GigaviewLusitano, desafio-o a demonstrar que Kardec estava certo e que essa doutrina merece ser considerada com seriedade, isto é, que não passa de uma compilação de bobagens.
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Caríssimo: o seu desafio para mim, não tem utilidade prática a breve prazo... Embora concerteza, que constitui um estímulo, para eu tentar exercitar a minha fraca capacidade de argumentação.
Por outro lado, eu também nunca poderia aceitar - esse seu tão incrível desafio - porque, os motivos em que eu concordo com Kardec, são de ordem ético e moral, que confirmo estarem contidos na mensagem cristã, a qual ele fazia a maior apologia.
Na sua opinião "céptica" a mensagen fundamental do cristianismo - amai-vos uns aos outros e a vós mesmos, como se fosse ao próprio "Deus" - é uma bobagem ou xaropada absolutamente besta, sem a menor seriedade, que não merece portanto qualquer consideração, por parte dos mais diversos tipos de "cépticos, ateus e agnósticos" deste óptimo clube?
Na minha modesta opinião, essa mensagem -
é uma "sugestão hipnótica" - que merece da minha parte, o maior respeito, atenção dedicada e o mais absoluto empenhamento.
Por outro lado, um dos motivos porque eu apoio “Leafar e o camarada Correio”, embora eu não seja “Kardecista”, são de natureza “espiritualista”, o que filosófica e doutrinariamente nos aproxima muito razoavelmente…
E tem a parte mais importante –
é que você e outros foristas do seu estilo - têm uma forma de “refutar” os oponentes “flosóficos e científicos”, deselegante, deseducada, e desnecessariamente agressiva, em termos de palavreado autorizado e aconselhado pela digníssima administração deste magnífico clube “céptico”.
Evidenciando dessa forma - um comportamento
“TROLL”, na terminologia que vocês apreciam utilizar - inadmissível com as regras básicas de educação, solicitadas como fundamentais, para uma saudável interacção entre pessoas que emitem opiniões contrárias às vossas.
Mas em relação ao seu extraordinário desafio, acrescento o seguinte: concordo que você tem muitíssima razão, quando considera que Kardec, não foi assim tão original, ao criar o “espiritismo”.
Uma vez que obviamente, para quem gosta de filosofar - a “história da Filosofia Ocidental” – fala-nos de Platão, Sócrates, Pitágoras, Descartes, Espinosa, Hegel e outros filósofos, que agora não me lembro o nome - que escreveram tão bem ou melhor que ele e muitos séculos ou anos antes - e que se calhar, de uma forma que não provocasse mal-entendidos para receberem o epípeto de “racistas”, pelo menos com a facilidade com que atribuem tais intenções, a essa valorosa personalidade espiritualista, do século XIX.
Eu sou de opinião que o interpretam mal, em relação a essas acusações.
Entretanto, o camarada de fórum “Leafar” já tinha escrito e eu aprovo totalmente!
Leafar
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Quem ainda acredita em charlatães desinteressados?
Re: Espiritismo e lógica
Lusitano,
«Kardec nunca "registrou patente" dos princípios espíritas. Ele sempre admitiu que as ideias estavam pulverizadas aqui ou ali. Ele apenas "registrou patente" da reunião desses princípios em um corpo doutrinário único, que chamou de Espiritismo.
222. Não é novo, dizem alguns, o dogma da reencarnação; ressuscitaram-no da doutrina de Pitágoras. Nunca dissemos ser de invenção moderna a Doutrina Espírita. Constituindo uma lei da Natureza, o Espiritismo há de ter existido desde a origem dos tempos e sempre nos esforçamos por demonstrar que dele se descobrem sinais na antigüidade mais remota. Pitágoras, como se sabe, não foi o autor do sistema da metempsicose; ele o colheu dos filósofos indianos e dos egípcios, que o tinham desde tempos imemoriais. A idéia da transmigração das almas formava, pois, uma crença vulgar, aceita pelos homens mais eminentes. De que modo a adquiriram? Por uma revelação, ou por intuição? Ignoramo-lo... (Kardec em O Livro dos Espíritos, p.222, Considerações sobre a pluralidade das existências)»
Um abraço.
Portanto caríssimo Gigaview, eu não poderia atrever-me a arrogância de advogar Kardec, naquilo em que estou absolutamente concorde consigo.
Exceptuando, as acusações de “bobagem ou xaropada”, nos termos em que você tão prodigamente utiliza, para “desintegrar” os argumentos dos seus adversários “doutrinários, filosóficos ou científicos”.
Etc.