Autor Tópico: Espiritismo e lógica  (Lida 38601 vezes)

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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #275 Online: 11 de Março de 2010, 12:41:44 »
Citação de: Rios
Eu não poria a questão dessa forma. Eu diria, que a mim me parece, que o Rios está desancando o Correio desnecessariamente, sem ter percebido que ele já há muito tempo, que admitiu que o espiritismo kardecista, não é uma ciência no sentido académico do termo.

Artur meu caro, realmente estou levando pancadas porque falo honestamente. Fico-lhe novamente obrigado pela compreensão. :)
Uma curiosidade:Em Portugal é normal homem mandar abraços a outro homem? Caso afirmativo, envio-lhe um :wink:
Quando se tem pouco, pouco se tem a perder.

Offline lusitano

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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #276 Online: 11 de Março de 2010, 13:01:06 »
Jucavini

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Então, morte aos malditos hereges.

Pode ser que você tenha alguma razão. :arrow: :idea:

Todavia eu posso dizer-lhe que Copérnico, foi herege em relação a Ptolomeu. Galileu e Newton, foram hereges em relação a Aristóteles. Einestein, foi herege em relação a Galileu e a Newton. E que Maqueijo, é herege em relação a Einestein.

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Ok, não importa o termo, se bem que é uma palavra bem "poluída" pelos crentes. O fato é que essa crença seletiva é tão equivocada quanto a fundamentalista ou dogmática. Embora suavizada pela conveniência ignorante aos dogmas, ela continua fazendo parte e dando fundamento, através da doutrinação, para aqueles que seguem a religião como ela pede para ser, intrisecamente verdadeira. Estou errado?

Sim, está ligeiramente errado. :)  :arrow: :idea:  A "ciência" é uma heresia filosófica. :arrow: Até Galileu, Kepler, Newton, Descartes, Espinosa e outros pensadores, pensar cientificamente, era pensar em termos de "filosofia natural".

Porque é que se mudou da filosofia natural, para a Ciência"?

Você chama de religião ao quê? uma certa mística+política? Portanto teocracia, de um certo estilo?

Se religião é arte política em nome de "deus ou deuses", que podem perfeitamente ser "César & Cleópatra", então o cristianismo ateu, é o quê?

Se para existir ética e moral, supostamente não é necessário existirem "deuses", que na minha modesta opinião, são os nossos governantes e nós próprios, (claro, se vivermos numa autêntica democracia) ou seja os nobres descendentes de "César & Cleópatra"... Então, bem você pode dizer, que ser religioso selectivo, é uma atitude equivocada, quando afinal a nossa "Pátria" - é sagrada e divina - por lei constitucional.

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Enquanto houver religião, haverá fundamentalistas, porque esses ao se aprofundarem nos seus dogmas, perceberão o quanto os outros crentes estão errados quanto aquilo que sua religião prega de fato, de fundamental, daquilo que está escrito.

Eu respeito a sua actual opinião, a respeito do que é ser religioso ou não. Mas a minha experiência de vida, diz-me que ser religioso é o análogo a ser patriota. Por essa razão fui cumprir serviço militar obrigatório quando o meu país, foi uma potência imperialista.

Foram "hereges" nacionalistas, que lutaram para que o Brasil e outras colónias ultramarinas europeias, se tornassem países independentes. E foram "hereges" cristãos iluministas - ou "ateus" - que provocaram a abolição da escravatura.  

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Não ser honesto com aquilo que sua religião prega, ignorando os dogmas, e aceitá-la como parcialmente verdadeira. Onde está a lógica dessa armadilha mental? Viver num mundo de conveniência, talvez seja sinônimo de covardia, de um esconde-esconde moral e relativista.

Diga-me então o que é a constituição de um estado democrático ou não...? Não é justamente um conjunto de regras teocráticas mais ou menos equitativas para com todos os seus cidadãos?

Na sua opinião não é conveniente viver, num mundo em que todos nos respeitemos uns aos outros? Não é essa a regra basilar ou o dogma perfeitamente religioso? Ora então porque é acontecem as revoluções?

No meu entendimento actual, todo o progresso repousa sobre heresias, de toda a espécie e feitio.

Para mim ser religioso - fundamentalmente é ser sociável - seja ou não, em nome de “Alá, ou César”… Não é o “amor, ou a amizade”, uma autêntica divindade, como disse Platão? Então amar-nos, ou sermos amigos uns dos outros, como somos de nós próprios, é uma armadilha mental, totalmente carente de lógica, porquê? Quando isso é o substrato genético, que permite a harmonia existencial de qualquer sociedade…
« Última modificação: 11 de Março de 2010, 13:04:54 por lusitano »
Vamos a ver se é desta vez que eu acerto, na compreensão do sistema.

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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #277 Online: 11 de Março de 2010, 13:17:28 »
Correio

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Falo com mortos, mas eles não respondem!

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Eu não poria a questão dessa forma. Eu diria, que a mim me parece, que o Rios está desancando o Correio desnecessariamente, sem ter percebido que ele já há muito tempo, que admitiu que o espiritismo kardecista, não é uma ciência no sentido académico do termo.

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Artur meu caro, realmente estou levando pancadas porque falo honestamente. Fico-lhe novamente obrigado pela compreensão. :)

Uma curiosidade: Em Portugal é normal, um homem mandar abraços a outro homem? Caso afirmativo, envio-lhe um. :)

Sim caro Correio, cá em Portugal, é da mais absoluta normalidade, um homem abraçar outro homem; principalmente quando são amigos, ou partilham mais ou menos das mesmas ideias. :)

E eu retribuo o seu abraço. :ok:

« Última modificação: 11 de Março de 2010, 13:36:47 por lusitano »
Vamos a ver se é desta vez que eu acerto, na compreensão do sistema.

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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #278 Online: 11 de Março de 2010, 13:44:52 »
Jucavini

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Então, morte aos malditos hereges.

Pode ser que você tenha alguma razão. :arrow: :idea:

Todavia eu posso dizer-lhe que Copérnico, foi herege em relação a Ptolomeu. Galileu e Newton, foram hereges em relação a Aristóteles. Einestein, foi herege em relação a Galileu e a Newton. E que Maqueijo, é herege em relação a Einestein.

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Ok, não importa o termo, se bem que é uma palavra bem "poluída" pelos crentes. O fato é que essa crença seletiva é tão equivocada quanto a fundamentalista ou dogmática. Embora suavizada pela conveniência ignorante aos dogmas, ela continua fazendo parte e dando fundamento, através da doutrinação, para aqueles que seguem a religião como ela pede para ser, intrisecamente verdadeira. Estou errado?

Sim, está ligeiramente errado. :)  :arrow: :idea:  A "ciência" é uma heresia filosófica. :arrow: Até Galileu, Kepler, Newton, Descartes, Espinosa e outros pensadores, pensar cientificamente, era pensar em termos de "filosofia natural".

Porque é que se mudou da filosofia natural, para a Ciência"?

Você chama de religião ao quê? uma certa mística+política? Portanto teocracia, de um certo estilo?

Se religião é arte política em nome de "deus ou deuses", que podem perfeitamente ser "César & Cleópatra", então o cristianismo ateu, é o quê?

Se para existir ética e moral, supostamente não é necessário existirem "deuses", que na minha modesta opinião, são os nossos governantes e nós próprios, (claro, se vivermos numa autêntica democracia) ou seja os nobres descendentes de "César & Cleópatra"... Então, bem você pode dizer, que ser religioso selectivo, é uma atitude equivocada, quando afinal a nossa "Pátria" - é sagrada e divina - por lei constitucional.

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Enquanto houver religião, haverá fundamentalistas, porque esses ao se aprofundarem nos seus dogmas, perceberão o quanto os outros crentes estão errados quanto aquilo que sua religião prega de fato, de fundamental, daquilo que está escrito.

Eu respeito a sua actual opinião, a respeito do que é ser religioso ou não. Mas a minha experiência de vida, diz-me que ser religioso é o análogo a ser patriota. Por essa razão fui cumprir serviço militar obrigatório quando o meu país, foi uma potência imperialista.

Foram "hereges" nacionalistas, que lutaram para que o Brasil e outras colónias ultramarinas europeias, se tornassem países independentes. E foram "hereges" cristãos iluministas - ou "ateus" - que provocaram a abolição da escravatura.  

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Não ser honesto com aquilo que sua religião prega, ignorando os dogmas, e aceitá-la como parcialmente verdadeira. Onde está a lógica dessa armadilha mental? Viver num mundo de conveniência, talvez seja sinônimo de covardia, de um esconde-esconde moral e relativista.

Diga-me então o que é a constituição de um estado democrático ou não...? Não é justamente um conjunto de regras teocráticas mais ou menos equitativas para com todos os seus cidadãos?

Na sua opinião não é conveniente viver, num mundo em que todos nos respeitemos uns aos outros? Não é essa a regra basilar ou o dogma perfeitamente religioso? Ora então porque é acontecem as revoluções?

No meu entendimento actual, todo o progresso repousa sobre heresias, de toda a espécie e feitio.

Para mim ser religioso - fundamentalmente é ser sociável - seja ou não, em nome de “Alá, ou César”… Não é o “amor, ou a amizade”, uma autêntica divindade, como disse Platão? Então amar-nos, ou sermos amigos uns dos outros, como somos de nós próprios, é uma armadilha mental, totalmente carente de lógica, porquê? Quando isso é o substrato genético, que permite a harmonia existencial de qualquer sociedade…



Em tudo, vejo suas analogias entre as discordâncias e discrepâncias  no credo e religião ( aqui chamadas de heresia, termo extremamente atado aos religiosos) e as de dentro da ciência e vida cotidiana, como a militar e nacionalista por exemplo, de justificar a religião tal como é, superstição elevada à máxima potência.

A mim a boboseira escrita na bíblia, alcorão, livro dos espíritos, etc, não tem nada a ver com a constituição laica e humanista dos EUA, da França e até mesmo do Brasil. São regras, bem dito, mas são não são baseadas em crendices e superstições, em fantasias coletivas mal explicadas. Você está extremamente equivocado ao comparar a teocracia à democracia humanista secular. Classifico também como desonestidade.

Respeitar uns aos outro não é um dogma religioso, de onde tirou essa besteira. O respeito não advém da fantasia supersticiosa da religião, e sim da vontade de uma convivência pacífica e harmoniosa, baseada na realidade de nossas vidas, do dia a dia, e do crescente sentimento de evolução social que nos atinge, sobretudo nos dias de hoje.

Ser religioso é, sobretudo, reger a vida através da superstição e do imaginário coletivo. Como uma pessoa pode ser classificada de sociável se prega a fantasia como verdade absoluta? Se prega e não acredita? Se prega e acredita em meio termos firmados por ela mesma? Não consegue ser honesta consigo mesmo, como será com com os seus parceiros na vida? Não é uma questão de caráter pessoal, mas sim de coletivo. Uma pessoa religiosa pode levar uma vida honesta, como a maioria leva, trabalhar, educar, criar, viajar, etc. e ainda assim mentir descaradamente a si mesmo, em troca de um suposto conforto, causado pelo medo obsessivo de um deus qualquer.

Offline lusitano

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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #279 Online: 11 de Março de 2010, 14:51:27 »
Jucavini


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Porquê?  

Primeiro que o absurdo da religião pode ser bem subjetivo.

concordo completamente consigo. :ok:

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Rezar pode ser absurdo pra mim, mas para outros não,

Tudo depende da religião que adoptar. Rezar, em sua opinião são apenas monólogos solitários? Não concorda com a existência de telepatia natural?
 
Devo informá-lo que na minha religião - "os estados unidos do planeta terra", a pátria de todos nós, somos todos "deuses".

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assim como matar pela religião, pode ser para a maioria, mas para outros não. Mas o que está escrito nos seus códigos não é subjetivo, esta lá.

Eu pessoalmente considero-me objector de consciência. Mas sei de muitas pessoas, que concordam que matar em nome dum país, é uma virtude. E sei também que a nacionalidade é uma autêntica religião.

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Se você segue determinada religião, descartando o que o "ruim", aproveitando o que é "bom", qual o sentido disso?

Quanto a mim, espírito crítico, e senso prático. Por exemplo: você pode não ser islâmico, mas pode ser brasileiro. Você concorda incondicionalmente com as leis do seu país, se as conhecer todas? E no caso de as conhecer bem, pratica-as sem excepção? Ou você intimamente discorda duma boa parte delas?

Note bem: para mim um país é uma autêntica divindade; sendo portanto, que você é um autêntico deus.

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A religião só é a religião por causa de seus códigos de conduta em conjunto, "bons e ruins". Se fizer parte dela, faz parte de tudo o que ela representa, de bom e de ruim.

:ok: :arrow: Tal & qual :arrow: sou português, sou obrigado por lei a conhecer a constituição nacional e a cumprir as leis, quer eu intimamente concorde ou não com elas.

Por algum motivo aconteceu "a revolta dos cravos, ou o "25 de Abril de 1975" no meu país; depois de cerca de 40 anos de ditadura salazarista. Personalidade político-religiosa essa - actualmente eleito - como o melhor português de sempre. :|

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Ser católico e a favor do homossexuais ao mesmo tempo, por exemplo, é uma tremenda contradição, absurdo, ai sim. Claro que a pessoa está guiada pelo bom senso. Mas porque faz parte de um instituição arcaica se não o é?


Afirmo que você está cheíssimo de razão neste particular. :ok:

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Por que ignorar a parte podre, se a religião que segue a denfende fervorosamente? Essa é a desonestidade e a incoerência: consigo mesmo, com a sua religião e com as pessoas ao seu redor.

Esse foi um motivos porque eu lhe falei de heresia. Por alguma razão, pessoas como Martinho Lutero, romperam com o catolicismo e geraram os mais variadíssimos tipos de cristianismo. Entre eles o "cristianismo ateu", o "racionalismo cristão" a "maçonaria", "o rosacrucianismo" e os mais diversos tipos de espiritualismos ou animismos, entre eles o "espiritismo kardecista".  

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Eu entendo que é difícil para todos se libertarem dos dogmas, e isso é que leva a maioria esmagadora a ter esse comportamento, mas não posso deixar de apontar essa incrível falha toda vez aparece.

Mas note caro Jucavini, por alguma razão surgiram os Estados Unidos da América do Norte e do sul. (aqui refiro-me ao Brasil)

Com o tempo aparecem pessoas, que provocam mudanças ou aperfeiçoamentos na própria religião que perfilham - ou criam uma nova - a partir dos melhores elementos da antiga. Creio que é mais ou menos como acontece com os partidos políticos, candidatos à liderança do estado pátrico.

 
« Última modificação: 11 de Março de 2010, 15:38:48 por lusitano »
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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #280 Online: 11 de Março de 2010, 15:29:08 »
Jucavini

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Em tudo, vejo suas analogias entre as discordâncias e discrepâncias  no credo e religião ( aqui chamadas de heresia, termo extremamente atado aos religiosos) e as de dentro da ciência e vida cotidiana, como a militar e nacionalista por exemplo, de justificar a religião tal como é, superstição elevada à máxima potência.

A mim a boboseira escrita na bíblia, alcorão, livro dos espíritos, etc, não tem nada a ver com a constituição laica e humanista dos EUA, da França e até mesmo do Brasil. São regras, bem dito, mas são não são baseadas em crendices e superstições, em fantasias coletivas mal explicadas. Você está extremamente equivocado ao comparar a teocracia à democracia humanista secular. Classifico também como desonestidade.

Respeitar uns aos outro não é um dogma religioso, de onde tirou essa besteira. O respeito não advém da fantasia supersticiosa da religião, e sim da vontade de uma convivência pacífica e harmoniosa, baseada na realidade de nossas vidas, do dia a dia, e do crescente sentimento de evolução social que nos atinge, sobretudo nos dias de hoje.

Ser religioso é, sobretudo, reger a vida através da superstição e do imaginário coletivo. Como uma pessoa pode ser classificada de sociável se prega a fantasia como verdade absoluta? Se prega e não acredita? Se prega e acredita em meio termos firmados por ela mesma? Não consegue ser honesta consigo mesmo, como será com com os seus parceiros na vida? Não é uma questão de caráter pessoal, mas sim de coletivo. Uma pessoa religiosa pode levar uma vida honesta, como a maioria leva, trabalhar, educar, criar, viajar, etc. e ainda assim mentir descaradamente a si mesmo, em troca de um suposto conforto, causado pelo medo obsessivo de um deus qualquer.

Temos - uma opinião muito diferente - sobre o que de facto é religião. :arrow: :idea:

Digo-lhe que considero a palavra religião, uma palavra de conceituação muito elástica, ou controversa. Sim e concerteza que você a pode usar legitimamente, a significar, crer em fantasias e superstições absurdas, se o seu contexto discursivo é exclusivamente esse...

Eu sempre fui de opinião que - política e religião - são duas faces da mesma moeda. Onde há grupos de pessoas, existe política, portanto religião. Se elas
não seguem a 100% as regras doutrinárias propostas ou impostas pelos seus líderes, aprovados de boa vontade, então é porque alguma coisa não está certa e precisa de ser mudada.

E a mim parece-me evidente que as transformações vão sempre acontecendo.

Por exemplo: eu ouço opiniões que a liderança do Vaticano, acabará por ceder às necessidades da moderna democracia ocidental.

Você com o poder de palavra que tem, fatalmente provocará alterações na mentalidade "supersticiosa" de muitas pessoas. :arrow: :idea:

Eu pelo meu lado já estou pronto a rever as minhas convicções e a verificar em que parágrafos é que estou sendo hipócrita, fantasista, ou inconsequente com os meus próprios princípios "político-místico-religiosos".

Aliás devo confessar-lhe, que depois que mergulhei fundo neste clube, já me libertei de muito lastro "supersticioso". :) Mas o facto é que ainda acarinho "fantasias" muitíssimo pertinazes. 8-)
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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #281 Online: 11 de Março de 2010, 15:51:00 »


Com o tempo aparecem pessoas, que provocam mudanças ou aperfeiçoamentos na própria religião que perfilham - ou criam uma nova - a partir dos melhores elementos da antiga. Creio que é mais ou menos como acontece com os partidos políticos, candidatos à liderança do estado pátrico.

 

Lusitano, entendo suas comparações, tudo bem, as pessoas transgridem e quebram as regras, sejam para melhorar ou piorar. Mas um estado é algo sólido e fundamentado em fatos concretos, como divisão territorial, cultural, de língua, nação, leis, etc... que se consolidou através do tempo.

A religião é fantasia, imaginágio, superstição, tem como base a ignorância de povos que não podiam explicar muita coisa do que é trivial saber hoje. Não é certo essa correlação que você faz. Qualquer um pode contestar qualquer coisa, leis, religião, costumes..., mas no âmago do significado da religião, se você contestá-la, para apenas muda-lá, e continuar sendo religião, a merda continua a mesma, fantasia, pura e simples. Apenas outro modo de se enganar e enganar aos outros.

Portugal, um Estado, existe baseado em sua língua, território, nacionalidade, e tem em suas leis um alicerce, tal com a religião, para que continue a existir. Fato. Pode-se contestar e tentar mudar as leis, o território, o nome do País, dividi-lo, ir contra a idéia de nação, pátria e tudo mais, mas são coisas criadas a partir de uma realidade, não quer dizer que sejam certas, mas são reais. Eis a grande diferença.

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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #282 Online: 11 de Março de 2010, 16:02:34 »

Temos - uma opinião muito diferente - sobre o que de facto é religião.


Com toda certeza.


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Eu sempre fui de opinião que - política e religião - são duas faces da mesma moeda. Onde há grupos de pessoas, existe política, portanto religião.

Essa é uma falha grave de interpretação, desculpe. E também não vejo correlação entre elas. Relação existe, até na religião se faz política, mas uma não é sinônimo de outra, nem são iguais no que tangem ao significado.


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Aliás devo confessar-lhe, que depois que mergulhei fundo neste clube, já me libertei de muito lastro "supersticioso".

Fico feliz, por você.



Offline lusitano

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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #283 Online: 12 de Março de 2010, 12:08:22 »
Jucavini

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Eu sempre entendi que - política e religião - são duas faces da mesma moeda e ainda não mudei de opinião. Onde há grupos de pessoas, existe política, portanto religião.

...

Essa é uma falha grave de interpretação, desculpe. E também não vejo correlação entre elas. Relação existe, até na religião se faz política, mas uma não é sinônimo de outra, nem são iguais no que tangem ao significado.

Caríssimo: você terá a mais absoluta razão, se estiver a ser unilateral na compreensão e utilização das palavras "religião e superstição".

Só que no meu modesto entender actual, essas palavras tem uma razoável quantidade de ambiguidade na sua constituição semântica e hermenêutica.

Sem ser minha intenção fazer "finca-pé", sobre qual de nós os dois, utiliza melhor o rigor linguístico e gramatical, apresento-lhe a média das definições de significado e conceito, sobre o que é religião e superstição; contidos numa enciclopédia e num diccionário da língua portuguesa. Editados respectivamente pela "Porto editora e pelo "Diário de notícias".

Sobre religião:

1.º - Culto prestado a divindades ou seres superiores.

2.º - Conjunto de práticas ou preceitos com que se comunica com seres   superiores.

3.º - Doutrina ou crença religiosa.

4.º - Reverência ou respeito pelas coisas sagradas.

5.º - Temor de deus.

6.º - Ordem religiosa ou de cavalaria.

7.º - Observância dos preceitos religiosos.

8.º - Crença, devoção, fé.

9.º - Escrúpulos, rectidão, comportamento ético e moral.

É frequente utilizar-se conceitos vagos e pouco consistentes e muitas vezes erróneos, sobre um conceito, que está sujeito a má interpretação e utilização, devido a existirem as mais diversas religiões e algumas delas de facto, bastante "disparatadas".

Para alguns, trata-se de uma simples questão de crença. Para outros entretanto, não. Evidentemente, que se pode ser crente de algum modo e mesmo assim não ser religioso. Porque para ser religoso, é necessário exercer um certo tipo de prática social; isto é, tem de se comungar das opiniões dum determinado grupo humano.

Verifica-se entretanto, que há aqueles que afirmam a existência de "deus", sem terem um genuíno espírito religioso. Outros pelo contrário, afirmam que a religiosidade, é uma questão de sentimentalismo emocional, mais ou menos passional.

Conceitos equívocos: Não é lícito, nem legítimo - definir religião - pelas características aparentes de uma delas. Já que o conceito geral, é sempre mais amplo que particular.

O conceito de "deus", deu lugar a múltiplas interpretações segundo os povos e as suas culturas. A palavra deus, não é clara em si mesma e nenhuma definição, deve basear-se em termos obscuros.

Existem casos de povos, que reagiram religiosamente em face de conceitos, que em nada se pareciam com que habitualmente se tem como deus. Por exemplo, é o caso do budismo primitivo, do Jainismo, xintoísmo e do confucionismo.

Até à derrota do Japão na segunda guerra mundial, o imperador desse país, era uma divindade, legalmente aprovada e aceite pela maioria dos seus súbditos.

Numa definição geral, para podermos escapar aos referidos erros interpretativos, podemos ter o seguinte: Religião, é uma reacção vital do Homem, em face de tudo aquilo que considera grave e de ulterior transcendência. Nela está implicada a totalidade da pessoa e da sua actividade. Não se limita a nenhuma religião em particular.

Muito menos implica a bondade ou maldade dos costumes. Não necessita portanto de conter a noção de "deus".

Etc. e por aí além...

Sobre superstição:

1.º - Desvio do sentimento religioso, que consiste em atribuir a certas práticas relativamente irracionais e a certos objectos, uma espécie de poder mágico; ou pelo menos, uma eficácia sem razão aparente.

2.º - O termo usa-se também frequentemente, para designar determinadas "sobrevivências" etnológicas e folclóricas antigas.

A vida moderna não acabou com a superstição. Milhares de pessoas acreditam nas pseudociências.



« Última modificação: 14 de Março de 2010, 08:50:00 por lusitano »
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Offline Adriano

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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #284 Online: 12 de Março de 2010, 13:09:48 »
Numa definição geral, para podermos escapar aos referidos erros interpretativos, podemos ter o seguinte: Religião, é uma reacção vital do Homem, em face de tudo aquilo que considera grave e de ulterior transcendência. Nela está implicada a totalidade da pessoa e da sua actividade. Não se limita a nenhuma religião em particular.
Eu já "brinquei" bastante com as palavras aqui no fórum também. Veja por exemplo ateísmo dogmático e religião ateísta cética. Assim para você entender a "doutrina" cético-ateísta e seus "dogmas" é necessário compreender a sua estruturação e os seus principais nomes. Por exemplo o astronômo Carl Sagan demonstra o maravilhamento com o universo e os muitos erros de interpretação científica das pessoas leigas e tudo isso de uma maneira didática em seus livros incluindo aí os "mandamentos" do raciocínio crítico, a famosa lista de falácias. O mundo assombrado pelos demônios é o mundo em que o cético se encontra e tenta trancende-lo em busca da realidade. 
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline lusitano

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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #285 Online: 13 de Março de 2010, 06:55:24 »
Adriano

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Numa definição geral, para podermos escapar aos referidos erros interpretativos, podemos ter o seguinte: Religião, é uma reacção vital do Homem, em face de tudo aquilo que considera grave e de ulterior transcendência. Nela está implicada a totalidade da pessoa e da sua actividade. Não se limita a nenhuma religião em particular.

...............................................

Eu já "brinquei" bastante com as palavras aqui no fórum também. Veja por exemplo ateísmo dogmático e religião ateísta cética. Assim para você entender a "doutrina" cético-ateísta e seus "dogmas" é necessário compreender a sua estruturação e os seus principais nomes. Por exemplo o astronômo Carl Sagan demonstra o maravilhamento com o universo e os muitos erros de interpretação científica das pessoas leigas e tudo isso de uma maneira didática em seus livros incluindo aí os "mandamentos" do raciocínio crítico, a famosa lista de falácias. O mundo assombrado pelos demônios é o mundo em que o cético se encontra e tenta trancende-lo em busca da realidade.

Conversar, escrever, explanar, são exemplos de brincar com palavras.

E aí tem o motivo - porque para certas pessoas - a actividade científica ou partidária, é uma autêntica religião.
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Offline _Juca_

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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #286 Online: 13 de Março de 2010, 09:02:34 »
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Religião, é uma reacção vital do Homem, em face de tudo aquilo que considera grave e de ulterior transcendência. Nela está implicada a totalidade da pessoa e da sua actividade. Não se limita a nenhuma religião em particular.

Lusitano. Sua definição para religião está para com o mesmo que os teólogos dão para cada passagem controversa da Bíblia, ou seja, acomodação perante a realidade do siginificado. Se agora começarmos a dar uma definição própria para cada palavra, a coisa não vai andar. Não se trata de ser radical com as palavras e a escrita e seu entender, se trata de ser prático e sincero com aquilo que cada palavra pode significar.
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Na Wikipédia:

A Religião (do latim: "religio" usado na Vulgata, que significa "prestar culto a uma divindade", "ligar novamente", ou simplesmente "religar") pode ser definida como um conjunto de crenças relacionadas com aquilo que parte da humanidade considera como sobrenatural, divino, sagrado e transcendental, bem como o conjunto de rituais e códigos morais que derivam dessas crenças.

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Repare, que para ser religião é preciso ter uma ou mais divindades, ter o sobrenatural, os rituais, as regras e códigos de conduta.

Assim como a definição que postou para superstição...

Citar
Desvio do sentimento religioso, que consiste em atribuir a certas práticas relativamente irracionais e a certos objectos, uma espécie de poder mágico; ou pelo menos, uma eficácia sem razão aparente.

...que considero correta, a não ser pelo "desvio do sentimento religioso". Quem escreveu isso certamente é religioso. Adorar santos, cruzes, mantos, sol, lua, imagens em laranjas, etc.. e pedir para elas (divindades) num sistema de códigos chamado reza, esperando que por mágica (milagre) que algo aconteça do nada, se encaixa perfeitamente no sentido de superstição, entendo assim, que a superstição não é sinônimo de religião, mas que na religião a superstição é parte integrante.

Na Wikipédia novamente:
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Superstição é a crença sobre relações de causa e efeito que não se adequam à lógica formal, ou seja, são contrárias à racionalidade; como a crença comum, no Brasil, de que quebrar um espelho causa sete anos de azar.
As superstições, não fundamentadas ou assentadas de maneira irracional no ser humano, podem estar baseadas em tradições populares, normalmente relacionadas com o pensamento mágico. O supersticioso acredita que certas ações (voluntárias ou não) tais como rezas, curas, conjuros, feitiços, maldições ou outros rituais, podem influenciar de maneira transcendental sua vida.
Consideram-se superstições aquelas disciplinas que a comunidade científica chama pseudociências, tais como:
a adivinhação;
a astrologia;
a cartomancia;
o curandeirismo;
o espiritismo;
o feng-shui;
a geomancia;
a magia;
a quiromancia;
o tarot;
a religião.
O que distingue a superstição da sabedoria e do senso comum é que afirma existir uma relação causal entre os acontecimentos devido a forças supranormais:
destino;
poder invisível dos astros;
poder invisível dos ritos mágicos;
poder invisível dos espíritos e outros.
Esta maneira de pensar é contrária à razão, que analisa as relações das causas imediatas e tenta descobrir as leis naturais que as regem (ou que, sem encontrar relações causa-efeito, explica os fenômenos através de correlações, quer dizer, através da freqüência em que dois eventos se apresentam simultaneamente).
---------

Repare neste último parágrafo, e me diga onde a religião, pode se encaixar nesse perfil contrário ao da superstição. Mas seja prático e não faça uso de definições próprias que possam distorcer o significado da palavra.

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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #287 Online: 13 de Março de 2010, 10:20:07 »
   

jucavini

........................................................... ......
Se o Pateta é cachorro, porque o Pluto não fala?

Citar
Religião, é uma reacção vital do Homem, em face de tudo aquilo que considera grave e de ulterior transcendência. Nela está implicada a totalidade da pessoa e da sua actividade. Não se limita a nenhuma religião em particular.

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Lusitano. Sua definição para religião está para com o mesmo que os teólogos dão para cada passagem controversa da Bíblia, ou seja, acomodação perante a realidade do siginificado. Se agora começarmos a dar uma definição própria para cada palavra, a coisa não vai andar. Não se trata de ser radical com as palavras e a escrita e seu entender, se trata de ser prático e sincero com aquilo que cada palavra pode significar.
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Na Wikipédia:

A Religião (do latim: "religio" usado na Vulgata, que significa "prestar culto a uma divindade", "ligar novamente", ou simplesmente "religar") pode ser definida como um conjunto de crenças relacionadas com aquilo que parte da humanidade considera como sobrenatural, divino, sagrado e transcendental, bem como o conjunto de rituais e códigos morais que derivam dessas crenças.

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Repare, que para ser religião é preciso ter uma ou mais divindades, ter o sobrenatural, os rituais, as regras e códigos de conduta.


Esta maneira de pensar é contrária à razão, que analisa as relações das causas imediatas e tenta descobrir as leis naturais que as regem (ou que, sem encontrar relações causa-efeito, explica os fenômenos através de correlações, quer dizer, através da freqüência em que dois eventos se apresentam simultaneamente).

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Repare neste último parágrafo, e me diga onde a religião, pode se encaixar nesse perfil contrário ao da superstição. Mas seja prático e não faça uso de definições próprias que possam distorcer o significado da palavra.

Desde que - Alexandre conheceu Hipácia e César, Cleópatra - que ficou tácitamente aceite, em termos de moderna constituição estatal, que o conceito de "deus", é simplesmente um degrau mais, na hierarquia social vigente, com todas as virtudes e defeitos, que determinadas sociedades podem ter, ou cometer, quando se atrevem a fazer exercício das prerrogativas divinas, que um estado pleno-potenciário, mais ou menos democrático, pode conferir a um homem ou mulher, que se atreveu a ambiciosa audácia de alcançar a dignidade "máxima", que os representantes de um povo, podem outurgar a um semelhante.   

Se eu adorar o Estado e os seus legítimos representantes, a pátria, a sociedade e eu próprio, como deuses, estarei a desviar-me do verdadeiro conceito de religião e de “deus” e portanto dessa forma, estarei a interpretar erradamente o que realmente significa ser religioso?

Se eu concordar que a Humanidade é uma divindade e eu prestar culto a essa divindade e comungar ou religar-me com ela através do amor directo, afectivo emocional e passional, não estou sendo religioso?

Pessoas como Espinosa - afirmaram que “deus” e natureza - são a mesmíssima realidade… O panteísmo naturalista, como religião é uma superstição, ou um  desvirtuamento do significado dessa palavra?

Vamos a ver se é desta vez que eu acerto, na compreensão do sistema.

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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #288 Online: 13 de Março de 2010, 15:01:51 »
quanta besteira
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #289 Online: 13 de Março de 2010, 16:54:56 »
Agnóstico

Citar
quanta besteira

Apreciaria que o demonstrasse...  :)
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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #290 Online: 13 de Março de 2010, 17:01:16 »
não adianta conversar com quem não dá define os conceitos das palavras e acredita que o que se imagina existe. Perda de tempo.
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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #291 Online: 14 de Março de 2010, 09:05:02 »

Rios

Citar
Mas isso não são fatos. A vida espiritual nunca foi observada, ou esterei enganado?

Pode estar enganado ou não. Depende do que você considera vida espiritual. Enquanto espero pela sua respeitável opinião, afirmo-lhe sem temor de me enganar, que pelo menos, tem dois tipos de vida espiritual:

A vida de qualquer pessoa, pautada por princípios ético ou morais, seja qual for a sua orientação partidária.

A vida onírica, processada enquanto se sonha, deitado numa cama ou não.

A hipotética meta-continuidade mental, anímica ou espiritual, pós-vigência física, vivida num possível ou provável plano "astral". :arrow: :idea:

Vamos a ver se é desta vez que eu acerto, na compreensão do sistema.

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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #292 Online: 14 de Março de 2010, 09:15:21 »
Agnóstico

Citar
não adianta conversar com quem não dá define os conceitos das palavras


Se você o diz...

Citar
e acredita que o que se imagina existe.

Parece-me perfeitamente lógico e plausível, que praticamente toda a obra humana brotou da imaginação. Por exemplo; a 7.ª arte, os computadores com que estamos a "comunicar-nos", a internet, a bomba atómica, o ministro das forças armadas e o presidente da república, são obras primas de imaginação...

Citar
Perda de tempo

Talvez... Se calhar - jogar aos "alhos & bugalhos" - acaba mesmo por fartar. :idea:

 
« Última modificação: 14 de Março de 2010, 16:17:02 por lusitano »
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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #293 Online: 14 de Março de 2010, 09:24:30 »
...é óbvio... Ou vc acha que os jegues criaram os computadores? Ele quis dizer que uma coisa é existência (palpável, provável e etc) e outra imaginação. Mas vc é meio cabeça-dura para distinguir isto.

Offline lusitano

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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #294 Online: 14 de Março de 2010, 09:49:51 »
Mussain!

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É... Por algum motivo...

Citar
...é óbvio... Ou vc acha que os jegues criaram os computadores?

Depende do que você considerar um jegue...

Citar
Ele quis dizer que uma coisa é existência e outra imaginação.


Então concluo que a imaginação não existe.

Citar
Mas vc é meio cabeça-dura para distinguir isto.

Nem tanto como você "IMAGINA"... Tenho-a até bastante frágil. No entanto eu devolvo-lhe a graça.

Se você é de cabeça mole, então deve ter compreendido bem, que para pessoas como Alva Tomás Edison, inventar a lâmpada eléctrica e o fonógrafo, foi um trabalho exaustivo de imaginação existencial. 

 
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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #295 Online: 14 de Março de 2010, 09:56:03 »
Aê.... Passo... Ouuutrô!

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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #296 Online: 14 de Março de 2010, 13:38:22 »
Teoria ou pensamento lógico sem evidência = lata de lixo
"Não é o bastante ver que um jardim é bonito sem ter que acreditar também que há fadas escondidas nele?"

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Offline Kratos

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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #297 Online: 14 de Março de 2010, 13:39:57 »

Rios

Citar
Mas isso não são fatos. A vida espiritual nunca foi observada, ou esterei enganado?

Pode estar enganado ou não. Depende do que você considera vida espiritual. Enquanto espero pela sua respeitável opinião, afirmo-lhe sem temor de me enganar, que pelo menos, tem dois tipos de vida espiritual:

A vida de qualquer pessoa, pautada por princípios ético ou morais, seja qual for a sua orientação partidária.

A vida onírica, processada enquanto se sonha, deitado numa cama ou não.

A hipotética meta-continuidade mental, anímica ou espiritual, pós-vigência física, vivida num possível ou provável plano "astral". :arrow: :idea:



Ou seja... Mais blá blá blá!

Provável?  Onde está a Evidência?
"Não é o bastante ver que um jardim é bonito sem ter que acreditar também que há fadas escondidas nele?"

Douglas Adams (1952-2001)

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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #298 Online: 14 de Março de 2010, 13:48:46 »
Citar
A hipotética meta-continuidade mental, anímica ou espiritual, pós-vigência física, vivida num possível ou provável plano "astral".

Bullshit
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

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Re: Espiritismo e lógica
« Resposta #299 Online: 14 de Março de 2010, 15:13:10 »
A Religião da Humanidade:

Auguste Comte através da obra Sistema de Política Positiva (1851-1854)- institui a Religião da Humanidade. Após a elaboração de sua filosofia, Comte concluiu que deveria criar uma nova religião: afinal, para ele, as religiões do passado eram apenas formas provisórias da única e verdadeira religião : a religião positiva. Segundo os positivistas, as religiões não se caracterizam pelo sobrenatural, pelos "deuses", mas sim pela busca da unidade moral humana. Daí a necessidade do surgimento de uma nova Religião que apresenta um novo conceito do Ser Supremo, a Religião da Humanidade. Comte foi profundamente influenciado a tal pela figura de sua amada Clotilde de Vaux.

Segundo os Positivistas, a Teologia e a Metafísica, nunca inspiraram uma religião verdadeiramente racional, cuja instituição estaria reservada ao advento do espírito positivo. Estabelecendo a unidade espiritual através da ciência, a Religião da Humanidade possui como principal objetivo a Regeneração Social e Moral.

Assim como o catolicismo está fundamentado na filosofia escolástica de São Tomás de Aquino , a Religião da Humanidade está fundamentada na filosofia positivista de Auguste Comte. A Religião da Humanidade possui como Ser - Supremo a Humanidade Personificada, tida como Deusa pelos positivistas. Ela representa o conjunto de seres convergente de todas as gerações, passadas, presentes e futuras que contribuíram, que contribuem e que contribuirão para o desenvolvimento e aperfeiçoamento humano.

A Ciência Clássica se constitui no dogma da Religião da Humanidade. Também exitem Templos e capelas onde são celebrados Cultos elaborados à Humanidade (chamada Grão-ser pelos positivistas). A religião positivista caracteriza-se pelo uso de símbolos, sinais, estandartes, vestes litúrgicas, dias de santos (grandes tipos humanos), sacramentos, comemorações cívicas e pelo uso de um calendário próprio, o Calendário Positivista (um calendário lunar composto por 13 meses de 28 dias). O lema da religião positivista é : "O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim". Seu regime é: "Viver às Claras" e "Viver para Outrem".

Auguste Comte foi o criador da palavra "altruísmo" , palavra que segundo o fundador, resume o ideal de sua Nova Religião.

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