Adriano Eu considero que seja impossível provar o inexistente.
A questão é: O que significa existir? Então o que existe, pode ser que se venha a provar.
Outra questão é: O que significa não existir? Se não há existência alguma, que necessidade há de provar tal inexistência.
Todavia se num grupo, certo tipo de pessoa, for a primeira a começar uma conversa e declara, que determinado aspecto do ser é inexistente, parece-me óbvio, que tem o dever de se explicar apropriadamente.
Como quem diz: quem lança a primeira pedra, que se justifique a preceito.
Esse comportamento cético de exigir provas é só para não correr o risco de ser dogmático.
Comportamento céptico da parte de quem, dos d(t)eístas?
A explicação para a religião espírita é complexa mas possível.
Qual será? Não esquecer - que a "ciência" acabou de descobrir o "Giro-angular" - que a meu ver é muito intrigante.
O que é uma religião... Será uma associação de pessoas com um sistema de crenças mais ou menos semelhantes?
Eu, em minha modesta opinião, considero o sonho e certo tipo de alucinações, um bom motivo, para basear ou fundamentar o mentalismo espiritual, não cerebral.
A ciência nega a dualidade mente-corpo, mostrando que a mente é a atividade cerebral.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
«Um vulto na escuridão, enfiou as mãos dentro do meu cérebro, e com o que me pareceu um bisturi gelado, cortou ao meio uma bolinha que eu supostamente tenho lá dentro.
Não senti dor. Mas a partir desse momento a paralisia desapareceu e eu mergulhei através da cama até ao chão. Nesse momento, interroguei-me se não tinha caído da cama abaixo.
Levantei-me completamente nu. Olhei para a cama para confirmar a queda e fiquei estarrecido de espanto, ao verificar que estava em dois lugares ao mesmo tempo: nu, a olhar-me deitado na cama, completamente vestido. Automaticamente pensei: a experiência tinha resultado…!?!...»
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Que tipo de fenómeno é este... É um sonho, uma alucinação, ou pura e simplesmente estou a mentir? Como foi possível o cérebro pregar-me uma partida deste calibre?
Se o cérebro sou eu mesmo, como é que consegui enganar-me a mim próprio, desta maneira tão extraordinária - eu que sei - que sou "pobre de imaginação"?
Os espíritas se baseaim no que Dennett chama de fantasma cartesiano.Penso logo existo é uma imensa falácia.
Acredito na honestidade intelectual de "Dennet" e na sua. Mas mesmo assim, atrevo-me a discordar.
Só uma consciência auto-perceptiva - pode ser capaz - de questionar ou fazer ciência.
Porque será que um cérebro, decide especular "penso logo existo"?
Será que ele está a tomar
consciência de si?