Autor Tópico: Deixe aqui sua pergunta para Marxistas... ou responda  (Lida 41387 vezes)

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Offline Buckaroo Banzai

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« Resposta #225 Online: 12 de Dezembro de 2011, 19:09:41 »
O que só diz que para quem puder as escolas privadas são geralmente melhores que as públicas, não que a situação ideal seja não haver educação pública alguma.

Offline PauloH

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« Resposta #226 Online: 27 de Janeiro de 2012, 15:53:05 »
O que só diz que para quem puder as escolas privadas são geralmente melhores que as públicas, não que a situação ideal seja não haver educação pública alguma.

 O custo da escola privada é inferior a publica, essa ideia de escola privada para poucos não existe em um verdadeiro sistema capitalista.
O custo por aluno no Brasil é 400-500R$ é bastante, mesmo sendo abaixo de vários países.

O custo de uma escola privada de qualidade por aluno na minha cidade chega a 200 R$, sendo que eu gasto 60R$ apenas. Tudo isso por que minha cidade é um bom exemplo de sistema de mercado livre com concorrência.

Que gera preços baixos e qualidade elevada. No fim, mesmo eu sendo classe média, não tenho muito dinheiro, porem consigo ter um ensino de qualidade. Por preços inferiores, muito inferiores aos gastos governamentais, que me colocariam em uma classe de professores desmotivados. E estressados.

 O que fizeram com o socialismo faz marx se revirar no tumulo até hoje, misturaram um capitalismo com uma social-democracia. No fim você não consegue nem saber qual é a ideologia econômica que os políticos seguem..

Offline Moro

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« Resposta #227 Online: 27 de Janeiro de 2012, 22:22:28 »
Onde eu moro uma escola para crianças nao sai menos de 1800
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Offline _Juca_

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« Resposta #228 Online: 28 de Janeiro de 2012, 08:58:02 »
Onde eu moro uma escola para crianças nao sai menos de 1800

Cara, muda daí...  :(

Offline Moro

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« Resposta #229 Online: 28 de Janeiro de 2012, 09:06:25 »
Aí fico três horas e meia no transito por dia. Sem chance. O perímetro que vai da faria lima, itaim, vila nova, brookling, morumbi tem as mensalidades escolares muito parecidas. Tenho duas crianças que estudam no Porto e pago 2000 por cada uma MEIO período .. E nao tenho opção fora da rede publica.

E o pior é que é dai para mais
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Offline _Juca_

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« Resposta #230 Online: 28 de Janeiro de 2012, 09:25:03 »
Eu fico estupefato com o custo de vida atual da capital, sempre foi caro, mas minha impressão é que passou dos limites. Cada vez que eu vou pra São Paulo e tenho que usar algum serviço, tenho a impressão de estar rasgando dinheiro sem perceber ou com o bolso furado...

Offline Moro

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« Resposta #231 Online: 28 de Janeiro de 2012, 09:29:43 »
Passou de todos os limites, mesmo se comparado a países europeus. Mas nao é a capital toda, é mais esse perímetro. Zona Leste uma escola do mesmo nível sai por "módicos" 700 reais
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Offline Gaúcho

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« Resposta #232 Online: 28 de Janeiro de 2012, 12:57:56 »
Aqui em POA, as escolas mais TOP da cidade são entre R$1.200,00~1.350,00 para ensino fundamental. Mas são as melhores escolas do RS. Você consegue colocar seus filhos em uma BOA escola por R$500,00~700,00 sem problemas.
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Offline Moro

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« Resposta #233 Online: 28 de Janeiro de 2012, 13:43:19 »
As tops aqui são a partir de 4000.

É que nao sei como comparar se estamos falando de estruturas similares entre sp e rs. Exemplo, o Porto seguro (chamada de deutch school antes da 2a guerra) tem uma estrutura que parece um campus universitário com teatros, piscinas, campo de futebol, ginásio coberto, e claro as instalações escolares.

Então teóricamente, com 2000 por aluno, eles são "baratos" por ser uma fundação. Se eu querer economizar vou pagar 1600, nao vale a pena.

Acho que esse seria um caso de o estado entender o que esta acontecendo. Sera que os custos dessa região são tão mais elevados que o restante para justificar tamanho disparate?

Parece um acerto de preços entre a concorrência.
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Offline Pagão

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« Resposta #234 Online: 28 de Janeiro de 2012, 21:24:10 »
Estado de bem-estar social... é liberalismo social e não socialismo...por isso mesmo o socialismo nunca criou bem-estar social...
Nenhuma argumentação racional exerce efeitos racionais sobre um indivíduo que não deseje adotar uma atitude racional. - K.Popper

Offline TMAG

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« Resposta #235 Online: 28 de Janeiro de 2012, 21:53:55 »
Mesmo naqueles países as escolas privadas superam as publicas. A única diferença é que não existe um penhasco de diferença como nos países de 3 mundo.

O país ocidental com as notas mais altas no PISA é a Finlândia, nação em que não existem escolas privadas.
''O objetivo dos Governos é sempre o mesmo: limitar o indivíduo, domesticá-lo, subordiná-lo, subjugá-lo.'' - Max Stirner

Offline Geotecton

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« Resposta #236 Online: 29 de Janeiro de 2012, 03:17:49 »
Mesmo naqueles países as escolas privadas superam as publicas. A única diferença é que não existe um penhasco de diferença como nos países de 3 mundo.

O país ocidental com as notas mais altas no PISA é a Finlândia, nação em que não existem escolas privadas.

"Escolas" significam unidades de ensino equivalentes até o nosso ciclo médio?
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Offline TMAG

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« Resposta #237 Online: 30 de Janeiro de 2012, 04:43:37 »
Sim.
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Offline TMAG

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« Resposta #238 Online: 30 de Janeiro de 2012, 05:00:22 »
Realmente me surpreendeu o fato de que o país que tem provavelmente a melhor educação do ocidente, tenha praticamente todas as escolas nas mãos do governo. Obviamente, essa não deve ser a única razão do sucesso do modelo educacional finlandês.

Citar
A melhor escola do mundo

Como a Finlândia criou, com medidas simples e focadas
no professor, o mais invejado sistema educacional

 

Quem entra numa escola na Finlândia se espanta com a simplicidade das instalações. Era de esperar que o sistema educacional considerado o melhor do mundo surpreendesse também pela exuberância do equipamento didático. Na verdade, na escola Meilahden Yläaste, em Helsinque, igual a centenas de outras do país, as salas de aula são convencionais, com quadro-negro e, às vezes, um par de computadores. Apesar do despojamento, as escolas finlandesas lideram o ranking do Pisa, a mais abrangente avaliação internacional de educação, feita pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O último teste, em 2006, foi aplicado em 400 000 alunos de 57 países. O Brasil disputa as últimas posições com países como Tunísia e Indonésia. O segredo da boa educação finlandesa realmente não está na parafernália tecnológica, mas numa aposta nas duas bases de qualquer sistema educacional. A primeira é o currículo amplo, que inclui o ensino de música, arte e pelo menos duas línguas estrangeiras. A segunda é a formação de professores. O título de mestrado é exigido até para os educadores do ensino básico.

Dar ênfase à qualidade dos professores foi um dos primeiros passos da reforma educacional que o país implementou a partir dos anos 70, e é nesse quesito que a Finlândia mais tem a ensinar ao Brasil. Quarenta anos atrás, metade da população finlandesa vivia na zona rural. A economia era dependente das flutuações do preço da madeira, já que 55% das exportações vinham da indústria florestal. Além dos bosques que cobrem 75% do território, o país só tinha a oferecer sua mão-de-obra barata. Os finlandeses emigravam em massa para vizinhos ricos, como a Suécia, em busca de melhores condições de vida. Preocupados com a má qualidade das escolas públicas, os pais estavam transferindo os filhos para instituições privadas de ensino. Em alguns desses aspectos, a Finlândia se parecia com o Brasil. A reforma educacional colocou a qualificação dos professores a cargo das universidades, com duração de cinco anos. Hoje, a profissão é disputadíssima (só 10% dos candidatos são aprovados) e usufrui grande prestígio social (é a carreira mais desejada pelos estudantes do ensino médio).

O segundo passo da reforma, em 1985, foi descentralizar o sistema de ensino. Por esse conceito, o professor é o principal responsável pelo desempenho de seus alunos: é ele quem avalia os estudantes, identifica os problemas, busca soluções e analisa os resultados. O Ministério da Educação dá apenas as linhas gerais do conteúdo a ser lecionado. "Isso só é possível porque os professores recebem um treinamento prático específico para saber lidar com tanta independência", disse a VEJA Hannele Niemi, vice-reitora da Universidade de Helsinque, que trabalha com a formação de professores há três décadas. O currículo escolar também é flexível, decidido em conjunto entre professores, administradores, pais e representantes dos alunos. A cada três anos, as metas da escola são negociadas com o Conselho Nacional de Educação, órgão responsável por aplicar as políticas do ministério. "Queremos que os professores e os diretores, que conhecem o dia-a-dia da escola, sejam responsáveis pela educação", diz Reijo Laukkanen, um dos membros mais antigos do Conselho Nacional de Educação.

O governo finlandês faz anualmente um teste com todas as escolas do país e o resultado é entregue ao diretor da instituição, comparando o desempenho de seus alunos com a média nacional. Cabe aos diretores e aos professores decidir como resolver seus fracassos. Esse sistema tem o mérito de fazer com que os professores se sintam motivados para trabalhar. A reforma educacional finlandesa levou três décadas para se consolidar. Pouco a pouco, as crianças voltaram a ser matriculadas nas escolas públicas e as instituições privadas foram incorporadas ao sistema do estado. Hoje, 99% das escolas são públicas e o aluno conta com material escolar, refeições e transporte gratuitos. Cerca de 20% dos estudantes recebem algum tipo de reforço escolar, índice acima da média internacional, de 6%. "Quando um aluno repete, perde toda sua motivação, torna-se amargo e pode até apresentar resultados piores que na primeira tentativa", diz Eeva Penttilä, do departamento de educação da cidade de Helsinque.

O sucesso da educação finlandesa é, em parte, fruto das características únicas do país. A população, de 5,2 milhões de habitantes, é relativamente pequena e homogênea. "Com uma população 35 vezes maior e disparidades regionais e sociais mais acentuadas, o Brasil não conseguiria ter o mesmo padrão de igualdade entre as escolas, como existe na Finlândia", diz João Batista de Oliveira, ex-secretário executivo do Ministério da Educação. O preço do sistema de bem-estar social que assiste o cidadão do berço ao túmulo é uma carga tributária de 43% do PIB, uma das maiores do mundo, mas apenas seis pontos acima da brasileira. Ou seja, trata-se de um estado paquidérmico, mas eficiente. A Finlândia é o país menos corrupto, segundo a Transparência Internacional.


Há quase treze anos na Finlândia, a brasileira Andrea Brandão conhece bem as diferenças entre as duas sociedades. "No Brasil, muita gente acha que algumas profissões, como porteiro, não necessitam de um ensino básico de qualidade", diz. "Na Finlândia, existe um consenso de que todo mundo precisa ter uma educação mínima para ser um cidadão." Andrea é professora de inglês em uma das poucas escolas particulares do país, voltada para a população de fala sueca, que é minoria na Finlândia. Particular, nos "moldes finlandeses", significa que os alunos pagam uma anuidade opcional de 100 euros, pouco mais de 250 reais. A estudante Eeva-Maria Puska, de 16 anos, passa seis horas e meia por dia na escola Meilahden Yläaste, em Helsinque. Além das disciplinas obrigatórias, ela freqüenta aulas de música, artes e francês, opcionais para os alunos da 9ª série. Mesmo com tantas matérias, Eeva não reclama da carga horária nem, menos ainda, do ambiente: "Gosto dos meus professores, tanto como profissionais quanto como pessoas", afirma. Na sua escola, professores e alunos conversam amigavelmente nos corredores espaçosos e bem iluminados.

A educação de qualidade foi essencial para uma virada na economia finlandesa. A mão-de-obra qualificada permitiu que a eletrônica substituísse a madeira e o papel como principais produtos de exportação. A Finlândia tem hoje o terceiro maior investimento em pesquisa e desenvolvimento do planeta, grande parte feita por empresas privadas. Uma antiga fábrica de papéis e de botas de borracha do interior do país foi o símbolo dessa transformação. A empresa, Nokia, hoje é a maior fabricante mundial de celulares, com 40% do mercado internacional. Juntos, ela e o sistema educacional são os dois maiores orgulhos dos finlandeses.

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Não é fácil identificar a causa, ou as causas, de um fenômeno que se dá fora de ambientes controlados. Os melhores médicos creram, por séculos, que a sangria ajudava na cura de seus pacientes quando na verdade ela era nociva. Curas ocorriam, mas ninguém sabia o verdadeiro porquê.
 
Parece-me que estamos na mesma situação, hoje em dia, com relação à educação. Certas crianças aprendem melhor do que as outras; certos países têm ensino melhor do que outros. Não há grandes mistérios em se medir isso: bastam provas e testes padronizados. O problema está na hora de explicar as diferenças. Intelectuais, professores e políticos todos têm a sua teoria sobre como melhorar o ensino.
 
Já medir a qualidade do ensino é algo mais simples, embora diferentes métodos possam ser desenvolvidos e diferentes aptidões analisadas. Há provas uniformizadas que dão uma boa ideia do estado da educação de determinado lugar. Um desses exames padronizados e aplicado mundialmente é o PISA. E desde que o PISA começou a ser aplicado, em 2000, um fato chamou a atenção: dentre os países ocidentais, quem ocupava o primeiro lugar, disparado, era a Finlândia. Isso vale até hoje. Embora tenha ficado atrás de Shanghai em todas as provas, a Finlândia continua muito a frente de qualquer outra nação ocidental, inclusive das escandinavas Noruega e Suécia, cuja nota é medíocre em comparação e que sempre servem de parâmetro uns para os outros.
 
Os exames do PISA  são sérios (aqui o artigo da Wikipedia com os rankings do PISA 2009); não se trata de fraude ou manipulação. Palmas, portanto, para a Finlândia. Mas a que, especificamente, se deve esse desempenho inesperado?
 
O candidato mais óbvio é o Ministério de Educação finlandês, que já vem de fato colhendo esses louros há vários anos. Ele vem recebendo visitas de comissões de vários países para expor e mostrar as conquistas do sistema de ensino finlandês; e vários autores têm tirado suas conclusões sobre o que é que dá à Finlândia esse diferencial. Segundo a recente reportagem do The Atlantic, o segredo da Finlândia é que ela, ao contrário dos EUA, valoriza a igualdade e não a excelência. Não existem escolas privadas; não existe um sistema de cobrança e avaliação das escolas; não se premia as escolas com melhor desempenho. “Accountability is something that is left when responsibility has been subtracted.”
 
A tese é polêmica. Mas ao invés de considerá-la, quero levantar um outro ponto. Desde 2006 a amostra de países do PISA foi aumentada, incluindo diversos países em desenvolvimento. Um deles foi a Estônia. E desde então ela também passou a ocupar as posições mais altas no PISA dentre as nações ocidentais (nunca tão boas quanto as da Finlândia, mas ainda assim acima de Noruega, Suécia, Alemanha).
 
Há um fator em comum entre Finlândia e Estônia: as línguas de ambos os países não pertencem ao ramo indo-europeu comum a quase toda a Europa, mas ao ramo fino-úgrico; e são muito parecidas entre si. Poderia a língua explicar o desempenho educacional? A tese ainda parece duvidosa, mas considerem o seguinte: dentro da Finlândia há uma minoria de falantes do sueco. Essa minoria é, em média, mais rica do que a de falantes do finlandês. No entanto, as notas dela no PISA são muito inferiores às deles. A tese do papel da língua na educação finlandesa é exposta neste breve artigo de Taksin Nuoret.
 
Talvez o melhor para nossa educação seja abandonar de vez o ENEM (que ainda não escolheu se vai priorizar a igualdade ou a excelência) e implementar o ensino universal do finlandês.
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Offline Geotecton

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« Resposta #239 Online: 30 de Janeiro de 2012, 08:51:48 »
A corrupção baixíssima, a participação direta da população no sistema de educação e o efetivo uso dos impostos arrecadados em prol das pessoas me parecem ser mais importantes que o fato das escolas serem públicas.
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Offline _Juca_

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« Resposta #240 Online: 30 de Janeiro de 2012, 09:29:05 »
A corrupção baixíssima, a participação direta da população no sistema de educação e o efetivo uso dos impostos arrecadados em prol das pessoas me parecem ser mais importantes que o fato das escolas serem públicas.

Renda per capita das maiores entre as maiores e uma das melhores distribuição renda do mundo, ajuda muito nesses quesito.

Offline Barata Tenno

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« Resposta #241 Online: 30 de Janeiro de 2012, 11:03:53 »
A corrupção baixíssima, a participação direta da população no sistema de educação e o efetivo uso dos impostos arrecadados em prol das pessoas me parecem ser mais importantes que o fato das escolas serem públicas.

Renda per capita das maiores entre as maiores e uma das melhores distribuição renda do mundo, ajuda muito nesses quesito.
Segundo a reportagem, a educação de qualidade veio antes da renda per capita alta.
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Offline _Juca_

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« Resposta #242 Online: 30 de Janeiro de 2012, 11:39:02 »
A corrupção baixíssima, a participação direta da população no sistema de educação e o efetivo uso dos impostos arrecadados em prol das pessoas me parecem ser mais importantes que o fato das escolas serem públicas.

Renda per capita das maiores entre as maiores e uma das melhores distribuição renda do mundo, ajuda muito nesses quesito.
Segundo a reportagem, a educação de qualidade veio antes da renda per capita alta.

Sim, uma coisa puxa a outra. A gente tá careca de saber.

Offline PauloH

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« Resposta #243 Online: 30 de Janeiro de 2012, 14:52:57 »
A corrupção baixíssima, a participação direta da população no sistema de educação e o efetivo uso dos impostos arrecadados em prol das pessoas me parecem ser mais importantes que o fato das escolas serem públicas.

Renda per capita das maiores entre as maiores e uma das melhores distribuição renda do mundo, ajuda muito nesses quesito.
Segundo a reportagem, a educação de qualidade veio antes da renda per capita alta.

Na verdade a educação publica está caindo no mundo todo. Em índices, vou procurar a fonte da informação, faz tempo que li.

Offline PauloH

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Re:Deixe aqui sua pergunta para Marxistas... ou responda
« Resposta #244 Online: 30 de Janeiro de 2012, 15:02:45 »
Realmente me surpreendeu o fato de que o país que tem provavelmente a melhor educação do ocidente, tenha praticamente todas as escolas nas mãos do governo. Obviamente, essa não deve ser a única razão do sucesso do modelo educacional finlandês.

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A melhor escola do mundo

Como a Finlândia criou, com medidas simples e focadas
no professor, o mais invejado sistema educacional

 

Quem entra numa escola na Finlândia se espanta com a simplicidade das instalações. Era de esperar que o sistema educacional considerado o melhor do mundo surpreendesse também pela exuberância do equipamento didático. Na verdade, na escola Meilahden Yläaste, em Helsinque, igual a centenas de outras do país, as salas de aula são convencionais, com quadro-negro e, às vezes, um par de computadores. Apesar do despojamento, as escolas finlandesas lideram o ranking do Pisa, a mais abrangente avaliação internacional de educação, feita pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O último teste, em 2006, foi aplicado em 400 000 alunos de 57 países. O Brasil disputa as últimas posições com países como Tunísia e Indonésia. O segredo da boa educação finlandesa realmente não está na parafernália tecnológica, mas numa aposta nas duas bases de qualquer sistema educacional. A primeira é o currículo amplo, que inclui o ensino de música, arte e pelo menos duas línguas estrangeiras. A segunda é a formação de professores. O título de mestrado é exigido até para os educadores do ensino básico.

Dar ênfase à qualidade dos professores foi um dos primeiros passos da reforma educacional que o país implementou a partir dos anos 70, e é nesse quesito que a Finlândia mais tem a ensinar ao Brasil. Quarenta anos atrás, metade da população finlandesa vivia na zona rural. A economia era dependente das flutuações do preço da madeira, já que 55% das exportações vinham da indústria florestal. Além dos bosques que cobrem 75% do território, o país só tinha a oferecer sua mão-de-obra barata. Os finlandeses emigravam em massa para vizinhos ricos, como a Suécia, em busca de melhores condições de vida. Preocupados com a má qualidade das escolas públicas, os pais estavam transferindo os filhos para instituições privadas de ensino. Em alguns desses aspectos, a Finlândia se parecia com o Brasil. A reforma educacional colocou a qualificação dos professores a cargo das universidades, com duração de cinco anos. Hoje, a profissão é disputadíssima (só 10% dos candidatos são aprovados) e usufrui grande prestígio social (é a carreira mais desejada pelos estudantes do ensino médio).

O segundo passo da reforma, em 1985, foi descentralizar o sistema de ensino. Por esse conceito, o professor é o principal responsável pelo desempenho de seus alunos: é ele quem avalia os estudantes, identifica os problemas, busca soluções e analisa os resultados. O Ministério da Educação dá apenas as linhas gerais do conteúdo a ser lecionado. "Isso só é possível porque os professores recebem um treinamento prático específico para saber lidar com tanta independência", disse a VEJA Hannele Niemi, vice-reitora da Universidade de Helsinque, que trabalha com a formação de professores há três décadas. O currículo escolar também é flexível, decidido em conjunto entre professores, administradores, pais e representantes dos alunos. A cada três anos, as metas da escola são negociadas com o Conselho Nacional de Educação, órgão responsável por aplicar as políticas do ministério. "Queremos que os professores e os diretores, que conhecem o dia-a-dia da escola, sejam responsáveis pela educação", diz Reijo Laukkanen, um dos membros mais antigos do Conselho Nacional de Educação.

O governo finlandês faz anualmente um teste com todas as escolas do país e o resultado é entregue ao diretor da instituição, comparando o desempenho de seus alunos com a média nacional. Cabe aos diretores e aos professores decidir como resolver seus fracassos. Esse sistema tem o mérito de fazer com que os professores se sintam motivados para trabalhar. A reforma educacional finlandesa levou três décadas para se consolidar. Pouco a pouco, as crianças voltaram a ser matriculadas nas escolas públicas e as instituições privadas foram incorporadas ao sistema do estado. Hoje, 99% das escolas são públicas e o aluno conta com material escolar, refeições e transporte gratuitos. Cerca de 20% dos estudantes recebem algum tipo de reforço escolar, índice acima da média internacional, de 6%. "Quando um aluno repete, perde toda sua motivação, torna-se amargo e pode até apresentar resultados piores que na primeira tentativa", diz Eeva Penttilä, do departamento de educação da cidade de Helsinque.

O sucesso da educação finlandesa é, em parte, fruto das características únicas do país. A população, de 5,2 milhões de habitantes, é relativamente pequena e homogênea. "Com uma população 35 vezes maior e disparidades regionais e sociais mais acentuadas, o Brasil não conseguiria ter o mesmo padrão de igualdade entre as escolas, como existe na Finlândia", diz João Batista de Oliveira, ex-secretário executivo do Ministério da Educação. O preço do sistema de bem-estar social que assiste o cidadão do berço ao túmulo é uma carga tributária de 43% do PIB, uma das maiores do mundo, mas apenas seis pontos acima da brasileira. Ou seja, trata-se de um estado paquidérmico, mas eficiente. A Finlândia é o país menos corrupto, segundo a Transparência Internacional.


Há quase treze anos na Finlândia, a brasileira Andrea Brandão conhece bem as diferenças entre as duas sociedades. "No Brasil, muita gente acha que algumas profissões, como porteiro, não necessitam de um ensino básico de qualidade", diz. "Na Finlândia, existe um consenso de que todo mundo precisa ter uma educação mínima para ser um cidadão." Andrea é professora de inglês em uma das poucas escolas particulares do país, voltada para a população de fala sueca, que é minoria na Finlândia. Particular, nos "moldes finlandeses", significa que os alunos pagam uma anuidade opcional de 100 euros, pouco mais de 250 reais. A estudante Eeva-Maria Puska, de 16 anos, passa seis horas e meia por dia na escola Meilahden Yläaste, em Helsinque. Além das disciplinas obrigatórias, ela freqüenta aulas de música, artes e francês, opcionais para os alunos da 9ª série. Mesmo com tantas matérias, Eeva não reclama da carga horária nem, menos ainda, do ambiente: "Gosto dos meus professores, tanto como profissionais quanto como pessoas", afirma. Na sua escola, professores e alunos conversam amigavelmente nos corredores espaçosos e bem iluminados.

A educação de qualidade foi essencial para uma virada na economia finlandesa. A mão-de-obra qualificada permitiu que a eletrônica substituísse a madeira e o papel como principais produtos de exportação. A Finlândia tem hoje o terceiro maior investimento em pesquisa e desenvolvimento do planeta, grande parte feita por empresas privadas. Uma antiga fábrica de papéis e de botas de borracha do interior do país foi o símbolo dessa transformação. A empresa, Nokia, hoje é a maior fabricante mundial de celulares, com 40% do mercado internacional. Juntos, ela e o sistema educacional são os dois maiores orgulhos dos finlandeses.

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Não é fácil identificar a causa, ou as causas, de um fenômeno que se dá fora de ambientes controlados. Os melhores médicos creram, por séculos, que a sangria ajudava na cura de seus pacientes quando na verdade ela era nociva. Curas ocorriam, mas ninguém sabia o verdadeiro porquê.
 
Parece-me que estamos na mesma situação, hoje em dia, com relação à educação. Certas crianças aprendem melhor do que as outras; certos países têm ensino melhor do que outros. Não há grandes mistérios em se medir isso: bastam provas e testes padronizados. O problema está na hora de explicar as diferenças. Intelectuais, professores e políticos todos têm a sua teoria sobre como melhorar o ensino.
 
Já medir a qualidade do ensino é algo mais simples, embora diferentes métodos possam ser desenvolvidos e diferentes aptidões analisadas. Há provas uniformizadas que dão uma boa ideia do estado da educação de determinado lugar. Um desses exames padronizados e aplicado mundialmente é o PISA. E desde que o PISA começou a ser aplicado, em 2000, um fato chamou a atenção: dentre os países ocidentais, quem ocupava o primeiro lugar, disparado, era a Finlândia. Isso vale até hoje. Embora tenha ficado atrás de Shanghai em todas as provas, a Finlândia continua muito a frente de qualquer outra nação ocidental, inclusive das escandinavas Noruega e Suécia, cuja nota é medíocre em comparação e que sempre servem de parâmetro uns para os outros.
 
Os exames do PISA  são sérios (aqui o artigo da Wikipedia com os rankings do PISA 2009); não se trata de fraude ou manipulação. Palmas, portanto, para a Finlândia. Mas a que, especificamente, se deve esse desempenho inesperado?
 
O candidato mais óbvio é o Ministério de Educação finlandês, que já vem de fato colhendo esses louros há vários anos. Ele vem recebendo visitas de comissões de vários países para expor e mostrar as conquistas do sistema de ensino finlandês; e vários autores têm tirado suas conclusões sobre o que é que dá à Finlândia esse diferencial. Segundo a recente reportagem do The Atlantic, o segredo da Finlândia é que ela, ao contrário dos EUA, valoriza a igualdade e não a excelência. Não existem escolas privadas; não existe um sistema de cobrança e avaliação das escolas; não se premia as escolas com melhor desempenho. “Accountability is something that is left when responsibility has been subtracted.”
 
A tese é polêmica. Mas ao invés de considerá-la, quero levantar um outro ponto. Desde 2006 a amostra de países do PISA foi aumentada, incluindo diversos países em desenvolvimento. Um deles foi a Estônia. E desde então ela também passou a ocupar as posições mais altas no PISA dentre as nações ocidentais (nunca tão boas quanto as da Finlândia, mas ainda assim acima de Noruega, Suécia, Alemanha).
 
Há um fator em comum entre Finlândia e Estônia: as línguas de ambos os países não pertencem ao ramo indo-europeu comum a quase toda a Europa, mas ao ramo fino-úgrico; e são muito parecidas entre si. Poderia a língua explicar o desempenho educacional? A tese ainda parece duvidosa, mas considerem o seguinte: dentro da Finlândia há uma minoria de falantes do sueco. Essa minoria é, em média, mais rica do que a de falantes do finlandês. No entanto, as notas dela no PISA são muito inferiores às deles. A tese do papel da língua na educação finlandesa é exposta neste breve artigo de Taksin Nuoret.
 
Talvez o melhor para nossa educação seja abandonar de vez o ENEM (que ainda não escolheu se vai priorizar a igualdade ou a excelência) e implementar o ensino universal do finlandês.

Esse país usa CHEAT não vale.
 Invejo profundamente a politica deles. A nossa politica deve se adequar a realidade momentânea do Brasil. Não temos políticos bons, então, deixar os serviços nas mãos deles não me parece uma boa opção.

Depois de uma profunda regeneração, é que uma social-democracia poderia dar as caras.

Offline Sergiomgbr

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Re:Deixe aqui sua pergunta para Marxistas... ou responda
« Resposta #245 Online: 30 de Janeiro de 2012, 15:58:30 »

Há quase treze anos na Finlândia, (...)

Esse país usa CHEAT não vale.
 Invejo profundamente a politica deles. A nossa politica deve se adequar a realidade momentânea do Brasil. Não temos políticos bons, então, deixar os serviços nas mãos deles não me parece uma boa opção.

Depois de uma profunda regeneração, é que uma social-democracia poderia dar as caras.
A primeira vista, quando se entra numa sala de aula de escola pública, no caso, já no primeiro ano primário o que se pode perceber atualmente é a extensão da autoridade do professor e seu consequente compromisso com a turma na aula serem comprimidos ao mínimo.
Se não há hierarquia, com o professor no comando, como pode se implementar um ensino eficiente?
Será que haveria como, partindo do pressuposto que autoridade é imperativo, que o aluno logo ao entrar no ciclo escolar, fosse esclarecido do que encontrar na escola com ênfase na questão da liderança do professor e demais funcionários da instituição de ensino, fazendo-o perceber que ele estaria em uma posição de submissão a um contexto mais ou menos rígido e sob acompanhamento "de perto" de seus ora "tutores" e que deveria adotar uma postura de responder pelos seus atos continuamente? Talvez seja uma ótima prerrogativa.

Essa liberdade que gozam de mais e mais escolher o que ouvir e de quem ouvir na hora que assim se disporem ao ouvir sem alguma contrapartida mínima parece ser o melhor caminho para a subformação de um cidadão e sua consequente alienação perante o mundo que os rodeia.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline genjikhan

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Re:Deixe aqui sua pergunta para Marxistas... ou responda
« Resposta #246 Online: 31 de Janeiro de 2012, 22:24:33 »
O que vocês acham da ideia de obrigar todos os filhos e filhas de todos os políticos à estudarem em escola pública,como propôs o deputado Cristóvão buarque ? Não é uma pergunta diretamente direcionada àqueles que desejam aumentar o controle do estado sobre a economia .
« Última modificação: 31 de Janeiro de 2012, 22:27:00 por genjikhan »
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Offline Fabrício

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Re:Deixe aqui sua pergunta para Marxistas... ou responda
« Resposta #247 Online: 31 de Janeiro de 2012, 22:53:48 »
O que vocês acham da ideia de obrigar todos os filhos e filhas de todos os políticos à estudarem em escola pública,como propôs o deputado Cristóvão buarque ? Não é uma pergunta diretamente direcionada àqueles que desejam aumentar o controle do estado sobre a economia .

Impraticável. E no caso da educação, apesar dos políticos serem grande parte do problema, existe muito mais coisa envolvida. Quem dera se fosse assim tão simples.
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Offline Geotecton

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Re:Deixe aqui sua pergunta para Marxistas... ou responda
« Resposta #248 Online: 01 de Fevereiro de 2012, 01:42:57 »
O que vocês acham da ideia de obrigar todos os filhos e filhas de todos os políticos à estudarem em escola pública,como propôs o deputado Cristóvão buarque ? Não é uma pergunta diretamente direcionada àqueles que desejam aumentar o controle do estado sobre a economia .

Como ideia é interessante.

Mas para efetivá-la sem incorrer em ditadura, somente aprovando uma lei que a regulamente.

E como as leis são feitas por políticos...

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Offline genjikhan

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Re:Deixe aqui sua pergunta para Marxistas... ou responda
« Resposta #249 Online: 01 de Fevereiro de 2012, 13:11:48 »
Impraticável. E no caso da educação, apesar dos políticos serem grande parte do problema, existe muito mais coisa envolvida. Quem dera se fosse assim tão simples.

Imagino que a razão pela qual você considera que uma lei seja impraticável deve ser porque nesse País,os politicos estão acima da lei,certo?
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