que uma das suas culturas de Staphylococcus tinham sido contaminadas por um bolor, e que em volta dessas colônias não haviam mais bactérias. Daí surgiu a penicilina. Por acaso ele não teria praticado ciência quando "reparou" a contaminação, mesmo tendo sido acidental? A evidência não foi produzida? Então ciência foi praticada.

É interessante notar que enquanto se faz qualquer tipo de investigação material, se pratica ciência. O que unicamente poderia-se criticar seriam os métodos investigativos, mais ou menos perfeitos. Mas ninguém diz que os cientistas do passado não eram cientistas só porque se valiam de métodos hoje considerados ultrapassados. Crookes, portanto, praticava ciência quando investigava Home e Cook. E também Kardec quando investigava as comunicações dadas através de médiuns, etc... Podem até criticar os métodos e os resultados e conclusões, mas não se pode dizer que eles não praticavam ciência.

Quanto ao resto, nada mais tenho a acrescentar.

Um abraço.
« Última modificação: 03 de Outubro de 2009, 22:42:03 por Leafar »
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

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Offline Gigaview

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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #109 Online: 04 de Outubro de 2009, 01:20:03 »
Citação de: Leafar
Qualquer atividade investigativa de algo qualquer, ainda que esse algo não existisse de fato, é uma atividade científica. Vocês me decepcionam.

Leafar, para de dizer besteiras. Pesquise um pouco antes de postar bobagens, OK?

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Rapaz, qualquer investigação que não esteja no domínio do filosófico, ou teórico, é científica.

Não é.

Investigação científica é racional, metódica, que se desenvolve acordo com o método científico.

Significado de investigar está no dicionário:

v.t. Seguir os vestígios de; pesquisar.
Dir. Proceder a diligências; empenhar-se em descobrir: investigar a autoria de um crime.


Portanto dizer que toda investigação que não esteja no domínio do filosófico, ou teórico, é científica é um tremendo bullshit.

A física teórica, usando as suas palavras, está no domínio teórico e você acaba de jogá-la no lixo dizendo que ele não é científica.

Teoria em ciência é uma síntese aceita do conhecimento, mas refutável,  formada de hipóteses que foram testadas, através de leis e fatos científicos que descrevem os fenômenos naturais. Teoria não é hipótese nem especulação. Você está confundindo esses conceitos.

A investigação filosófica está muito próxima da investigação científica.

A filosofia é diferente da ciência e da matemática. Ao contrário da ciência, não assenta em experimentações nem na observação, mas apenas no pensamento. E, ao contrário da matemática, não tem métodos formais de prova. A filosofia faz-se colocando questões, argumentando, ensaiando ideias e pensando em argumentos possíveis contra elas e procurando saber como funcionam realmente os nossos conceitos.

A preocupação fundamental da filosofia consiste em questionarmos e compreendermos ideias muito comuns que usamos todos os dias sem pensarmos nelas. Um historiador pode perguntar o que aconteceu em determinado momento do passado, mas um filósofo perguntará: «O que é o tempo?» Um matemático pode investigar as relações entre os números, mas um filósofo perguntará: «O que é um número?» Um físico perguntará de que são constituídos os átomos ou o que explica a gravidade, mas um filósofo irá perguntar como podemos saber que existe qualquer coisa fora das nossas mentes. Um psicólogo pode investigar como é que as crianças aprendem uma linguagem, mas um filósofo perguntará: «Que faz uma palavra significar qualquer coisa?» Qualquer pessoa pode perguntar se entrar num cinema sem pagar está errado, mas um filósofo perguntará: «O que torna uma acção certa ou errada?» http://ocanto.esenviseu.net/apoio/filosof.htm


''A filosofia", dizia Brunschvicg, "é a ciência dos problemas resolvidos". Dito de outra maneira: a solução de uma questão científica levanta, para o filósofo, outro problema, que é o problema filosófico do conhecimento científico. A ciência procura e encontra verdades. Mas a pergunta: "Qual é a essência da Verdade ou das verdades?" é uma questão filosófica. Fazer filosofia da matemática não consiste em demonstrar teoremas, em descobrir novas propriedades dos números ou das figuras. Isso é contribuição do matemático. Fazer filosofia da matemática é perguntar como raciocina o matemático, que é uma demonstração, qual a origem das noções matemáticas, qual o fundamento dos postulados que nos pedem que admitamos. A ciência constrói todo um edifício de teorias. A filosofia escava sob suas construções para explicar seus fundamentos. Enquanto o sábio procede por construções, o filósofo procede por escavações. A conduta da filosofia é reflexiva. http://ocanto.esenviseu.net/cienfil.htm




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É interessante notar que enquanto se faz qualquer tipo de investigação material, se pratica ciência.

Vou dizer isso para a minha faxineira da próxima vez que ela procurar as minhas meias. Aposto que ela vai pedir aumento...

Outro tremendo bullshit.


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Mas ninguém diz que os cientistas do passado não eram cientistas só porque se valiam de métodos hoje considerados ultrapassados.

A ciência evolui mas o método científico é praticamente o mesmo desde a proposta inicial de Francis Bancon em 1621. Naquela época Bacon já argumentava que apenas um sistema claro de investigação científica poderia garantir o domínio do homem sobre o mundo.  Bacon foi influenciado por Copérnico e Galileu. Depois vieram Descartes e Newton para dar impulso à metodologia científica. Portanto não foram os "métodos ultrapassados" que fizeram os maus cientistas, mas a aplicação inadequada do método.

Tá por fora. Precisa estudar mais....
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Crookes, portanto, praticava ciência quando investigava Home e Cook. E também Kardec quando investigava as comunicações dadas através de médiuns, etc... Podem até criticar os métodos e os resultados e conclusões, mas não se pode dizer que eles não praticavam ciência.

Crookes foi um grande cientista mas deixou-se levar pelo papo furado do espiritismo. Ficou queimado pelas besteiras que dizia. A ciência de Crookes é aquela reconhecida pela Ciência, o resto é besteira.

Kardec nunca foi cientista. Foi um professorzinho de liceu muito fraquinho. Também não foi filósofo. Não foi nada. Um zé mané.

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O "relaxado" do Alexander Fleming...

Isso mostra mais uma vez que você desconhece o método científico, alías nem tem noção do que seja....

É comum considerar alguns dos mais importantes avanços na ciência, tais como as descobertas da radioatividade por Henri Becquerel ou da penicilina por Alexander Fleming, como tendo ocorrido por acidente, no entanto, o que é possível afirmar à luz da observação científica é que terão sido parcialmente acidentais, uma vez que as pessoas envolvidas haviam aprendido a "pensar cientificamente", estando, portanto, conscientes de que observaram algo novo e interessante.

Os progressos da ciência são acompanhados de muitas horas de trabalho cuidadoso, que segue um caminho mais ou menos sistemático na busca de respostas a questões científicas. É este o caminho denominado de método científico. http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_cient%C3%ADfico



Pois é Leafar, está ficando cada vez mais difícil discutir com você. Parece que você está misturando conceitos básicos e nem demonstra conhecimento de assuntos importantes à discussão. Agora compreendo melhor esse seu apego ao espiritismo. Você deveria ler mais, estudar mais e deixar de lado essa besteirada.


« Última modificação: 04 de Outubro de 2009, 01:28:57 por Gigaview »
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Offline Mr. Mustard

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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #110 Online: 04 de Outubro de 2009, 01:31:04 »
Fico bastante incomodado quando um espírita invoca a ciência para justificar qualquer coisa.

No entanto, eu invoco a arte para tentar expressar meu incomodo, na boa...

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Offline Contini

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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #111 Online: 04 de Outubro de 2009, 08:56:56 »
Esse comportamento é caracteristico dos religiosos espíritas! Querem classificar as "pesquisas" que eles fazem, com métodos que mudam para tentar validar o que eles querem provar, como se fossem científicos.
Alguns espíritas ainda insistem em chamar a religião deles de  científica por esses parâmetros.

Leafar,
Segue um link para uma pagina que explica o que é método científico em linguagem simples:
http://ciencia.hsw.uol.com.br/metodos-cientificos.htm

O Gigaview resumiu bem: Pesquisa científica é a que segue o método científico, coisa que a religião espírita não faz.
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Offline Leafar

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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #112 Online: 04 de Outubro de 2009, 12:22:16 »
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Rapaz, qualquer investigação que não esteja no domínio do filosófico, ou teórico, é científica.

Não é.

Investigação científica é racional, metódica, que se desenvolve acordo com o método científico.
Eu nunca disse que não era racional ou metódica, mas a investigação científica tem por objetivo produzir evidências materiais que comprovem (ou desprovem) o que está sendo proposto. Já o método científico está bem longe ainda de ser um método estabelecido, pois até hoje ainda é discutido. Só há consenso em torno do óbvio. O debate entre indutivismo e deducionismo, por exemplo, continua. Mas ainda que amanhã mude algo, os que usavam os métodos anteriores ultrapassados seriam desconsiderados como cientistas?

Significado de investigar está no dicionário:

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Portanto dizer que toda investigação que não esteja no domínio do filosófico, ou teórico, é científica é um tremendo bullshit.
A investigação tem por fim descobrir a verdade, seja ela qual for. Só que a investigação pode se dar no campo científico (produzindo evidências materiais) ou filosófico (produzindo teorias). Alguma outra diferente dessas que eu tenha me esquecido de relacionar? Não tenho nenhum problema em admitir que omiti algo sem intenção.

A física teórica, usando as suas palavras, está no domínio teórico e você acaba de jogá-la no lixo dizendo que ele não é científica.
E não é científico mesmo, pelo menos enquanto no domínio apenas do Teórico. E isso não quer dizer "jogá-la no lixo". Significa apenas dizer que se investiga um problema no âmbito apenas filosófico. Só se torna científico a partir do momento em que algum experimento lhe dá sustentação através de evidências materiais.

O problema é que o vocábulo "Filósofo" está muito judiado por causa de maus usos. Qualquer um hoje emite teorias sem quaisquer cuidados lógicos e chama de Filosofia. Aquele que é apenas teórico, consequentemente é apenas filósofo também, e não cientista. Popper, por exemplo, era chamado de Filósofo da Ciência. Os físicos teóricos são os filósofos da matéria, ou seja, que propõem teorias para explicar a matéria. Os verdadeiros cientistas são os que praticam Física Experimental.

Mas por causa da judiação do vocábulo filósofo, a Filosofia acabou ficando mal falada, e hoje é mais "fashionable" dizer-se cientista do que filósofo. Imagina um teórico das exatas chegar para a mamãezinha dele e dizer "Eu sou filósofo das Exatas". Daqui a pouco ele será confundido com um místico. Então usa-se dizer que os Físicos são cientistas, e talvez essa ideia seja mais bem assimilada por eles estarem nas Exatas. Mas os teóricos, enquanto apenas teóricos, não são cientistas. Na realidade, os Físicos Teóricos são filósofos que trabalham para a ciência, visto que a Física sempre vai se realizar na Experimentação e nunca vai restringir-se apenas à Teoria. Por mais que o Bóson de Higgs tenha sido "visto" filosoficamente, a Física não vai descansar enquanto não detectá-lo experimentalmente. Portanto, o produto final da Física será sempre científico, embora no meio do caminho ela vá constantemente se servir do "Produto Filosófico".

A filosofia é diferente da ciência e da matemática. Ao contrário da ciência, não assenta em experimentações nem na observação, mas apenas no pensamento. E, ao contrário da matemática, não tem métodos formais de prova.
É claro que não! De onde foi que você tirou essa bobagem? É claro que a Filosofia (a verdadeira Filosofia) tem métodos formais de prova. O que dizer da lógica? Cadê o Dante? A pseudo-Filosofia é que não tem métodos formais de prova.

A filosofia faz-se colocando questões, argumentando, ensaiando ideias e pensando em argumentos possíveis contra elas e procurando saber como funcionam realmente os nossos conceitos.
Ok, aí está exato. Mas não é qualquer ideia que pode ser chamada de Filosófica, na acepção precisa desse termo.

A preocupação fundamental da filosofia consiste em questionarmos e compreendermos ideias muito comuns que usamos todos os dias sem pensarmos nelas. Um historiador pode perguntar o que aconteceu em determinado momento do passado, mas um filósofo perguntará: «O que é o tempo?» Um matemático pode investigar as relações entre os números, mas um filósofo perguntará: «O que é um número?» Um físico perguntará de que são constituídos os átomos ou o que explica a gravidade, mas um filósofo irá perguntar como podemos saber que existe qualquer coisa fora das nossas mentes. Um psicólogo pode investigar como é que as crianças aprendem uma linguagem, mas um filósofo perguntará: «Que faz uma palavra significar qualquer coisa?» Qualquer pessoa pode perguntar se entrar num cinema sem pagar está errado, mas um filósofo perguntará: «O que torna uma acção certa ou errada?» http://ocanto.esenviseu.net/apoio/filosof.htm
Não é bem assim. A Filosofia precisa de conceitos rigorosamente precisos para avançar, ainda que esses conceitos sejam meramente hipotéticos. Tanto um historiador quanto um filósofo (aliás, um historiador é também um filósofo e quiçá um cientista) podem perguntar o que aconteceu em determinado momento do passado. Mas o filósofo só perguntará "O que é tempo?" se este conceito ainda não estiver rigorosamente definido para ele.

Por exemplo, no senso comum, um Físico teórico é um cientista. Mas filosoficamente, ou seja, usando-se de rigor conceitual, o Físico Teórico é um filósofo. Allan Kardec também usou esse termo, por exemplo, quando disse que o Espiritismo era uma religião. No senso comum, o vocábulo "religião" possui uma significação que não lhe é própria e o Espiritismo não pode aceitar a qualificação de "religião" segundo esse entendimento. Mas o Espiritismo é uma religião no seu sentido preciso, rigoroso ou filosófico.

Se assim é, dir-se-á, o Espiritismo é, pois, uma religião? Pois bem, sim! sem dúvida, Senhores; no sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião, e disto nos glorificamos, porque é a doutrina que fundamenta os laços da fraternidade e da comunhão de pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre as bases mais sólidas: as próprias leis da Natureza.

Por que, pois, declaramos que o Espiritismo não é uma religião? Pela razão de que não há senão uma palavra para expressar duas idéias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da de culto; que ela desperta exclusivamente uma idéia de forma, e que o Espiritismo não a tem. Se o Espiritismo se dissesse religião, o público não veria nele senão uma nova edição, uma variante, querendo-se, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com um cortejo de hierarquias, de cerimônias e de privilégios; não o separaria das idéias de misticismo, e dos abusos contra os quais a opinião freqüentemente é levantada.

O Espiritismo, não tendo nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual da palavra, não se poderia, nem deveria se ornar de um título sobre o valor do qual, inevitavelmente, seria desprezado; eis porque ele se diz simplesmente: doutrina filosófica e moral.
(Revista Espírita dez/1868 - Sessão Anual Comemorativa dos Mortos - O Espiritismo é uma religião?)

Da mesma forma, as palavras "alma" e "espírito" têm sido às vezes tomadas uma pela outra nos textos de Kardec. No uso comum, elas podem ser tomadas uma pela outra. Mas há casos em que, se a definição não for precisa, não se avança mais. Por isso ele escreveu:

Seria mais exato reservar a palavra alma para designar o principio inteligente, e o termo Espírito para o ser semi-material formado desse principio e do corpo fluídico; mas, como não se pode conceber o princípio inteligente isolado da matéria, nem o perispírito sem ser animado pelo principio inteligente, as palavras alma e Espírito são, no uso, indiferentemente empregadas uma pela outra; é a figura que consiste em tomar a parte pelo todo, do mesmo modo por que se diz que uma cidade é povoada de tantas almas, uma vila composta de tantas famílias; filosoficamente, porém, é essencial fazer-se a diferença.

Percebeu? A Filosofia apenas precisa de rigor conceitual, ainda que o que esteja sendo definido nem exista.

''A filosofia", dizia Brunschvicg, "é a ciência dos problemas resolvidos". Dito de outra maneira: a solução de uma questão científica levanta, para o filósofo, outro problema, que é o problema filosófico do conhecimento científico. A ciência procura e encontra verdades. Mas a pergunta: "Qual é a essência da Verdade ou das verdades?" é uma questão filosófica. Fazer filosofia da matemática não consiste em demonstrar teoremas, em descobrir novas propriedades dos números ou das figuras. Isso é contribuição do matemático. Fazer filosofia da matemática é perguntar como raciocina o matemático, que é uma demonstração, qual a origem das noções matemáticas, qual o fundamento dos postulados que nos pedem que admitamos. A ciência constrói todo um edifício de teorias. A filosofia escava sob suas construções para explicar seus fundamentos. Enquanto o sábio procede por construções, o filósofo procede por escavações. A conduta da filosofia é reflexiva. http://ocanto.esenviseu.net/cienfil.htm
Eu discordo em parte dessa visão de Filosofia. Quando uma tese filosófica é enunciada, subentende-se que as premissas já estejam muito bem definidas. Se não estiverem, a tese não é filosófica. As únicas razões que levam a Filosofia a escarafuçar os fundamentos são: 1. o conceito se perdeu com o tempo e precisa-se remontar ao seu significado original a fim de se entender o que se desenvolveu a partir dele. Isso é muito comum com textos antigos, a fim de que se compreenda exatamente o que o autor ou autores quiseram realmente dizer através das palavras que usaram, que podem ter variado de sentido, para então criticar ou apoiar. 2. o conceito era apenas hipotético, o que cabe uma investigação a fim de validar toda a boa teoria que se desenvolve a partir dele.

Mas uma vez que as premissas estão ok, a Filosofia trabalha adiante e deduz consequências daquilo que as premissas lhes informam. É mais ou menos o que fez Einstein, que elaborou a Teoria da Relatividade baseando-se na solidez das premissas, ou seja, baseando-se na confiabilidade dos experimentos isolados que haviam sido feitos antes dele para tentar explicar a aparente ambiguidade onda-partícula da luz. Einstein desenvolveu uma Filosofia que foi a frente, e não atrás.

O próprio Popper, em sua crítica ao indutivismo e na proposição do dedutivismo praticou uma filosofia que foi a frente, porque lá atrás as coisas já estavam bem rigorosamente definidas.

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É interessante notar que enquanto se faz qualquer tipo de investigação material, se pratica ciência.
Vou dizer isso para a minha faxineira da próxima vez que ela procurar as minhas meias. Aposto que ela vai pedir aumento...

A sua faxineira já sabe de antemao que a meia vai estar lá, então não é investigação. Mas se ela não sabe, é uma investigação científica, embora bem elementar, na acepção rigorosa da palavra, e que vai culminar com a evidência material de que a meia estava em determinado lugar. Já o método que ela usa para procurar é que pode ser mais ou menos científico e/ou filosófico. Por exemplo, ela pode sentar e enumerar todos os lugares possíveis aonde a meia pode estar, ou seja, ela enumera hipóteses ou teorias e faz a sua filosofia. Depois ela se lança à experimentação e vai procurar para ver se a experimentação vai ao encontro de uma das teorias, evidencia o que aconteceu e faz a sua ciência. Ou então ela sai olhando cada buraco indiscriminadamente até achar a meia. Nesse caso ela pratica só a ciência empírica com metodologia de baixo nível. Viu...

Diz o ditado que de médico e de louco todo mundo tem um pouco. Eu diria que de cientista e filósofo todos nós temos um pouco.

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Mas ninguém diz que os cientistas do passado não eram cientistas só porque se valiam de métodos hoje considerados ultrapassados.

A ciência evolui mas o método científico é praticamente o mesmo desde a proposta inicial de Francis Bancon em 1621. Naquela época Bacon já argumentava que apenas um sistema claro de investigação científica poderia garantir o domínio do homem sobre o mundo.  Bacon foi influenciado por Copérnico e Galileu. Depois vieram Descartes e Newton para dar impulso à metodologia científica. Portanto não foram os "métodos ultrapassados" que fizeram os maus cientistas, mas a aplicação inadequada do método.

Tá por fora. Precisa estudar mais....
Tá bom... Vocês enchem a boca para falar de Popper. Como é que era o método científico antes dele? Podemos adotá-lo hoje sem restrições, já que não teria mudado. E antes de Bacon? Que o sistema de investigação científica tem que ser claro é ponto pacífico. O problema é se chegar a um consenso sobre como seria esse sistema "claro".

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Crookes, portanto, praticava ciência quando investigava Home e Cook. E também Kardec quando investigava as comunicações dadas através de médiuns, etc... Podem até criticar os métodos e os resultados e conclusões, mas não se pode dizer que eles não praticavam ciência.

Crookes foi um grande cientista mas deixou-se levar pelo papo furado do espiritismo. Ficou queimado pelas besteiras que dizia. A ciência de Crookes é aquela reconhecida pela Ciência, o resto é besteira.

Kardec nunca foi cientista. Foi um professorzinho de liceu muito fraquinho. Também não foi filósofo. Não foi nada. Um zé mané.
Foi um "nada" e um "zé mané" que conseguiu reunir certa quantidade de adeptos das classes mais instruídas, não se esqueça disso. E eles ficaram queimados porque se lançaram a estudar o Espiritualismo e não concluíram pela fraude. Se tivessem concluído pela fraude estariam aqui hoje sendo aclamados como o mágico Houdini.

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O "relaxado" do Alexander Fleming...

Isso mostra mais uma vez que você desconhece o método científico, alías nem tem noção do que seja....

É comum considerar alguns dos mais importantes avanços na ciência, tais como as descobertas da radioatividade por Henri Becquerel ou da penicilina por Alexander Fleming, como tendo ocorrido por acidente, no entanto, o que é possível afirmar à luz da observação científica é que terão sido parcialmente acidentais, uma vez que as pessoas envolvidas haviam aprendido a "pensar cientificamente", estando, portanto, conscientes de que observaram algo novo e interessante.
Fala sério... Até as crianças então "pensam cientificamente", visto que estão sempre observando algo novo e interessante. É claro que foi um acidente. Seria premeditado se ele esperasse que ocorresse algo com os microorganismos. Ele simplesmente se esqueceu, só isso, e deu sorte de ser o cara certo na hora certa.

Os progressos da ciência são acompanhados de muitas horas de trabalho cuidadoso, que segue um caminho mais ou menos sistemático na busca de respostas a questões científicas. É este o caminho denominado de método científico. http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_cient%C3%ADfico
Esse "mais ou menos" aí em cima é que complica tudo em relação ao que você mesmo escreveu anteriormente. Esse caminho não era para ser preciso, infalível e inquestionável, que não teria mudado desde que foi criado e que é, em linhas gerais, o mesmo desde Bacon? Talvez ele seja então "mais ou menos preciso", "mais ou menos infalível" e "mais ou menos inquestionável". O problema então é saber quando será o mais e quando será o menos.

Pois é Leafar, está ficando cada vez mais difícil discutir com você.
Eu compreendo perfeitamente o que diz, irmão. Vai doer muito mais em você do que em mim mas... força!  8-)

Parece que você está misturando conceitos básicos e nem demonstra conhecimento de assuntos importantes à discussão. Agora compreendo melhor esse seu apego ao espiritismo. Você deveria ler mais, estudar mais e deixar de lado essa besteirada.
Quem sabe um dia você não me convence?

Um abraço.
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Offline Gigaview

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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #113 Online: 04 de Outubro de 2009, 13:13:51 »
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Eu nunca disse que...

Leafar, como se dizia antigamente: Vai plantar batatas...vai...
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Offline Tupac

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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #114 Online: 04 de Outubro de 2009, 19:44:08 »
Dá-lhe surra...
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Offline Moro

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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #115 Online: 04 de Outubro de 2009, 20:21:06 »
Leafar, falou falou e... vai responder ao meu desafio?
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Offline Leafar

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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #116 Online: 04 de Outubro de 2009, 20:47:10 »
Agnóstico,

Refresca a minha memória... Eu tenho quase certeza que já te dei as respostas devidas. Mas aponta o link pra eu checar novamente. Agora eu fiquei na dúvida se eu confundi o teu "desafio" com o do Giga. São tantos que eu até me perco...  ::)

Obrigado.
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Offline Moro

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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #117 Online: 04 de Outubro de 2009, 21:30:26 »
Leafar, já respondi a isso

A matéria escura era prevista através de cálculos matemáticos. Sua existência servia para prever comportamentos de galáxias inteiras e o grau de aceleração das mesmas.
No caso, poderia ser chamado de matéria escura ou apenas X, porque ela já dava sua contribuição a ciência da maneira que teorias devem fazer: Possibilitar previsões. Ao ser detectada, finalizou-se um ciclo completo de uma teoria científica.


Resumindo, ele ajudava a prever um fenômeno visto.

Para encerrar

1- Tem provas da existência do perispírito (Sim/Não)

2- O perispírito ajuda a prever algum comportamento ou fenômeno (Sim/Não)

3- Existe provas do fenômeno acima (evidências científicas) (Sim/Não)

4- Se SIM, mostre a aqui as provas

5- Se não, o que você diz não é comprovável. Abandone o tópico
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Offline Leafar

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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #118 Online: 04 de Outubro de 2009, 22:18:41 »
1- Tem provas da existência do perispírito (Sim/Não)
Qualquer uma que quiser pegar das experiências de Kardec, Crookes, ou os fatos que saem em jornais sobre assombrações, possessões, relatórios médicos, etc. Há inclusive um programa bem interessante na TV paga neste momento, que são os Ghost Hunters, que produzem evidências bem interessantes. O programa Investigadores Psíquicos também fornecem evidências bem sólidas. Eu já cansei de citar várias referências dessas por aqui. Há também espíritas bem mais estudiosos do que eu da fenomenologia que têm outras evidências também bem interessantes (o Vítor Moura, por exemplo). Como vê, tem até onde escolher o que procurar.

Essas não são bem evidências do perispírito, mas do Espírito. Mas a partir da evidência dos espíritos deduz-se o perispírito com facilidade.

2- O perispírito ajuda a prever algum comportamento ou fenômeno (Sim/Não)
Sim, porque, em tese, nenhum dos fenômenos materiais e que seriam provocados pelos espíritos seriam possíveis sem o perispírito.

3- Existe provas do fenômeno acima (evidências científicas) (Sim/Não)
Sim, e Crookes é somente uma delas. Os Ghost Hunters seriam também evidências mais modernas. A Sônia Rinaldi também produz algumas evidências interessantes que são publicadas no seu site.

4- Se SIM, mostre a aqui as provas
Por exemplo, que eu já tinha citado:


Um artigo que cita os relatórios de Crookes nas experiências com Home (págs. 4 e 5):
http://ghtc.ifi.unicamp.br/AFHIC3/Trabalhos/34-Juliana-Mesquita-Hidalgo-Ferreira.pdf

O trabalho da Sônia Rinaldi:
http://ipati.org/

Há muito mais, mas estou com preguiça de procurar.

5- Se não, o que você diz não é comprovável. Abandone o tópico
Já sei, já sei. O que eu coloquei acima já foi "amplamente refutado aqui no fórum" e não serve como evidência de nada. Mas aí sinto muito, pois quem não aceita esse tipo de contra-argumento simplista negador sou eu. Fiquem à vontade para continuarem rejeitando.

Um abraço.
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Offline Moro

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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #119 Online: 04 de Outubro de 2009, 23:08:00 »
1- Tem provas da existência do perispírito (Sim/Não)
Qualquer uma que quiser pegar das experiências de Kardec, Crookes, ou os fatos que saem em jornais sobre assombrações, possessões, relatórios médicos, etc. Há inclusive um programa bem interessante na TV paga neste momento, que são os Ghost Hunters, que produzem evidências bem interessantes. O programa Investigadores Psíquicos também fornecem evidências bem sólidas. Eu já cansei de citar várias referências dessas por aqui. Há também espíritas bem mais estudiosos do que eu da fenomenologia que têm outras evidências também bem interessantes (o Vítor Moura, por exemplo). Como vê, tem até onde escolher o que procurar.

Essas não são bem evidências do perispírito, mas do Espírito. Mas a partir da evidência dos espíritos deduz-se o perispírito com facilidade.

O Vitor está refutado, as estatísticas apresentadas em Sheldrake e Ganzfeld apenas mostram a variação estatísticas dentro do esperado quando se fazem poucos testes para uma pessoa.

Então você não sabe o que são provas.
Cadê as provas? Onde estão os testes que são replicáveis?

CADÊ Leafar... SEM NHENHENHE... Se não há essas provas, diga que não há.
do PERISPIRITO..

REPLICÁVEIS como todas as provas devem ser.

2- O perispírito ajuda a prever algum comportamento ou fenômeno (Sim/Não)
Sim, porque, em tese, nenhum dos fenômenos materiais e que seriam provocados pelos espíritos seriam possíveis sem o perispírito.

Que fenômenos materiais??
Mostre aqui os estudos, as PROVAS e os testes que podem ser REPLICADOS.
Sem nhenhe, se não têm, diga que não tem.

3- Existe provas do fenômeno acima (evidências científicas) (Sim/Não)
Sim, e Crookes é somente uma delas. Os Ghost Hunters seriam também evidências mais modernas. A Sônia Rinaldi também produz algumas evidências interessantes que são publicadas no seu site.
idem, acima.

4- Se SIM, mostre a aqui as provas
Por exemplo, que eu já tinha citado:


Um artigo que cita os relatórios de Crookes nas experiências com Home (págs. 4 e 5):
http://ghtc.ifi.unicamp.br/AFHIC3/Trabalhos/34-Juliana-Mesquita-Hidalgo-Ferreira.pdf

O trabalho da Sônia Rinaldi:
http://ipati.org/

Há muito mais, mas estou com preguiça de procurar.

O que que são esses vídeos ridículos do Youtube Leafar? Onde estão os elementos que garantem que não houve fraude?
ONDE ESTÃO OS CIENTISTAS DE PRIMEIRA LINHA (E NÃO CRENTES) QUE ACOMPANHARAM ESSES TESTES?

Sobre os trabalhos de SONIA, como podemos replicar Crookes?  

5- Se não, o que você diz não é comprovável. Abandone o tópico
Já sei, já sei. O que eu coloquei acima já foi "amplamente refutado aqui no fórum" e não serve como evidência de nada. Mas aí sinto muito, pois quem não aceita esse tipo de contra-argumento simplista negador sou eu. Fiquem à vontade para continuarem rejeitando.

Um abraço.

Estou esperando.
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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #120 Online: 04 de Outubro de 2009, 23:17:15 »
Bem, Agnóstico. Como eu já havia dito, contigo eu já encerrei...
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Offline Moro

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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #121 Online: 04 de Outubro de 2009, 23:21:17 »
Porque, não gosta de falar sobre provas? Quer continuar fantasiando e não quer ser questionado?

Não existem provas Leafar.
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Offline Gigaview

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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #122 Online: 04 de Outubro de 2009, 23:22:27 »
Bem, Agnóstico. Como eu já havia dito, contigo eu já encerrei...

 :histeria:

Mas nem começou!
« Última modificação: 05 de Outubro de 2009, 02:56:32 por Gigaview »
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Offline Kratos

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Re: Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #123 Online: 05 de Outubro de 2009, 10:05:10 »
Como investigar sem dados materiais confiáveis?
Isto me lembra o caso Carlos, confrontado com James Randy, foi refutado e desmascarado.
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Offline dylan_mm

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Re:Kardec arrependeu-se do Espiritismo?
« Resposta #124 Online: 20 de Outubro de 2011, 19:46:55 »
Que pena que o nível da discussão está baixando, cada vez mais.

Primeiramente, gostaria de recomendar, aliás, somente repassar uma recomendação de Carl Sagan, que embora não adentrassse a essas questões, talvez por motivos céticos, disse que um dos trabalhos a respeito questões espirituais que merecia ser analisado seria o de Ian Stevenson, cujo livro publicado que mais se destaca é o "Twenty Cases Suggestive of Reincarnation".

Quem quiser o trabalho de um cara que não possui religião e que não toma como verdade seus estudos, mas apenas como evidências, vale pesquisar a respeito. Gostaria de lembrar aos humanos que pedem por "provas científicas" que esse termo, na ciência, já é ultrapassado. Na ciência, há evidências. Einstein supostamente provou que a velocidade máxima de qualquer coisa existente no universo era a da luz, próxima a 300.000 Km/s. No entanto, hoje, está sofrendo vários questionamentos perante as análises do LHC. Agora vamos lá: Levante a mão, dos usuários aqui presentes, aquele que já duvidou de Einstein ou alguma vez pediu pro professor de Física (do Ensino Médio mesmo, tanto faz) provar por quê a velocidade da luz é a mais rápida, que não acreditava em tal absurdo!

Eu não estou aqui para provar nada, até mesmo porque só posso apontar evidências. Lembrem-se, a ciência é feita de evidências, não de provas e verdades absolutas. Se alguém aqui quer que eu o convença plenamente da minha opinião, pode parar de ler por aqui mesmo. Eu posso somente despertar uma pequena curiosidade e questionamentos, para que você estude e tire conclusões por si mesmo.

Retomando ao assunto do Ian Stevenson, coloco aqui o link de um site http://rcristao.tripod.com/diversos/reencarn.html que possui uma entrevista do Ian Stevenson pelo Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas (IBPP). Sim, o site é um site espírita. O mais interessante é que próprio entrevistador sugere alguns questionamentos do Stevenson, mas ele mesmo não garante nada, apenas mostra como as evidências apontam para aquela conclusão.

Não acho tão relevante acrescentar, mas já quero deixar claro que já fui espírita (antevejo a cara de desprezo de alguns). No entanto, atualmente eu não acho relevante me adequar a nenhuma religião, pois acho que a religião por si não muda pessoa alguma. O que importa mesmo é o conhecimento, que independentemente de ser budista, espírita ou taoísta, nos faça crescer de alguma forma. Eu não me declaro espírita, mas diante de tudo o que já vi e li a respeito, eu creio sim no espiritualismo. "Ah, continua sendo um espírita de merda!" Tanto faz, chamem como quiserem, eu apenas não faço questão de designar uma religião para a minha pessoa. Inclusive sei que o Espiritismo, principalmente no Brasil, tem seus podres, está começando a se institucionalizar demais e a se dogmatizar, caindo no mesmo erro que as demais religiões cristãs. Fazer o quê, se apegou muito ao aspecto religioso, de pura crença, afinal, é uma religião. É por isso que eu me desprendo disso e procuro adquirir conhecimento independente disso.

Reconheço que, diante de tudo que aprendi e já li, sei ainda muito pouco. É por isso que estou passando esse outro link, para que todos os inteligentíssimos e estudiosos céticos possam ler e satisfazer algumas de suas dúvidas. Sim, é outro site espírita, mas esse link coloca (de maneira desorganizada, inclusive) apenas algumas obras feitas em cima de pesquisas e dados, que se aproximam ao máximo de um "caráter científico". Digo desde já que não li as obras constadas no site, mas aos interessados e sedentos de "provas" ou conhecimento por si, desejo boa leitura a todos! =)
http://www.mundoespiritual.com.br/pesquisa.cientifica.htm


Por último, eu gostaria de dizer algo diretamente ao Leafar.

Leafar, somente pela breve leitura que fiz de seus comentários, vi que você já leu muito mais sobre o espiritismo que eu e que possui um conhecimento muito mais amplo do que o meu, a respeito das obras de Kardec.

Mas gostaria de colocar um lado, que talvez não foi bem analisado.

É certo que, quando estamos fora dos "envoltórios materiais" a nossa percepção se multiplica, juntamente com nosso conhecimento e razão. De fato, como você mesmo mostrou, as opiniões de Kardec a respeito da questão dos estudos espíritas indicam que quando encarnado, vale ressaltar, ele estimulava as pesquisas, independentemente do modo de pensar de determinado grupo. No entanto, como já se sabe, "do lado de lá" nós temos uma percepção muito maior a respeito de nossos atos e suas respectivas consequências. Pode ser que, mesmo tendo escrito tudo aquilo, sobre o seu respeito para com os estudos fora de sua forma de pensar, quando encarnado, ele tenha ainda assim continuado com seus próprios métodos, ou então não divulgou suficientemente as pesquisas para os grandes intelectuais da época, ou não compartilhou como deveria. Quando eu digo isso, não estou afirmando que ele foi maquiavélico e pensou em garantir para si todos os méritos, conscientemente. Quero lembrar, que talvez no plano espiritual, ele possa ter reconhecido que poderia ter feito muito mais do que fez (o que inclusive acontece com praticamente todos que desencarnam) e que o seu arrependimento com certeza é por ver que o espiritismo não possui a força ou o respaldo que tivesse.

Conseguintemente, seu arrependimento seria fruto de uma sensação óbvia, sofrida por muitos que desencarnam e vêem que seus feitos poderiam ter sido muito mais grandiosos e que poderiam ter atingido um bem muito mais amplo para com a sociedade, ou o mundo.

Enfim, é o que eu gostaria de dizer. Abraços a todos. Vamos tentar sempre criticar, não somente os dogmas das diversas religiões que existem, mas os dogmas que nós mesmos carregamos conosco. Sou grato pela existência do ceticismo, mas ele mesmo só faz sentido se buscar sempre quebrar seus próprios paradigmas.

Obrigado.

 

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